Revista do Villa
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Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,
entretenimento, eventos sociais, bem-estar, life style e muito mais...
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- Festa de Aniversário 40 anos Gabriel Almeida Castro-Balroom Barra Olímpica
A produtora de eventos sociais, assessora e cerimonialista Sylvia Machado foi a responsável pela organização e planejamento do aniversário de 40 anos do advogado Gabriel Almeida de Castro, um evento que uniu elegância, personalidade e celebração. Durante dois meses, Sylvia acompanhou de perto cada etapa da produção, cuidando dos detalhes e das decisões que deram forma a uma comemoração totalmente personalizada. Gabriel Almeida de Castro é defensor dos trabalhadores, mentor de advogados, professor e presidente da Comissão de Direito do Trabalho da OAB Bangu. Nas redes sociais, vem conquistando destaque por compartilhar diariamente informações sobre direitos trabalhistas com carisma e uma linguagem acessível, tornando o universo jurídico mais próximo do público. A noite do dia 6 foi escolhida pelo aniversariante para reunir amigos, familiares e profissionais do Direito em um evento de muito estilo e energia. O tema “All Black” trouxe sofisticação e modernidade à celebração, que contou com apresentações da banda Carrossel de Emoções, DJ Tubarão e da bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel, garantindo animação do início ao fim. O resultado foi uma festa marcante, que refletiu a trajetória de sucesso e o carisma de Gabriel, em uma noite de pura vibração e alegria. Vera Donato
- Festival Internacional de Guitarra de Maldonado aposta na diversidade musical
Foto: divulgação De 27 a 30 de novembro de 2025, o Festival Internacional de Guitarra de Maldonado (FIGM) regressa ao Uruguai para a sua 12.ª edição, reunindo artistas de referência da América Latina e da Europa numa celebração que funde tradição e inovação musical. Fundado em 2011 pelo guitarrista, compositor e investigador Ricardo Barceló , em parceria com o município de Maldonado, o evento consolidou-se como um dos mais importantes encontros culturais da região do Cone Sul, promovendo a excelência artística e a formação musical de novos talentos. De acordo com Barceló , diretor artístico do festival, “nos concertos, o público terá a oportunidade de ouvir música de diversos géneros e instrumentos como a guitarra, o alaúde e o bandoneão”. Além dos concertos, o guitarrista destaca ainda que, por incluir masterclasses e conferências , o festival também permitirá que “tanto os estudantes como o público presente possam enriquecer os seus conhecimentos técnicos e musicais”. A edição de 2025 contará com artistas como Paco Seco (Espanha) , especialista em guitarra andaluza e flamenco; o Duo Transatlántico , com os guitarristas Magdalena Duhagon e Ignacio Barcia; o Dr. Álvaro Córdoba (Uruguai) , intérprete de alaúdes renascentistas e barrocos; e o trio Tenemos Tango , que explorará a fusão entre o bandoneão e as guitarras através do tango rioplatense. Barceló apresentará ainda obras de diferentes compositores e uma conferência sobre a nomenclatura musical no mundo hispano-lusófono contemporâneo . Para Barceló, que reside há 28 anos em Braga e também é docente da Universidade do Minho, a grande ambição FIGM é “chegar a todos os públicos, considerando o ecleticismo da proposta artística, já que durante o Festival será interpretado Tango, Música Renacentista, Música Barroca, Música Clássica e Músicas do Mundo”. O Festival Internacional de Guitarra de Maldonado 2025 tem entrada livre e gratuita e conta com o apoio do Departamento de Cultura de Maldonado, do Museu Ralli de Punta del Este, do programa Ibermúsicas, do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Uruguai e da Knobloch Strings. Mais informações sobre o evento e os artistas bem como a programação completa encontram-se disponíveis no site oficial do FIGM, em: www.festivalinternacionaldeguitarrademaldonado.com Ígor Lopes
- Laila Garin revisita sucessos de Elis Regina em apresentação única no Teatro Riachuelo Rio
Ministério da Cultura, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura apresentam: BRASILEIRANDO Laila Garin revisita sucessos de Elis Regina em apresentação única no Teatro Riachuelo Rio Link com imagens: https://drive.google.com/drive/folders/1OEnOeKRIuC6kXIWsnUCVWFqG9c2FTohn No próximo dia 18 de novembro, a atriz e cantora Laila Garin faz uma emocionante homenagem a uma das maiores intérpretes da música brasileira no show “Laila Garin canta Elis” , que propõe um clima intimista e emocionante, com Laila na voz, acompanhada por duas mulheres: Claudia Elizeu no piano — que também assina a direção musical — e Thaís Ferreira no violoncelo. O repertório traz composições de peso, com sucessos como “Fascinação” , “Reza” , “Upa Neguinho” , “Dois pra lá, dois pra cá” , “Arrastão” , “Como Nossos Pais” , entre outras. Com sua interpretação única e cheia de emoção, Laila — que interpretou a Pimentinha em “Elis, a Musical” , também com direção musical de Claudia Elizeu — convida o público a reviver os clássicos de Elis, repletos de paixão e autenticidade. A apresentação encerra a série Brasileirando , que levou ao palco do Teatro Riachuelo, neste ano, nomes como Simone Mazzer, Zé Ibarra, Mônica Salmaso e Branka. Sobre Brasileirando Depois de emocionar o público em 2017 com apresentações de grandes nomes da música brasileira, a série Brasileirando voltou ao Teatro Riachuelo Rio. A proposta é celebrar o ritmo em toda a sua diversidade, reunindo estilos e gerações, com ingressos acessíveis e uma programação pensada para todos os públicos. O projeto, que tem o apoio de Fenixx, Grupo Seres, Norsul, Windsor Hoteis e Opportunity|Auster, busca alcançar diferentes faixas etárias e classes sociais, promovendo o acesso à cultura por meio de shows que valorizam tanto artistas consagrados quanto novos talentos da cena musical. O Brasileirando é uma plataforma de valorização da identidade cultural brasileira, reunindo artistas que representam a multiplicidade de sons, histórias e tradições do país. Em sua primeira edição, em 2017, a série levou ao palco artistas como Elba Ramalho, Ed Motta, Geraldo Azevedo, Ivan Lins, Jorge Aragão, Paulinho Moska e Luiza Possi. Sobre o Teatro Riachuelo Rio O prédio, tombado como patrimônio histórico-cultural, é imponente e se destaca na Rua do Passeio, número 40 , reunindo passado, presente e futuro em um só lugar. O ícone da belle époque brasileira ficou com as portas fechadas por dois anos até 2016, quando foi devolvido à população como Teatro Riachuelo Rio, sempre com uma programação plural e acessível. Desde então, foram realizadas diversas peças, musicais, concertos e shows. Com uma área de aproximadamente 3.500 m², o teatro oferece uma estrutura completa para seus frequentadores, incluindo foyer, salas de ensaio, escritórios, camarins, área externa e uma grande sala com plateia para 999 pessoas. Mais do que um espaço físico, o teatro representa um compromisso com a promoção da cultura e da arte em suas diversas formas. O espaço conta ainda como o Bettina, Café & Arte, que além de abrir como bomboniere para atender ao público do teatro, funciona também para café da manhã e almoço. Serviço Brasileirando Teatro Riachuelo Rio Rua do Passeio, 40 – Centro, Rio de Janeiro Laila canta Elis 18 de novembro - Terça-feira - 20h Classificação : Livre Valores: Plateia VIP - R$ 120,00 Plateia - R$ 90,00 Balcão Nobre - R$80,00 Balcão Superior - R$ 50,00 Link de venda s: https://www.ingresso.com/evento/brasileirando-laila-canta-elis/sessoes Informações para a imprensa: MNiemeyer Assessoria de Comunicação - www.mniemeyer.com.br Juliana Rosa: juliana@mniemeyer.com.br / (21) 97209-5898 Alex Varela
- Entrevista: Lalla Helena Laurenti
Apresentação Lalla Helena Laurenti é uma profissional de destaque no universo da estética e da beleza. Sua trajetória mistura disciplina, sensibilidade e dedicação. Formada normalista, ela trilhou caminhos diversos até encontrar, na estética, sua verdadeira vocação. Com um olhar cuidadoso e mãos precisas, tornou-se referência em técnicas de depilação definitiva e cuidados com a pele. Como você se apresenta profissionalmente, Lalla? Sou formada normalista. Trabalhei oito anos em um banco e dois anos em uma firma de papel. Como foi a sua transição dessas áreas administrativas para o universo da estética? Sempre gostei de cuidar das pessoas e de buscar algo que me aproximasse do bem-estar e da autoestima delas. Estudei estética à noite, e foi aí que tudo começou. Iniciei trabalhando na recepção com Dona Stella Malta, uma profissional maravilhosa, que me ensinou o método de eletrolyses, a depilação definitiva com agulhas. O que mais te encantou nesse novo caminho? A transformação. Ver uma cliente entrar tímida e sair confiante é algo que não tem preço. A estética vai muito além da aparência — é sobre autoestima, sobre reencontro com a própria imagem. Quais foram os maiores desafios nessa trajetória? O começo nunca é fácil. Era uma época em que a estética ainda não tinha o reconhecimento que tem hoje. Trabalhei muito, estudei à noite, e aprendi observando. Tive mestres generosos e também muita curiosidade para aprender sozinha. Que conselho você daria para quem está começando nessa área? Estude sempre. A estética é uma profissão que exige atualização constante. Mas, acima de tudo, tenha amor pelo que faz. O toque, o cuidado e o olhar atento fazem toda a diferença. Quando se trabalha com o coração, o resultado aparece no sorriso de quem você atende. Lalla Helena Laurenti — um nome que representa elegância, técnica e sensibilidade no universo da estética brasileira. Criação de Conteúdo Digital: Delcio Marinho & ChatGPT Delcio Marinho
- Lançamento do livro Casas Cariocas
Lançamento do livro Casas Cariocas Por Delcio Marinho — Criador de conteúdo, artista narrativo e pesquisador criativo DM: Luis, o que te motivou a escrever Casas Cariocas? Villa : Este livro nasce do desejo de preservar memórias importantes da vida noturna do Rio de Janeiro. São histórias que, muitas vezes, o tempo insiste em apagar, mas que foram fundamentais para a construção da identidade cultural moderna da cidade. Eu quis reviver não apenas os locais, mas as atmosferas, os personagens e os movimentos que transformaram gerações. DM: Por que focar justamente na transição entre a Era dos Cassinos e a Era das Boates? Villa : Esse período representa uma transformação profunda da cidade. Saímos da elegância dos cassinos para o brilho e a irreverência das boates. Entre as décadas de 1930 e 1980, a noite carioca se tornou um verdadeiro laboratório da liberdade, da arte e do comportamento. Ali, surgiram movimentos como a bossa nova e muitas maneiras novas de viver e resistir. DM: O livro retrata também um Rio que enfrentava a ditadura. A noite teve um papel político? Villa : Sem dúvida. Nos anos de repressão, esses espaços funcionaram como territórios de expressão. Mesmo quando a censura tentava impor silêncio, a música, a dança e a convivência se tornavam uma forma de resistência cultural. A noite carioca foi palco de transformação e coragem. DM: Você escolheu onze casas emblemáticas. Como foi essa seleção? Villa : Fiz questão de trabalhar com testemunhos vivos, com quem realmente viveu aquelas épocas. Cada casa é um capítulo afetivo e documental. Não se trata apenas de arquitetura ou localização, mas da experiência que marcou a cidade e as pessoas que a frequentaram. A história pessoal do autor DM: Você cresceu dentro da cultura carioca. Isso influenciou sua obra? Villa : Muito. A Casa Villarino, fundada em 1953 pelo meu avô espanhol, foi um dos grandes laboratórios da minha formação sensível. Ali, nos anos 1960, convivi com nomes como Maysa Matarazzo, Ângela Maria, Elizeth Cardoso, Danuza e Nara Leão. Foi essa proximidade que me conduziu ao mundo das artes e dessa memória nasce meu olhar sobre a cidade. DM: Sua trajetória também tem um lado internacional, correto? Villa : Sim. Nos anos 1980 vivi em Paris, mais tarde em Milão — experiências que ampliaram meu repertório cultural e minha percepção sobre comportamento, moda e sociedade. Hoje, alterno entre o Rio e Portugal, sempre com um olhar voltado para a cultura. O comunicador social DM: Você está há anos à frente da Revista do Villa. Qual o papel dela nessa missão de memória cultural? Villa : A Revista do Villa, que comando desde 2011, é um espaço de valorização da cultura, da sociedade, do comportamento e da memória afetiva da cidade. Através dela, seguimos celebrando o Rio e registrando pessoas que ajudam a construir nossa identidade. O livro e sua mensagem DM: O que você espera que os leitores encontrem em Casas Cariocas? Villa : Espero que reencontrem o brilho, a criatividade e o espírito livre do Rio de Janeiro. Que a leitura inspire novas descobertas e reacenda as luzes que um dia iluminaram as nossas madrugadas. Serviço Casas Cariocas Autor: Luís Villarino Editora: Mapa Lançamento: 2025 Instagram: @villarino.luis Delcio Marinho Criador de conteúdo digital, artista narrativo e pesquisador criativo Idealizador do projeto Robô House Parceria criativa com IA — Delcio Marinho & ChatGPT
- Joana Teixeira é homenageada em Paris
A escritora e diretora hoteleira Joana Teixeira foi homenageada em Paris ,pela Societé d’encouragement au progrés ,em jantar de gala ,no hotel Poulpry .O trabalho de Joana através de uma ação social constante com bonecas reborn ,seu romance o despertar de um sonho que trabalha amor ,liberdade ,solidariedade e compaixão e sua ação na administração na rede hoteleira da família foram levados em consideração para a outorga da medalha de prata .Um grupo de amigos cariocas está em Paris especialmente , todos hospedados no hotel boutique Chambiges Elysées.A delegada da Sociedade francesa ,que cuida das candidaturas ,no Brasil ,Eliana Ovalle acompanha o grupo . Veja nas fotos da divulgação quem passou por lá. A agraciada Joana Teixeira , o marido Aloysio Teixeira e Bayard Boiteux. Matheus Oliveira e Eliana Ovalle Orlanda Freire ,Liberado Júnior e Joana Teixeira Mikaela Cabral ,Orlanda Freire e Jaqueline Vergara Aloysio Teixeira ,Joana Teixeira ,liberado Júnior ,Orlanda Freire e Mikaela Cabral Maurício Diniz e Bernardo Valansi Vinícius Fernandes ,Jaqueline Vergara e Bayard Boiteux Joana Teixeira e Matheus Oliveira Vinícius Fernandes ,Mariana Vidal e Matheus Oliveira Divulgação Rio
- Romance de Paula Novais vence prémio brasileiro “Caminhos de Literatura 2025” e será publicado em Angola
Romance de Paula Novais vence prémio brasileiro “Caminhos de Literatura 2025” e será publicado em Angola Imagem: Nascida em Minas Gerais e radicada no Rio de Janeiro, Paula Novais é formada em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foto: divulgação A escritora e advogada mineira Paula Novais foi a vencedora da segunda edição do Prémio Caminhos de Literatura 2025, distinção criada pelo escritor e curador Henrique Rodrigues para revelar novos talentos da ficção em língua portuguesa. O anúncio foi feito após um processo de seleção que envolveu mais de 200 obras inscritas, com o júri final composto por Airton Souza e Cintia Moscovich. O romance “Gaiolas de concreto armado” foi escolhido como melhor obra inédita de estreia e será publicado em 2026 pelas editoras Dublinense, no Brasil, e Kacimbo, em Angola. O prémio, promovido pelo Instituto Caminhos da Palavra, oferece à vencedora uma mentoria sobre carreira e mercado literário, um adiantamento de R$ 5.000, cerca de 830 euros, e participações confirmadas na Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto), neste mês de novembro, e no Festival Literário Internacional de Poços de Caldas (Flipoços), em maio de 2026. Nascida em Minas Gerais e radicada no Rio de Janeiro, Paula Novais é formada em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Já foi distinguida pela União Brasileira de Escritores nos concursos Anna Maria Martins (contos) e Ruth Guimarães (crónicas). Em 2022, publicou Ambidestria, livro de contos editado pela Urutau. Ao comentar a conquista, Paula Novais destacou o simbolismo do prémio e o reconhecimento de uma trajetória literária construída com rigor e sensibilidade. “O Prémio Caminhos de Literatura é uma premiação relevante, organizada pelo Henrique Rodrigues e pelo Instituto Caminhos da Palavra, que têm uma trajetória corajosa no circuito de premiações”, afirmou a autora à nossa reportagem, que acrescentou ainda que a vitória representa “uma oportunidade maravilhosa poder publicar o meu romance de estreia pela Dublinense, cujo projeto editorial admiro tanto”. A autora realçou o alcance lusófono da distinção e o seu significado cultural. “Foi com imensa alegria que recebi a notícia de que “Gaiolas de concreto armado” tinha sido escolhido pelo júri do Prémio Caminhos de Literatura e que seria publicado não só pela Dublinense, como pela Kacimbo, sediada em Angola, país com quem o Brasil tem uma história compartilhada para muito além da lusofonia. Sinto-me honrada por poder publicar o meu romance em duas casas editoriais tão prestigiosas”, afirmou. O romance, que conquistou unanimidade do júri, mergulha no contexto recente da pandemia e nas feridas sociais que se abriram nesse período. ““Gaiolas de concreto armado” acompanha os acontecimentos pelo olhar de Nerissa, uma jovem que tem a sua vida arruinada pela pandemia, vivendo com ela o luto pela perda da mãe, a derrocada de suas poucas oportunidades, a dificuldade de encontrar um lugar de pertencimento no Rio de Janeiro, cidade pela qual ela cultiva um amor desencantado”, explicou a autora. A narrativa, observou Paula, ganha densidade a partir da amizade entre Nerissa e Alzira, sua vizinha num edifício caótico em Copacabana. “É desse encontro, entre duas mulheres de gerações e origens tão diversas, que surgirão novas possibilidades de leitura do mundo contemporâneo e do resgate de registros que dormitavam na memória de Alzira, alguns desde o golpe de 1964. Paulatinamente unidas pelas suas solidões privadas, ambas perceberão que o tempo é uma via em que podemos transitar por meio da memória. E que o passado, uma vez revisitado e recontado a partir do presente, não só pode ser revisto, como também modificado”, contou. Para a autora, o cenário carioca é um elemento narrativo essencial. “Nesse contexto, a cidade assoma como cenário e personagem, impactando com a sua violência, e de forma ainda mais aguda, a vida de mulheres de todas as idades e classes sociais”, descreveu. Henrique Rodrigues, criador e curador do prémio, sublinhou a qualidade literária da obra. “O romance de Paula Novais é incrivelmente bem escrito, com técnica de quem conhece o ofício da escrita e tem olhar sensível para a nossa história recente. E fico especialmente feliz pela descoberta de mais uma mulher, contribuindo para minimizar a desigualdade de género que existe no meio editorial”, afirmou o escritor, que também é curador do Prémio Pallas e colunista do PublishNews. Segundo apurámos, os jurados destacaram a força narrativa e a profundidade temática da obra. ““Gaiolas de concreto armado” tem um trabalho com a linguagem que atravessa o nosso tempo. Uma narrativa que fascina porque escancara feridas abertas que atravessam a história brasileira, sobretudo, marcada pelas violências contra as mulheres”, observou Airton Souza. Já Cintia Moscovich acrescentou que o livro é “cru, forte e denso: as cenas de abuso sexual, embora cruéis, são necessárias e convincentes, plenas daquela violência que as mulheres escondem, mas que precisa ser escancarada até não mais existir”. Com a publicação simultânea em dois continentes, Paula Novais integra agora o catálogo de uma das editoras mais relevantes da literatura contemporânea em língua portuguesa. “Depois do sucesso de mãezinha, recebemos com alegria a notícia de mais uma voz feminina a ganhar espaço pela potência da sua literatura”, disse Rodrigo Rosp, editor da Dublinense. Por seu turno, Ondjaki, membro do conselho editorial da Kacimbo, destacou que a editora Kacimbo “congratula o Instituto Caminhos pelo veredicto e espera que, para a premiada Paula Novais, publicar em Angola seja uma parte bonita e cultural desta iniciativa”. Criado em 2024, o projeto mantém parcerias com editoras de referência e aposta na liberdade criativa e na bibliodiversidade. “Vivemos num período em que posturas censoras têm tentado cercear a literatura. Se isso ocorre em obras já publicadas de autores conhecidos, um prémio para inéditos precisa garantir a liberdade expressiva dos participantes, o que é uma diretriz do Prémio Caminhos”, finalizou Rodrigues. Ígor Lopes
- Completando 200 apresenteções, Othon Bastos volta ao RJ com o solo "Não me entrego, não!" em curtíssima temporada popular
Com ingressos a R$ 20, o monólogo super premiado e visto por mais de 80 mil pessoas no Brasil ao longo de 1 ano e meio em cartaz realiza temporada popular por apenas dois finais de semana no Teatro João Caetano, que festeja seus 212 anos, com realização da FUNARJ. Há quase 1 ano e meio em cartaz, Othon Bastos cai de vez nos braços do povo carioca e apresenta seu solo “ Não me entrego, não! ” entre os dias 07 e 16 de novembro dentre as comemorações pelos 212 anos do Teatro João Caetano , na Praça Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro, com realização da FUNARJ. Com ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada), o público poderá conferir a montagem que perpassa situações memoráveis ao longo dos 74 anos de carreira do grande ator às sextas-feiras às 19h ; sábados às 18h e domingos às 17h . A disputada peça, que estreou em 14 de junho de 2024 no Teatro Vannucci, na Gávea, com texto e direção de Flávio Marinho e produção da Gávea Filmes , vai completar 200 apresentações e contabiliza 80 mil espectadores nas apresentações que realizou em diversas cidades do Brasil, como São Paulo, Brasília, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Porto Alegre, e Salvador, onde Othon celebrou seu aniversário de 92 anos no palco. “Numa das cenas, onde falo a minha idade, o público emendou cantando parabéns. Foi muito emocionante. Só desejo saúde e disposição pra seguir circulando com a peça”, vibra o incansável Othon Bastos. “É com o maior orgulho e alegria que eu vejo o sucesso nacional da peça. Mais de um ano em cartaz contando a história de vida de um ator que se confunde com a história do Brasil. Ver Othon fazendo o povo rir - e rindo de si mesmo - é um privilégio único”, observa Flávio Marinho, que vibra com o retorno da peça ao Centro do Rio, palco secular do teatro nacional. Dentre tantos méritos neste primeiro ano de tantas apresentações, vieram igualmente múltiplas alegrias. O espetáculo recebeu láureas como o Prêmio Shell , que reconheceu Othon como Melhor Ator de 2024. O mesmo aconteceu no 19º Prêmio APTR de Teatro , onde o veterano levou o prêmio de Melhor Ator Protagonista , enquanto Flávio Marinho ganhou como Melhor Autor e a Gávea Filmes como Melhor Produção de Teatro Não-Musical . Somam-se a eles o Prêmio FITA (Festa Internacional de Teatro de Angra), que laureou Flávio Marinho na categoria Melhor Autor e Othon Bastos com o Prêmio Oficial do Júri . A dupla foi ainda homenageada na 1ª edição do Prêmio Arte e Longevidade Rio 2024 e Othon levou também o prêmio Cariocas do Ano da revista Veja Rio na categoria Teatro . Quando Flávio recebeu um calhamaço de escritos que Othon deixou sob sua diligência, confiada pela amizade de décadas dos dois, nenhum deles imaginava que o solo elaborado sob minuciosa pesquisa, posteriormente escrito e dirigido por Marinho levando em conta os principais acontecimentos da existência de Othon, seria o celebrado sucesso de público e crítica que se transformou “ Não me entrego, não!” . Com a experiência de quem criou muitos tipos e começou histórias diversas tantas vezes ao longo da vida, o ator Othon Bastos repete o gesto com frescor e números expressivos. Considerado o maior ator brasileiro vivo, Othon possui uma carreira de títulos marcantes no cinema (“ Deus e o Diabo na Terra do Sol ”, de Glauber Rocha) e no teatro (“ Um grito parado no ar ”, de Gianfrancesco Guarnieri) que são relembrados em cena, propondo uma reflexão sobre cada momento da sua trajetória. É o mural de uma vida dividido em blocos temáticos - trabalho, amor, teatro, cinema, política, etc - cujas reflexões envolvem citações e referências de alguns dos autores mais importantes do mundo. A peça é uma lição de vida e de resiliência, de como enfrentar os duros obstáculos que se apresentam em nossa existência - e como superá-los. O desejo de voltar à ribalta partiu do próprio Othon que, após assistir a montagem “ Judy: o arco-íris é aqui ”, ficou com a ideia de estar em cena relembrando suas histórias. “Eu pensei como é maravilhoso contar a vida de alguém no palco. E aí falei com o Flávio que eu queria fazer um espetáculo com ele sobre a minha vida - e entreguei umas 600 páginas de pensamentos escritos sobre coisas que eu gosto, autores, anotações... Ali tinha um resumo bom sobre mim. E fomos fazendo: ele leu, entendeu e foi montando o espetáculo. E é mais difícil me lembrar do texto, embora seja uma peça sobre a minha própria memória, porque ela chega editada, diferente das lembranças espontâneas”, confidencia Othon Bastos. Com a missão de converter tantas lembranças e histórias, Flávio Marinho precisou condensar os anos de vivência do veterano ator em alguns minutos de espetáculo teatral. “À primeira vista, o que temos é o próprio Othon Bastos em cena contando histórias divertidas e dramáticas da sua vida pessoal e profissional. Isto seria, digamos, o esqueleto dramático da peça. Só que este esqueleto é recheado de diversas reflexões, frutos imediatos do tema abordado por Othon. Por exemplo, depois que ele encontra o amor da vida, com quem está casado há 58 anos, o texto passa a refletir o sentimento do amor através de diversas referências e citações”, adianta o autor e diretor. O mesmo se dá após Othon mencionar um fato político: a peça envereda por historietas e pequenas pensatas políticas - e assim por diante. “O Flávio escreveu maravilhosamente bem. Começa nos meus 11, 12 anos e vem até hoje. Nada foi fácil para mim, muitos dos meus principais papéis eu entrei substituindo outro ator. Se alguém me perguntar como comecei minha carreira, eu digo que comecei substituindo o Walter Clark, que era meu colega de turma de teatro, e depois muitas outras coisas aconteceram. O Chico Xavier já dizia que se uma coisa é sua, ela te encontra, não é preciso se preocupar”, pondera o homenageado. “É um momento único, mesmo: meu primeiro monólogo e sobre a minha própria vida. É uma experiência muito forte eu ter que ser o meu próprio centro em cena. Mas não trazemos nenhuma lembrança amarga, apenas as alegres e divertidas, para levar curiosidades que vivi ao longo desses anos todos ao público, que saberá o que se passa com um ator – que é uma pessoa comum. Mas, quando se recebe um dom como esse, você tem a capacidade de doar o que recebeu. Então é isso que eu quero, me doar - e que as pessoas me leiam. Quero que elas vejam quem eu sou e como sou”, finaliza Othon Bastos. FICHA TÉCNICA Elenco: Othon Bastos Texto e Direção: Flávio Marinho Participação Especial: Marta Paret Cenografia: Ronald Teixeira Trilha Original: Liliane Secco Iluminação: Paulo Cesar Medeiros Programação Visual: Gamba Júnior Fotos: Beti Niemeyer Making Of: Pietra Baraldi Consultoria Artística: José Dias Diretora Assistente: Juliana Medella Assessoria Jurídica: Roberto Silva Redes Sociais e Direção de Palco: Marcus Vinicius de Moraes Assistentes de Produção: Gabriela Newlands e Calu Tornaghi Administração: Fábio Oliveira Desenho de Som e Operação: Vitor Granete Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Comunicação Direção de Produção: Bianca De Felippes Idealização: Marinho d’Oliveira Produções Artísticas Produção Nacional: Gávea Filmes Realização: FUNARJ SERVIÇO : “ Não me entrego, não! ” Temporada : 07 a 16 de novembro de 2025 Horário : Sexta-feira, às 19h; Sábado, às 18h; Domingo, às 17h Ingressos : R$ 10 (meia-entrada) / R$ 20 (inteira) Link de Compra do Ingresso : https://funarj.eleventickets.com Local : Teatro João Caetano Endereço : Praça Tiradentes, s/nº - Centro – Rio de Janeiro Tel.: (21) 2332-9257 Classificação Indicativa : 12 anos Duração : 100 minutos Instagram : @othonbastosnoteatro Alex Varela
- Entrevista: Allan Carvalho Novo
Apresentação Sou Allan Carvalho Novo, conhecido artisticamente como Allan Novo, comunicador e produtor de rádio. Minha trajetória começou ainda jovem, movido pela paixão pela comunicação popular e comunitária. Atuei em emissoras de rádio no Rio de Janeiro e também na televisão, integrando a equipe da Rede América, em São Paulo. Atualmente aguardo a outorga para implantação de uma emissora em Saquarema, e realizo um grande sonho profissional: fazer rádio AM na Rádio Livre 1440, onde sigo produzindo e apresentando com dedicação e amor pelo que faço. Meu estilo de locução é natural e envolvente — ainda que eu não tenha uma voz tão “radial” assim, procuro transmitir emoção, verdade e leveza em cada palavra. O rádio tem uma magia única. Como foi seu primeiro contato com o microfone e quando percebeu que essa seria sua vocação? Meu primeiro contato com o microfone foi ainda na adolescência, em uma rádio comunitária da minha cidade. Lembro do frio na barriga e da emoção de saber que minha voz estava chegando a tantas pessoas. Naquele momento percebi que o rádio não era apenas um meio técnico, mas uma extensão da alma — uma forma de servir, informar e inspirar. Foi aí que entendi que essa seria minha missão de vida. Em tempos de internet e redes sociais, qual é o segredo para manter o rádio relevante e conectado com o público? O segredo está em integrar o rádio às novas mídias sem perder sua essência. O rádio continua sendo uma companhia fiel, mas agora precisa conversar com o ouvinte também nas redes sociais, nos podcasts e nas transmissões digitais. O importante é manter o calor humano, a voz próxima e verdadeira, mesmo dentro da modernidade tecnológica. Já viveu alguma situação curiosa ou emocionante durante uma transmissão ao vivo? Várias! Uma das mais marcantes foi quando um ouvinte ligou emocionado dizendo que uma mensagem que eu havia lido no ar o motivou a recomeçar um projeto de vida. Foi um daqueles momentos que mostram o quanto o rádio toca corações e ultrapassa barreiras. É uma energia que nenhuma tecnologia substitui. Quem foram ou são suas maiores inspirações no rádio? Algum locutor ou comunicador marcou sua trajetória? Tive muitas referências, mas destaco Luís Nascimento e Daisy Lucidy, pela forma como comunicam com emoção, elegância e verdade. Tive o prazer de conhecer Daisy Lucidy pessoalmente na Rádio Nacional, onde ela permaneceu 40 anos ininterruptos no ar — um verdadeiro exemplo de dedicação e amor ao rádio. Cada um desses profissionais me inspirou de um jeito: seja pelo estilo humano de se expressar, seja pelo respeito com o público. Que conselho você daria para quem sonha em trabalhar no rádio hoje, com tanta tecnologia e novos formatos de comunicação? Diria para nunca perder a autenticidade. A tecnologia muda, os formatos evoluem, mas o poder da voz sincera e do conteúdo relevante continua o mesmo. O rádio é muito além de falar em um microfone — envolve técnica, compromisso, responsabilidade e, acima de tudo, compreensão do impacto que uma mensagem pode ter. Também é importante entender que gostar de rádio é diferente de gostar de radiodifusão: o rádio é paixão e expressão; a radiodifusão é um sistema técnico e institucional, que exige estudo, gestão e conhecimento profundo sobre leis, frequência e operação. Quem compreende essa diferença está um passo à frente no caminho da verdadeira comunicação. Allan Novo – Comunicador e Produtor Rádio Livre AM 1440 Crédito: Delcio Marinho & ChatGPT #Rádio #Comunicação #Entrevista #RevistaDoVilla #VozDoBrasil Delcio Marinho
- Ave Fenix e o Príncipe Valente
O dia em que o amor se esfriar é porque as asas da “Ave Fênix” apagou no mar e se a queda foi da força do sol é porque não era para mais brilhar o tal Girassol... Pois agora continue dançando na chuva e nunca pare de sorrir, devido a magia do beijo para voltar incendiar na madrugada suas asas, como o brilho de um lindo diamante você pode voar de volta para o vulcão distante que a queima, o fogaréu, incêndio das asas não está mais como antes por causa do batizar com fogo ardente do príncipe valente que até dragão enfrentou com seu cavalo voador e te salvar! Agora é só fogo de amor! Pode voar minha linda “Ave Fênix” novamente com suas asas de fogo revigoradas queimando meu coração á todo vapor! Estamos indo para o Ápice do amor! E me perdoa por favor este príncipe amado que tem você princesa Fênix, como um mero admirador. João Paulo Penido










