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Revista do Villa

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Convidamos você a se juntar a nós nesta jornada, acompanhando as novidades e publicações

em forma de matérias, entrevistas e artigos realizados pela equipe de colunista.

Resultados encontrados para ""

  • "Freud e o Homem dos Ratos", da Cia. Inconsciente em Cena, estreia em 27 de março no Teatro Vannucci

    Antonio Quinet estreia espetáculo inédito “Freud e o Homem dos Ratos” em 27 de março, no Teatro Vannuc ci   Na nova montagem da Cia. Inconsciente em Cena , Quinet volta ao papel de Sigmund Freud, desta vez ao lado do ator Igor O. Coelho , para levar aos palcos o famoso caso de neurose obsessiva “O Homem dos Ratos” Em 1907, um jovem chamado Ernst Lanzer, atormentado por seus pensamentos, foi atendido pelo psicanalista Sigmund Freud. As bem-sucedidas sessões de análise deram origem ao célebre estudo clínico “O Homem dos Ratos”, que Freud apresentou no Primeiro Congresso de Psicanálise, em Salzburg, em 1908. Com direção, dramaturgia e atuação de Antonio Quinet , da Cia. Inconsciente em Cena, o espetáculo inédito “Freud e o Homem dos Ratos” estreia em 27 de março, no Teatro Vannucci, com sessões sempre às quintas, às 20h30 até 8 de maio. Além de Quinet, no papel de Freud, está em cena o ator Igor O. Coelho, interpretando o paciente Lanzer.   A peça transcorre no consultório de Freud, onde o público acompanha as sessões de análise com Ernest Lanzer, um rapaz de 30 anos atordoado e infeliz, que sofre de pensamentos obsessivos ligados a uma tortura com ratos. Muitas dúvidas o afligem, especialmente em relação a com quem deve se casar: a mulher que ama, mas proibida pela família; ou a prima rica que trará fortuna para gerir os negócios familiares. Por outro lado, ele tem uma relação problemática com um pai jogador, libertino e cruel, a quem odeia, teme e, paradoxalmente, ama. Seus sintomas e angústia o tornaram incapacitado para o trabalho e para o relacionamento amoroso.   “É a primeira vez que esse caso de Freud é transformado em espetáculo teatral. É um caso muito interessante e difícil de neurose obsessiva. O que a psicanálise mostra nesse caso é que não se tratam de transtornos isolados, mas um quadro clínico que a psicanálise estuda e trata, é o deciframento do inconsciente”, diz Quinet. “Repleto de cenas oníricas, o espetáculo leva o público para dentro da mente do paciente, revelando memórias da infância, sonhos e o mundo das fantasias. Assim no espetáculo a cena da realidade do consultório se transforma no palco da Outra cena do inconsciente. Junto com o espectador, Freud decifra e interpreta os sintomas que tanto angustiavam o jovem Ernst. É uma peça bastante plástica, com imagens do inconsciente, que transforma o caso em uma obra de arte”, adianta Quinet.            Com vários livros publicados no Brasil e exterior, Quinet é referência ao unir a arte teatral a temas centrais da psicanálise, sobretudo o inconsciente. O espetáculo faz parte da pesquisa “Teatro e Psicanálise”, desenvolvida por Quinet no âmbito do mestrado e doutorado da Universidade Veiga de Almeida. Em 2024, ele levou ao Freud Museum, em Londres, a peça “Hilda e Freud”, em que mergulhava no onírico mundo da poeta Hilda Doolittle a partir de seus escritos sobre suas sessões de psicanálise com Sigmund Freud.Em junho de 2025, Quinet volta ao Freud Museum para apresentar “Freud e o Homem dos Ratos”. Antonio Quinet e Cia. Inconsciente em Cena   Psicanalista com formação na Escola de Lacan, em Paris, doutor em filosofia pela Universidade de Paris VIII, professor universitário, dramaturgo, encenador atuando também como Freud na internacionalmente conhecida peça de teatro Hilda e Freud. Membro da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo lacaniano onde já ocupou diversos cargos internacionais. Tradutor de Lacan no Brasil.  Conferencista internacional com vários livros de Psicanálise publicados no Brasil e no exterior. Sua pesquisa sobre psicanálise e teatro tanto teórica quanto cênica é mundialmente reconhecida e inédita. Diretor da Cia. Inconsciente em Cena que tem como objetivo a transmissão da psicanálise através do teatro. Patrono do Freud Museum de Londres, onde dá cursos e encena peças de teatro.   Ficha técnica: Dramaturgia de Antonio Quinet baseado no texto de Sigmund Freud sobre o caso do Homem dos Ratos. Direção: Antonio Quinet Elenco: Antonio Quinet e Igor O. Coelho Direção musical: Alexandre Marzullo Direção de movimento: Dani Cavanellas Cenário: Antonio Quinet Iluminação: Vilmar Olos Figurinos: Cia. Inconsciente em Cena Preparação vocal: Rose Gonçalves Assistentes de direção: Patrícia Batitucci e Rafael Telles Assessoria de imprensa: Catharina Rocha e Paula Catunda Mídias digitais: Breno V. Costa Produção: Atos e Divãs Produções Produção executiva: Wagner Uchoa Realização: Cia. Inconsciente em Cena Apoio: INSTITUTO ESPE SERVIÇO Espetáculo: “Freud e o homem dos Ratos” Temporada: de 27 de março a 8 de maio de 2025 Apresentações: toda quinta-feira, às 20h30. Teatro: Teatro Vannucci | Shopping da Gávea Endereço: Rua Marquês de São Vicente 52 – 3° Andar Ingressos: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) Duração: 70 min. Classificação indicativa: 16 anos Vendas on-line pela Sympla   Nas redes sociais: @antonioquinet e @inconscienteemcena Alex Varela

  • Embaixador de Portugal no Brasil entrega homenagens a desembargadores no Rio de Janeiro

    No último dia 12 de março, o embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, entregou, no Palácio São Clemente, no Rio de Janeiro, em representação do presidente da República de Portugal, as insígnias de “Comendador da Ordem do Infante Dom Henrique” aos Desembargadores Luiz Felipe Francisco e Fernando Viana. Iniciativa foi acompanha de perto por Gabriela de Albergaria, cônsul-geral de Portugal no Rio de Janeiro. A embaixada justificou o ato a dizer que “ambos foram muito relevantes no processo de doação ao Estado português da biblioteca Marcello Caetano, que se encontra à guarda do Real Gabinete Português de Leitura”. Faro Ramos homenageado no Ceará Por outro lado, a Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, através do seu presidente Carlos Lopes, decidiu homenagear Faro Ramos à margem da reunião da entidade em Fortaleza, nos últimos dias, no âmbito do Encontro Luso-Brasileiro de Associativismo, iniciativa inédita no país. “Agradeço reconhecido, e reafirmo a minha total disponibilidade para contribuir, na medida das nossas possibilidades, para que essa rede tão importante da presença de Portugal no Brasil constitua um elemento fundamental na promoção e visibilidade do nosso país. Bem-haja”, afirmou o embaixador português no Brasil. Recentemente, foi divulgado publicamente relatório da Academia de Filosofia e Ciências Humanísticas Lucentina, do Brasil, entregue à Organização das Nações Unidas, com foco no Pacto Global das Nações Unidas, em que figura Faro Ramos como homenageado pela referida Academia com o título de “Moção de Honra ao Mérito” pelos “serviços prestados na área diplomática e de aproximação entre Brasil e Portugal”. Ígor Lopes

  • O Bem Amado retorna aos palcos: um clássico sempre atual

    A dramaturgia brasileira tem seus imortais, e Dias Gomes é, sem dúvida, um dos maiores. Sua obra-prima, O Bem Amado, volta ao palco com a brilhante interpretação de Diogo Vilela no papel icônico de Odorico Paraguaçu. Mais do que um espetáculo, essa peça é um espelho do Brasil, um retrato ácido e irônico da política popularesca que, décadas depois, continua surpreendentemente atual. Sucupira, com seus personagens inesquecíveis—Dirceu Borboleta, Zeca Diabo, as Irmãs Cajazeiras—é um microcosmo do país, onde o discurso floreado esconde intenções duvidosas e o poder se equilibra entre o cômico e o trágico. Dias Gomes soube, como poucos, traduzir o Brasil em cena, e assistir a esse clássico no palco é uma experiência indispensável para quem ama teatro e reflexão. Uma oportunidade imperdível para revisitar essa obra-prima que já brilhou nos palcos, na TV e agora retorna com força total. Indicamos aos amantes do teatro: não percam! Teatro Clara Nunes – Shopping da Gávea Vá ao teatro! Viva o teatro! #OBemAmado #TeatroBrasileiro #DiasGomes #DiogoVilela #VáAoTeatro Delcio Marinho & ChatGPT Revista do Villa || Delcio Marinho

  • A alteza Eliana Pittman, muito além da Rainha do Carimbó

    Eliana Pittman lança em São Paulo seu novo trabalho cantando a obra de Jorge Aragão, álbum já disponível em todas as plataformas digitais e também já a venda em CD pela internet. No ano que completará 80 anos de vida, Eliana está em pleno vapor com novo disco na praça, biografia a caminho e novos trabalhos a vista. Ela mostra ao público todo o seu enorme talento, um presente divino que foi moldado muitíssimo bem pelo grande Booker Pittman e cuidado com muito carinho pela saudosa D. Ofélia. É incrível ver Eliana nos palcos. Muita beleza, sofisticação, carisma e VOZ! Em seu novo trabalho ela dá uma vida nova para canções de Jorge Aragão, com seu toque especial de Blues e Jazz, suas grandes influências. Um show de uma sofisticação ímpar, a altura do seu talento. Lançmento do seu novo trabalho em dois dias de shows lotados no SESC Santana, com presenças importantes na plateia: Rodrigo Gorky, Márcio Gomes a Alaide Costa foram algumas dessas. Mas o público carioca pode aguardar que em breve também haverá o lançamento no Rio. No site da Companhia de Discos do Brasil vocês podem estar adquirindo este novo CD, “Eliana Pittman - Nem Lágrima Nem Dor”. Graças ao seu competente agente e produtor, Thiago Marques Luiz, Eliana Pittman tem feito grandes trabalhos nos últimos anos. Os quais valorizam todo o seu talento e mostram ao público o melhor que ela tem a nos oferecer. Também conta com um impecável trabalho de assessoria de imprensa, sob o cuidado de Paulo Henrique de Moura. Eliana é uma das poucas cantoras brasileiras que realmente conseguiram fazer carreira fora do país, tendo discos lançados em diversos países. Uma carreira a ser louvada, relembrada e a qual todos os brasileiros devem se orgulhar de tê-la como uma representante de grande importância para a nossa música. Sem dúvidas Eliana Pittman é muito mais que a Rainha do Carimbó! Tadeu Kebian

  • Entrevista: Marcos Salles

    Entrevista com o descolado empresário Marcos Salles.  O empresário Marcos Salles em momento de descontração 1- Olá Marcos! Você adquiriu os direitos da Revista Manchete. Quais são as novidades que você pretende realizar com o retorno de tão importante veículo? Vamos fazer um relançamento considerando a modernidade da comunicação por isso o produto será 360 graus ou  multiplataforma, teremos todo o conteúdo disponível no canal YouTube e redes sociais com o nome revista manchete.oficial, além do conteúdo da revista impressa que terá um QR Code que direciona para o Canal teremos as matérias no site ( revistamanchete.com.br ) com o mesmo conteúdo aonde também poderá acessar os vídeos. Então, na nova Revista Manchete, você pode ler ou assistir a todas as matérias, depende de como você deseja se informar. Mas também teremos o conteúdo na TV, ou seja, conteúdo de variedades com qualidade sobre o nosso estado estará disponível em todas as plataformas. 2- Você teve a oportunidade de trabalhar com Adolpho Bloch. Qual foi o legado dessa experiência para a sua trajetória? Adolpho almoçava com os funcionários, com um vereador e com o Presidente da República sem grandes distinções. Estava presente nas decisões importantes e deixava o time trabalhar, mas era exigente e enérgico nas decisões. Ele tinha carisma e a força de um líder. No meu caso, o legado foi perceber que para tocar um negócio precisa ter muito além de vontade, precisa agir e tentar entender um pouco te todas as áreas. 3- Você já foi presidente do jornal O Dia. Quais foram as suas principais ações a frente desse veículo de imprensa? O Dia foi um grande desafio profissional. Quando assumi o matutino ele estava com 3 meses e meio de folha salarial atrasada, além de 2 décimos terceiros, dívidas de comissão comercial. Estava com apenas 1 semana de matéria prima na gráfica, greve de jornalistas, carro de som na porta da gráfica. Era um empresa com prejuízo mensal de mais de 1 milhão de reais. Em apenas 24 meses, paguei 30 salários. Paguei todos que desliguei. De forma objetiva desliguei primeiro toda a diretoria e cortamos muitas despesas desnecessárias. Reduzi os custos em todas as áreas e voltamos a rodar. Coloquei o dia no cenário comercial novamente no Rio e em Brasília. Voltaram os grandes projetos e retomamos as relações e intensifiquei os investimentos no digital. Depois de 3,5 anos quando saí, o jornal apresentava um resultado positivo de mais de 500 mil reais mês. Foi um belíssimo trabalho e fico feliz que ele ainda esteja aí, circulando. 4- E a experiência a frente do Jornal Correio da Manhã? Como se deu a sua atuação? O Correio da Manhã ja foi o inverso, não existia passivo, a missão era ajudar ao Colunista Magnavita a transformar um jornal diário que circulava basicamente em lista de transmissão de WhatsApp e e-mail marketing em um Jornal  com mais conteúdo e circulação física além de um bom site para fomentar o mercado digital. Após 3 anos, a Coluna Magnavita se consolidou como a principal do Estado, com 4 unidades redacionais além de 3 parques gráficos, com sistema interligando todas as redações. Aumentamos o jornal para 16 páginas diárias além do caderno de cultura. Desenvolvi também um projeto de Cadernos especiais com eventos especiais que agregaram bastante valor ao produto. Em bate papo informal tratando de assuntos comerciais 5- Quais são os ingredientes para um jornal conseguir um amplo público leitor? O Jornalismo como um todo precisa apresentar um conteúdo sem viés político e ou partidário para qualquer lado que seja da informação. Infelizmente os jornais hoje não conseguem mais viver com independência editorial. O público hoje só lê o que têm afinidade, ou seja, não consegue saber os dois lados da informação e isso causa cada vez mais problemas de comunicação. 6- A liberdade de imprensa é fundamental para o desenvolvimento da democracia? Justifique. Liberdade é fundamental para à democracia em qualquer área. As pessoas tem que ter seus direitos assegurados, só não se pode esquecer as obrigações, isso para mim,  é o que se esqueceu nos últimos tempos. A sensação que tenho é que algumas pessoas querem liberdade sem responsabilidade. Querem dar opinião e acham que o outro não pode pensar diferente. Isso para mim é o principal motivo de tantos conflitos sociais. 7- Você poderia comentar sobre a criação do Projeto Patota do Guri, e quais as atividades que são desenvolvidas? O projeto Patota do Guri foi criado a muitos anos atrás, na década de 90, e tinha o objetivo de arrecadar recursos e doá-los para instituições ligadas a cuidados de crianças em situação de vulnerabilidade. Basicamente era uma revista em quadrinhos nos moldes do Mauricio de Souza, mas que contava história de uma turma que vivia na rua tanto se divertindo como em sinais de trânsito vendendo doces. Mas durou apenas 1 ano. Algum tempo depois o projeto social pelo qual tenho me dedico é voltado a PCD (Pessoa Com Deficiência). Desenvolvi Revista, Site, redes sociais, feira e seminários. A ideia com este projeto é jogar luz sobre um assunto que possui muitas leis, mas que infelizmente com pouco respeito a estas. Discutir políticas públicas é importante, mas defendê-las e cobrar a execução é o mais importante. 8- Quais são os seus projetos para o ano de 2025? Agora o foco é consolidar a Revista Manchete no Rio de Janeiro, e atrair parceiros para ampliar em outros estados. Tenho uma outra empresa na área industrial com potencial de expandir para o exterior, e esta tbm é uma outra frente importante para mim, é claro continuar com as ações sociais na área da PCD ( Pessoa com Deficiência). Em seu escritório o empresário se preparando para o novo visual da revista Manchete Fotos:Arquivo pessoal/Divulgação  Chico Vartulli

  • Entrevista: Alzira Magalhães (Zizi Magalhães, empresária)

    Alzira Magalhães: Zizi Magalhães com é conhecida socialmente, nasceu em Recife/PE. Família, tradicionalmente política, é neta do ex-governador Agamenon Magalhães e do grande cientista Ageu Magalhães. Residiu em Paris por ocasião do seu casamento com o banqueiro André Kestenbaun Korvin (Paribas Bank). De volta ao Brasil em 1980 com uma visão criativa abriu a Loja de Inverno, nicho de negócio que se expandiu para 6 endereços no Rio de Janeiro.  Teve como o seu principal parceiro o navegador Amyr Klink.  Sempre envolvida com esportes e cultura, foi gerente da Riotur 1982/1994, e vogal da junta comercial do Rio de Janeiro no mesmo período. Atualmente segue como Empresária administrando a Loja de Inverno, presencial no Leblon e vendas para todo o Brasil através do site lojadeinverno.com.br . Riotur (1984/1992) foi um marco e uma grande realização na trajetória Profissional. Como Gerente de Comercialização e grande habilidade Comercial, trouxe de volta o Guia Turístico da Cidade do RJ, com publicação totalmente Patrocinada pela a iniciativa Privada, com distribuição gratuita em hotéis, eventos e nos principais pontos Turísticos da cidade. Através sua gerência tornou possível através de inúmeros patrocínios a realização de diversos eventos da área cultural, esportiva e turísticas da cidade. Também pela sua atuação em Feiras e Congressos (Abave) fui convidada pela a Pana Am a Representar a Riotur na inauguração do Hotel Intercontinental em New Orleans, EUA onde em solenidade entregou ao Sr Ernest Morial, então Prefeito desta cidade o Livro "RIO, SONHOS E BELEZAS DO BRASIL “com dedicatória do então prefeito do Rio, Marcelo Alencar. Retornando de Paris onde Morou, iniciou o trabalho Profissional em 1984 com a abertura da Primeira Loja de Vendas de Roupas seminovas de Grifes Internacionais no Rio de Janeiro. No Shopping da Gávea, iniciativa de um trabalho pioneiro que a tornou conhecida na área Empresarial, sendo alvo de Inúmeras Manchetes na mídia escrita (Veja nacional, Manchete, Vogue Jornais e inúmeras entrevistas em Programas de Tvs). Surgiu então a primeira Loja de Roupas de Alto Inverno (Todas novas). Foi através dessa Loja, com a internet abrindo o mundo para os viajantes que visualiza a necessidade que o Brasileiro tinha de adquirir roupas para enfrentar as Baixas Temperaturas. E com a primeira Matéria lançada pelo o Grande Jornalista Sérgio Zobaran, surgiram outros Convites e inúmeras entrevistas na mídia escrita, programas de TVs (Globo, Pequenas Empresas & Grandes Negócios, TVE no Programa Sem Censura e no SBT por ocasião da abertura da então SEXTA LOJA DE INVERNO, situada no Shopping Tijuca onde estava presente o meu grande parceiro, o navegador Amyr Klink. A Loja de Inverno tornou-se Referência Nacional, situando-se em pontos estratégicos do RJ com filiais no Centro, em Ipanema, na Barra, em Niterói (Icaraí) Tijuca, e Leblon. A Loja de Inverno Patrocinou os Atletas Brasileiros em 2004 nas Olimpíadas de Vancouver. É autora do Livro " UM GUIA QUENTE PARA ENFRENTAR O FRIO” vendido nas Principais Livrarias do RJ, onde também tinha a importante Parceria do Grande Alpinista Waldemar Nicliviski (primeiro alpinista a conquistar o Evereste). Autora também do livro infantil " Flock, o Amigo do nosso Planeta “distribuído gratuitamente em escolas, comunidades, instituições, bibliotecas e nas filiais das Lojas de Inverno. Essa publicação faz parte de um Projeto mais amplo voltado para as crianças com o objetivo de promover a Conscientização e a Proteção ambiental. O livro apresenta o simpático cãozinho FLOCK cuja a missão é inspirar as crianças a se tornarem defensoras do Planeta, disseminando mensagens importantes sobre o meio ambiente, ecologia, e sustentabilidade. Esse Projeto foi não somente agraciado com o Prêmio Yeda. MARIA TEIXEIRA, como Também pela a Casa Ronald de Carvalho na atuação do Flock durante vários anos no Projeto Mc Dia Feliz em apoio às crianças e adolescentes vítimas de câncer. O Projeto recebeu também agradecimentos públicos do Sr.Carlos Minc, na época secretário de Estado do meio Ambiente em reconhecimento a sua contribuição a conscientização ambiental. Atuou em instituições carentes como a Rocinha, Fundação Romeu Duarte, Comunidade Chico Mendes, Pavuna, Baixo Bebé, entre outros. No momento esse programa aguarda um patrocínio para a sua Continuidade porque a sua atuação envolve uma logística muito cara. Finalmente as Lojas de Inverno, com a Pandemia, dois anos Fechada, 6 Lojas alugadas e uma folha de pagamento de 26 funcionários de carteiras assinadas foi obrigada, a Fechar as suas Lojas. No final de 2022 reabri a. LOJA DE INVERNO NO CORACAO DO LEBLON. Num ambiente Simpático e Intimista, estou vivendo um novo recomeço! Ao Longo dessa minha Jornada, acumulei ALGUNS TITULOS COMO EMBAIXADORA DE TURISMO DO RJ, EM 2006, PREMIO JORNALISTA JOANA PALHARES,  Troféu Notorius mulher Business, 2004. Recebi premiação da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em homenagem do programa antártico Brasileiro, louvor pelos os 20 anos da loja de inverno, pelo Vereador Brizola Neto, e em novembro de 2005, pelo lançamento do livro "Guia Quente para Viver o Frio" Conferindo na Alerj pelo Deputado Marcelo Simão, finalmente o prêmio Yeda Maria Teixeira.     lojadeinverno.com.br  - A Loja de Inverno atua no Mercado a 37 anos   1- Conte nos um pouco sobre sua trajetória profissional.   Atualmente sigo como Empresária administrando a Loja de Inverno, presencial no Leblon e vendas para todo o Brasil através do site lojadeinverno.com.br . 2- A Riotur foi um marco em sua carreira?   A Riotur foi o Maior Marco na minha vida Profissional, como captadora de negócios.   3- De qual forma resolveu se dedicar a uma loja de inverno?   A Loja de inverno surgiu com a ideia direcionada na Internet. Um mundo novo com muitas facilidades foi aberto aos viajantes de todas as áreas, negócios, intercâmbios culturais, viagens a passeio, cursos e etc. Moramos num País Tropical e na época não havia tecnologia para a fabricação e venda dessas roupas no nosso mercado e foi daí que surgiu a ideia. Antes da Pandemia tinha seis (06) Lojas no mercado do Rio de Janeiro; uma em cada ponto estratégico do Rio, e o Site lojadeinverno.com.br que vende para Todo o Brasil. Após 3 anos fechada Pós Pandemia com 36 funcionários de carteira assinada, fui obrigada a Fechar todas, fato que me causou um grande Prejuízo.   4- Você criou um personagem, cujo projeto foi agraciado com o Prêmio Yedda Maria Teixeira. O mesmo ainda atua? Sim, criei um lindo Projeto social sobre o meio ambiente em 2016 dirigido a crianças com idade de 04 a 10 anos. Esse Projeto foi amplamente divulgado, e o seu Personagem “Flock, o Amigo do Planeta” participou de vários eventos em instituições carentes, levando através de brincadeiras com grupos de animação, doação de brindes, e esclarecimentos sobre como salvar o nosso Planeta. Flock também foi matéria da mídia e participava todos os anos do Projeto do Mac Donald dirigido às crianças portadoras de câncer. Precisamos do Patrocínio de uma Instituição, e estamos entrando agora com o Projeto de pedido da Lei Rouanet.   5- Quais são os seus grandes desafios na nova loja do Leblon? O Objetivo Maior hoje da Nova Loja de Inverno Leblon, é tornar possível através de um grande trabalho que estamos realizando através das mídias sócias, trazer de volta os Milhões de Clientes perdidos por falta de informação do nosso novo endereço.    6- Como o título de Embaixadora do Turismo do Rio tem impactado sua vida?  O título de Embaixadora de Turismo que me foi agraciado em 2016 me abriu muitas portas e tem sido muito importante na divulgação da Nova Loja de Inverno Leblon. João Paulo Penido

  • Atriz Luciana Vendramini retorna às passarelas a convite do Estilista Guilherme Tavares

    Luciana Vendramini atriz e modelo brasileira descendente de italianos será destaque na abertura e no gran finanale no desfila da coleção FAUNA GT de Guilherme Tavares no dia 29 de Março, na região serrana do Rio de Janeiro. O evento fechando para 60 convidados acontecerá em uma reserva florestal em meio a mata atlântica, Vendramini brinda a vida com vários sucessos na TV, teatro e cinema. Fotos: Divulgação  Guilherme Tavares

  • Brasil: Encontro reuniu lideranças para discutir a reinvenção do associativismo e a união entre as associações em Fortaleza

    Foto: Odair Sene Realizou-se em Fortaleza, no Ceará, Brasil, o Encontro Nacional do Associativismo Luso-Brasileiro, com a presença do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário; do embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos; e do presidente do Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Portuguesas e deputado à Assembleia da República, Flávio Martins. O evento recebeu diversas autoridades portuguesas, dirigentes associativos, conselheiros das comunidades e representantes de associações luso-brasileiras provenientes de 16 estados do Brasil, numa iniciativa inédita. Dentre os temas abordados, “reinventar o associativismo e a união entre as associações” foram bastante defendidos pelos participantes. Durante o certame, José Cesário defendeu a unidade no associativismo para o fortalecimento das associações luso-brasileiras. “Este encontro é muito importante, estão aqui sentadas, acho que pela primeira vez, pessoas de uma dezena de estados, são representantes de associações da comunidade com muita força, com muita história. E, portanto, esta gente que aqui está, como muitos outros que não estão e poderiam estar, e espero que venham a estar em futuros eventos, podem dar uma dinâmica completamente diferente ao nosso associativismo no Brasil, na certeza de que a questão da unidade é determinante, valorizar aquilo que nos deve evoluir e não o que nos deve separar”. Cesário citou ainda as atividades que mais unem e mobiliza as pessoas. “Vamos tentar que várias associações, até de comunidades diferentes, se juntem e colaborem umas com as outras. Isso é muito importante, e mais importante num momento em que, infelizmente, temos muita gente no mundo que procura valorizar a desunião. Nós temos de lutar muito pela unidade, pela aproximação e evitar ao máximo o que nos separa”, disse. Já sobre o apoio governamental para a diáspora portuguesa anunciada no governo PSD, mesmo com a queda do governo seguindo a eleições antecipadas em maio, Cesário declarou que está a ser concluído o concurso, tento sido tomadas todas as “decisões essenciais” na vertente técnica para a atribuição de mais de um milhão de euros como apoios deste ano. “E, no fim deste ano, vai se realizar um novo concurso já com um novo enquadramento legal, pois saiu ontem o novo diploma em Diário da República, que regula isto, e que vai implicar mais centenas de milhares de euros. Por outro lado, está a decorrer o segundo concurso de apoios ao movimento associativo que é muito importante, os órgãos de comunicação social portugueses que participem, procurem os apoios”, sublinhou o secretário de Estado, que confirmou que o que está em curso refere-se ao Orçamento de 2025 já aprovado no Parlamento. “No final de 2025 terá de ser aprovado o orçamento para 2026, mas 2025 não está em causa. A única coisa que agora está limitada é a capacidade de o governo aprovar uma nova legislação, novas decisões que impliquem em decreto-lei, isto não podemos fazer. Quanto ao resto, executar aquilo que está aprovado nós podemos”, esclareceu. Organização do evento Francisco Brandão, presidente da Sociedade Beneficente Portuguesa Dous de Fevereiro, falou como um dos anfitriões do encontro, realizado a “quatro mãos”, que contou com Raul Santos, presidente da Câmara Brasil-Portugal no Ceará; José Wahnon, conselheiro das comunidades portuguesas no Ceará e Piauí; e Rui Almeida, vice-cônsul de Portugal em Fortaleza. “Tudo isto foi organizado a quatro mãos, desde o Dia de Portugal do ano passado até hoje. Neste sentido, já é inédito. E juntamos então pessoas de todo o país. As Câmaras de Comércio vieram aqui fazer a sua Assembleia, do corpo consular temos quatro titulares, o Embaixador de Brasília, a titular de Belém, e o cônsul de Belo Horizonte”, mencionou Brandão. Este responsável citou ainda a continuidade como um dos objetivos dessa iniciativa. “Um deles é que este nosso filho caminhe com as suas pernas, e colocamos ‘Encontro Nacional do Associativismo Luso-Brasileiro’, não colocamos primeiro encontro, porque só podemos ter o primeiro quando houver o segundo. A nossa alegria é ver que nos depoimentos e testemunhos já vemos intenção e grande vontade de que este evento se repita no próximo ano”, referiu. O vice-cônsul Rui Almeida recordou os meses de preparação. “Há uma colaboração entre as diferentes instituições, a Sociedade Beneficente, a Câmara de Comércio, o vice-Consulado e o conselheiro das Comunidades Portuguesas. É um formato que penso ser inédito, acho que é primeira vez que estas entidades se juntam para organizar este evento que é tão importante para o movimento associativo português. De facto, foi aqui referido várias vezes, por quase todos os intervenientes, nomeadamente pelo secretário de Estado das Comunidades, que é fundamental a união, trabalharmos juntos, trabalharmos em rede, juntarmos esforços para atingirmos os nossos objetivos. Este evento é exatamente o exemplo disso mesmo”, adicionou. Valorização do trabalho consular Durante o seu discurso, Flávio Martins defendeu que o vice-consulado deveria ser Consulado e que escritório consular também deve ser Consulado. Segundo Rui Almeida, a intenção do governo é passar todos os postos de vice à Consulados, o iria ser concretizados em breve, mas é possível que o processo atrase alguns meses com a crise política em Portugal. “É um objetivo que já tinha sido anunciado até pelo presidente português que há pouco tempo esteve no Brasil, que os vice-consulados iriam passar a consulado”, disse. A abertura do encontro contou com o Coral da Sociedade Beneficente Portuguesa Dous de Fevereiro, que, após 60 dias de ensaios, estreou no evento apresentando “Canção do Mar” e “Uma casa portuguesa”, além dos hinos de Portugal e do Brasil. Ao todo, foram dois dias de evento, entre 19 e 20 de março, que contaram com debates entre associações luso-brasileiras representativas de várias regiões, representantes do Corpo Consular Português no país, Câmaras Brasil-Portugal de Comércio Indústria e Conselheiros das Comunidades Portuguesas, que discutiram a importância do associativismo e de mais apoios governamentais. Houve ainda painéis informativos, que abordaram apoios do Estado ao associativismo, com a presença do cônsul português em Belo Horizonte, Eurico Matos; do vice-cônsul em Fortaleza, Rui Almeida; e de Paulo Fernando Inácio, vice-presidente da Comunidade Forte São Joaquim de Roraima. No painel sobre renovação nas associações portuguesas, esteve presente Alírio Gonçalves, do Hospital Beneficente Portuguesa de Belém do Pará; e Júlio Gomes, Conselheiro da Comunidade Luso-Brasileira no Maranhão, com moderação de Rômulo Soares, diretor da Câmara Brasil Portugal no Ceará – Comércio, Indústria e Turismo (CBP-CE). Agenda intensa no Brasil Ainda em solo brasileiro, e depois da passagem pelo Ceará, José Cesário participou no Nordeste na Reunião do Conselho Regional da América Central e América do Sul, no Gabinete português de leitura do Recife. Este responsável passa ainda por São Paulo, onde participa no aniversário da Casa de Portugal do Grande ABC, tendo ainda na agenda encontro com grupo de jovens luso-descendentes na Casa do Minho de São Paulo. Cesário reúne também com os Conselheiros das Comunidades Portuguesas, eleitos pelo círculo eleitoral de São Paulo. Ígor Lopes

  • MPB4 celebra 60 anos de história com show comemorativo no Teatro Riachuelo Rio

    Crédito: Leo Aversa Link com imagens:  https://drive.google.com/drive/folders/1czwa-ta6YQLQK6t96U4ENJ9jqslzF_i_   MPB4  volta ao  Teatro Riachuelo Rio , no próximo dia  26 de março , com o show comemorativo  “60 anos de MPB” , que marca as seis décadas de carreira do grupo em turnê com repertório do álbum homônimo.  O quarteto conta com Miltinho e Aquiles, da formação original, Dalmo Medeiros e Paulo Malaguti Pauleira, que ocuparam as vagas deixadas pelos saudosos Ruy Faria e Magro.  No roteiro do show, há canções que estão no novo álbum, como "Velas içadas" (Ivan Lins e Vitor Martins), "Paz e amor" (Kleiton Ramil e Kledir Ramil), "Angélica" (Miltinho e Chico Buarque) e "O cantador" (Dori Caymmi e Nelson Motta). Mas é claro que não vão faltar clássicos do repertório do MPB4, caso de "Amigo é pra essas coisas" (Silvio da Silva Júnior e Aldir Blanc) e "Roda viva" (Chico Buarque). Teatro Riachuelo Rio O prédio, tombado como patrimônio histórico-cultural, é imponente e se destaca na Rua do Passeio, número 40 , reunindo passado, presente e futuro em um só lugar. O ícone da belle époque brasileira ficou com as portas fechadas por dois anos até 2016, quando foi devolvido à população como Teatro Riachuelo Rio, sempre com uma programação plural e acessível. Desde então, foram realizadas diversas peças, musicais, concertos e shows.  Com uma área de aproximadamente 3.500 m², o teatro oferece uma estrutura completa para seus frequentadores, incluindo foyer, salas de ensaio, escritórios, camarins, área externa e uma grande sala com plateia para 999 pessoas. Mais do que um espaço físico, o teatro representa um compromisso com a promoção da cultura e da arte em suas diversas formas. O espaço conta ainda como o Bettina, Café & Arte, que além de abrir como bomboniere para atender ao público do teatro, funciona também para café da manhã e almoço. Serviço: Nome:  MPB4 - 60 Anos de MPB Data e horário:  26 de março, quarta-feira às 20h Vendas:  https://www.ingresso.com/espetaculos/mpb4   Classificação:  12 anos Duração : 100 minutos Valores : Plateia VIP - R$160,00 Plateia - R$140,00 Balcão Nobre - R$120,00 Balcão Superior - R$42,00 Alex Varela

  • Bairros Históricos do Rio de Janeiro – Glória

    Durante o século XVI, em uma expedição francesa no Brasil, o escritor Jean de Léry relatou que existia uma aldeia tupinambá no sopé do atual Outeiro da Glória. A aldeia, que utilizava as águas do Rio do Catete, se chamava Kariók ou Karióg (“casa de carijó”) que deu origem ao termo “carioca”. Imagem da Glória no século XVIII - Arquivo Nacional Assim como aconteceu no   vizinho Catete , muitos conflitos entre portugueses e franceses e tribos indígenas aliadas aconteceram na região onde hoje fica o bairro da Glória.   “Em 20 de janeiro de 1567, em uma dessas batalhas, Estácio de Sá, líder português que fundou a cidade do Rio de Janeiro, foi ferido e acabou morrendo”, conta o historiador Maurício Santos.   O nome do bairro se deu por conta da Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, construída no século XVIII. Em torno do templo religioso, o bairro se formou e consolidou-se. Inaugurada em 1739, a Igreja é considerada uma joia da arquitetura barroca setecentista. Pintura da Igreja e Praia da Glória - 1790 - Pintura de Leandro Joaquim A respeito de sua história, é curioso saber que Cláudio Gurgel do Amaral, dono da Chácara do Oriente, doou as terras a Nossa Senhora em escritura pública de 20 de junho de 1699, com a condição de ser edificada ali uma capela permanente e nela ser sepultado com seus familiares e descendentes.   A igreja obteve um  status  especial a partir do século XIX, com a  chegada da corte real portuguesa ao Brasil . O príncipe regente e futuro rei  Dom João VI  se afeiçoou ao templo, onde costumava assistir às  missas . Seus sucessores mantiveram a preferência pela igreja.  Dom Pedro I  iniciou a  tradição  de  batizar  os  príncipes  em seu interior. Nela, foram batizados a futura rainha  Dona Maria II  e o futuro imperador  Dom Pedro II  (a princesa  Isabel  foi batizada na  Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo ). Até hoje, a  Família Imperial Brasileira  batiza suas crianças ali. Praia do Russel em 1865 - IPHAN Já abaixo, na Rua do Catete 6, encontra-se o Palacete Cornélio. A belo palacete é mais do que uma simples construção.   Erguido em 1862, o edifício já foi o lar de famílias nobres da cidade do Rio de Janeiro durante o século XIX, incluindo a ilustre família de Cornélio Santos. No entanto, ao longo dos anos, o bonito palacete testemunhou um declínio preocupante, passando de uma joia arquitetônica para um símbolo de abandono e decadência. Palacete São Cornelio - século XIX Na mesma calçada, é possível também conhecer o Palácio São Joaquim propriedade da Arquidiocese do Rio de Janeiro.   Foi construído para ser a residência do primeiro  cardeal   arcebispo do Rio de Janeiro , D.  Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti . Antigo Palacete do Visconde de Meriti - século XIX Palácio Sao Joaquim - Arquidiocese do RJ O terreno no qual foi erigido o Palácio São Joaquim havia sido antes local do palacete construído por  Manuel Lopes Pereira Baía , Barão e Visconde de Meriti.   Os bailes que nele dava o Visconde, que era sogro do  Marquês de Abrantes , marcaram época nas crônicas do  Segundo Império Brasileiro , sob o reinado de  D. Pedro II . O Imperador D. Pedro II e  D. Teresa Cristina Maria  costumavam frequentá-los, após os festejos em louvor a  Nossa Senhora da Glória , no dia  15 de agosto  de cada ano. Foi, num dos bailes nessa casa do Visconde de Meriti, que, pela primeira vez, o  sorvete  apareceu numa reunião familiar, servido no ano de  1835 . Ao final da missa solene e festiva de N. Sra. da Glória, suas Majestades, D. Pedro II e D. Teresa desciam a ladeira da  Igreja da Glória , dirigindo-se ao palacete Meriti, bem perto da dita Igreja, para tomar parte nos esplendorosos bailes oferecidos pelo Visconde de Meriti...   Tal Palacete foi comprado pelo  Governo Federal , sendo nele instalada a Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Em  1912 , foi demolido o Palacete Meriti, e no seu chão vazio se construiu o novo Palácio Arquiepiscopal, denominado São Joaquim. Embora o  prefeito   Pereira Passos  tenha reservado um terreno na  Av. Rio Branco  para a Mitra, esta preferiu trocá-lo pela propriedade do Visconde de Meriti localizada no  bairro da Glória .   No final do século XIX e durante o século XX, o bairro da Glória viveu momentos marcantes. Foi considerada uma das regiões mais nobres da cidade, devido à proximidade com o Catete e suas sedes do governo e os hotéis e prédios históricos existentes na Glória. Largo da Glória - 1900 - Foto de Augusto Malta - Acervo IMS Até os  anos 1930 , era considerado o " Saint-Germain-des-Prés   carioca ", pois, desde fins da  década de 1880 , abrigava  hotéis  que serviam de residência a  deputados  e  senadores  em exercício no Rio de Janeiro.   Murada é lembrança de um mar próximo   Indo em direção ao Centro, vê-se o relógio de 1905, seguido da murada feita para conter a ressaca do mar, que chegava até ali no século XVIII. Um pouco adiante, no número 156 da Rua da Glória, existe, ainda, o chafariz construído em 1772 para trazer água potável de Santa Teresa. Relógio da Glória e Igreja Nossa Senhora da Glória do Outeiro - IPHAN Em 1906, foi construída a Avenida Beira Mar, seguindo um projeto de ajardinamento e arborização de inspiração francesa. E, na década de 1960, o aterramento chegou ao estágio atual, com a criação do Parque do Flamengo. Construção da Avenida Beira Mar - 1906 Entre as avenidas Beira-Mar e Augusto Severo, a Praça Paris foi inaugurada em 1929, seguindo também o estilo francês. Do seu lado direito, antes de chegar à Praça do Russel, fica a sede da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro – Seaerj – um prédio de dois pavimentos, em alvenaria de pedra, construído em 1864 para ser a sede dos serviços de esgotos sanitários e pluviais, uma das obras públicas mais importantes do reinado de D. Pedro II. Avenida Beira Mar e Cais da Glória Na próxima matéria, continuaremos no bairro da Gloria, com um capítulo especial em homenagem ao saudoso Hotel Gloria! Não percam      Fontes :  Arquivo Nacional Acervo Instituto Moreira Salles Arquidiocese do Rio de Janeiro Brasiliana Fotográfica Iphan André Conrado

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