Revista do Villa
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Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,
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- Brasil: Segunda edição do FliParaíba terá curadoria de escritor português
Imagem: Centro Cultural São Francisco, em João Pessoa, na capital do estado brasileiro da Paraíba, acolhe a nova edição do FliParaíba. Foto: divulgação O governador do estado brasileiro da Paraíba, João Azevêdo, anunciou a realização da segunda edição do Festival Literário Internacional da Paraíba (FliParaíba), com data prevista para os dias 27, 28 e 29 de novembro, no Centro Cultural São Francisco, em João Pessoa. O evento parte de uma iniciativa do governo da Paraíba, por meio da secretaria de Estado da Cultura (Secult-PB), da Fundação Espaço Cultural (Funesc) e da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), em parceria com a Associação Portugal-Brasil 200 anos. “O FliParaíba é um festival extremamente importante para a cultura, para a literatura e que se consolida no calendário de eventos de João Pessoa, representando também mais uma ação do nosso governo visando atrair pessoas para o Centro Histórico e promover a interação entre escritores, lançamentos de livros, apresentações musicais, e eu tenho certeza de que vamos ter três dias de muita celebração com a presença de um público ainda maior do que o registrado o ano passado”, frisou João Azevêdo. Sob a curadoria do escritor português José Manuel Diogo, o segundo FliParaíba tem como proposta curatorial “Nossa Terra, Nossa Gente - Ancestralidade, Identidade e o Futuro da Democracia”, destacando a literatura como campo de disputa simbólica e como lugar de memória, escuta e invenção coletiva. A partir de um olhar que une filosofia, arte e inteligência coletiva, o curador concebe o festival como uma cartografia de vozes e como um encontro com as vozes que habitam a terra : do barro ancestral às redes digitais, das oralidades indígenas às poéticas urbanas, das margens às academias. O conceito curatorial é “Cada mesa é uma travessia entre mundos”, afirma José Manuel Diogo, acrescentando que “o FliParaíba não se limita a reunir escritores, mas a criar uma geografia simbólica da língua, onde o diverso se reconhece, se confronta e se transforma”. A programação literária do Festival destaca nomes da literatura da Paraíba, do Brasil, de África e de Portugal, que vão compor mesas que interligam ancestralidade, identidade e expressões culturais diversas. A programação contará com dez mesas temáticas, articulando três dimensões: um autor internacional, um brasileiro e um paraibano, somando, ao todo, mais de 30 convidados. Entre as participações confirmadas estão os escritores Itamar Vieira Junior, da Bahia; o paraibano Bráulio Tavares; os vencedores do Prémio Camões, Silviano Santiago e Germano de Almeida; Odete Semedo, da Guiné-Bissau; e Inês Pedrosa, de Portugal. Quanto à programação cultural, os destaques são os espetáculos de Maria Gadú e Camerata Parahyba, Mariana Aydar, Joyce Alane e Lukete, além de Coco Quilombola, Toré Indígena, Sarau Cigano, bem como a exposição "Versos Parahybridos" e Slam, batalha de poesia performática. Entre as novidades desta edição, destaca-se um espaço destinado ao público infantil, com feira literária, contos de histórias e outras atividades, além de oficinas de cordel e xilogravura. Um dos pontos marcantes do Festival desde a sua primeira edição é a Feira Literária, na qual os escritores podem inscrever-se para lançar as suas publicações. José Manuel Diogo apresenta a FliParaíba como um projecto literário que nasce de uma necessidade urgente de olhar o Brasil a partir das suas zonas menos visíveis. “A FliParaíba nasce de uma urgência. Nasce do desejo de olhar o Brasil a partir das suas margens, onde a democracia ainda pulsa com força e fragilidade”, afirmou o curador, ao destacar o território e o simbolismo que estruturam o festival. Este responsável acrescentou que o evento “nasce da terra seca e da palavra molhada de esperança”, sublinhando que pretende constituir-se como “um festival que não quer reproduzir modelos, quer propor novas formas de escuta”. Para José Manuel Diogo, a FliParaíba configura-se como “um espaço de reparação simbólica, de visibilidade e de encontro”. Ao caracterizar o que o move na construção do festival, este escritor, com fortes ligações ao Brasil, reforçou a importância da cultura fora dos grandes centros. “O que me move na FliParaíba é a convicção de que a cultura não se faz apenas com grandes centros, mas com gestos pequenos que iluminam a vastidão”, declarou o curador, que acrescentou que o evento “acredita que a literatura pode regenerar o país por dentro, que o livro pode ser ferramenta de afeto e de transformação social”. “A cada edição, sinto que o sertão se alarga e o mundo se estreita. O que parecia distante torna-se vizinho; o que parecia silêncio transforma-se em canto. O que espero é que a FliParaíba continue a ser lugar onde a palavra tem corpo, onde a memória encontra o futuro, e onde a literatura não é apenas arte, mas forma de viver. Acredito que é nas margens que a democracia se regenera, e é no encontro dos nossos sotaques que o mundo encontra sentido. Entre o Recife e a Paraíba, a língua volta a ser casa, o pensamento volta a ser chão e o sonho volta a ser possível”, finalizou José Manuel Diogo. Ígor Lopes
- Funcex viabiliza presença da FCVBRJ em Cascais
Imagem: Antônio Carlos Pinheiro, presidente da Funcex. Foto: Agência Incomparáveis A convite da Fundação de Comércio Exterior e Relações Internacionais (Funcex), a Federação de Convention & Visitors Bureaux do Estado do Rio de Janeiro (FCVBRJ) formalizou a sua atuação no escritório do “Espaço Funcex e Casa do Rio de Janeiro”, em Cascais, Portugal, consolidando uma nova etapa de expansão internacional. A iniciativa representa os 22 escritórios que compõem a Federação, abrangendo 37 cidades do Estado, com o propósito de “promover os destinos fluminenses de forma integrada, estratégica e contínua”. Localizado em Cascais, cidade reconhecida mundialmente por sua excelência turística, ambiente inovador e posição privilegiada próxima a Lisboa, o espaço funciona como um hub estratégico de conexões, negócios e fortalecimento institucional na Europa, após protocolo entre a Funcex e a Câmara Municipal de Cascais. A integração da Federação ao espaço ocorre por meio de um Memorando de Entendimento estabelecido entre a Funcex e a Câmara Municipal de Cascais, parceria que já existe há mais de dois anos. A Funcex, primeira fundação brasileira a internacionalizar-se, convidou a Federação para integrar esta iniciativa como parceira institucional, ampliando a presença e o alcance do turismo fluminense no mercado europeu. Segundo apurámos, a partir dessa participação, a FC&VBRJ passa a contar com um ponto institucional permanente no escritório do “Espaço Funcex e Casa do Rio de Janeiro”, com suporte da Funcex Europa, podendo desenvolver ações próprias, reuniões estratégicas, rodadas de negócio, iniciativas de promoção e articulações setoriais. Movimento estratégico de expansão A presença institucional da Federação em Portugal abre portas para a divulgação das rotas turísticas do Estado do Rio de Janeiro, fortalecendo a promoção da gastronomia, do audiovisual, da cultura, do mercado criativo e de novas oportunidades de negócios e eventos. O escritório servirá como uma ponte permanente entre o mercado europeu e o Estado do Rio de Janeiro, criando conexões, fortalecendo parcerias e estimulando projetos estratégicos que geram valor para todo o setor. “A internacionalização é fundamental para ampliarmos a nossa presença e conectarmos o Rio de Janeiro a novos mercados. Estar no escritório do Espaço Funcex e Casa do Rio de Janeiro será uma ponte de oportunidades, visibilidade e novos projetos para fortalecer todos os destinos da Federação”, disse Guilherme Abreu, presidente da FC&VBRJ. Além de atrair parcerias e promover projetos, a iniciativa reforça o posicionamento do Rio de Janeiro como destino cinematográfico, religioso, desportivo e sustentável, segmentos que crescem globalmente. “A intenção é que, com cada vez mais visibilidade, os turistas permaneçam mais tempo no nosso Estado e desfrutem de tudo o que ele oferece. Somos um território riquíssimo, cheio de diversidade, natureza, experiências e destinos lindos e sustentáveis. Queremos que o mundo conheça cada vez mais essa força e a nossa riqueza cultural. O Brasil está na moda”, frisou Tatiana D’Angello, diretora de Marketing e Inovação da FC&VBRJ. Recepção institucional em Cascais Nesta etapa de implantação, a comitiva da Funcex e da Federação foi recebida pelo novo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes, em Portugal, nos últimos dias, que destacou a importância de fortalecer a cooperação entre Cascais e o Estado do Rio de Janeiro nas áreas de turismo, cultura e economia. “O Estado do Rio foi um dos lugares que mais me marcou. Estive no braço do Cristo Redentor, vivi uma experiência gastronómica na Rocinha e conheci as fazendas históricas do Vale do Café, que eu via nas novelas brasileiras. Foi emocionante”, recordou Nuno Piteira Lopes, autarca de Cascais. A agenda foi promovida por Antônio Carlos Pinheiro, presidente da Funcex, e contou com a presença de Fabíola Bleicker, coordenadora de Eventos e Turismo MICE da Funcex no mercado europeu. “Portugal é uma porta estratégica para a Europa. Ter a Federação atuando no escritório do Espaço Funcex e Casa do Rio de Janeiro significa ampliar oportunidades, gerar cooperação e impulsionar a internacionalização dos destinos do Rio de Janeiro. Estamos muito felizes em construir essa ponte ao lado da Federação”, realçou este responsável, que revelou que o espaço terá a presença também do Instituto Redemptor, liderado pelo Padre Omar, que é Reitor do Santuário do Cristo Redemptor e CEO da Funcex Ação Social e diretor da Funcex Europa. Presença internacional A integração da Federação no escritório do “Espaço Funcex e Casa do Rio de Janeiro” soma-se às articulações já desenvolvidas com a Embratur, Câmara Municipal de Cascais, Secretaria de Estado de Turismo do Rio de Janeiro (SETUR-RJ), bem como diversos parceiros institucionais e entidades do setor. De acordo com os responsáveis pela iniciativa, “essas alianças reforçam o compromisso coletivo de promover o Estado do Rio de Janeiro no exterior, ampliando negócios, turismo, cultura e conexões estratégicas internacionais”. Ígor Lopes
- Entrevista: Carlos Lopes
Como você se apresenta para o público? Qual é seu nome artístico ou profissional? Me apresento como Carlos Lopes. Sou ator, cantor e diretor de fotografia. Minha formação artística começou cedo, ainda adolescente, fazendo teatro amador e cantando em coral de igreja. Entre 2012 e 2014 estudei teatro na FEUC, no bairro de Campo Grande (RJ), com o professor Adriano Marcelo, e minha primeira peça profissional foi O Navio Negreiro, logo após me formar. Sou integrante da Cia Fazart Produções desde 2022 e, desde o início de 2025, também faço parte do elenco da Cia Não Faço Ideia. Atuo, canto e danço em espetáculos musicais, sempre buscando entregar ao público experiências intensas, emocionantes e energéticas. No momento, me preparo para viver o personagem Corny Collins no musical Hairspray, em cartaz nos dias 6 e 11 de dezembro, às 20h, no Teatro dos Grandes Atores, na Barra da Tijuca. Como você equilibra suas múltiplas funções como cantor, ator e diretor de fotografia? Cada uma exige uma entrega diferente? Para equilibrar essas funções, precisei abrir mão de apresentações musicais em locais abertos, como bares e shows, porque exigiam muito tempo de ensaio e investimento financeiro. Hoje trabalho com formato tabelado por apresentação: desde o acústico voz e violão até opções mais simples com bases gravadas ou com banda completa, dependendo da necessidade do cliente. Cada função demanda uma entrega distinta. A música exige uma postura, o teatro pede outra – completamente diferente – e, na produção, posso ser mais natural, com menos performance. Apesar de todas envolverem estudo, arte e dedicação, elas têm finalidades específicas e precisam de versões diferentes de mim. Você está gravando uma web novela. Qual seu papel por trás das câmeras e como tem sido essa experiência? Ser diretor de fotografia tem sido fascinante. Além das novelas com o diretor Moisés Bitencourt, já tive a oportunidade de gravar um programa de perguntas e respostas para o SBT Interior de São Paulo. Nesse projeto, ao lado da apresentadora Gisa Masser – que hoje está na RedeTV Brasília – eu apresentei parte do programa, fui diretor artístico e também produtor do quadro musical. O que o público pode esperar das apresentações de Hairspray, nos dias 6 e 11 de dezembro? Um espetáculo completo: música ao vivo, dança e atores incríveis em cenas emocionantes. Vai ser vibrante, divertido e tocante. Os ingressos são vendidos apenas antecipadamente, diretamente com os atores ou secretaria da Cia Fazart Produções. Como foi sua trajetória até aqui? Quais foram os maiores desafios e aprendizados? Minha trajetória começou aos 12 anos, brincando no quintal de casa. Eu pegava um pedaço de madeira como microfone e cantava para as plantas da minha mãe. Ela percebeu o meu talento e começou a investir em mim. Vendíamos juntos salgados e bolinhos nas ruas para pagar meus cursos de canto e teatro. Ela era minha agente, cuidava de cenários, figurinos e acreditava nos meus sonhos. Em 2011, descobrimos o câncer de mama já avançado e a perdi em 2012. Fiquei afastado dos palcos por um tempo. Voltar sem ela foi o momento mais doloroso da minha vida artística – nas primeiras apresentações, eu só conseguia chorar. Levei bastante tempo para me reerguer emocionalmente. Esse foi o maior desafio da minha carreira. O que te inspira a continuar criando e se reinventando em tantas linguagens diferentes? Duas forças: o sonho da minha mãe – que sempre quis me ver brilhando na TV – e o meu desejo de alcançar uma grande produção, seja atuando, emocionando o público, ou por trás das câmeras, criando a magia. O que realmente move um artista é saber que está tocando a alma das pessoas, seja através da música, do teatro, do audiovisual ou nos bastidores. É isso que me mantém vivo na arte. Entrevista por Delcio Marinho, em parceria com ChatGPT – IA Avançada OpenAI Delcio Marinho
- Estado do Pará e Portugal unem esforços na COP30 para “proteger o bioma amazónico”
Imagem: Gualter Crisóstomo (à esquerda), João Weyl (ao centro) e Victor Orengel Dias (à direita). Foto: divulgação No âmbito da COP30, o governo do estado brasileiro do Pará, através do secretário de Ciência, Tecnologia, Educação Superior, Profissional e Tecnológica, Victor Orengel Dias, e do Presidente da Fundação Guamá, João Weyl, assinou um Memorando de Cooperação Científica e Tecnológica com a empresa portuguesa CEiiA para desenvolver soluções tecnológicas avançadas para proteger o bioma da Amazónia. A assinatura foi presidida por Victor Orengel Dias, que destacou a relevância estratégica do acordo para a ciência e inovação na região: “A parceria firmada com o CEiiA reafirma o compromisso do Pará em construir uma ciência conectada às exigências socioambientais da Amazónia, utilizando tecnologias avançadas que agregam valor económico às riquezas naturais da região”, sublinhou. “Esse movimento fortalece o PCT Guamá como ambiente estratégico de inovação, pesquisa aplicada e negócios destinados à biodiversidade, impulsionando o desenvolvimento do Vale da Biotecnologia e ampliando oportunidades de integração entre conhecimento científico e crescimento sustentável”, acrescentou. Já Gualter Crisóstomo , diretor executivo do Digital Innovation Hub do CEiiA, referiu as oportunidades da parceria para “potenciar as competências de cada parceiro para desenvolver conhecimento, produtos e serviços capazes de responder aos desafios da Amazónia - desafios que são, na verdade, globais”. Neste sentido, a cooperação agora estabelecida prevê o desenvolvimento de projetos inovadores nas áreas climática, florestal, de saúde e logística, bem como na mobilidade urbana e cidades inteligentes, envolvendo atores locais, capacitação, treino e mobilidade técnica. A primeira ação do acordo assenta num mapa avançado de ocupação do solo e carbono, ou seja, até janeiro de 2026, o grupo de trabalho irá definir o primeiro projeto conjunto: um sistema avançado de recolha e análise de dados sobre ocupação de solos e potencial de sequestro de carbono, integrando informação geoespacial e observação da Terra. O objetivo passa por criar ferramentas científicas robustas que suportem políticas públicas, certificação ambiental e novos modelos de financiamento climático. O memorando visa ainda mobilizar várias iniciativas assentes em tecnologia de ponta, tais como espacial, robótica, inteligência artificial e big data, tendo em vista a implementação de soluções tecnológicas de sustentabilidade e proteção do bioma amazónico. A ação procura envolver instituições científicas, empresas e parceiros dos ecossistemas de inovação de ambos os países, promovendo a cooperação técnica e a transferência de conhecimento entre Portugal e Brasil. Ígor Lopes
- Startup brasileira instala-se no Interior de Portugal em janeiro
Foto: Assinatura de Protocolo no Rio de Janeiro/divulgação Como resultado do Acordo de Cooperação Técnica assinado entre a Câmara de Comércio da Região das Beiras (CCRB) e a “Chemical Inovação”, durante o WebSummit Rio, no Brasil, este ano, a startup brasileira chega em janeiro para instalar as suas operações na sede da CCRB, em Vale de Prazeres, no Fundão. O entendimento, que teve os primeiros contactos durante o WebSummit Lisboa 2024 e foi consolidado durante uma visita da CCRB ao Rio de Janeiro, serviu como porta de entrada da startup no mercado europeu. “O acordo representa um marco significativo na estratégia da CCRB de atrair inovação e investimento estrangeiro de qualidade para a região das Beiras, ao mesmo tempo que consolida a expansão internacional da “Chemical Inovação””, afirmou Ana Correia, presidente da CCRB. A “Chemical Inovação”, incubada no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), desenvolveu uma solução tecnológica que alia química e sustentabilidade para a preservação de recursos hídricos. A primeira ação concreta desta cooperação será a apresentação do produto estrela da empresa, o sensor Water Drop MARAI, às Câmaras Municipais integrantes da área de atuação da CCRB e também ao município de Cascais. O equipamento é uma inovação em monitorização ambiental, capaz de analisar a qualidade da água em tempo real e alertar sobre possíveis contaminações, oferecendo uma ferramenta vital para a gestão eficiente de rios e nascentes. “Estamos sempre à procura de inovação para as Beiras e acreditamos no potencial da Chemical Inovação. Esta parceria é um exemplo perfeito de como podemos conectar soluções tecnológicas de alto impacto com as necessidades do nosso território, gerando valor e promovendo a sustentabilidade", destacou Ana Correia. A startup brasileira, fundada por Elaine Pires, está focada no desenvolvimento de soluções tecnológicas sustentáveis para problemas ambientais. Incubada no Tecpar, a empresa ganhou visibilidade internacional em eventos como o WebSummit Rio e o WebSummit Lisboa. O seu produto principal, o sensor Water Drop MARAI, representa um avanço significativo na proteção de recursos hídricos. Ígor Lopes
- Expo Apaixonado por Paris -fotos Bayard Do Coutto Boiteux
Recém chegado de Paris, Bayard Do Coutto Boiteux, que conhece mais de 200 países e que tem um acervo de 40.000 fotos de suas viagens lançou no Facebook uma exposição virtual sobre Paris. Autor de 55 livros, dos quais 5 de fotos, com 33 exposições, sendo 12 virtuais, 15 presenciais no Brasil e 6 no exterior, Bayard Boiteux é apaixonado por Fotos. Não se considera um fotógrafo profissional mas um amante por clics sobre diversidade, novas percepções e uma visão diferente da arte de fotografar. Na exposição virtual sobre Paris, com curadoria de Matheus Oliveira, Boiteux busca entender a cidade luz com suas manifestações arquitetônicas e alguns ícones que definem a beleza única de Paris. A exposição pode ser visitada no Facebook e ela poderá incluir novas fotos, para mostrar uma Paris vista de diversos ângulos. A exposição que é uma promoção do portal Consultoria em turismo, conta com o apoio da Ascom Divulga Rio e da Matheus Oliveira produções, além do apoio efetivo de Joana e Aloysio Teixeira. A exposição pode ser visitada através do link: https://www.facebook.com/profile.php?id=61584083342722 Nome do Colunista
- Portugal e Brasil reforçam cooperação para valorizar o património azulejar
Museu Nacional do Azulejo assinou, no dia 19 de novembro, um Protocolo de Cooperação com o Instituto Pedra e a Fundação Municipal de Patrimônio Histórico de São Luís do Maranhão Rosário Salema de Carvalho (à esquerda), Kátia Bogéa (ao centro-direita) e Luiz Fernando de Almeida (à direita). Foto: divulgação Na quarta-feira, dia 19 de novembro, a entidade Museus e Monumentos de Portugal (MMP), através do Museu Nacional do Azulejo, assinou um Protocolo de Cooperação com o Instituto Pedra e a Fundação Municipal de Património Histórico de São Luís do Maranhão (FUMPH), consolidando uma nova etapa na colaboração entre Portugal e Brasil tendo em vista a valorização e a preservação do património azulejar luso-brasileiro. O acordo foi formalizado pela Diretora do Museu Nacional do Azulejo, Rosário Salema de Carvalho, pelo Diretor Presidente do Instituto Pedra, Luiz Fernando de Almeida, e pela Presidente da FUMPH, Kátia Bogéa. Um dos principais objetivos do protocolo visa apoiar a criação do Museu do Azulejo de São Luís do Maranhão, cuja inauguração está prevista para 2027, no Palacete da Rua Formosa, um exemplar notável da arquitetura luso-brasileira localizado no centro histórico de São Luís - cidade reconhecida pela UNESCO como Património Cultural da Humanidade e conhecida desde o século XIX como a “cidade dos azulejos”. O novo museu será um espaço dedicado à valorização e interpretação do património azulejar brasileiro e destacará o azulejo como testemunho das trocas e intercâmbios entre Portugal e o Brasil, refletindo práticas, personagens e memórias que unem os dois lados do Atlântico. No âmbito do protocolo, a MMP compromete-se ainda a apoiar técnica e curatorialmente a criação do novo museu, a emprestar peças da sua coleção para a exposição de longa duração em São Luís e a oferecer apoio técnico, documental e formativo em matérias de estudo, conservação e restauro de azulejos. O acordo também prevê a realização de exposições, conferências, colóquios, visitas e edições conjuntas, além de ações de divulgação científica e cultural nos dois países. As atividades desenvolvidas serão comunicadas nos sites e redes sociais de ambas as instituições. Este protocolo insere-se no âmbito do acordo de cooperação assinado em fevereiro de 2025 entre os Ministérios da Cultura de Portugal e do Brasil, através do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e da MMP, estabelecendo uma atuação conjunta e permanente para o estudo, salvaguarda e divulgação dos patrimónios azulejares de ambos os países. Ígor Lopes
- Entrevista: Bernardo Vilhena - Poeta
Entrevista com Bernardo Vilhena, poeta,compositor e roteirista. Bernardo Vilhena - 2025 1- Olá Bernardo! Você está se dedicando à pesquisa de um documentário sobre as Américas. O que você poderia nos adiantar sobre a produção? Esse é um projeto à moda antiga. A la Sartre. Um projeto para a vida inteira. América é o Novo Mundo. O continente que abriga a maior potência militar das últimas décadas. O país responsável por tornar o inglês o idioma dominante na cultura, na política e na economia. E, também, o responsável por colocar os anglo-saxões no comando do planeta, tomando o lugar dos latinos e sendo responsáveis por um domínio militar mais violento, mais armado e com possibilidade de destruir o planeta. E é interessante notar que a China, nos séculos das grandes navegações e dos grandes saques ao novo continente, preferiu não tentar explorar o Atlântico Sul e consolidar o território conquistado. E a China tinha, nessa época, uma frota de navios com 10 vezes a capacidade de carga de qualquer navio europeu. O mundo dá voltas. 2- Para você, o que é ser um poeta? Como você define a poesia? Ser poeta é, antes de qualquer coisa, ter prazer em ler e escrever. A poesia é a arte da reflexão e da expressão dos momentos e dos sentimentos de uma época. E, sobretudo, a consciência de que a linguagem não evolui, ela se transforma. Os poetas conversam entre si através de seus textos. E esse diálogo vem sendo construído através dos séculos. Não existe diferença entre muitos pontos de vista de diferentes poetas em diferentes épocas. É como a relação dos povos originários com o planeta que, por não ter escrita, os conhecimentos foram mantidos pela tradição oral. Carol Rosman e Bernardo Vilhena 3- Em suas poesias, qual ou quais assuntos mais lhe despertam interesse? A vida. O ser. Viver. Essa experiência comum, coletiva. E a experiência incomum. Individual. Introspectiva. A vida e seus infinitos aspectos. Sejam íntimos, pessoais ou sociais. A própria poesia e seu permanente chamamento para a constante observação de tudo. Absolutamente tudo. E o amor, é claro! 4- Você roteirizou e apresentou com Nelson Motta o programa “Noites Cariocas”, na radio Nacional. Como foi essa experiência? Na verdade, o roteiro era feito por um grupo de poetas, do qual eu fazia parte — a Nuvem Cigana. Aconteceu no momento exato da dissipação do grupo. Penso ser importante fazer uma rápida apresentação do grupo. Éramos 5 poetas: Guilherme Mandaro, Chacal, Charles, Ronaldo Santos e eu. Nós nos apresentávamos, a partir de 1975, em lugares como a livraria Muro em Ipanema, que hoje é Livraria da Travessa, no Parque Lage à época da direção de Rubens Gerchman na Escola de Artes Visuais, no Planetário da Gávea, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, no Theatro Municipal de São Paulo, no Teatro Galpão de Brasília e outros locais menores em tamanho, mas não em importância. Nosso espetáculo era de poesia falada, que chamávamos de Artimanhas. Dando continuidade: o Chacal tinha ido morar em Brasília, quando o Nelson Motta convidou a gente para fazer um programa na Radio Nacional — Noites Cariocas. Além dos já mencionados, tinha também o DJ Dom Pepe. O programa era de música, entrevista e um quadro de ficção de humor, que era escrito por Charles, Ronaldo e eu. Foi um grande sucesso — de certa forma a estrutura do programa de radio foi transplantada para a TV, gerando o programa Armação ilimitada. O Nelson Motta e o Charles faziam parte do time de roteiristas. 5- Como foi a sua experiência na extinta TV MANCHETE? Eu tive duas experiências, para mim, marcantes na TV Manchete. Uma, a mais importante, foi uma série de 5 especiais sobre o programa Conexão Internacional. Um programa de entrevistas com celebridades do mundo inteiro apresentado por Roberto D’Ávila, Direção de Walter Salles e Direção de Produção de Fernando Barbosa Lima. Eu fui convidado para dirigir essa série e tive a oportunidade de assistir todos os programas, convidamos a Bruna Lombardi para entrevistar Roberto D’Ávila. José Guerra era o Diretor de Fotografia e João Paulo Carvalho o Editor. Um time de primeiríssima linha. Essa experiência teve uma grande surpresa porque o programa seria apresentado no sábado e eu tinha uma viagem para Paris no Domingo. Na segunda-feira da semana da estreia, Adolpho Bloch entrou na sala de edição, assistiu dez minutos do trabalho, virou-se pra mim e perguntou: Nós temos quantos desse? Eu respondi: Um. Ele falou: Quero cinco! Virou as costas e saiu. Imediatamente eu pensei na viagem. Eu não tinha como adiar. Trabalhamos dias e noites quase sem dormir. Lembro que João Paulo passou muitas noites dormindo na sala de edição. Aumentamos o número de entrevistados e demos mais tempo para as perguntas de Bruna Lombardi e as resposta de Roberto D’Ávila. Ainda bem que a entrevista não era sobre cada um dos entrevistados, nós exploramos momentos marcantes e divertidos. A outra experiência foi o roteiro de um Especial de fim de ano com Lucia Veríssimo e Osmar Prado nos papéis principais, Direção de Mauricio Capovilla e a participação das grande bandas e os grandes cantores surgidos nos anos 80. É a história de um casal que se conhece em uma boate, onde tem música ao vivo, namoram e se casam nesta boate em meio a infindáveis confusões que levam a um grande final. É uma comédia de erros. Bernardo Vilhena atuando 6- Você escreveu o libreto para a ópera “O Cientista “sobre a vida de Oswaldo Cruz – com música do maestro Silvio Barbato. O que mais lhe chamou atenção na trajetória do cientista Oswaldo Cruz? O romantismo em seu sentido mais amplo. Seja no amor, no seu apaixonado casamento; ou no trabalho, ao acreditar na extensão que seu sonho poderia alcançar ao abranger milhões de pessoas. Sua fé na ciência e na humanidade estava expressa em suas inúmeras cartas. Eu li seiscentas cartas para escrever este libreto e ter acesso ao seu vocabulário e a sua visão holística da vida, do mundo. Essa impressão de um ser humano romântico eu guardo até hoje, e foi o que eu falei na entrevista que dei à jornalista Monica Sanches para o Jornal Nacional na época. 7- Como foi a experiência de ter dirigido a cantora Gal Costa no show Hoje? Em primeiríssimo lugar quero registrar a emoção de dirigir a cantora mais bonita e mais importante da minha geração. Gal cantava as melhores músicas dos melhores compositores brasileiros. E sua entrega nos ensaios era exemplar. Em todos, absolutamente todos os momentos do ensaio ela estava presente cantando. Não havia momento em que a banda estivesse ensaiando, resolvendo um problema específico de arranjo que ela não estivesse presente, cantando. Ela não abria mão disso. Teve um momento em que alguém falou que era um problema da banda, que ela não precisava cantar. Ela falou, seca: Precisa sim! E como cantava!!! 8- Quais são os seus planos futuros? Voltando à primeira pergunta, continuar minhas pesquisas sobre as Américas. E mais: lançar um novo livro de poemas que pode ser a qualquer momento, lançar o trabalho com a excelente cantora Ella Fernandes, terminar meu próximo romance e colaborar no que me for possível para ter um país mais justo e menos desigual. Com os companheiros do grupo Nuvem Cigana (da esquerda para a direita: os poetas Charles Peixoto, Chacal, Ronaldo Santos e Bernardo Vilhena) Fotos:Arquivo pessoal/Divulgação Chico Vartulli
- Brasil: “Rharo by Group Talent”, liderada por brasileiros e portugueses, inicia operações com foco na “transformação do mercado de talentos”
Imagem: Pedro Ramos, CEO “Rharo by Group Talent”. Foto: Agência Incomparáveis A chegada da “Rharo by Group Talent” ao Brasil marca um novo ciclo no sector da gestão de pessoas, num momento em que empresas e profissionais enfrentam alterações profundas nas dinâmicas de liderança, cultura organizacional e desenvolvimento de talentos. Especialistas indicam que a consultoria apresenta-se com uma proposta global, estruturada para responder às exigências de um mercado em transformação acelerada, e escolhe Brasília, capital do Brasil, como sede estratégica para uma atuação voltada à inovação, à integração e ao cuidado com profissionais considerados essenciais para o futuro do trabalho. Em entrevista à nossa reportagem, o CEO Pedro Ramos, que atua na área de Recursos Humanos no cenário lusófono, detalha as motivações, os objetivos e a visão que orientam a nova marca, num cenário em que a competitividade passa a depender, cada vez mais, da capacidade de reconhecer e desenvolver talentos únicos. O que motivou a criação da Rharo by Group Talent? A Rharo nasce da vontade de construir pontes entre pessoas, organizações e mercados no contexto global. Sentimos que o cenário atual exige empresas que potencializem talentos e promovam culturas inclusivas, transformando desafios em oportunidades de crescimento sustentável. A nossa missão é, sobretudo, cuidar, desenvolver e valorizar talentos únicos - talentos "Rharos" - que fazem a diferença onde quer que estejam. Quais são os principais objetivos da Rharo neste primeiro ciclo de atuação? No nosso primeiro ciclo, queremos ser referência em soluções inovadoras de gestão de pessoas e desenvolvimento organizacional. Nosso foco está em apoiar empresas a evoluírem de forma ética, humana e estratégica, promovendo ambientes de trabalho mais saudáveis, produtivos e inspiradores. Acreditamos que cada talento, cada "Rharo", merece atenção especial, pois são eles que impulsionam a inovação e a transformação. Como a Rharo se diferencia no universo da consultoria em RH e Gestão? Acreditamos profundamente no valor das pessoas e dos ecossistemas organizacionais. O nosso diferencial está em combinar tecnologia, inteligência cultural e proximidade com o cliente para desenhar soluções à medida. Trazemos metodologias de vanguarda, programas personalizados e uma forte preocupação com bem-estar, diversidade e sustentabilidade, valores que consideramos essenciais na formação de talentos verdadeiramente "Rharos" – únicos, especiais, poderosos e em constante desenvolvimento. Qual será o papel de Brasília como sede global da Rharo? Brasília foi escolhida estrategicamente por ser um grande polo decisório, cultural e de inovação no Brasil. A partir daqui, conseguimos uma visão ampla e conectada ao contexto nacional, ao mesmo tempo em que temos acesso facilitado a toda a Lusofonia. O nosso objetivo é cuidar e desenvolver talentos que, como verdadeiros "Rharos", possam brilhar e transformar suas comunidades e organizações. Quais serviços a Rharo oferece e como eles acompanham as tendências mais atuais do mercado? Entregamos serviços completos de consultoria em gestão de pessoas, desenvolvimento de liderança, transformação cultural, mapeamento e atração de talentos, programas de bem-estar e diversidade, além de soluções customizadas em formação corporativa. Estamos atentos a temas emergentes como inteligência artificial, ESG, saúde mental no trabalho e liderança com propósito. Nosso diferencial é cuidar de verdade desses talentos que representam o futuro — os nossos "Rharos" — ajudando-os a alcançar seu máximo potencial. Qual é a visão da Rharo para o papel da consultoria de RH no mundo pós-pandemia e em constante mudança? Vemos o RH como protagonista das transformações que o mundo precisa neste novo ciclo. O futuro pertence às organizações que cuidam genuinamente das suas pessoas, descobrindo e desenvolvendo seus talentos únicos — "Rharos" — com propósito e responsabilidade. Apostamos na liderança empática, na digitalização responsável e na criação de ambientes onde esses talentos possam florescer, acelerar a inovação e gerar impacto positivo. Qual mensagem gostaria de deixar para clientes, parceiros e profissionais de RH que acompanham este lançamento? A Rharo nasceu para ser parceira daqueles que acreditam numa gestão mais humana, inovadora e personalizada. Procuramos cuidar de cada talento como se fosse um "Rharo" — único, valioso e com potencial infinito. Convidamos todos a caminhar junto connosco, cuidando, desenvolvendo e celebrando esses talentos extraordinários que fazem a diferença no mundo. Vamos juntos transformar esse universo, porque os maiores talentos ainda estão por revelar. Este é o nosso Propósito. O nosso trabalho pode ser conhecido no linked in em https://www.linkedin.com/company/rharothalent/ e no Instagram, através do link https://www.instagram.com/rharotalent?igsh=bnVoeHZ1Nzg2Zmx1 Ígor Lopes
- Entrevista: Pedro Moncalvo
Como você se apresenta para o público? Qual é seu nome artístico ou profissional? Me apresento como Pedro Moncalvo, cria da Cidade de Deus, articulador de direitos humanos ONU e produtor cultural. Sou alguém que acredita no poder dos territórios e da juventude como motores de transformação. Minha caminhada é construída dentro das favelas, sempre conectando política pública, cultura e mobilização social. Qual é a sua formação e experiência na área de políticas públicas e projetos sociais? Sou estudante de Direito e, desde muito jovem, atuo no acesso à justiça nos territórios. (Dperj) Tenho experiência em advocacy junto aos ODS da ONU, conselheiro municipal de juventude, diretor de juventude da Faferj, produtor cultural e mobilizador em diversos projetos de impacto. Também atuei na criação da Frente CDD durante a pandemia, iniciativa que marcou profundamente minha visão sobre política pública e cuidado coletivo. O que despertou seu interesse em atuar com causas sociais e comunitárias? Meu interesse nasceu da vivência. Crescer na Cidade de Deus me mostrou cedo o que é a violência institucionalizada e como ela afeta corpos jovens, pretos e periféricos. Mas também me mostrou potência, união e capacidade de criar caminhos mesmo quando tudo diz não. Foi essa combinação — indignação e esperança — que me fez entrar na luta. Atuar com causas sociais, pra mim, não é escolha, é compromisso com quem veio antes e com quem está chegando agora. Quais são os principais desafios que você enfrenta (ou enfrentou) ao implementar projetos sociais no Brasil? Os maiores desafios são a burocracia do Estado, a falta de investimentos contínuos e o distanciamento entre quem formula políticas e quem realmente vive a realidade dos territórios. Outro desafio é manter a saúde mental e física diante de tantas urgências. Trabalhar com impacto social no Brasil é navegar entre o afeto e a resistência o tempo inteiro. Que conselho você daria para quem deseja começar a trabalhar com impacto social e transformação de comunidades? Comece escutando. Quem transforma de verdade primeiro aprende com o território. Não existe projeto social sem comunidade, sem respeito e sem ouvir quem está na base. E mais: não romantize a luta. Impacto social é coletivo, não é protagonismo individual. Busque alianças, fortaleça redes e entenda que cada passo, por menor que pareça, faz parte de uma construção maior. Entrevista por Delcio Marinho, em parceria com ChatGPT (IA Avançada OpenAI). Delcio Marinho










