Revista do Villa
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Convidamos você a se juntar a nós nesta jornada, acompanhando as novidades e publicações
em forma de matérias, entrevistas e artigos realizados pela equipe de colunista.
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- Entrevista: Djalma Augusto dos Santos Mello
O entrevistado de hoje é o renomado historiador Djalma Augusto dos Santos Mello. 1- Olá Djalma! Você acabou de lançar a obra A Província Fluminense. Literatura, imprensa, arte e escravidão no longo século XIX. Qual é a premissa fundamental do estudo? O século XIX no Brasil foi um século em transformação. Para o filósofo Karl Polanyi, o século XX passou por intensas mudanças, no entanto, o século XIX no país vivenciou o Nascimento Cultural. Não tivemos História Antiga e nem História Medieval, mas sim, a Idade Moderna e Contemporânea, bem diferente do quadro histórico europeu. Os escritores e artistas europeus levaram para a superfície a cultura europeia e ela encontrava-se atrás dos muros nos principais mosteiros, muito bem trabalhado de uma forma verossímil no livro O Nome da Rosa de Umberto Eco e nas universidades de Paris, Coimbra, Oxford, Cambridge, Bolonha e Salamanca na Espanha com os ensinamentos do neoplatonismo aristotélico-tomista liderado por Bernard de Chartres, Pseudo Areopagita, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. O Brasil vivenciou nos oitocentos uma intensa atividade artística e cultural nas letras após a criação da Imprensa Régia por D. João VI em 1808, a Missão Francesa liderada por Lebreton e as gravuras de Debret, além é claro do alemão Rugendas. A nossa História da Arte estava em formação, assim como o conhecimento na fauna, flora e mineralogia de uma forma auspiciosa pela Imperatriz Leopoldina e a Missão Austríaca, destacando Spix e Martius. Até mesmo o principal escritor do romantismo alemão Johann Goethe conheceu a flora brasileira, mesmo sem nunca ter pisado no continente americano. Recebeu dos aventureiros germânicos, espécies até então desconhecidas na Europa. 2- Por que a região Vale do Café Fluminense lhe interessa como objeto de estudo? Nasci em Barra Mansa-RJ, cidade que encontra-se no Vale do Café Fluminense, uma cidade histórica fundada em 1832 na condição de vila e desmembrada de Resende em 1857, tornando-se cidade e ponto estratégico na economia cafeeira. Todo o Vale do Café é rico em documentação histórica. Os arquivos públicos de Piraí, Resende, Vassouras e Barra Mansa tem uma farta documentação, fontes primárias riquíssimas sobre diversos temas, principalmente escravidão e imprensa nos séculos XIX e XX. 3- Como se deu a sua formação como historiador? Tornei-me historiador quando desenvolvi a minha primeira pesquisa para a publicação do meu primeiro livro Oitocentos no plural: História e Literatura nos tempos machadianos. Ed. RH Produções Artísticas, Volta Redonda-RJ, 2021. Fui atrás de documentos e historiografia sobre a história da literatura brasileira no século XIX na Biblioteca Nacional e na biblioteca da Academia Brasileira de Letras. 4- Quais são as suas principais referências no campo da história? As minhas principais referências são Fernand Braudel, historiador francês da segunda geração da Escola dos Annales da França, o historiador cultural britânico Peter Burke, o historiador estadunidense Robert Darnton, um especialista em Iluminismo e o italiano Carlo Ginzburg. No Brasil, o historiador Sidney Chalhoub, o polímata Marco Lucchesi e as historiadoras Lilia Moritz Schwarcz e Mary del Priore. 5- Além de ser um pesquisador de qualidade, você também leciona em alguma universidade? Não. Sou palestrante em universidades públicas, privadas e diversas Academias de Letras. 6- Você considerou relevante a lei que regulamentou a profissionalização do historiador? Sim! A Lei 14038 reconhece a função do historiador, um trabalho sério e profissional. A Lei diferencia o amador que escreve a História sem ter-se formado na área, separando o profissional do amador. 7- Como você define a história? A História é uma Ciência Social, uma área que foi escrita por uma elite intelectual e pensada para escrever sobre as elites. No livro de Homero Ilíada, a Guerra de Tróia deveria ser lembrada ad aeternum na conquista dos Reis, segundo Agamenon diante de Aquiles. A ideia de pensar a História somente do ponto de vista mítico e elitizado não foi total, mas um parcial equívoco do personagem Agamenon. William Shakespeare escreveu sobre Júlio César, assim como Alexandre Dumas escreveu uma biografia de Napoleão Bonaparte, no entanto, a história dos menos afortunados, ainda que tenha sido verossímil, tem um valor histórico e social inquestionável. Cito por exemplo a obra Os Miseráveis de Victor Hugo. A História estava alinhada com a filosofia de Augusto Comte no Brasil em boa parte do Brasil Imperial no século XIX e na República Velha, uma elite que fomentava a “ordem” e o “progresso” na República. Com o surgimento da Escola dos Annales na França, fundada pelos historiadores Marc Bloch e Lucien Febvre (1929-1989), a História estreitou laços com a Geografia Humana, Sociologia e Antropologia. Um olhar híbrido na área de História, reforça a hermenêutica e desconstruiu a ideia que a História é só museu e todo o historiador é um antiquário, palavras essas muito bem definidas por Marc Bloch em seu livro Apologia da História ou ofício do historiador? Nenhum historiador é dono da verdade, pois a verdade é tangível e relativa. A História é problematizada buscando compreender o passado para explicar o nosso tempo. 8- Quais são os seus projetos futuros na área de história? Tenho um projeto que será organizado por mim e pelo escritor e historiador Leonardo Santana. Seremos organizadores de um livro com cerca de 15 intelectuais com enorme credibilidade nacional e internacional e esperamos que seja lançado no segundo semestre de 2025. Em março ou abril vou lançar o meu primeiro romance histórico e o cenário geográfico é uma fazenda na zona cafeeira em Barra Mansa, empoderamento feminino de uma sinhazinha e um escravo muçulmano. Uma obra ficcional flexibiliza o escritor e o historiador diante da história oficial. Já estou escrevendo um livro ainda sem título e o tempo histórico é a Baixa Idade Média, tecendo um novo olhar sobre Dante Alighieri, A Divina Comédia a mentalidade medieval. Fotos: Arquivo pessoal/Divulgação Chico Vartulli
- Adeus a Jimmy Carter: uma vida de serviço e compromisso
James Earl Carter Jr., mais conhecido como Jimmy Carter, foi um político e filantropo americano que serviu como 39º presidente dos Estados Unidos de 1977 a 1981. Nascido em 1º de outubro de 1924, em Plains, Geórgia, Carter é lembrado por sua liderança visionária e seu compromisso com os direitos humanos. Infância e Educação Carter cresceu em uma família tradicional sulista, com raízes na agricultura e no cultivo de amendoins. Ele se formou na Academia Naval dos Estados Unidos em 1946 e serviu na Marinha até 1961. Após a morte de seu pai, Carter retornou a Plains para gerenciar a fazenda da família. Carreira Política Carter iniciou sua carreira política em 1963, como senador do estado da Geórgia. Em 1970, foi eleito governador do estado e, em 1976, conquistou a nomeação do Partido Democrata para a presidência. Ele venceu a eleição presidencial de 1976 contra Gerald Ford. Presidência (1977-1981) Durante sua presidência, Carter enfrentou desafios econômicos, incluindo inflação e recessão. Ele também lidou com crises internacionais, como a invasão soviética do Afeganistão e a crise dos reféns no Irã. Carter é lembrado por suas políticas progressistas, incluindo: Anistia aos desertores da Guerra do Vietnã: Carter concedeu anistia incondicional aos desertores da Guerra do Vietnã. Acordos de Camp David: Carter mediou os acordos de paz entre Israel e Egito. Desregulamentação: Carter promoveu a desregulamentação de setores econômicos, como o financeiro e o energético. Pós-Presidência Após deixar a presidência, Carter dedicou-se a questões de direitos humanos e diplomacia. Ele fundou o Carter Center, que promove a democracia e os direitos humanos em todo o mundo. Carter também recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2002. Legado Jimmy Carter é lembrado como um líder visionário e um defensor dos direitos humanos. Sua presidência foi marcada por desafios, mas também por conquistas significativas. Faleceu no dia 29 de dezembro de 2024, com 100 anos, sem dúvida ele continuará a ser uma figura respeitada nos Estados Unidos e no mundo pelo grande legado que nós deixou. Gilson Romanelli
- Brasil: Praia de Ipanema inaugura quiosque com sabores portugueses e apoio da TAP Air Portugal
Casal se descontrai no verão carioca com os picolés distribuídos no Porto Tap [Crédito da foto divulgação / cedida pela TAP ] A cidade do Rio de Janeiro ganha mais um espaço, onde os turistas poderão aproveitar o verão carioca com os sabores de Portugal na praia de Ipanema. O quiosque, batizado de Tap Air Portugal, foi aberto no dia 21 de dezembro e permanece até 21 de janeiro de 2025. Localizado na orla marítima, uma das praias mais conhecidas do mundo devido à canção “Garota de Ipanema”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, o local está entre os postos 8 e 9, um dos pontos mais badalados da orla carioca. Ao criarem o espaço, os criadores quiseram “transformar o verão” numa “experiência única para os cariocas e turistas”. Sob o lema “Mate sua sede de viajar com a TAP”, os turistas podem se refrescar com picolés ou gelados premiados nos sabores de pastel de nata ou vinho e com direito a brindes. Também foram montadas para os amantes de práticas desportivas de verão, quadras de beach tennis, futevôlei e vôlei de praia com aulas guiadas por instrutores. No quiosque, o visitante também pode se divertir ao som sob o comando de um DJ, aproveitar os painéis instagramáveis, relaxar em cadeiras de descanso e refrescar com chá gelado. “O Porto TAP promete ser o ponto de encontro perfeito para aproveitar as praias de Ipanema com muita diversão e uma pitada da cultura portuguesa diretamente para as famosas praias brasileiras”, destacaram os organizadores. A criação do quiosque é uma parceria entre o aeroporto Rio Galeão (Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim) e a companhia aérea Tap Air Portugal, com voos que conectam 13 cidades brasileiras a Portugal. Ígor Lopes
- Copacabana, a princesinha do mar – Parte 8
Imagem da Avenida Atântica - Final dos anos 60 A virada para os anos 1960 associa-se, frequentemente, a ideias como o “rodoviarismo”, as fábricas de automóveis e os migrantes dirigindo-se maciçamente para as cidades, em busca de empregos e de possibilidades para obter recursos e conforto. Nesse período, para as camadas mais favorecidas, a vida moderna oferecia inúmeras novidades, traduzidas em facilidades, como os eletrodomésticos e os alimentos industrializados. A imagem de Brasília , construída no Planalto Central, e a do Rio de Janeiro , não mais capital do país, mantendo seus contornos turísticos, com obras por todo lado redesenhando seu espaço urbano, agregam aspectos importantes. Essa fase de renovação e de crescimento seguiu até os anos 1970, quando começou o que os economistas chamam de “década perdida”... Em contrapartida em 1963, a Avenida Atlântica, mais precisamente no charmoso Leme, (parte do bairro de Copacabana), ganhara seu primeiro grande edifício: O Hotel Leme Othon Palace. Imagem da Praia do Leme - 1970 - Brasiliana Fotografica Imagem da Capa de revista com o Lobby principal do Leme Othon Palace Imagem de um dos Lobbies do recém inaugurado Leme Othon Palace Hotel - 1964 Para muitos, o imponente prédio da Avenida Atlântica de número 656, esquina com Rua Anchieta, era somente Leme Palace Hotel. O Hotel de mármore preto e branco com letras douradas na fachada, fez parte da vida de muitos cariocas. Foi palco de festas, casamentos e encontros. Inaugurado em 17 de abril de 1964, foi considerado o prédio mais alto da época, com 194 apartamentos. A construção foi da Sisal, que também fez o Le Meridièn e o Edifício Garagem, na Rua Gustavo Sampaio. O Leme Palace não tinha piscina. Tinha o Deck e o Barroco Bar. Tinha a Boate Balaio e cozinha Internacional, com o Chef Paul Hachler. Imagem da Avenida Atlântica 1968 em visita da Rainha Elizabrth II, observa-se o Leme Othon Palace, ainda maior edifício da orla Construído no lugar do antigo casarão do Presidente Epitácio Pessoa, a inauguração do Leme Palace foi um boom na época. O Grupo de Hotéis Othon S.A, selecionava profissionais de vendas com idade entre 25 a 50 anos, com promessa de remuneração sem limites. A ideia era montar um grande time, para garantir que o Hotel funcionasse a 100%. Imagem do recém inaugurado Leme Othon Palace Hotel O Leme Othon era anunciado em Nova York e em Tóquio. Abriu as portas com coquetel, coletiva para a imprensa, lançamento de livro, Festival de comida suíça, casamento, exposição de quadros, jantar para candidatas ao título de Miss Brasil e eventos internacionais. Foi no hotel que executivos da Metro Goldwin Mayer ficaram hospedados para definir lançamento de filmes em toda a América Latina O bom êxito da unidade Leme, levava o Grupo Othon a começar em junho de 1972, as obras de mais um hotel. O Rio Othon Palace Hotel, em Copacabana. Reduto das Estrelas ... O Leme Othon Palace Hotel entrava na rota das estrelas receberia artistas como Cláudia Cardinalle, o cineasta Dino de Laurentis, Rock Hudson, e Mike Connors. Também sediaria eventos corporativos do Governo Brasileiro. Imagem da atriz Claudia Cardinale - Leme - Copacabana - anos 60 Nessa época, o Meridien, ainda não existia. O Leme era o hotel do momento. Para se ter uma ideia, grande parte das personalidades nacional ou internacional que vinham ao Rio, escolhiam o Leme Palace... Como todo hotel, teve escândalos e algumas polêmicas. Carlos Lacerda (que foi governador) chegou a morar no Hotel. Chico Anísio quando separou se por alguns dias, de Rose Rondéli, também foi para o Leme Palace. Com decoração elegante, tinha salão de convenções, Galeria de Artes e Lobby bar com piano. Como não tinha piscina, o serviço de praia era supereficiente. O Leme Othon Palace tinha a badalada Boate Balaio, comandada pelo Rei da Noite, o pianista Sacha Rubin. Imagem de Sasha Rubin na Boate Balaio - Leme Othon Palace Hotel Boate Balaio Na Boate Balaio reinava o pianista Sacha´s. Com voz rouca, cigarro no canto da boca e um copo de uísque sobre o piano, ele era a sensação de todas as noites. A Balaio abria cedo. Das 17 às 19h, era possível ouvir música barroca na Boate. Alcyr Pires Vermelho também tocava piano lá. A Boate recebia personalidades como Carmem Miranda, Ginger Rogers, Henry Ford, Marlene Dietrich e Ali Khan. Figura simpática, Sacha se apresentava para gente como Jk, Rockfeller e Ibrahim Sued, que era figura constante. Imagem do anúncio da Boate Balaio com Sasha Rubin - Leme Othon Palace Hotel - anos 70 Sacha Rubin não se chamava Sacha. O nome dele era Salomon Rubin. Adotou apelido de infância, dado por uma Governanta que trabalhava na casa dele. Sacha que já tinha passado pela Vogue (do Barão Stuka) e pelo May Ling, chegou na Balaio, depois que a Casa dele fechou. A convite de Carlos Machado - criou por volta de 1954 - O Sachas Foi ele próprio quem procurou as 4 lojas, em que a Boate funcionaria na Antônio Vieira, no Leme. A Casa noturna foi um sucesso por 10 anos. Com a transferência do Governo Federal para Brasília, o Sacha´s não resistiu. Foi vendido em setembro de 1966. Em 5 de dezembro do mesmo ano, Sasha Rubin assumia noite do Leme Othon Palace Hotel. Foi um convite da Direção Geral. A Balaio funcionou com sucesso até 1976. Foi lá, que o pianista comemorou 25 anos de trabalho no Brasil. Imagem da duplicação da Avenida Atântica nos anos 70 - Leme Fontes : Arquivo Pessoal Arquivo Hotéis Othon S/A Brasiliana fotográfica ACERVO da Página LEME ANTIGO (Agradecimento a David Groisman) André Conrado
- Ex-paquita e artistas plásticos participam de conversa no CCBB RJ
80’s Fullgás: entre mídias e massas Conversa no CCBB RJ terá a participação da ex-paquita Ana Paula Guimarães, da Dupla Especializada (Alexandre Dacosta e Ricardo Basbaum) e da artista Rosângela Rennó. Ana Paula Guimaraes Alexandre Dacosta - imprensa Rosângela Renno - Foto: Marie Rouge - imprensa Ricardo Basbaum CCBB - Fullgás Foto: Rafael Salim CCBB - Fullgás Foto: Rafael Salim CCBB - Fullgás Foto: Rafael Salim CCBB - Fullgás Foto: Rafael Salim CCBB - Fullgás Foto: Rafael Salim CCBB - Fullgás Foto: Rafael Salim Vista por mais de 220 mil pessoas e eleita como uma das melhores exposições do ano, a mostra “ Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil ” está em cartaz até o dia 27 de janeiro de 2025 no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro . Como parte da exposição, no dia 25 de janeiro , às 18h , no Auditório do 3° andar do CCBB RJ, será realizada a palestra “ 80’s Fullgás: entre mídias e massas ”, com a participação da diretora audiovisual e ex-paquita Ana Paula Guimarães , da Dupla Especializada, formada pelos artistas Alexandre Dacosta e Ricardo Basbaum , e da artista Rosângela Rennó , que conversarão sobre suas trajetórias nos anos 1980 em um contexto de experimentações de linguagem, mídias e cultura de massa. Com mediação do curador-adjunto Tálisson Melo, a palestra será gratuita, aberta ao público e haverá distribuição de senhas 1 hora antes na bilheteria física e digital do CCBB RJ. SOBRE OS PALESTRANTES Ana Paula Guimarães (diretora audiovisual): integrante da primeira geração das paquitas, assistentes de palco da apresentadora Xuxa Meneghel, Ana Paula dirigiu o documentário "Para sempre paquitas" (2024), além de atuar na direção de produções da Rede Globo, como as telenovelas "Volta por cima" (2024) e "Êta, mundo bom" (2016) e seriados como "Vicky e a musa" (2023). Dupla Especializada: formada pelos artistas Alexandre Dacosta e Ricardo Basbaum, a dupla começou em 1981 com o projeto de “Intervir em meios de comunicação de massa”. No contexto da abertura política dos anos 1980, buscou alternativas ao circuito de artes fechado da época. Entre suas atividades estavam cartazes, pinturas colaborativas, textos, manifestos, fotografias, vídeos e performances. Sempre com posições independentes e críticas, abordou temas como a “ideologia do sucesso” e a “volta à pintura” Rosângela Rennó: nos anos 80, a artista cria suas primeiras obras, que têm como base fotografias de álbuns de família. Em suas fotografias, objetos, vídeos e instalações, a artista aborda discussões acerca da natureza da imagem. SOBRE A EXPOSIÇÃO A grande exposição “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil” está em cartaz até o dia 27 de janeiro de 2025, no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, como parte das comemorações pelos 35 anos do CCBB RJ. Com Raphael Fonseca como curador-chefe e Amanda Tavares e Tálisson Melo como curadores-adjuntos, a mostra, inédita, apresenta mais de 300 obras de quase 250 artistas de todas as regiões do país, mostrando um amplo panorama das artes brasileiras na década de 1980. Completam a mostra cerca de 400 elementos da cultura visual da época, como revistas, panfletos, capas de discos e objetos icônicos, ampliando a reflexão sobre o período. O projeto é patrocinado pela BB Asset, gestora de fundos do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Mário Perrone, diretor comercial e de produtos da BB Asset, destaca que a responsabilidade da gestora vai além da administração de ativos. “Patrocinar a exposição ´Fullgás´ reforça nosso compromisso com o futuro, investindo não apenas em resultados, mas também naquilo que transforma uma sociedade: a cultura e arte. Como a maior gestora de fundos do Brasil, temos a honra de contribuir para a preservação do legado cultural do país, inspirando novas gerações e promovendo um Brasil mais vibrante e consciente da sua rica história e expressão artística. Este é o tipo de investimento que gera valor para todos.” “’Fullgás’, assim como a música de Marina Lima, deseja que o público tenha contato com uma geração que depositou muito de sua energia existencial não apenas no fazer arte, mas também em novos projetos de país e cidadania. Uma geração que, nesse percurso, foi da intensidade à consciência da efemeridade das coisas, da vida”, afirmam os curadores. A exposição ocupa todas as oito salas do primeiro andar do CCBB RJ, além da rotunda, e é dividida em cinco núcleos conceituais cujos nomes são músicas da década de 1980: "Que país é este" (1987), "Beat acelerado" (1985), "Diversões eletrônicas" (1980), "Pássaros na garganta" (1982) e "O tempo não para" (1988). Na rotunda do CCBB há uma instalação com um grande balão do artista paraense radicado no Rio de Janeiro Paulo Paes. “O balão é um objeto efêmero, que traz uma questão festiva, de cor e movimento”, dizem os curadores. Ainda no térreo, uma banca de jornal com revistas, vinis, livros e gibis publicados no período, com fatos marcantes da época, fará o público entrar no clima da exposição. A mostra aborda o período de forma ampla, entendendo que seus questionamentos e impulsos começaram e terminaram fora do marco temporal de dez anos que tradicionalmente constitui uma década. Desta forma, a exposição abrange o período entre 1978 e 1993, tendo como marcos o final do Ato Institucional 5 e o ano posterior ao impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. “Consideramos para a base de reflexões este arco de quinze anos e todas as suas mudanças estruturais e culturais para pensarmos o Brasil: do fim da ditadura militar ao retorno a uma democracia que, logo na sequência, lidará com o trauma de um impeachment”, contam os curadores, que selecionaram para a exposição obras de artistas cujas trajetórias começaram neste período. Nas artes visuais, a Geração 80 ficou marcada pela icônica mostra "Como vai você, Geração 80?", realizada no Parque Lage, em 1984. A exposição no CCBB entende a importância deste evento, trazendo, inclusive, algumas obras que estiveram na mostra, mas ampliando a reflexão. “Queremos mostrar que diversos artistas de fora do eixo Rio-São Paulo também estavam produzindo na época e que outras coisas também aconteceram no mesmo período histórico, como, por exemplo, o ‘Videobrasil’, realizado um ano antes, que destacava a produção de jovens videoartistas do país”, ressaltam os curadores. Desta forma, “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil” tem nomes de destaque, como Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Daniel Senise, Leonilson, Luiz Zerbini, Leda Catunda, entre outros, mas também nomes importantes de todas as regiões do país, como Jorge dos Anjos (MG), Kassia Borges (GO), Sérgio Lucena (PB), Vitória Basaia (MT), Raul Cruz (PR), entre outros. Para realizar esta ampla pesquisa, a exposição contou, além dos curadores, com um grupo de consultores de diversos estados brasileiros. Além das obras de arte, a exposição traz, ainda, diversos elementos da cultura visual da década de 1980, como revistas, panfletos, capas de discos e objetos, que fazem parte da formação desta geração. “Mais do que sobre artes visuais, é uma exposição sobre imagem e as obras de arte estão dialogando o tempo inteiro com essa cultura visual, por exemplo, se apropriado dos materiais produzidos pelas revistas, televisões, rádios, outdoors e elementos eletrônicos. Por isso, propomos incorporar esses dados, que quase são comentários na exposição, que vão dialogando com os elementos que estão nas obras de fato”, ressaltam Raphael Fonseca, Amanda Tavares e Tálisson Melo. Para Sueli Voltarelli, Gerente Geral do Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, “é muito representativo realizarmos essa mostra no ano em que o CCBB comemora seus 35 anos. Ter esse olhar mais amplo sobre a produção artística dos anos 1980, se coaduna com o trabalho do próprio Centro Cultural, um equipamento que nasceu na nesta mesma década, com o compromisso de valorizar e amplificar as vozes de artistas de todo o Brasil, contribuindo para o acesso e para o processo de identificação e aproximação do público com a arte, promovendo a conexão de todos os brasileiros com a cultura”. Depois da temporada no CCBB RJ, onde fica até o dia 27 de janeiro de 2025, a exposição será apresentada no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília, de 18 de fevereiro a 27 de abril de 2025, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, de 21 de maio a 04 de agosto de 2025 e no Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte, de 27 de agosto a 17 de novembro de 2025. SOBRE O CCBB RJ Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. São 35 anos ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante, diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples, inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a pluralidade das manifestações culturais e a inovação que a sociedade manifesta. Acessível, contemporâneo, acolhedor, surpreendente: pra tudo o que você imaginar. SOBRE A BB ASSET A BB Asset, empresa do Banco do Brasil, é responsável pela gestão de mais de 1200 fundos de investimento para quase 3 milhões de pessoas que buscam realizar seus sonhos. Líder nacional no setor de fundos de investimento, detém aproximadamente 20% do mercado e administra um patrimônio líquido de cerca de R$ 1,6 trilhão*. Além disso, é reconhecida pela qualidade de sua gestão com as maiores notas das agências de classificação de risco Fitch Rating e Moody's. Nossas soluções de investimento estão disponíveis para atender a ampla variedade de objetivos de nossos clientes. Como líder de mercado, entendemos nossa responsabilidade na atuação em prol dos desenvolvimentos ambiental, social, de governança corporativa e cultural. Com o objetivo de agregar valor à sociedade, a BB Asset patrocina iniciativas como a exposição Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil . Porque, além de gerir ativos financeiros, investir em arte e cultura - para a maior gestora de fundos do Brasil - também é melhorar a vida das pessoas! E esse é o nosso propósito! BB Asset: busque mais para seus investimentos! *Dados do ranking da ANBIMA de julho de 2024. Serviço: Palestra 80’s Fullgás: entre mídias e massas 25 de janeiro de 2025, às 18h Auditório do 3º andar Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 - Centro - Rio de Janeiro – RJ Informações: (21) 3808.2020 | ccbbrio@bb.com.br Gratuito, com distribuição de senhas 1 hora antes do início da palestra nas bilheterias física e virtual do CCBB RJ Exposição até 27 de janeiro de 2025 Funcionamento: De quarta a segunda, das 9h às 20h. Fechado às terças-feiras. Classificação indicativa: livre Entrada gratuita Ingressos disponíveis na bilheteria física ou pelo site do CCBB - bb.com.br/cultura . 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- Um novo roteiro enoturístico na Itália: onde tomar vinhos de vulcão
Desde 2006, todos os anos participo da Vinitaly, principal feira de vinho na Itália, o concurso e exposição internacional de vinhos acontece em Verona, a terra de Romeu e Julieta, mas a região é o Vêneto - local de onde mais saíram imigrantes para o Brasil, por sinal minha família foi uma que atravessou o Atlântico em barcos a vapor lá pelo idos de 1890. A feira recebe mais de 4 mil produtores e quase cem mil frequentadores todos os anos. Vou contar algo da última grande surpresa que tive na Vinitaly, a feira internacional de vinhos em Verona: os vinhos do ETNA. Vinhos vulcânicos, vinho de vulcão, vinho do maior vulcão ativo da Europa - uma experiência singular para quem aprecia grandes vinhos, os enoviajantes compreendem isso. Como conhecedor dos vinhos italianos, eu já sabia da escalada de qualidade dos vinhos daquela região, arrisco dizer que em pouco tempo os vinhos vulcânicos vão se tornar celebridades. Nas minhas degustações na feira, em relação aos produtores ali presentes, deu para perceber a vontade de crescer em qualidade. A uva Nerello Mascalese representa o mundo das descobertas das uvas autóctones na Itália, estão proporcionando ótimos vinhos e com tendência de em breve período de se tornarem grandes estrelas do vinho italiano. As principais uvas além da Nerello Mascalese são Nerello Cappuccio e Corricanti, que são tintos, e o Catarrato para o vinho branco. Na degustação dos vinhos tintos, espere notas minerais do início ao fim, frutas vermelhas, mas não doces, os vinhos que passam por barricas tendem à maturação nas notas de café e chocolate amargo, do mais jovem ao mais envelhecido, a persistência na boca é extremamente longa e forçada a salivação. Na degustação dos brancos, as notas minerais lhe farão sentir o sal marinho, bicarbonato e frutas exóticas como o liche e o damasco, uma certa secura da boca provocando salivação nas partes mais internas da boca, ideal para acompanhar frituras de peixes e legumes. Os vinhos vulcânicos do Etna A ilha da Sicília no extremo sul da Itália tem fatores bem curiosos e ótimos vinhos, imagine os feitos ao pé de um vulcão? Os vinhos vulcânicos têm sido muito apreciados. O clima quente e invernos amenos deixam a ilha bem própria para vinhos fortes e temperamentais, não tenha medo nunca de um vinho Siciliano de 14,5% de álcool, mesmo sendo vinhos de graduações alcoólicas altas são sempre muito saborosos pelo amadurecimento completo dos cachos de uva. Na microrregião do Etna, o cultivo da uva é bem difícil, quase os considero viticultores heroicos, pois há muitas particularidades do terreno e da geografia que exigem acentuada criatividade para levar avante o cultivo das parreiras. Para alguém trabalhar ao pé de um vulcão que é o mais ativo da Europa, o Etna, a pessoa tem de ter muita paixão pelo que faz. Em 2024, o Etna teve erupções de quantidade importante de lava. O solo vulcânico é bom para o plantio de uvas, favorece os vinhos vulcânicos, mas o plantio só pode ser feito em pequenas localidades ao pé do vulcão, e neste solo a uva Nerello Mascalese está fornecendo ano após ano sempre uma qualidade a mais. Minha experiência me diz que quanto mais velha a vinha, melhor é o produto, e eu creio que agora que a maioria das vinhas desta região estão acima dos 40 anos, os vinhos estão na ascendente de qualidade, por este motivo eu tenho propriedade em dizer que logo estaremos vendo os preços desta pequeníssima região subir em espiral. Os produtores estão todos no mesmo lado do vulcão, pois ali o solo está pronto e não corre risco de que o material expelido pelo vulcão os atinja. As vinícolas estão a Leste do Vulcão formando uma meia lua em torno da caldeira magmática. Os cerca de 200 produtores de vinho e outros 400 de uva dividem este pequeno território de 1200 hectares, estão divididos também por terroir, e cada setor da área produtiva representa uma real mudança das características aromáticas e gustativas do vinho. Confira a forma de simplificar as 4 divisões: O Versante Norte : o vinho mais mineral, equilibrado e com ótima tendência de guarda. Versante Leste : os com grande complexidade aromática, tânicos e sabores profundos. Versante Sudeste : vinhos frutados, com mais corpo e mineralidade equilibrada. Versante Sudoeste : os mais vivazes, mais alcoólicos e taninos mais macios. O enoturismo e o vulcão mais ativo da Europa Para se ter ideia da importância dessa microrregião, os produtores decidiram produzir menos garrafas de vinho para poderem melhorar ainda mais a qualidade do vinho de vulcão. Isto na prática quer dizer: quanto menos cachos tenha um pé de uva, mais elementos concentrados as uvas terão, fazendo por sua vez vinhos mais importantes. Na região do Etna estão sendo realizadas muitas obras para favorecer o enoturismo. Em razão da alta busca pela experiência de se provar o vinho produzido perto do vulcão ativo, as cantinas se preparam para receber turistas de toda a parte do mundo, admiradores da natureza, curiosos por causa da visita ao vulcão e também para recepcionar os enoviajantes. Então, na próxima vez que pensar em viajar para a Itália, faça uma parada obrigatória em Catania, que é a cidade do Etna, você terá uma belíssima surpresa, pois poderá visitar algumas “cantinas” da região e entender um vinho feito com muita coragem e ótimas uvas. Revista do Villa | Evandro Martini
- Advogada brasileira lança livro no Porto focado em temas migratórios e previdenciários
Crédito da foto: Divulgação, com montagem da Agência Incomparáveis O livro “Planejamento Migratório e Previdenciário Internacional”, lançado no Brasil em outubro de 2024 pela Editora Juruá, da advogada internacionalista Rita de Cássia da Silva, está prestes a ganhar o mercado português. Convidada pela Ordem dos Advogados do Porto (OAP), a escritora, mentora de carreiras, palestrante e consultora jurídica, lançará a obra na Biblioteca do Palácio da Justiça de Porto (OAP) no dia 16 de janeiro, às 18h30. Especialista em diversas áreas do direito, como a trabalhista, em acordos e tratados internacionais, previdenciário e expatriação, Rita de Cássia da Silva revelou se sentir honrada com o convite e ressaltou sua alegria em poder contribuir com a prática do direito internacional. “Estou emocionada e feliz em compartilhar o meu trabalho com amigos e a comunidade jurídica portuguesa. Espero que possa contribuir para o aprimoramento do conhecimento e da prática na área do Direito Migratório e Previdenciário Internacional. Que possa propagar o Brasil pelo mundo com o bom direito, simplicidade com efetividade e ajudar advogados a internacionalizarem as suas carreiras. Agradeço à Ordem dos Advogados do Porto pelo apoio!”, completou a advogada, que também atua como consultora jurídica sobre legislação brasileira nos Estados Unidos, como CEO do Internazionale e fundadora da PrevConnection, a primeira Comunidade de Direito Previdenciário Internacional. Ígor Lopes
- King Kong Fran retorna ao Teatro Riachuelo em apresentação única
Link para imagens: https://drive.google.com/drive/folders/1m-wfFUoRnTJhtDkWNteYUn2uhlaOMqjD O Teatro Riachuelo recebe mais uma vez em seu palco, o sucesso de público King Kong Fran . Com direção e dramaturgia de Rafaela Azevedo e Pedro Brício, e direção musical da cantora e compositora Letrux, o espetáculo que usa a personagem “Fran”, sucesso da atriz no Instagram (@fran.wt1) para promover uma irreverente e debochada reflexão sobre machismo, assédio, abuso, consentimento e violência de gênero, terá uma única apresentação: 14 de janeiro . Num misto de cabaré com circo e show de mulher-gorila, Fran diverte o público virando ao avesso os estereótipos do feminino: com humor e ironia, inverte a lógica machista e brinca com a plateia fazendo com que os homens ‘provem do seu próprio veneno’. Partindo de referências como a atração circense "Monga, A Mulher Gorila", e King Kong, o gorila gigante do cinema, Rafaela questiona a sexualidade e a distinção de gênero na construção social. Entre brincadeiras (consentidas), relatos e músicas, a atriz interage com os espectadores propondo que experimentem inversões dos estereótipos de gênero. Fazendo o papel secularmente atribuído aos homens, Fran os aborda fazendo convites e propostas. A plateia reage bem, e embarca na brincadeira. Pedro Brício, co-autor e co-diretor, é quem conta: “Conheci o trabalho da Rafa num outro espetáculo, em que ela dublava a música ‘Toxic’, da Britney Spears. Terminou e eu falei, quero fazer um espetáculo com você. Fiz este projeto por ter visto uma artista extraordinária. Ela não é só uma comediante, ela é também palhaça, e o ‘King Kong Fran’ tem também essa especificidade, da palhaçaria, da performance, junto com o teatro. Tem um lugar híbrido que eu adoro. A base do jogo do palhaço é com o público. Então, é um espetáculo de franca comunicação, muito engraçado e também provocador, de muita empatia. O sucesso dele vem daí. Estamos falando de machismo, patriarcado, inversão de papeis, gênero. Quando ela fala da história do King Kong e também da história da mulher-gorila, fica muito evidente essa objetificação da mulher, tanto no circo quanto na vida cotidiana. As interações com a plateia são reveladoras, além de muito engraçadas. Na comunicação com o público, sobretudo o feminino, a Rafa expõe de uma maneira muito crítica os papeis sociais do homem e da mulher. E como ela inverte o jogo e faz também o papel dos homens, acho que tudo fica muito divertido para eles também.” Teatro Riachuelo Rio O prédio, tombado como patrimônio histórico-cultural, é imponente e se destaca na Rua do Passeio, número 40 , reunindo passado, presente e futuro em um só lugar. O ícone da belle époque brasileira ficou com as portas fechadas por dois anos até 2016, quando foi devolvido à população como Teatro Riachuelo Rio, sempre com uma programação plural e acessível. Desde então, foram realizadas diversas peças, musicais, concertos e shows. Com uma área de aproximadamente 3.500 m², o teatro oferece uma estrutura completa para seus frequentadores, incluindo foyer, salas de ensaio, escritórios, camarins, área externa e uma grande sala com plateia para 999 pessoas. Mais do que um espaço físico, o teatro representa um compromisso com a promoção da cultura e da arte em suas diversas formas. O espaço conta ainda como o Bettina, Café & Arte, que além de abrir como bomboniere para atender ao público do teatro, funciona também para café da manhã e almoço. Ficha técnica: Direção e Dramaturgia: Rafaela Azevedo e Pedro Brício Atuação e Idealização: Rafaela Azevedo Direção Musical: Letrux Cenografia: Carola Leal, Gabriela Prestes e Álvaro Antônio Ferreira Figurino: Natascha Falcão, Bruno Pimentel e Bold Strap Iluminação: Ana Luzia de Simoni Direção de Arte: Gabriela Prestes e Carola Leal Assistência de Direção de Arte: Álvaro Antônio Ferreira Identidade Visual: BBhiits Assistência de Direção: Tamie Panet Operadora de Som: Joana Guimarães Operadora de Luz: Cris Ferreira Produção: Victor Vaz Serviço: Nome: King Kong Fran Data: 14 de janeiro, 20h Vendas: https://www.ingresso.com/espetaculos/king-kong-fran Classificação: 18 anos Alex Varela
- Entrevista: Valk Constantino
Valk Constantino é Ator, Roteirista, Modelo Sênior. Capixaba formado na Escola profissionalizante de Atores CCPAC (Rio de Janeiro). Entre suas atividades, destacam-se: 2024 cursos livres: Quando Acende a Câmera e Luz, Câmera, Formação ministrado por Eduardo Milewicz-2024. No teatro se apresentou em Igrejas, escolas e festas comunitárias. Fez oficinas de teatro na cidade de Cachoeiro. Gravou em 2023 a série Estranho Amor”, exibida no Canal Axn, com Direção de Ajax Camacho, e a ser na Record Tv, produção da Sony/Visom Digital. 2024 filmou o longa "Não Olhe Pra Trás”, a ser lançado, com Direção de Marcoz gomez e Alex Reis. 2024 Campanha publicitária Rexona Hollywood" pela produtora Landscape para o Reino Unido. Canadá e Brasil. 2024 Roteirizou, protagonizou, coproduziu e codirigiu o curta Metragem "O Homem Solitário é Triste" com produção Macuca Filmes e direção de Raul Grecco. 1 – Quem é Valk Constantino na frente das câmeras quando ligadas e qual personagem já interpretou? É ator em construção, um cara que busca interpretar na essência de cada personagem seja uma pequena participação ou grande. Fiz mais personagens em teatro, mas na tv fiz o Seu Zé, um porteiro de escola no primeiro episódio da série Estranho Amor e no cinema vai ser lançado esse ano Não Olhe Pra Trás onde interpretei o Dionísio um fazendeiro ambicioso e o curta O Homem Solitário é Triste onde faço o protagonista Roberto, um homem abatido pelo sofrimento na vida. 2 – Quando fez o personagem “Zé em Estranho Amor” em 2023 na Record Tv, como recebeu o convite? E qual foi sua reação? Eu estava em vias de negociação com Samuel Machado, cineasta e roteirista da Visom Digital que produziu a série para Record tv/ Sony. E ele perguntou se gostaria de fazer o teste. Foi uma alegria uma série muito importante que já foi ao ar pela Axn e agora esse ano vai ser exibida pela Record Tv. 3 – Você é Capixaba e teve Formação na Escola profissionalizante de Atores CCPAC (Rio de Janeiro) conte esta experiência na cidade maravilhosa, por favor? A Escola é maravilhosa, professores ótimos e me deu e continua dando um suporte muito bom para minha carreira. Eu fiz todo o curso em EAD, mas a qualidade é excelente. 4 - No teatro se apresentou em Igrejas, escolas e festas comunitárias... qual aprendizado pode deixar para atores que estão iniciando nesta área social? Faça! Se jogue! Busque conhecimentos e não tenha medo da opinião dos outros. Se é realmente sua vocação siga em frente. 5 – Acredita em algum Ser Celestial existente Religioso? Tem alguma conspiração Divina e já teve algum milagre em sua vida? Sim, sou cristão Católico e creio que Deus opera milagres a todo tempo. Tive essa experiência com meu filho João Pedro, que quando nasceu teve infecção generalizada, ficou desenganado pelos médicos e hoje já tem 18 anos saudável e sem sequelas. 6 – Já fez propaganda para alguma marca conhecida além da Rexona? E quanto a direção você faz parte em algum momento? A minha primeira experiência foi com a campanha da Rexona, espero que apareça muitas outras (risos). 7 – Com toda sua trajetória como ator, qual realização pessoal e profissional você carrega dentro de ti e qual importância na vida? Felicidade em fazer o que se gosta. Acho que a vida tem dores para todo mundo e se você não estiver feliz no que faz se torna insuportável. 8 – Você lembra das brincadeiras de criança ...conte algumas para relembrar estes momentos únicos. Muito. Cresci na roça, meus pais não tinha dinheiro pra me dar brinquedos, então fazíamos eu e meus tios e primos carrinhos de lata de sardinha, de óleo e era tudo muito divertido. Pique, amarelinha, queimada, essas coisas boas (risos). 9 – Pensando em Família: casamento, filhos traz felicidade para vida...Como você participa deste momento e o que mais lhe desperta? Família é o Porto Seguro. O termômetro da felicidade é quando você viaja a trabalho e na volta não vê a hora de chegar em casa e abraçar sua esposa e seus filhos. 10 - Deixe metas, objetivos e sonhos para serem realizados neste ano e explique como vai fazer. Esse ano tenho o desejo de entrar nos festivais com meu curta, quero novos trabalhos no cinema e na TV. Estou buscando me capacitar cada vez mais pra isso. Espero em Deus que aconteça! João Paulo Penido
- Atriz Amanda Orestes só tem a comemorar seus sucessos em 2024 e projetos para 2025 como o lançamento de seu próximo filme " Não é da sua conta"
A atriz Amanda Orestes só tem a comemorar sua trajetória em 2024 e projetos para o ano que entrou. Amanda Orestes é atriz, dançarina, criadora de conteúdo, publicitária e assistente de direção. Em 2024, ela esteve no ar na novela Reis da Record, como Basemate, filha do rei Salomão (Guilherme Dellorto) e Abisague (Bárbara França). Rodou também uma dramédia ácida adolescente na sua cidade natal, em Niterói, financiada pelo edital Paulo Gustavo, na qual viveu a Helena. O filme chamado “Não é da sua conta”, que também gravou este ano, tem previsão de estreia para 2025. Já como criadora de conteúdo, em 2024, Amanda trabalhou com marcas gigantes, foi creator da Rexona para a CONMEBOL Copa América e participou da sua primeira transmissão olímpica pela Cazé TV. Como se não bastasse, assinou contrato como embaixadora da Superbet, que é a patrocinadora Master do Fluminense (o seu clube do coração). Festivais como Rock in Rio também contaram com a presença de Amanda, produzindo conteúdo e participando da cobertura do evento, além de diversas ações com as marcas. Essa libriana de 23 anos já traz consigo uma bagagem de "gente grande", entre seus trabalhos estão projetos como modelo fotográfica para marcas como Élseve, Reserva, Sonhos dos Pés; participação como bailarina em campanhas publicitárias para o Itaú, Reserva e Futuro Búrguer (é impossível deixar de comentar sua performance com o corpo de baile para o Criança Esperança). Mas o que faz realmente seus olhos brilharem são seus trabalhos como atriz. Nessa carreira que escolheu coleciona projetos diversos como sua longa participação no elenco fixo do canal Parafernalha, curtas (O Ladrão de Guarda Chuvas, Matinê...), filmes (Modo Avião - Netflix e #PartiuFama - HBO…), séries (Vlog da Mila - Gloob), clipes musicais (Tão Jovens - Nicolas Germano), além dos musicais (Legalmente Loira e Fame). Uma coisa é certa, essa menina multitarefas não para e quando se sente com a pilha meio baixa, procura sua família pra recarregar a bateria e voltar com força total para todos os trabalhos que a fazem vibrar. Ficha Técnica Modelo atriz Amanda Orestes Beleza Luiz Moreno e Robson Albuquerque Fotos Daniel Pinheiro e Thyago Andrade Looks Via Boho Agencia Fabio Rios Agenciamento Assessoria DGassessoria e comunicação Revista do Villa | Déborah Maria Barros Baptista Gonçalves