top of page
FB_IMG_1750899044713.jpg

Revista do Villa

Revista do Villa

Revista do Villa

Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,

entretenimento, eventos sociais, bem-estar, life style e muito mais...

Resultados encontrados para busca vazia

  • Brasil: Atriz com fortes ligações a Portugal reconhecida pelo Congresso Nacional após ações na COP30

    Foto: Felipe Soares A empresária, atriz e empreendedora social Úrsula Corona, que atua entre Brasil e Portugal, foi homenageada numa Sessão Solene no Brasil em celebração ao Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino. O evento realizou-se no Plenário Ulysses Guimarães, na Câmara dos Deputados, em Brasília, no último dia 19 de novembro. Segundo apurámos, a homenagem, promovida pela Frente Parlamentar pela Mulher Empreendedora, reconhece a sua “atuação como uma das principais lideranças brasileiras nas agendas de empreendedorismo social, segurança alimentar, tecnologia, inovação e empoderamento económico”. Fundadora do Instituto Fome de Tudo, Úrsula desenvolve e mobiliza soluções que unem proteção social, governança de dados, economia circular, capacitação e impacto em larga escala. A sua tecnologia social integra o relatório oficial do BRICS-WBA, sendo reconhecida como “uma das ferramentas mais relevantes do mundo no enfrentamento da fome e no fortalecimento económico de territórios vulneráveis”. O reconhecimento também destaca a campanha “Fome Não Tira Férias”, lançada por Úrsula durante a COP30, em Belém, em parceria com o World Food Programme (WFP), maior agência humanitária das Nações Unidas e vencedora do Nobel da Paz. A iniciativa protege crianças de 6 a 12 anos que ficam sem merenda escolar durante os 165 dias de recesso, “garantindo alimentação, permanência escolar e dignidade”. Em atuação permanente pelo Brasil, da Amazónia ao Rio Grande do Sul, Úrsula lidera projetos de pós-desastre, formação profissional, empreendedorismo feminino, inovação social e autonomia económica para famílias em situação de pobreza, conectando territórios, políticas públicas e o setor privado em uma rede de impacto contínuo. Nesse mesmo dia, Úrsula Corona encontrou-se com o Embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, durante uma masterclass com Vinhos Verdes premiados. A ação decorreu na Embaixada de Portugal, uma iniciativa conduzida pelos especialistas Alexandre Lalas, editor da Gula, e Eugénio Oliveira, editor da Vinum Brasílis. “Estar aqui hoje representa cada mulher que empreende com coragem, cada criança que não pode esperar e cada território que merece dignidade e futuro. É uma alegria e uma responsabilidade receber essa homenagem no Congresso Nacional”, afirmou Úrsula Corona. Perfil social e artístico entre Brasil e Portugal Além do currículo social, Úrsula Corona é atriz e apresentadora. Recentemente conduziu um novo programa na TV Globo em Portugal: “O Mapa”. Com profundas ligações com Portugal, e com mais de 35 anos de carreira, iniciada ainda em criança na TV Globo, Úrsula Corona é reconhecida por um percurso sólido como atriz, apresentadora, realizadora, empreendedora social e empresária. Destacou-se em produções marcantes da televisão brasileira como atriz, apresentadora e produtora. Atuou em novelas e séries de sucesso na TV Globo, TV Cultura, Multishow e na RTP, TVI e SIC (Portugal) e jurada oficial do Emmy Internacional, onde representa o Brasil em premiações globais de audiovisual. Apresentou recentemente o reality das Nações Unidas “Vida de Merendeira” e é embaixadora do World Food Programme (WFP), a maior agência humanitária da ONU, vencedora do Prémio Nobel da Paz em 2020. É também fundadora do Instituto Fome de Tudo, a única organização brasileira com parceria oficial com o WFP. O instituto atua no combate à fome, ao desperdício alimentar e na resposta a desastres climáticos, integrando ainda a Aliança Global do G20 contra a Fome. Em Portugal, integrou o elenco das novelas “Ouro Verde”, “Sol de Inverno” e “Na Corda Bamba”.Nas últimas semanas, esteve no ar em “Garota do Momento” (TV Globo) e gravou a série “Vitória” (RTP1/HBO Espanha), realizada por Leonel Vieira. Ígor Lopes

  • Vitamina Soul anuncia novo show no Rio de Janeiro no dia 28 de novembro

    A banda Vitamina Soul, conhecida por transformar cada apresentação em uma verdadeira festa-show embalada por sucessos do soul e do pop brasileiro, está de volta aos palcos com mais uma noite imperdível. O novo encontro com o público será na sexta-feira, 28 de novembro, no Hotel Vila Galé, na Lapa. O bar abre às 19h e a noite promete pista cheia, alto astral e muita música para dançar.   A Vitamina Soul é formada por Brasvin no vocal, Bruno Araújo no baixo, Fabio Krykhtine e Guga Mendonça nas guitarras, além da participação especial de João di Sabbato na bateria. Nos palcos, o grupo entrega ao público uma experiência contagiante, resultado da soma entre talento, versatilidade e anos de estrada. Suas apresentações reúnem grandes hits de artistas como Tim Maia, Cláudio Zoli, Sandra Sá e Pepeu Gomes, além de versões vibrantes de nomes atuais como Gloria Groove, Ludmilla e Vitor Kley. Tudo isso ganha a identidade própria da banda, construída sobre um groove consistente, arranjos bem trabalhados e uma energia que convida o público a não ficar parado.   Criada nos anos 1990, a Vitamina Soul estreou na icônica boate Madame Kaos, em Niterói, e rapidamente marcou presença em importantes casas do Rio de Janeiro, como Mistura Fina, Hipódromo Up, Terraço Rio Sul e The Ballroom. Também realizou a abertura do show de Pedro Abrunhosa na Cantareira, durante o Encontro Niterói-Portugal. A banda interrompeu as atividades por mais de duas décadas, período em que seus integrantes se dedicaram a outras fases de suas carreiras. Durante a pandemia, uma tentativa de jam session online reacendeu o diálogo entre eles e motivou o retorno do projeto.   Desde então, a Vitamina Soul voltou aos estúdios, inaugurou um espaço próprio de ensaios e gravações em Laranjeiras e retomou a agenda de apresentações no Rio e em Niterói. Recentemente, lançou nas plataformas digitais os singles “Ter Coragem” e “Segunda-Feira”, marcando a fase atual da banda, que combina maturidade artística, novos ares e a mesma vontade de colocar todo mundo para dançar.   O show no Hotel Vila Galé é mais um capítulo dessa nova fase vibrante. A proposta é simples e direta: entregar uma noite divertida, leve e dançante, com música de qualidade, nostalgia e frescor contemporâneo.   Serviço Vitamina Soul ao vivo Sexta-feira, 28 de novembro Hotel Vila Galé, Lapa – Abertura do bar às 19h Reservas: 21 98243-4640 (Márcia) Nando Andrade

  • Salvador Cultural: Casa de Jorge Amado

    Imagem da Casa de Zélia e Jorge Amado - Rio Vermelho - Salvador - Imagem 1 A Casa do Rio Vermelho é a antiga residência do casal de escritores baianos Jorge Amado e Zélia Gattai. Localizada no número 33 da Rua Alagoinhas, no bairro do Rio Vermelho, a Casa de Jorge Amado e Zélia vai muito além de uma simples residência e ganha status de memorial, galeria de arte e museu.   Costumo dizer que é uma casa mágica, onde entramos no mundo encantador, de muitas histórias que Zélia e Jorge Amado amealharam em toda vida.   Comprada em 1960 com dinheiro da venda dos direitos do livro “Gabriela, Cravo e Canela”, de Jorge Amado, para a MGM, a casa mais tarde se transformou no título do livro de Zélia Gattai, publicado em 2002, contando a história vivida pelo casal quando residiu no imóvel. No local, os escritores receberam visitas ilustres, como Glauber Rocha, Pablo Neruda, Tom Jobim, Dorival Caymmi, Roman Polanski, Jack Nicholson, Sartre e Simone de Beauvoir, só para citar alguns. Toda essa riqueza é contada nos diversos ambientes da casa, com seus mais de 2 mil metros quadrados, incluindo o jardim onde as cinzas de Jorge e Zélia estão depositadas. Imagem de Jorge Amado na casa do Rio Vermelho - Anos 70 - Acervo Casa do Rio Vermelho - Imagem 2   A Casa do Rio Vermelho conta com mais de 30 horas de vídeos e projeções. Ou seja, é impossível conhecer toda a história do imóvel e do casal de escritores em apenas uma visita. Para tornar mais didática a experiência de mergulhar na intimidade de Jorge Amado e Zélia Gattai, a casa foi dividida em vários espaços, mantendo sempre as características originais, o rico acervo e documentos importantes, como cartas trocadas com personalidades nacionais e internacionais. Os ambientes foram batizados de “A Bahia de Jorge Amado”, “A amizade é o sal da vida”, “A infância/Memórias de Dona Lalú”, “Os viajantes”, “Varanda”, “Amores e amantes amadianos”, “Zélia Gattai, companheira graças a Deus”, “Trocando cartas/O comunista”, “Sala de leituras”, “Muita vida, tantas obras”, “Os amados sabores de Jorge”, “Cozinha de Dona Flor”, “Lago dos Sapos”, “Roda de conversa”, e “Jorge e o Candomblé”. Imagem da sala principal da Casa do Rio Vermelho - Acervo - Imagem 3 Imagem de ambientes com projeções do acervo de Zélia e Jorge Amado - Casa do Rio Vermelho - Imagem 4 Ambientes da Casa: O quarto onde dormiam Jorge Amado e Zélia Gattai, espaço chamado de “Amores e amantes amadianos”, agora está visualmente povoado por personagens marcantes como Gabriela e Nacib, ilustrados em obras de artistas, como Calazans Neto, Carybé e Floriano Teixeira. O visitante pode ainda ouvir narrações de trechos das obras que revelam como o amor e o sexo eram importantes para Jorge Amado. Boa parte da inspiração de Jorge Amado veio das histórias contadas pela mãe, Dona Lalú, quando era criança. Essa relação está retratada no espaço “A infância/Memórias de Dona Lalú”. Nesse cantinho, há uma maquete da cidade de Ilhéus, onde o escritor, nascido no distrito de Ferradas, em Itabuna, viveu por muito tempo, e uma escultura de Jorge Amado com um ano de idade ao lado da matriarca. Já onde antes havia uma piscina está o “Lago dos sapos”, uma espécie de ranário, com sapos e rãs que tanto fascinavam o escritor, e a exibição da novela sonora baseada na obra infantil de Jorge Amado chamada “O gato malhado e a andorinha Sinhá”. Imagem do quarto do casal Zélia e Jorge Amado - Casa do Rio Vermelho - Imagem 5 Imagem do lago dos sapos - Casa do Rio Vermelho - Imagem 6 No jardim, lugar mágico da casa, está o espaço “Jorge e o Candomblé”, que ressalta a relação entre o Obá (posto civil que exercia no Ilê Axé Apô Afonjá) Jorge Amado e o Candomblé, com um depoimento inédito de Mãe Stella abordando a amizade com o escritor e fundamentos sobre a religião de matriz africana. Imagem do jardim da Casa do Rio Vermelho - Acervo - Imagem 7 No mesmo espaço, o visitante pode interagir virtualmente com Carlinhos Brown utilizando instrumentos típicos dos rituais do Candomblé. Vale lembrar que Jorge Amado, quando deputado constituinte, em 1945, foi autor da lei que assegura o direito à liberdade de culto religioso no Brasil.   Leituras e sabores: “Não escrevi meu primeiro livro pensando em ficar famoso. Escrevi pela necessidade de expressar o que sentia”, disse uma vez Jorge Amado, que publicou o primeiro romance – “O país do Carnaval” – em 1931, com apenas 19 anos de idade. Após a morte, em 6 de agosto de 2001, quatro dias antes de completar 89, o mais famoso escritor brasileiro deixou 45 livros publicados, segundo a Fundação Casa de Jorge Amado. Grande parte dessas obras teve trechos lidos e gravados por artistas e familiares que podem ser vistos na residência da Rua Alagoinhas. Imagem do acervo de livros da Casa do Rio Vermelho - Imagem 8  No total, são 47 leituras em vídeo. Elas podem ser vistas no espaço “Sala das leituras”, ao lado da biblioteca, em uma tela de cinema. Entre as pessoas que fizeram leituras de trechos das obras de Jorge Amado estão nomes como Caetano Veloso, Regina Casé, Ivete Sangalo, Sônia Braga, Mariana Ximenez, Marisa Orth, Mateus Solano, Paloma Amado, Milton Gonçalves e Paulinho da Viola. “Nessas leituras fica evidente a atemporalidade de Jorge Amado, um escritor à frente do seu tempo e que era popular porque sempre retratou o povo”, afirmou Gringo Cardia. Imagem da sala - Sabores de Jorge Amado - Acervo Casa do Rio Vermelho - Imagem 9  Dois espaços são reservados à gastronomia na vida e no trabalho de Jorge Amado e Zélia Gattai: “Os amados sabores de Jorge” e “Cozinha de Dona Flor”. A quituteira Dadá ensina algumas das receitas de delícias que marcaram presenças em livros como “Dona Flor e seus dois maridos”, como a punheta (bolinho de estudante), vatapá, caruru e acarajé. Esses dois espaços foram carinhosamente preparados por Paloma Amado, filha do casal de escritores e autora do livro “A comida baiana de Jorge Amado”, reunindo receitas e histórias de pratos típicos que aparecem nas obras do pai. Imagem do imenso acervo de Zélia e Jorge Amado na grande varanda - Casa do Rio Vermellho - Imagem 10   Fontes : A Casa do Rio Vermelho Fundação Casa de Jorge Amado Prefeitura de Salvador         André Conrado

  • Psicólogo português promove encontro do “Clube dos Estóicos” com lançamento de livro no Porto

    Foto: divulgação O “Jantar Natalício & Becoming Experience”, terceira e última Imersão de 2025 do Clube dos Estóicos, será realizado das 18h às 23h no dia 28 de novembro no Hotel Altis, no Porto, Portugal. Esta iniciativa propõe levar os participantes a refletir sobre o ano que termina e a definir as suas intenções para 2026, com foco no desenvolvimento pessoal e profissional.   A Stoicnet.pt , organizadora do evento inspirado nos tradicionais jantares corporativos de Natal, informa que haverá o lançamento da terceira edição do livro de Ivandro Soares Monteiro, “Mudamos pelo que fazemos”, e a apresentação da edição em inglês: “We Change by What We Do”.   “Numa época de balanços e novos começos, esta imersão é mais do que um evento; é um ponto de viragem. Queremos oferecer um espaço onde indivíduos e equipas possam redefinir o sucesso e o bem-estar, trocando a agitação por clareza e propósito. A cerimónia ‘Becoming Experience’ simboliza precisamente isso: a capacidade de mudarmos através das nossas ações conscientes”, observou Ivandro Soares Monteiro, fundador do Clube dos Estóicos.   Interessados no jantar podem comprar os bilhetes no Ticketline: https://v2.ticketline.pt/events/jantar-estoico-natalicio-becoming-experience Ígor Lopes

  • Entrevista: Luca Ramalho Rizzuti, coautor de “Epitáfios meus; epitáfios de nós!”

    Para começar, você se considera, hoje, um escritor profissional? Como nasceu esse projeto do livro? O que realmente te motiva a escrever? Agora, pra começar, não sei nem se posso dizer que tenho carreira como escritor profissional. Tudo bem, até onde fui no momento é um começo, sem dúvida alguma. Escrevi esse livro como um projeto de paixão mesmo e vontade de me expressar. Eu e Pedro Parente nos juntamos para escrever e compor o projeto de um livro juntos. Era um sonho. Mas o que motiva? Desejo de expressar e de "falar" (comunicar) por meio da palavra escrita (o meio que melhor me expresso). E como funciona o seu processo criativo? Existe método ou essa criação nasce de forma mais espontânea? Meu processo criativo é bem caótico. Não tem muita organização, embora eu pareça uma pessoa super organizada. Vou lendo, assistindo coisas, vivendo (a partir de vivências, coisas novas vão surgindo), afinal, as ideias estão no mundo e apenas somamos a elas nossa identidade e nossa vivência e daí fazemos um amálgama para compor uma nova obra. “Epitáfios meus; epitáfios de nós” é sua grande obra, sem dúvida. Mas, enquanto autor, qual gênero te representa com maior autenticidade? Embora "Epitáfios meus; epitáfios de nós" seja, sem dúvida, a minha grande obra — aquela em que investi camadas profundas de mim — curiosamente não é a que mais me representa enquanto autor. A obra que mais traduz minha identidade é a de ficção distópica. É nesse gênero que encontro meu território mais autêntico: gosto de me perder e me reencontrar nesses mundos paralelos, nessas realidades alternativas que tensionam o que conhecemos e, ao mesmo tempo, revelam verdades íntimas sobre nós mesmos. A distopia me permite criar personagens que nascem das referências, universos e mitologias que amo — e que me atravessam desde sempre. É ali que sinto minha voz mais livre, mais inventiva e mais inteira. Por isso, mesmo tendo outros trabalhos de grande importância pessoal, é na ficção distópica que me reconheço plenamente como autor. Na sua visão, qual é o papel da literatura no mundo acelerado, tecnológico e muitas vezes ansioso em que vivemos? Acredito que a literatura, hoje, tem um papel quádruplo e indispensável: o de deslocar, desacomodar, incomodar e o de conectar. Em um mundo acelerado, saturado de informações, de IAs, e marcado por tensões constantes, a literatura oferece um espaço de respiro e frescor — um lugar em que o tempo se alonga e a experiência humana pode ser examinada com mais cuidado. Ela nos convida a sair de nós mesmos, a enxergar realidades, vozes e sensibilidades que talvez nunca encontrássemos no cotidiano. Ao mesmo tempo, a literatura cria pontes: aproxima pessoas, ilumina debates e amplia nossa capacidade de empatia. Seja pela ficção, pela poesia ou pela narrativa pessoal, ou até pela não-ficção, os livros nos lembram de que nossas angústias, sonhos e contradições não são isolados — fazem parte de algo maior. E, por isso, continuam sendo uma ferramenta vital para pensar o presente, imaginar futuros e, acima de tudo, compreender o que significa ser humano nesta era tão complexa. Que conselho você deixaria para quem sonha em publicar seu próprio livro? Não aceite críticas de quem você não pediria nem conselho (criativo ou não). Apenas publique o que quer e mais sonha! O projeto é seu! Se for ouvir muitas opiniões, você não sai do lugar nunca! Apenas "chute o balde" e decida viver e lançar o seu! Créditos finais: Entrevista por Delcio Marinho, em parceria com ChatGPT (IA Avançada OpenAI) Nome do Colunista

  • O Agente Secreto

    O Agente Secreto sob a luz que não aponta o caminho  Por Cláudia Felício (roteirista, autora best-seller e crítica especializada em cinema) O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, é um filme que trabalha a memória como quem volta pra casa sabendo que não vai encontrar tudo no mesmo lugar. Wagner Moura interpreta um homem que retorna ao Recife dos anos 70 e encontra uma cidade que parece igual, mas já foi rearrumada pelo medo. É ditadura, sim. Mas não aquela de livro de história, não. É a ditadura do dia a dia, do bar da esquina, da conversa, da janela entreaberta. Tem uma estética neo noir, um cheiro de rua que faz do filme único. O longa não corre, e escolhi a palavra “longa” de propósito: são 2:40 minutos. É um ritmo bom para mostrar com calma tudo o que estava acontecendo naquele universo. Ele pede silêncio para escutar o que não é dito, por exemplo, quando a moça na repartição diz orgulhosa: “meu cargo é comissionado”, traduzido: “tenho que ficar calada para não perder este cargo”. A polícia é corrupta, torturadora. A ditadura militar no Brasil aparece mas o faz de modo indireto, no detalhe do “passeio” de prisioneiros camburão, por exemplo.  Wagner Moura faz Armando/Marcelo, é um fenômeno. É uma atuação digna de Oscar: contida, física, mas o que mais me impressionou não foram os gestos, foi o silêncio.  Ele faz um protagonista cansado, que carrega um mundo dentro.  O objetivo não é fazer de Armando o herói do filme; ele é só um brasileiro tentando sobreviver a um país que insiste em apagar suas próprias cicatrizes. E é justamente onde o filme ganha força: no detalhe. Porque Kleber Mendonça Filho faz bonito e filma Recife como quem conhece cada esquina, cada boteco.  A cidade não é cenário, é personagem. A cena que Armando olha pela janela e vê um rio com uma ponte mostra um lugar belíssimo. Kleber Mendonça só reafirma sua paixão por sua cidade, com razão.  A direção de arte é do Thales Junqueira, que realiza uma reconstrução histórica perfeita do Recife de 1977. Uma cena que me chamou atenção foi a do aeroporto quando vemos placas das extintas Transbrasil, Varig, Vasp… Nas ruas, vemos muitas marcas da época como a Kodak, que hoje nem sei se existe mais. Reconheci, inclusive, vários móveis da minha casa nos anos 70. Thales recria a estética dessa época com textura, desgaste no letreiro da rua, no jornal dobrado como o meu pai dobrava habilmente na barca Rio-Niterói indo para o trabalho, memória de afeto. Aliás, o que faz a diferença no filme são as pessoas que circulam ao redor. Têm as pessoas do prédio, dona Sebastiana, interpretada por Tânia Maria, uma senhorinha tão fofa e tão forte ao mesmo tempo; têm os sogros que criam o neto. Vale destacar o casal de refugiados angolanos. Eles não estão ali para explicar nada. Não são “enfeite político” nem discurso pronto; eles existem. Comem, caminham, riem com os amigos, trabalham, sonham no meio de um país que também está tentando se entender. Essa presença desloca tudo porque revela uma outra camada: eles também sofreram perseguição nos anos 70. E também mostra que o Brasil não é feito só de quem nasceu aqui, é feito de quem chega, de quem foi arrancado de outro lugar, tema bem em dia. A fábula política entra por baixo da pele. Não tem um grande discurso no final, tipo “moral da história”. Não tem redenção fácil. O filme termina como a vida brasileira costuma terminar: com a sensação de que a história passou e foi a gente que ficou segurando o peso dela na mão. É cinema que não entrega solução, entrega camada. É política misturada com  intimidade para quem viveu o final dos anos 70, ainda que criança. “Agente Secreto” mostra o puro suco de Brasil: bonito, cheio de mazelas e com uma História dos Anos de Ferro que jamais pode ser esquecida. Cláudia Felício www.claudiafelicio.com.br

  • Sandra Sá é convidada a OSJ Chiquinha Gonzaga para concerto Soul Mais Eu - Exaltação ao Dia da Consciência Negra em 24/11 no Theatro Municipal

    SOUL MAIS EU – EXALTAÇÃO AO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga convida Sandra Sá para concerto em 24 de novembro no Theatro Municipal do Rio de Janeiro   A cantora Sandra Sá é a convidada especial do concerto Soul Mais Eu – Exaltação ao Dia da Consciência Negra , que a Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga apresentará no dia 24 de novembro no Theatro Municipal do Rio de Janeiro para celebrar a resistência e luta do povo negro por uma sociedade igualitária. O projeto tem patrocínio master da Petrogal Brasil, joint-venture Galp/Sinopec e patrocínio da Zurich Santander, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio.   Formada exclusivamente por meninas, estudantes da rede pública de ensino do Rio de Janeiro, a maioria negras, as jovens instrumentistas da OSJ Chiquinha Gonzaga não escondem a alegria de compartilhar o palco com Sandra Sá, cantora de personalidade marcante e timbre de voz singular. Para a maestra Vilane Trindade, dividir o palco com uma referência da música como Sandra, em um concerto que celebra a cultura, a luta e história afro-brasileiras, fortalece a identidade das jovens instrumentistas da orquestra e as inspira em suas jornadas musicais. “Ter Sandra Sá como convidada é mais do que especial. Além do talento inegável, ela é uma mulher negra que lutou muito para chegar onde está e abriu caminho para a nova geração. Ela passou por situações de discriminação, que inclusive transformou em música, que são próximas à realidade das Chiquinhas”, acredita a regente. Além de Sandra Sá, a OSJ Chiquinha Gonzaga convida, também, a cantora Kelly Faé para o concerto, com sua voz potente e ao mesmo tempo delicada. O repertório traz também outras canções de artistas brasileiros como Alceu Valença, Caetano Veloso, Djavan, Dorival Caymmi, Baden Powell e Vinicius de Moraes, Milton Nascimento, Manoel Ferreira Lima, além de Chiquinha Gonzaga , é claro. Sobre a Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga Criada em 2021 com o intuito de ampliar a representatividade de meninas na música orquestral, a OSJ Chiquinha Gonzaga é uma formação exclusivamente feminina. Sob a regência de Priscila Bomfim, primeira maestra a reger uma ópera no Theatro Municipal, a orquestra leva o nome da primeira maestra do Brasil, simbolizando uma herança de luta, liberdade e protagonismo feminino. O grupo já se apresentou em palcos renomados no Brasil, Estados Unidos, Espanha, França, Portugal e Suíça, dividindo a cena com artistas como Alexandre Nero, Elba Ramalho, Maria Gadú, Mônica Salmaso, Toni Garrido, Wanderléa, entre outros.   A Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, assim como o concerto, conta com o patrocínio master da Petrogal Brasil, Joint Venture Galp/Sinopec e patrocínio da Zurich Santander, ambos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.   Redes sociais www.instagram.com/osjchiquinha www.youtube.com/@osjchiquinha   Sobre Zurich Santander A Zurich Santander é uma joint-venture entre os Grupos Zurich e Santander, dois dos maiores conglomerados do mundo nos setores segurador e financeiro, com 14 anos de atuação no Brasil, Argentina, Chile, México e Uruguai, além da sede na Espanha. Com o propósito de “inovar diariamente para que as pessoas e seus projetos estejam protegidos e o setor seja cada vez mais humano, ético e sustentável”, a companhia conta com mais de 8 milhões de clientes e distribui seus produtos de seguros (para proteção das pessoas e seu patrimônio) e previdência privada pela rede de distribuição do Banco Santander. Programa :   Concerto Soul Mais Eu – Exaltação ao Dia da Consciência Negra Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga Vilane Trindade, regência Sandra de Sá, cantora Kelly Faé, cantora   1ª parte Anunciação – Alceu Valença O que é que a baiana tem – Dorival Caymmi  Diana no frevo – Manuel Ferreira Lima Sou você – Caetano Veloso   2ª parte - Participação especial de Kelly Faé Berimbau – Baden Powell e Vinicius de Moraes Incompatibilidade de gênios – Aldir Blanc e João Bosco Drão – Gilberto Gil Azul – Djavan Maria Maria – Milton Nascimento   3ª parte – Participação especial de Sandra Sá Olhos coloridos – Macau Bye bye tristeza – Marcos Valle / Carlos Colla Solidão – Chico Roque / Carlos Colla Joga fora – Michael Sullivan e Paulo Massadas   Serviço: Soul Mais Eu – Exaltação ao Dia da Consciência Negra – OSJ Chiquinha Gonzaga Data : 24 de novembro (segunda-feira), às 19h Local : Theatro Municipal do Rio de Janeiro ( Praça Floriano, S/N – Centro)  Ingressos : R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) Classificação etária : Livre Patrocínio master Petrogal Brasil, Joint Venture Galp/Sinopec, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura Patrocínio: Zurich Santander, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura Apoio: Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro   Assessoria de imprensa Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga Catharina Rocha (21) 99205-8856 catharocha@gmail.com Paula Catunda (21) 98795-6583 paula.catunda@gmail.com   Marra Comunicação – Assessoria de imprensa Santander Brasil (Cultura e Patrocínios) https://marracomunica.com.br Paulo Marra: marracomunica@gmail.com / (11) 99255-3149Vinícius Oliveira: vinicius@paulomarra.com.br / (11) 95946-2063Samuel Nascimento: samuel@paulomarra.com.br / (11) 99454-4975   Alex Varela

  • Suíça: Prazo para “Prova de vida” de pensionistas portugueses termina dia 30 de novembro

    Suíça: Prazo para “Prova de vida” de pensionistas portugueses termina dia 30 de novembro Foto: Agência Incomparáveis Os portugueses pensionistas a partir de 66 anos e sete meses de idade, que tenham residência registada na Suíça, devem realizar a prova de vida obrigatória até 30 de novembro de 2025, de forma presencial ou digital. Quem não realizar esse procedimento terá o pagamento da pensão suspenso a partir de janeiro de 2026. O serviço é gratuito.   Para efetuar a prova, o pensionista pode ir à Embaixada de Portugal em Berna, aos postos consulares em Zurique ou Genebra, ou aos serviços da Segurança Social. O procedimento também pode ser realizado digitalmente, com autenticação, apresentação do documento de identificação e reconhecimento facial, por meio da Segurança Social Direta, em www.seg-social.pt   A adida de Segurança Social Portuguesa na Suíça, Cristina Ribeiro, explica que a medida foi oficializada em portaria publicada em 31 de julho de 2025 no Diário da República, que “regulamenta a prova de vida para os pensionistas de invalidez, velhice e sobrevivência no exterior”. Segundo esta responsável, até o momento, mais de 1.800 portugueses fizeram a prova de vida. Porém, cerca de 700 pessoas ainda não se manifestaram.   A Segurança Social alerta que, a partir de dezembro de 2025, o pagamento de pensões por carta-cheque será suspenso por decisão do sistema bancário suíço. Os pensionistas devem cadastrar conta bancária para transferência. Ígor Lopes

  • A Potência de Ser Nós

    Ao abrir esta coluna, sinto o cheiro do ovo frito da minha avó. Minha boca se enche d’água e minha memória retorna à infância, revisitando o quintal barulhento da casa de vovó e as brincadeiras com minhas primas Luiza e Laís, meus irmãos e primos.  Recordo as vozes altas, os risos soltos, o barulho que embalava nossa alegria. Antes mesmo de entendermos o que era preconceito, já conhecíamos o significado do afeto.   Os vínculos que nos unem são profundos. Acredito que a vida aproxima pessoas cujos saberes conversam entre si e cuja ancestralidade se reconhece. Olhar para dentro, para as nossas origens, também é um jeito de explorar o mundão e entregar ao mundo toda a nossa pluralidade. Isso, para mim, é conhecimento.   Nesta edição, quero escrever sobre mulheres pretas e sobre como elas atravessam a minha existência. São elas que, ao longo dos anos, me moldaram e continuam me formando.   Essa narrativa começa com minha avó Gildethe: mulher negra retinta, mãe do meu pai Antônio e do meu tio Luiz, baiana de Ilhéus. Foi ela quem me ensinou a rezar — quem colocou nas minhas mãos a primeira semente de fé.  A fé que me habita foi construída entre minha avó e minha mãe, Cândida, maranhense, nordestina de coragem larga. Com elas aprendi que fé não é só palavra: é força que sustenta, gesto que acolhe, coragem que ri das impossibilidades.   E essa herança continua. Quando soube que minha sobrinha Valentina ia nascer, comecei minha transição capilar. Eu alisava o cabelo, mas queria que ela crescesse se reconhecendo, segura das próprias características, com autoestima para carregar o cabelo cheio como coroa. Hoje, vendo Valentina com seus dez anos, percebo que estou cumprindo meu papel de tia e dinda: ser parte da rede que sustenta a identidade dela, assim como minha avó, minha mãe e minhas tias — entre elas, minha tia-avó Maria Célia sustentaram a minha.   Assumir nossa identidade dá uma força imensa. E, apesar de tempestades, me sinto privilegiada por ter sido acompanhada por olhares atentos, como o de vovó; pela firmeza de minha mãe; e pela admiração generosa das minhas primas. Foram elas que estiveram comigo quando fiz minha segunda pós-graduação na UFRJ. Fiquei em segundo lugar — um momento que jamais vou esquecer, porque foi construído a muitas mãos.   Nossa presença está em todos os cantos. Somos 55 milhões de mulheres pretas no Brasil, segundo o IBGE — cerca de 28% da população. Mas quando esses números não se convertem em reconhecimento, são nossas vozes diversas que precisam insistir para serem ouvidas num mundo que tantas vezes tenta nos calar.   Encontrei nessas conexões uma verdadeira rede que me sustenta. Paralelamente, fui nutrida por autoras que me abriram caminhos e imaginários: Djamila Ribeiro, Grada Kilomba, Michelle Obama, Lélia Gonzalez, Carolina Maria de Jesus, Chimamanda Adichie e Achille Mbembe, Maya ângelo e tantas outras e outros que não cabem aqui. Na música, Elza Soares, Nina Simone, Beyoncé — a minha Queen — e, como diz Ludmilla, “ser fodona pesa e traz muita responsabilidade”.   Sim: ancestralidade é força. Joyce Caetano , amiga da infância, com quem a vida me reconectou, reforça isso sempre. Sua lucidez e sonhos me atravessam. Para ela, “A verdadeira beleza nasce quando a gente se reconhece no olhar da outra. Somos espelhos umas das outras e, quando uma brilha, todas acendem.”  Carla Herzog  chegou de um jeito bonito. Era Copa do Mundo de 2017, festa no Morro da Urca, e já nos seguíamos no Instagram — quando o Instagram nem era tão movimentado assim. Carla, que morava em Chicago, brilhava. Hair stylist, maquiadora, broker… uma mulher extraordinária. Foi ela quem me ensinou meu primeiro contorno de maquiagem. Tínhamos as mesmas referências dos bailes funk dos anos 2000 e o mesmo fervor carioca. Ela encontrou sua ancestralidade nos cuidados da mãe. “Minha relação com a ancestralidade também se aprofundou na Umbanda, que me mostrou nossa história pela vivência e não só pela leitura”, completou. Thais Lemack  — minha advogata — talentosa, estudiosa, cautelosa e sagaz. Nossa amizade nasceu de uma curtida no Instagram e virou uma troca profunda. Filha única, Thais escolheu a advocacia para enfrentar o sistema que, historicamente, tenta limitar mulheres pretas. Como ela mesma diz: “Minha decisão de seguir a carreira jurídica nasceu da compreensão de que o sistema de justiça brasileiro foi moldado para manter estruturas de controle racial herdadas da escravidão. Ser advogada é um ato de resistência e representatividade”. Juliana Rodrigues  eu conheci no trabalho. Personal make da icônica Zezé Motta  com quem tive o privilégio de realizar projetos lindos — Ju logo virou amiga. Ela tem a energia da geração Z: uma mulher preta da Baixada Fluminense que aprendeu cedo a construir o próprio caminho com arte e coragem. Vem de uma família de mulheres que sustentam o mundo com as próprias mãos. “É nelas que me inspiro — e, através de mim, essa herança continua”, destacou. Fê Sousa , profissional de performance e gestão de pessoas, corredora apaixonada, duas Majors Marathons, pódios e histórias. A corrida nos encontrou. Para ela, ancestralidade nasce do feminino e de uma família de cinco mulheres: “Minha avó, mulher negra e nordestina, resistente como uma maratona, e suas quatro filhas, Dalva, Dinalva, Daguimar e Deuza, todas com ‘D’, numa proteção simbólica”. E completa: “Ajusta a rota, respira fundo, desvia do tumulto, acerta o ritmo e segue.”   Norma Cristina , pra mim, é um carnaval inteiro : brilho, ritmo, potência. Ela carrega a força de uma escola de samba premiada  e, claro, a alma vibrante de uma carioca flamenguista. Cresceu vendo Glória Maria  ocupar a maior tela do país com coragem e elegância, e foi ali que descobriu sua própria vontade de fazer jornalismo. Hoje, ela é referência e inspiração , sobretudo para as mulheres pretas da nossa geração e, tomara, para todas as que ainda virão.   Suelen Fernandes , mais nova que eu e amiga da minha mãe antes de ser minha, me mostra como gerações se completam. O vínculo veio do olhar atento. Admira Marina Silva por sua perseverança. Bacharel em Recursos Humanos e Administração, me disse uma frase que carrego: “Não se compare. Brilhe à sua maneira.”  E, mesmo sem falas recebidas a tempo, levo comigo, Luiza de Deus  e tantas amigas, que gostaria de citar mas não cabe num texto, vocês são  mulheres que também atravessam minha história e que ampliaram minha visão de mundo. Cada uma delas, à sua maneira, reforça que somos muitas e somos potentes.   E quanto à nossa perspectiva? Ela é essencial. É a visão de quem sabe o que é enfrentar barreiras impostas por um sistema que historicamente nos marginalizou, mas também de quem nunca desistiu de lutar pelo que é seu.   Nossas vozes, quando unidas, criam uma sinfonia poderosa que reverbera por todos os cantos, exigindo justiça, igualdade e respeito. Não somos apenas números. Somos histórias vivas, corações pulsantes, mentes brilhantes que sustentam este país.   Depois de ouvir todas essas mulheres que me atravessam, fica ainda mais claro: nossas vozes não se quebram, elas se multiplicam.   Reconhecer nossas raízes é um ato de poder. Não há nada mais autêntico e mais mulher preta do que carregar essa autoconfiança que tantas vezes é tudo o que temos e, ainda assim, nos move. Caminhar em comunhão amplia nossas vozes e nos lembra que nunca estamos sozinhas.   Porque a ancestralidade é força. E é essa força que nos guia, nos sustenta e nos empurra para além do que um dia nos disseram que era possível.   Se você ficou até aqui, minha gratidão. E lembre-se: a fé ri das impossibilidades.    Até a próxima!🌻 Ana Paula de Deus

  • Seminário “Design: Ensino, Inovação e Práticas Contemporâneas” Polo Italia No Rio

    Seminário “Design: Ensino, Inovação e Práticas Contemporâneas” Polo ItaliaNoRio recebe evento gratuito nos dias 17 e 18 de novembro   O amanhã do design será o mote do seminário “Design: Ensino, Inovação e Práticas Contemporâneas", dedicado a explorar as fronteiras da educação e da prática em design. Realizado pela Fundacíon PROA e Istituto Europeo di Design (IED Rio) nos dias 17 e 18 de novembro, com apoio do Consulado Geral da Itália no Rio de Janeiro e do Polo Cultural ItaliaNoRio (que sediará o evento), é um convite para designers, educadores, estudantes, profissionais criativos e todos os interessados em compreender como a formação em design está evoluindo para enfrentar os complexos desafios do nosso tempo. As inscrições são gratuita e deverão ser feitas através do link https://bit.ly/seminariodesignpolo . Em um mundo em rápida transformação, repensar o ensino do design é fundamental para capacitar a próxima geração de criativos Especialistas e palestrantes se reunirão para debater três eixos centrais que definem a vanguarda do design: Laboratório de Biomateriais e Pesquisa, com o tema “Materiais Sustentáveis e Inovação no Design", discutiremos como novos biomateriais e processos de fabricação estão revolucionando a indústria, promovendo uma economia circular e um futuro mais sustentável. Novas Tecnologias e o Design, será explorado o tema "Ferramentas Digitais, Escaneamentos, Realidade Virtual/ Aumentada, Prototipagem 3D, Inteligência Artificial e o Processo Criativo". Uma imersão em como essas tecnologias estão redefinindo as possibilidades criativas, desde a concepção até a materialização de ideias. Projetos Aplicados em Questões Reais e Contemporâneas, focando no tema "Design como Solução para Problemas Sociais e Ambientais", este painel mostrará cases e projetos em que o pensamento de design é aplicado de forma prática e impactante para gerar soluções positivas para a sociedade e o planeta.   Serviço “Design: Ensino, Inovação e Práticas Contemporâneas” Data: 17 e 18 de novembro de 2025 Horário: dia 17, segunda-feira, das 9h às 13h; dia 18, das 14h às 18h Local: Polo Cultural ItaliaNoRio Endereço: Av. Pres. Antônio Carlos, 40 (térreo) – Centro - Rio de Janeiro Realização: Fundacíon PROA e Istituto Europeo di Design (IED Rio) Apoio: Consulado Geral da Itália no Rio de Janeiro e Polo Cultural ItaliaNoRio Inscrições gratuitas: https://bit.ly/seminariodesignpolo Informações à imprensa: BriefCom Assessoria de Comunicação/Bia Sampaio: (21) 98181-8351/ biasampaio@briefcom.com.br /@briefcomcomunicacao Patrocinadores do Polo Cultural ItaliaNoRio: Ternium, Tenaris, Grupo Autoglass, Vale, TIM Brasil, Generali Seguros, Saipem do Brasil e Leonardo do Brasil Apoio de mídia: Revista Comunità Italiana   Vera Donato

bottom of page