Revista do Villa
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Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,
entretenimento, eventos sociais, bem-estar, life style e muito mais...
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- Entrevista: Dorys Daher (Dorys)
1. O que a levou a considerar a arquitetura como uma profissão capaz de expressar diferentes áreas de conhecimento e sensibilidade artística? Dorys: Estudei Física, fui e sou apaixonada por Música e, ao mesmo tempo, pelas Artes Visuais. Procurei uma profissão que me permitisse unir tudo isso em uma só, julguei ser a Arquitetura, para mim a mais adequada. A Arquitetura tem essa qualidade, engloba várias áreas distintas do conhecimento e isso me atraiu bastante, me propiciou a possibilidade de trabalhar com rigor técnico associado às artes. 2. De que forma sua formação e experiência influenciam o equilíbrio entre estética, funcionalidade e emoção nos espaços que projeta? Dorys: Meu olhar vem de muito estudo que tivemos na FAU-UFRJ, a escola de Arquitetura e Urbanismo, e da experiência que aos poucos fui adquirindo em cada trabalho que realizava. Tento levar aos projetos a criação de espaços que tenham lógica, fluxo e funcionalidade, mas que também emocionem, tragam beleza e criem uma atmosfera específica. Minha assinatura está justamente nessa busca pela harmonia entre proporção, tecnologia e sensibilidade estética. 3. Quais são os maiores desafios enfrentados hoje pelos profissionais de arquitetura atuando no Brasil? Dorys: O maior desafio é equilibrar qualidade com orçamento, especialmente diante da instabilidade econômica e da alta de custos dos materiais. Além disso, há a necessidade crescente de integrar tecnologia, sustentabilidade e acessibilidade, tudo em prazos cada vez mais curtos. Outro ponto é lidar com legislações complexas. O arquiteto acaba tendo que ser também gestor, mediador e estrategista. Muitas vezes o cliente não entende muito bem o valor e o trabalho que envolve tudo isso. 4. Que tendências contemporâneas considera mais relevantes para a arquitetura atual e como elas interferem no seu processo criativo? Dorys: Vejo uma busca por espaços mais limpos, flexíveis e tecnológicos — ambientes que dialoguem com o cotidiano contemporâneo sem excessos. O uso de materiais naturais, soluções sustentáveis e técnicas mais eficientes tem crescido muito. Também percebo uma valorização dos vazios, do silêncio visual e da luz natural, quase como a “pausa” na música. Essas tendências influenciam meus projetos ao reforçar a importância de criar ambientes acolhedores, funcionais e integrados ao nosso cotidiano. 5. Que orientação deixaria para jovens arquitetos que buscam construir um nome no mercado? Dorys: Antes de mais nada, dizer que estudar sempre é fundamental! Não existe essa ideia de que tudo se encerra na formatura, esta é apenas o começo. Diria para explorarem referências fora da arquitetura: arte, música, ciência, literatura. Tudo isso alimenta o olhar. Também é fundamental aprender a comunicar bem o próprio trabalho, entender de gestão e, principalmente, ser curioso, o arquiteto precisa ser indagador, conhecer tudo sobre o que lhe foi encomendado. O mercado muda rápido; quem se destaca é quem consegue unir técnica, sensibilidade e adaptabilidade. E nunca esquecer que arquitetura é, antes de tudo, sobre pessoas. Texto criado para publicação por Delcio Marinho & ChatGPT #ArquiteturaContemporânea #DorysDaherEntrevista #RevistaDoVilla #DelcioMarinho #CriatividadeETecnologia Delcio Marinho
- Vendas abertas para “Meu Filho é um Musical”, com Déa Lúcia e Stella Maria Rodrigues
Ministério da Cultura e BB Seguros apresentam DONA DÉA EM MEU FILHO É UM MUSICAL “Meu Filho é um Musical” estreia em 2026 e celebra a vida e o legado de Paulo Gustavo Idealizado por Déa Lúcia e Ju Amaral, com direção de Ju Amaral e João Fonseca e produção da Touché Entretenimento, o espetáculo estreia em 28 de maio no Teatro Multiplan, no Rio de Janeiro; as vendas já estão abertas. A vida e o legado de Paulo Gustavo (1978–2021) chegam aos palcos em 2026 com “Meu Filho é um Musical” , superprodução idealizada por Déa Lúcia e Ju Amaral em homenagem a um dos maiores artistas do país. O espetáculo, apresentado pelo Ministério da Cultura e BB Seguros, com patrocínio do BNY e da Robert Half , estreia em 28 de maio de 2026 no Teatro Multiplan , no Rio de Janeiro, com ingressos disponíveis pelo site da Sympla e na bilheteria do teatro . Sob direção de Ju Amaral e João Fonseca e roteiro de Fil Braz , parceiro de longa data de Paulo Gustavo no teatro, cinema e televisão, a montagem transforma sua história pessoal e profissional em um musical emocionante, original e de grande escala — um desejo que o artista manifestava em vida e que agora se concretiza pelas mãos da própria família e da Touché Entretenimento , uma das maiores produtoras do país. A data da estreia carrega simbolismo: são exatamente 20 anos desde que Paulo Gustavo apresentou ao mundo “Minha Mãe é Uma Peça”, monólogo que deu origem à franquia que imortalizou Dona Hermínia, personagem inspirada em Déa Lúcia e responsável por transformar o ator em um fenômeno nacional. Agora, duas décadas depois, é Déa quem sobe ao palco para retribuir ao filho a homenagem que ele lhe fez em vida, ao criar o espetáculo “O Filho da Mãe”, em 2019, quando os dois dividiram os holofotes em apresentações marcadas por humor, afeto e música. Em “Meu Filho é um Musical”, Déa poderá participar de algumas sessões, de acordo com sua agenda de compromissos profissionais; nas apresentações em que não estiver presente, será interpretada por Stella Maria Rodrigues , atriz e cantora que integrou o elenco de Minha Mãe é Uma Peça 3 e foi especialmente convidada para assumir esse papel tão simbólico. No palco, o musical acompanhará a trajetória de Paulo desde a infância em Niterói, quando já imitava a mãe e as tias, até se tornar um dos nomes mais populares e influentes do humor brasileiro. A narrativa revisita seus primeiros passos no teatro, o reconhecimento nacional, a criação de personagens que se tornaram clássicos e os feitos históricos que marcaram sua carreira, como o recorde de 11 milhões de espectadores de Minha Mãe é Uma Peça 3 , a maior bilheteria da história do cinema nacional. Com trilha sonora que mistura músicas presentes na vida do artista — incluindo sucessos internacionais de Beyoncé, sua cantora favorita — e canções originais compostas para a produção, a montagem busca refletir sua irreverência, sua generosidade e o impacto cultural que ele deixou. A Touché Entretenimento , comandada por Renata Borges , assina a produção em seu primeiro musical 100% brasileiro, após uma trajetória marcada por montagens de grande sucesso como Beetlejuice , Uma Babá Quase Perfeita , Querido Evan Hansen , Bob Esponja , Alguma Coisa Podre , Peter Pan – O Musical e Cinderella – O Musical da Broadway . Para Renata, o encontro com essa história era inevitável. “Falar de Paulo Gustavo é falar de uma força da natureza. Ele não veio do nada — veio do tudo: do amor imenso de Dona Déa, da parceria de vida com Ju, de uma coragem rara e de um brilho que o Brasil inteiro reconhece. Produzir esse espetáculo é uma honra e uma travessia, porque cada cena carrega a memória viva de um artista que não apenas fazia rir, mas fazia sentir. Paulo Gustavo e Dona Déa são patrimônio afetivo do Brasil” , afirma. Déa Lúcia reforça o caráter afetivo do projeto ao celebrar a realização do sonho do filho: “Meu filho tinha um talento e um coração raros. Tudo o que fez foi com muito amor e dedicação. Agora eu e Juju vamos render a ele todas as homenagens e realizar um dos seus maiores sonhos: um grandioso espetáculo da Broadway.” Ju Amaral destaca o compromisso com a qualidade artística: “O palco era a segunda casa do meu irmão. Ele pensava grande, queria tudo perfeito e tinha enorme respeito pelo público. É dessa forma que queremos homenageá-lo: com um espetáculo à altura de tudo o que ele foi e representou.” Presente no processo criativo como colaboradora, a antropóloga e pesquisadora Beatriz Coelho — amiga pessoal, ex-assessora de imprensa de Paulo e atual assessora de Déa — reforça o olhar sobre o artista por trás do ícone: “Paulo Gustavo não tinha medo de pensar grande. Ele inventou sua carreira e imprimiu sua marca na cena artística brasileira com ousadia, humor e humanidade. A história dele é íntima, brasileira e universal.” “Ao patrocinar um espetáculo que celebra a arte e a história cultural brasileira, valorizamos o legado de um artista que marcou a comédia nacional. Apoiar ‘Meu Filho é um Musical’ é reafirmar o nosso compromisso com a cultura e com histórias que inspiram, emocionam e divertem”, destaca Luciana Garrone , Gerente de Marketing Institucional e Mercadológico da Brasilseg, uma empresa BB Seguros. O musical nasce com a proposta de emocionar e divertir em igual medida, preservando a essência de Paulo Gustavo — um artista que fez do humor um instrumento de amor e resistência. Construído a muitas mãos, o espetáculo reunirá profissionais que acompanharam sua trajetória e colaboradores que fazem parte da história de sua família. Com temporadas programadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de previsão de turnê nacional, “Meu Filho é um Musical” se apresenta como uma celebração da vida, da arte e da potência criativa de Paulo Gustavo — um tributo afetivo e histórico a um dos maiores talentos que o Brasil já produziu. SERVIÇO : Local: Teatro Multiplan - Shopping VillageMall Av. das Américas, 3900 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ, 22640-102 Temporada: 28/05 a 19/07 Sessões: Quartas, Quintas e Sextas às 20h | Sábado às 16h e às 20h | Domingos às 16h e às 19h30 Valores: PLATEIA VIP - Inteira: R$ 360,00 | Meia: R$ 180,00 PLATEIA - Inteira: R$ 320,00 | Meia: R$ 160,00 PLATEIA SUPERIOR - Inteira: R$ 280,00 | Meia R$ 140,00 FRISAS - Inteira: R$ 180,00 | Meia: R$ 90,00 CAMAROTES - Inteira: R$ 180,00 | Meia: R$ 90,00 *Ingressos populares: R$25,00 meia e R$50,00 inteira – Limitado a 20% da capacidade. Vendas: Site da Sympla e Bilheteria física Classificação: Livre Duração: 120 min Alex Varela
- Grande Leilão de Joias de Fim de Ano traz raridades e preços atrativos para todos os públicos
Fotos de divulgação. Os amantes de joias podem comemorar: peças exclusivas, dignas das vitrines mais sofisticadas, estarão disponíveis com valores entre R$ 500 e R$ 110 mil no Grande Leilão de Joias de Fim de Ano, marcado para os dias 21 e 22 de novembro, às 19h, em formato online pelo site da Bid Leilão. O evento é uma oportunidade de conferir as 340 joias de um acervo refinado de peças únicas — anéis esculturais, brincos de época, pulseiras icônicas, colares desejados e relógios de coleção — todos analisados por técnicos e com garantia de procedência. O grande destaque do evento é um anel de alto luxo em ouro branco 750, protagonizado por uma turmalina Paraíba rara, de aproximadamente 4,81 quilates, lapidação oval, cor intensa e brilho excepcional. A gema, considerada uma das mais valiosas do mundo por sua raridade e pelos tons vibrantes que a tornaram objeto de culto entre colecionadores, é realçada por um aro delicado de diamantes. “Trata-se de uma peça de forte presença estética e altíssimo valor agregado, combinando escassez mineral, excelência gemológica e acabamento refinado. Pelo peso expressivo da turmalina, pela qualidade do ouro e pelo trabalho de ourivesaria, é a estrela absoluta do evento, atraindo investidores, apreciadores de joias raras e quem busca uma oportunidade única de adquirir uma peça que transcende o acessório e se coloca como patrimônio”, afirma o perito da Bid Leilão e gemólogo Cesar Maia. O lote tem lance inicial de R$ 100 mil. Outro destaque é um sofisticado bracelete Bvlgari, confeccionado em ouro rosé 18k, peça que traduz o equilíbrio perfeito entre luxo clássico e modernidade. Dois diamantes brancos VVS, totalizando 0,30 ct, acrescentam brilho refinado à joia. “Esse bracelete é uma expressão elegante da joalheria de alto padrão, ideal para colecionadores ou para quem busca uma peça icônica, autêntica e com design atemporal”, explica Maia. O lance inicial é de R$ 28 mil. A celebração dos 80 anos da icônica H.Stern também marca presença no catálogo, com um anel em ouro branco 750, acabamento que combina superfícies foscas e polidas e aro tamanho 19. A peça é decorada com diamantes em pavê, somando aproximadamente 0,30 ct, que intensificam seu brilho e sofisticação. “É uma joia contemporânea e, ao mesmo tempo, clássica — perfeita para colecionadores exigentes ou para quem busca um item de alto padrão com a assinatura de uma maison renomada”, destaca Cesar Maia. O lance inicial é de R$ 8.700. SERVIÇO Evento: Grande Leilão de Joias de Fim de Ano – Bid Leilão Datas: 21 e 22 de novembro Horário: a partir das 19h (ambos os dias) Formato: Online Catálogo completo: www.bid-leilao.com.br Leilão nº: 55872 Alessandra Dayrell
- Entrevista: Luiz Otávio D. Pinheiro
Luiz Otávio D. Pinheiro: Terras Raras e o Futuro Tecnológico Global As terras raras deixaram de ser apenas um tema técnico da geologia para se tornarem um dos assuntos mais estratégicos do século XXI. Discretas, quase invisíveis ao consumidor final, mas indispensáveis para turbinas eólicas, baterias, sistemas militares, carros elétricos e toda a infraestrutura digital, elas moldam a tecnologia moderna — e, ao mesmo tempo, revelam vulnerabilidades geopolíticas profundas. Para entender melhor esse universo, a REVISTA DO VILLA convidou Luiz Otávio D. Pinheiro, pesquisador atento à interface entre tecnologia, sustentabilidade, geopolítica e economia mineral. Ele nos oferece uma leitura clara, profunda e estratégica sobre o tema que hoje define quais países vão liderar o futuro — e quais dependerão de quem domina a cadeia produtiva. A seguir, a entrevista completa. Para começarmos, o que são, afinal, as terras raras e por que elas são tão importantes para a vida moderna? A tecnologia moderna é altamente dependente de terras raras, um grupo de 17 elementos químicos estratégicos e, muitas vezes, invisíveis para o consumidor final, mas essenciais para o funcionamento de dispositivos e sistemas que moldam a vida contemporânea. Apesar do nome, terras raras não são verdadeiramente raras em termos geológicos; o grande desafio está na sua dispersão, baixa concentração em depósitos economicamente exploráveis e na complexidade dos processos para remoção, separação e purificação, que exigem tecnologias sofisticadas que podem causar sérios impactos ambientais. Esses elementos — como lantânio, neodímio, disprósio e outros — são indispensáveis para motores de carros elétricos, turbinas eólicas, baterias, telas, equipamentos médicos, sistemas militares e armazenamento de dados. Há um paradoxo entre tecnologias limpas e o impacto da extração desses minerais. Como você vê essa contradição? A transição para energias limpas, embora necessária, se dá em um paradoxo: tecnologias consideradas limpas são baseadas em insumos provenientes de processos minerais intensivos e ambientalmente prejudiciais. Eles geram grandes volumes de rejeitos químicos e radioativos, exigindo tratamento e armazenamento altamente controlados. Em termos geopolíticos, por que as terras raras se tornaram tão estratégicas no mundo? As terras raras são minerais críticos — fundamentais para inovação e crescimento econômico — e estratégicos, pois impactam a soberania tecnológica e a capacidade de defesa nacional. Estados Unidos, União Europeia e Brasil têm listas próprias desses minerais de acordo com suas prioridades. O neodímio, por exemplo, essencial para turbinas eólicas, também é estratégico para sistemas guiados militares. A cadeia produtiva é complexa e dominada pela China, principalmente nas etapas de separação e refino, que agregam maior valor. Mesmo países com reservas abundantes dependem da capacidade chinesa para transformar concentrados em materiais utilizáveis. Isso cria vulnerabilidades globais e permite que a China utilize esse poder como ferramenta geopolítica. O impacto ambiental é sempre mencionado. Qual é a dimensão desse desafio? Extrair pequenas quantidades de elementos valiosos implica movimentar grandes volumes de minério com baixíssima concentração útil. Isso gera resíduos tóxicos e radioativos que podem permanecer perigosos por décadas ou séculos. O manejo desses rejeitos exige tecnologias avançadas de neutralização, armazenamento seguro e pesquisas contínuas para reaproveitamento dos resíduos. O Brasil tem potencial para assumir protagonismo nesse setor? Segundo o Serviço Geológico do Brasil, temos cerca de 21 milhões de toneladas em reservas espalhadas por diversos estados — uma das maiores quantidades do mundo. Porém, estamos no início da cadeia. Exportamos principalmente concentrado, sem agregar valor nas etapas de refino e metalurgia. Para romper essa dependência, precisamos investir em ciência, tecnologia, políticas públicas estratégicas e parcerias internacionais que permitam acesso ao know-how. Quem são os principais atores envolvidos na exploração de terras raras? Três atores formam o núcleo do processo: governo, pesquisadores e empresários. O governo estabelece prioridades e regula a exploração responsável. Os pesquisadores desenvolvem tecnologias sustentáveis de extração e processamento. Os empresários transformam conhecimento em negócios, investindo em projetos e infraestrutura, sempre alinhados às exigências ambientais e diretrizes governamentais. Quatro segmentos sustentam essa integração: tecnologia, meio ambiente, negócios e prioridades governamentais. Como modelos estratégicos, como Porter e Oceano Azul, ajudam a entender esse setor? O modelo de Porter ajuda a definir estratégias de integração vertical. A integração para trás controla a matéria-prima; a integração para frente agrega valor com refino, processamento e comercialização. No caso das terras raras, essa integração é essencial para reduzir dependências, especialmente da China. Já a Estratégia do Oceano Azul orienta a criação de novos mercados, tecnologias menos dependentes de terras raras, novos usos para os minerais e processos sustentáveis que diferenciem empresas e abram espaços pouco explorados. E qual o papel do conhecimento estruturado nessa cadeia? A teoria do capital intelectual de Thomas Stewart mostra que transformar conhecimento tácito em explícito — manuais, sistemas digitais, documentação — é fundamental. Isso acelera a inovação, aumenta eficiência e facilita a integração entre governo, pesquisadores e empresários, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento tecnológico do setor. Para finalizar: qual o caminho para um futuro sustentável e competitivo no setor de terras raras? Combinar: • integração vertical da cadeia (Porter), • inovação e criação de novos mercados (Oceano Azul), • valorização do capital estrutural (Stewart). Essa tríade permite equilibrar controle produtivo, inovação e transferência de conhecimento — elementos centrais para alcançar sustentabilidade e vantagem competitiva. Créditos Matéria produzida para a Revista do Villa Entrevista: Delcio Marinho (DM) Entrevistado: Luiz Otávio D. Pinheiro (Otávio) Edição em parceria com IA Avançada – by Delcio Marinho & ChatGPT Hashtags #RevistaDoVilla #TerrasRaras #LuizOtavioDPinheiro #TecnologiaEstrategica #DelcioMarinho Delcio Marinho
- Celebrando um ano de sucesso, “Vital – O musical do Paralamas” faz nova temporada, a partir de 21 de novembro, no Teatro Claro MAIS RJ
Com direção artística de Pedro Brício, texto de Patrícia Andrade e direção musical de Daniel Rocha, o premiado musical sobre os Paralamas do Sucesso foca na importância da amizade e celebra os 40 anos de uma das bandas mais icônicas do Brasil Na trilha sonora, estão mais de 30 hits como “Vital e sua moto”, “Alagados” e “Lanterna dos afogados” Amizade e música. Duas forças capazes de transformar o mundo. Quando reunidas, geram belezas como Os Paralamas do Sucesso, uma das mais importantes bandas brasileiras de todos os tempos, que se mantém há mais de quatro décadas tendo esses dois pilares como base. Em homenagem a essa trajetória, nasceu "VITAL – o musical dos Paralamas" , espetáculo que exalta a amizade entre Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone, trio à frente da banda nesses 40 anos. Após o sucesso em temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo e turnê por 12 cidades brasileiras, o espetáculo está de volta, agora no Teatro Claro MAIS RJ, em Copacabana, para curta temporada, de 21 de novembro a 7 de dezembro. Com idealização do produtor Gustavo Nunes (Turbilhão de Ideias) e de Marcelo Pires (escritor e diretor da Ideia da Silva), o musical tem direção artística de Pedro Brício, texto de Patrícia Andrade, direção musical e arranjos de Daniel Rocha. “Vital – O musical dos Paralamas" foi o vencedor do Prêmio APTR na categoria Melhor Produção em Teatro Musical, além de indicado em outras três categorias: Cenografia para André Cortez, Figurino para Karen Brusttolin e Música para Daniel Rocha. Está indicado ao Prêmio Destaque Imprensa Digital (DID) nas categorias Ator (Rodrigo Salva) e Direção Musical (Daniel Rocha). Foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro na categoria Melhor Cenário (André Cortez) e ao Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Musical Brasileiro, Melhor Ator (Rodrigo Salva) e Melhor Direção Musical (Daniel Rocha). O projeto é produzido através da Lei de incentivo à Cultura, apresentado por Ministério da Cultura e Caixa Vida e Previdência. Esta temporada conta com a lei de incentivo da Lei do ISS da prefeitura do Rio de Janeiro através da lei de incentivo cultural municipal. “VITAL – O musical dos Paralamas” é ainda uma homenagem à relação do trio com José Fortes, empresário deles desde o início e uma espécie de quarto Paralama. “Esta é uma história sobre amizade, sobre a longevidade de uma banda que começa quando os integrantes eram adolescentes e está aí até hoje. E também sobre memória, seja ela afetiva ou seletiva, que toca a cada um de diferentes formas. É um espetáculo essencialmente emocional”, explica Patrícia Andrade. “A gente acompanha essa jornada musical e afetiva de quatro amigos e as transformações não só artísticas, mas também na vida de cada um e como isso influencia na criação deles”, acrescenta Pedro Brício. Os Paralamas serão interpretados por: Rodrigo Salva (Herbert Vianna), Franco Kuster (João Barone) e Gabriel Manita (Bi Ribeiro). Nando Motta é alternante no papel de Herbert Vianna. Já Hamilton Dias viverá o empresário José Fortes. O elenco é composto ainda por: Barbara Ferr, Herberth Vital, Julia Sanchez, Bhener Carvalho, Ivanna Domenyco e Rodrigo Vechi. Todos foram selecionados através de audições, que teve mais de 600 candidatos, vindos de vários lugares do país. “O espetáculo conta com o aval da banda, que acompanhou desde a ideia inicial, passando pela criação do texto e a seleção do elenco principal. Levar aos palcos um espetáculo com esse teor, é, sobretudo, valorizar a nossa memória cultural. Optamos por focar em conteúdo brasileiro, valorizar nossas raízes, ao invés de encenar musicais estrangeiros”, enfatiza Gustavo Nunes. Ficha técnica: Idealização: Gustavo Nunes e Marcelo Pires Diretor Artístico: Pedro Brício Texto: Patrícia Andrade Colaborador de texto e pesquisa: Marcelo Pires Diretor Musical e arranjos: Daniel Rocha Coreógrafa: Marcia Rubin Elenco: Rodrigo Salva (Herbert Vianna), Franco Kuster (João Barone), Gabriel Manita (Bi Ribeiro), Nando Motta (alternante Herbert Vianna), Hamilton Dias (José Fortes), Barbara Ferr, Herberth Vital, Julia Sanchez, Bhener Carvalho, Ivanna Domenyco e Rodrigo Vechi Músicos: Eveline Garcia (teclado I e regência), Anne Amberget (teclado II), Rafael Maia (bateria), Raul d’Oliveira (baixo) e Raul Colombini (guitarra). Cenógrafo: André Cortez Iluminador: Paulo Cesar Medeiros Figurinista: Karen Brusttolin Designer de Som: João Paulo Pereira Visagista: Beto Carramanhos Assistente de Diretor e Diretor Residente: Pedro Rothe Assistente de Diretor Musical e Pianista Regente: Evelyne Garcia Serviço: “Vital – O musical do Paralamas” Temporada: 21 de novembro a 7 de dezembro. Teatro Claro Mais RJ: Rua Siqueira Campos, 143 - Loja 58 - Copacabana, Rio de Janeiro Dias e horários: de 21/11 a 05/12: sexta a domingo, às 20h. Sábado 06/12 e domingo 07/12, às 16h. Ingressos: Entre R$ 19,80 e R$ 100 (inteira) Lotação: 660 pessoas Duração: 2h30 Classificação: 12 anos Venda de ingressos: na bilheteria do teatro ou na plataforma Uhuu ( https://uhuu.com/evento/rj/rio-de-janeiro/vital-o-musical-dos-paralamas-15477 ). Alex Varela
- Entrevista: Ana Paula de Deus
Profissão: Assessora de Imprensa e Comunicadora Experiência: 15 anos no setor público e atuação em projetos de grande impacto social, cultural e institucional. Como você iniciou sua trajetória na assessoria de imprensa e o que te atraiu nessa área? Iniciei minha trajetória na comunicação no setor público, onde atuei por 15 anos em redes complexas, desafiadoras e extremamente humanas. Trabalhei na ALERJ, na Biblioteca Parque de Manguinhos e na Empresa de Obras Públicas do Estado, sempre muito próxima das comunidades, dos movimentos sociais e das pautas de direitos. O que me atraiu para a assessoria de imprensa foi justamente a possibilidade de transformar histórias reais em narrativas que importam, dar visibilidade a vozes que muitas vezes são silenciadas e promover informação com responsabilidade. A comunicação, para mim, é uma ferramenta de impacto social — e isso orienta todas as minhas escolhas profissionais. Quais são os principais desafios de atuar na comunicação em tempos digitais e de alta velocidade? O maior desafio hoje é equilibrar agilidade com profundidade. As redes exigem respostas rápidas, mas um bom assessor de imprensa precisa garantir estratégia, contexto e responsabilidade. Outro desafio é manter uma narrativa consistente num ambiente saturado de informações. Por isso, invisto em planejamento, monitoramento constante e construção de mensagens autênticas. Comunicação não é só publicar conteúdo — é sustentar uma reputação. Como você constrói uma relação sólida e estratégica entre cliente e imprensa? Acredito que relação se faz com verdade, preparo e respeito ao tempo do jornalista. Antes de qualquer disparo ou abordagem, estudo profundamente o cliente: história, causas, riscos e potencial. Depois, construo uma ponte com a imprensa oferecendo pautas que fazem sentido, com dados, contexto e relevância. O jornalista precisa confiar em quem envia a pauta. E essa confiança se constrói com entrega, precisão e coerência — valores que sempre guiaram meu trabalho, seja na ALERJ, na Fiocruz, na WGH Brazil ou em eventos como o Baile Alto Rio, a Marcha dos Quibandeiros e a FLIP. Que habilidades considera fundamentais para quem deseja atuar como assessor(a) de imprensa? Primeiro, escuta ativa. Depois, organização, domínio de narrativa, equilíbrio emocional e compreensão profunda das dinâmicas das redes e da imprensa. Também considero essencial ter sensibilidade social, algo que desenvolvi ao longo de toda minha trajetória em pautas de diversidade, cultura, direitos humanos e movimentos sociais. Por fim, networking — não como troca de favores, mas como construção de vínculos reais e profissionais. Qual foi um momento marcante ou case de sucesso na sua carreira que te enche de orgulho? Tive alguns momentos marcantes, mas destaco quatro recentes: • A Marcha dos Quibandeiros, no Rio Grande do Sul, pela sensibilidade da pauta e pela projeção nacional que conseguimos. • A pesquisa Transvestilidades Negras, com a FONATRANS na Fiocruz, pela força histórica e pela responsabilidade de comunicar um trabalho tão necessário. • O lançamento do livro A Cor da Lei, que circulou da Casa Gueto na FLIP à USP, passando pelo Complexo do Alemão — mostrando como a literatura também é ferramenta de justiça social. • Minha construção ao lado da Academia Brasileira de Letras do Cárcere, com o Desembargador Siro Darlan, onde atuei desde a comunicação até o cerimonial, fortalecendo uma instituição pioneira no país. Esses projetos revelam meu compromisso: comunicação com propósito, impacto e responsabilidade social. Créditos : Entrevista por Delcio Marinho para a Revista do Villa Edição em parceria com IA Avançada – by Delcio Marinho & ChatGPT Hashtags: #RevistaDoVilla #AnaPaulaDeDeus #ComunicaçãoEstratégica #AssessoriaDeImprensa #DelcioMarinho Delcio Marinho
- Portugal: ApexBrasil e Sebrae realizam 1.º Fórum de Empreendedorismo para Mulheres Brasileiras
Foto: divulgação A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Brasil realizaram, no dia 12 de novembro, com o apoio do Consulado do Brasil em Lisboa, o 1.º Fórum de Empreendedorismo para Mulheres Brasileiras em Portugal, reunindo autoridades e líderes do ecossistema luso-brasileiro para promover a valorização, qualificação e internacionalização de negócios liderados por mulheres. Durante a sessão, a ApexBrasil e o Sebrae apresentaram o novo hub de inovação, apoio, capacitação e networking para a comunidade imigrante, recentemente inaugurado pelo governo brasileiro na capital portuguesa, em particular destinado às empreendedoras brasileiras. Na abertura da sessão, Décio Lima, presidente do Sebrae, afirmou que a instituição “está nesta casa para ajudar mulheres empreendedoras em Portugal”, referindo-se ao novo escritório onde ApexBrasil, Sebrae, Embratur e Fiocruz atuarão conjuntamente, em Lisboa. Lima sublinhou também que “a igualdade não nasce da generosidade, nasce do empoderamento das mulheres”, referindo que o Sebrae pretende apoiar de forma contínua as empreendedoras brasileiras no país com programas específicos para o público feminino. Por sua vez, Jorge Viana, presidente da ApexBrasil, reforçou a prioridade de promover as mulheres líderes no mundo da inovação: “Se este ano alcançámos um patamar, no próximo será igual ou maior, pois menos não admitimos”, afirmou Viana, recordando ainda a escolha de startups brasileiras a serem desenvolvidas em Portugal e as oportunidades que o novo espaço permitirá para a formação da diáspora. Para Ana Paula Costa, presidente do escritório que acolhe as instituições brasileiras em Lisboa, os programas de formação, redes de contactos e visibilidade, em parceria com a diplomacia brasileira, a ApexBrasil e o Sebrae, são vitais para que as mulheres superem estereótipos e barreiras e expandam os seus negócios em Portugal. O embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro, também comentou os esforços das instituições para criar o hub de inovação em Lisboa: “Louvo o trabalho do Sebrae no desenvolvimento de pequenas empresas e na capacitação de empreendedores, agora também em Portugal”, sublinhou. Por fim, o cônsul-geral do Brasil em Lisboa, Alessandro Candeas, mencionou a força do empreendedorismo feminino na diáspora brasileira, o que representa um caminho para a autonomia financeira e uma rede de apoio face a barreiras de inserção no mercado. “A comunidade brasileira tem grande presença no empreendedorismo. Essas redes oferecem também cuidado e apoio emocional, essenciais na imigração”, concluiu Candeas. Ígor Lopes
- Espetáculo inétido "20 Minutos Daqui" estreia no CCBB RJ
Escrita e encenada por Giuliano Laffayette e sob direção de Ricardo Rocha e Bárbara Abi-Rihan, montagem que mistura doses de fantasia com distopia aborda o poder do sonho e o desejo de descobrir novos mundos. Entre a fantasia e a distopia, estreia no dia 27 de novembro de 2025 , às 19h30 , no Teatro 3 do Centro Cultural Banco do Brasil RJ (CCBB RJ) o espetáculo “ 20 minutos daqui ”. Escrito e interpretado por Giuliano Laffayette , o texto recebe a assinatura de Bárbara Abi-Rihan e Ricardo Rocha na direção. A peça nasce da fábula de um jovem que sonha em ser piloto de foguete e constrói o seu próprio. Mas, durante a viagem, o foguete entra em pane e acaba caindo em um planeta desconhecido chamado 20 Minutos Daqui. Fora de órbita, ele se vê atravessado por seu passado e seu futuro. Numa narrativa não-linear, a montagem trata sobre sonhos e a fantasia capaz de impulsionar a própria realidade. “No espetáculo, o tempo não é apenas passagem - é matéria cênica, é corpo e escritura, ele está presentificado. Tematizar o espaço nos permite deslocar a noção de sequência e abrir fendas na percepção da plateia, que experimenta o tempo como expansão e dobra, e não como linha. A narrativa nasce justamente dessa vontade de transformar o tempo em linguagem. Buscamos traçar uma experiência cênica onde o tempo se torna presença do acontecimento teatral. E assim, entre uma fração dessa coexistência na sala de espetáculo, suspenderemos o tempo para, em assembleia, viver um acontecimento efêmero”, adianta o diretor Ricardo Rocha que, na montagem, agrega ainda seu saber artístico nas funções de cenógrafo e iluminador. Transmitindo uma mensagem de esperança e transformação, o texto aborda temas universais que ressoam com o público de diferentes culturas e gerações. Giuliano teve a ideia da peça há oito anos, numa viagem de metrô a caminho da faculdade de Artes Cênicas, onde desenvolveu um primeiro esboço. O ator também teve uma passagem como voluntário pela ONG A Arte Salva, projeto criado pela atriz e transformadora social Karina Duarte Puri que oferecia atividades artísticas em Jardim Gramacho. “Aquele projeto me transformou como ser humano, ampliou minha visão e minha sensibilidade. Algumas questões ganharam camadas, se transformaram em níveis bem mais profundos. Sempre trabalhei para poder viver como ator. Na ONG falávamos muito sobre sonhos, esperança, e de alguma maneira tentávamos somar com uma possível transformação positiva de realidade”, reflete Giuliano. No processo de elaboração do texto, Giuliano, que levou o primeiro argumento, uma base de enredo e alguns esboços, viu sua dramaturgia tomar outro corpo a partir dos encontros em sala de ensaio. Assinado pela Multifoco Produções Culturais , a faceta produtora da Multifoco Companhia de Teatro, o trabalho é o primeiro espetáculo de um projeto de iniciativa externa, mas carrega, em sua estrutura, boa parte dos profissionais da Companhia em sua Ficha Técnica. A Multifoco completou 15 anos de pesquisa continuada e trabalho ininterrupto e vem ampliando suas frentes de trabalho. Além da produção, elementos da linguagem da companhia se fazem presentes, sobretudo, pela presença de Ricardo Rocha à frente das funções de diretor, cenógrafo e iluminador, e de Bárbara Abi-Rihan , que nesta montagem também assina a direção, estruturando o trabalho de preparação corporal. Para Bárbara, aliás, “ 20 minutos daqui ” provoca a nossa percepção sobre o tempo. “20 minutos podem passar voando ou soar como uma eternidade, a depender das circunstâncias. Nos tempos atuais, tem sido cada vez mais difícil fantasiar sobre o futuro e não esbarrar na distopia. Mas, na medida que expande nossa percepção sobre o tempo, a peça transita entre presente-futuro-passado entrelaçados, sobrepostos. Passeia entre a fantasia dos sonhos, a distopia das previsões de futuro e a miudeza do nosso tamanho diante das dimensões do universo”, encerra Bárbara. SOBRE O CCBB RJ Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. São 36 anos ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante, diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples, inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a pluralidade das manifestações culturais e a inovação que a sociedade manifesta. Acessível, contemporâneo, acolhedor, surpreendente: pra tudo que você imaginar. FICHA TÉCNICA Texto e Atuação: Giuliano Lafayette Direção: Bárbara Abi-Rihan e Ricardo Rocha Direção Musical: Nigga Albuquerque Direção de Movimento e Preparação Corporal: Bárbara Abi-Rihan Preparação Vocal: Carol Futuro Cenografia e Iluminação: Ricardo Rocha Cenotécnico: Moisés Cupertino Figurinos: Flavio Souza Comunicação Visual: Nícolas Martins Mídias Sociais: Viviane Dias Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Comunicação (Bruno Morais e Gisele Machado) Fotografia: Amadeu Oliveira, Diogo Nunes e Ivo Nunes Vídeo: Amadeu Oliveira Preparação Física: Rodrigo Stavale Produção Executiva: Fernanda Xavier Gestão de Projeto: Pagu Produções Culturais (Bárbara Galvão) SERVIÇO “ 20 MINUTOS DAQUI ” Centro Cultural Banco do Brasil Teatro III Temporada : 27 de novembro a 21 de dezembro de 2025 Quarta-feira a sábado às 19h30 e domingo às 18h30 Inteira: R$ 30 | Meia-entrada: R$ 15, à venda na bilheteria física ou no site do CCBB ( bb.com.br/cultura ) Estudantes, maiores de 65 anos e cartões Banco do Brasil pagam meia-entrada Classificação Indicativa: Livre Duração: 60 minutos Centro Cultural Banco do Brasil Rua Primeiro de Março, 66 - Centro – Rio de Janeiro - RJ Tel. (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br Informações sobre programação, acessibilidade, estacionamento e outros serviços: bb.com.br/cultura Confira a programação completa também nas redes sociais: x.com/ccbb_rj | facebook.com/ccbb.rj | instagram.com/ccbbrj | tiktok.com/ccbbcultura Funcionamento: De quarta a segunda-feira, das 9h às 20h (fecha às terças-feiras). ATENÇÃO: Domingos, das 8h às 9h - horário de atendimento exclusivo para visitação de pessoas com deficiências intelectuais e/ou mentais e seus acompanhantes, conforme determinação legal (Lei Municipal nº 6.278/2017) Assessoria de Imprensa CCBB RJ: Flávia Pinheiro | (21) 3808-0150 (21) 99972-6933 | maria.flavia@bb.com.br Assessoria de Imprensa de “20 Minutos Daqui”: Bruno Morais – (21) 99136-2225 - brunomorais.assessoria@gmail.com Gisele Machado – (21) 99745-5237 - gisele@marromglaceassessoria.com.br Alex Varela
- Entrevista: Mariana Azambuja Cardoso - Advogada e autora
Entrevista com a advogada e autora Mariana de Azambuja Cardoso. Advogada e autora Mariana Azambuja Cardoso 1- Olá Mariana! Como você alia a carreira de roteirista com a de advogada? Tem dias que estou no auge da minha criatividade, cheia de ideias, diálogos na cabeça, mas preciso focar na negociação de um acordo ou na elaboração de um contrato. Em seguida, preciso virar uma chave, deixar o juridiquês de lado e entrar de cabeça numa linguagem coloquial, totalmente informal, para os diálogos fluírem com mais naturalidade. Essa transição, às vezes, é meio complexa. Mas sinto que, ainda que a vida me leve mais para o caminho artístico, a advogada seguirá viva e ativa dentro de mim – e vice-versa. 2- Como se deu a sua formação no campo jurídico? Qual é a sua área de especialização? Entrei na faculdade de Direito com dezessete anos, poucos meses após a perda do meu pai, que era meu maior exemplo e um advogado brilhante. Segui os passos dele. Porém, embora até tenha me aprimorado na área trabalhista – que ele dominava e era imbatível, acabei indo para o Direito de Família e Sucessões, onde tive a chance e o privilégio de aprender com o melhor, Sérgio Calmon. Mais tarde, com anos de Bradesco Seguro na bagagem, me dediquei ao Direito Securitário. Hoje em dia, fujo do contencioso, o que me leva para o mundo dos contratos, bem como dos divórcios e inventários extrajudiciais. 3- Quando você começou a se interessar por escrever textos e roteiros? Minha paixão por escrever está no sangue. Logo que me alfabetizei, com uns seis anos, já catava milho na minha Olivetti, onde produzia um jornalzinho semanal que era distribuído entre os membros da família. Na adolescência, substituí a terapia pela poesia, na tentativa de abrandar a dolorida perda do meu pai – e, vale dizer, efetivamente me ajudou a lidar com o luto. Paralelamente a tudo isso, desde a infância, tinha o sonho de escrever uma novela. Aliás, Manoel Carlos é inspiração cativa de todos os meus projetos. Veio, então, a oportunidade de criar e roteirizar um espetáculo de teatro musical para adolescentes e, em seguida, a necessidade de adaptar o mesmo para o audiovisual. Foi um caminho sem volta! De lá para cá, fiz cursos e mentorias de roteiro, bem como de escrita criativa, desenvolvi pilotos de séries, escrevi um musical para o teatro, que deu origem a um longa, ambos baseados nas músicas do a-ha , além de ter escrito meu primeiro livro: Coisas Que Me Lembram Você. 4- Existe diferenças entre roteirizar para a televisão, teatro e cinema? Justifique a sua resposta. Existe, sim. No teatro, o roteiro prioriza o diálogo, enquanto as ações são criadas pela direção, durante a montagem da peça. No audiovisual, as ações têm papel de destaque nos roteiros, muito embora, obviamente, também haja diálogos – ainda que mais econômicos. Os roteiros de televisão e cinema são parecidos em relação à estrutura de escrita. Porém, enquanto nos filmes o foco é a trama do protagonista, nas produções televisivas existem múltiplos arcos narrativos, mais longos (para serem desenvolvidos ao longo de diversas temporadas), além de um número maior de personagens, com questões e conflitos de maior profundidade. Mariana Gross e Mariana de Azambuja Cardoso 5- Como se deu a criação de Crush? Uma grande amiga, Lulu Joppert, tinha o sonho de desenvolver um projeto de teatro musical para adolescentes. Sabendo da minha paixão por escrever e da minha vontade imensa de contar histórias, ela me convidou para criar e roteirizar uma peça. Ainda sem qualquer técnica, mas com uma gana enorme de encarar a empreitada, convidei um amigo de infância para ser meu parceiro nessa aventura e aceitei o desafio. Assim nasceu CRUSH!, inspirado nas nossas próprias experiências da época de colégio, nas histórias vivenciadas por nossas filhas, além das preciosas colaborações trazidas pela Lulu, psicóloga com vasta experiência em adolescentes. Sem patrocínio, tratei de adaptar o roteiro para o YouTube – mais uma vez, de maneira puramente instintiva. E deu super certo! Além de mais de 500 mil visualizações, a websérie concorreu ao prêmio de Melhor Série Brasileira e Melhor Série Infantojuvenil no Rio WebFest 2020, além ter sido finalista na categoria de Melhor Websérie no Prêmio Jovem Brasileiro 2021. 6- De que trata o livro Coisas Que Me Lembram Você? Coisas Que Me Lembram Você fala da trajetória de amadurecimento de Bel, uma adolescente de 17 anos que vê seu mundo de romances, amizades e festas, típico da idade, mudar de perspectiva e ganhar diferentes prioridades, após um baque, que vira sua vida de cabeça para baixo. Para seguir em frente, Bel conta com o apoio de sua mãe e de seus grandes amigos, além do sempre bem-vindo incentivo de velhos e novos amores. 7- Quais são os seus autores preferidos? O primeiro nome que me veio à cabeça foi Isabel Allende, já que menciono Paula em Coisas Que Me Lembram Você. Orgulho e Preconceito , de Jane Austen, aparece em uma cena solta de CRUSH!. Miguel Sousa Tavares me encantou com Equador . Na poesia, amo Manoel Bandeira, Vinicius e Carlos Drummond de Andrade. Ultimamente, tenho lido muitos títulos para jovens adultos (e adultos jovens) ... Adoro os livros da Emily Henry e da Lynn Painter, além de ser muito fã da Jenny Han – não só pelas obras literárias em si, mas pelo sucesso estrondoso alcançado com suas adaptações para o audiovisual. 8- Quais são os seus projetos futuros? Coisas Que Me Lembram Você nasceu para ser uma trilogia. Espero que isso se concretize. Adoraria também ver essa história nas telas – aliás, o primeiro tratamento do piloto já está inclusive pronto. Vai que... Fora isso, seguirei na batalha para realizar You Are The One , espetáculo de teatro musical, ao melhor estilo Mamma Mia! , que conta uma história de amor através das músicas do trio norueguês a-ha . A benção da banda, eu já tenho! Maria Celina e Maria Antônia juntas com a mãe Mariana Crédito das Fotos: Miguel Sá Chico Vartulli
- Eric Max lança 'Mucura', o manifesto amazônico que transforma ancestralidade em hit
Fotos de divulgação Cantor, compositor, ator, cineasta, escritor e diretor de arte amazonense, Eric Max lança no dia 15 de novembro seu novo single, “Mucura”, uma electropop balada de afirmação e identidade amazônica. Após o sucesso de “Rio Negro”, a canção marca mais um passo na consolidação do gênero que o multiartista criou: o Ixé Pop Indie Amazônico, que apresenta uma fusão de ancestralidade indígena de forma criativa, acompanhada de batidas eletrônicas e poesia contemporânea. Nascido em Novo Airão, município do Amazonas, mais precisamente às margens do Rio Negro, Eric se descreve como “um curumim adulto, filho da mata e do som”. “Meu pai adorava cantar, ele e minha família paterna são de origem do povo Baré e Manaó. Minha bisavó, Madadá, era uma grande cacique e ela cantava pra ele em nheengatu. De vez em quando, ele se lembrava de uns trechos cantava só para mim e meus irmãos, porque ele tinha vergonha de cantar na frente de outras pessoas. Por isso trago essa simbólica homenagem a esta língua nas minhas músicas”, afirma. Eric também foi influenciado pelos cantos da sua avó, mãe Rosa, uma curandeira da encantaria. “Ela é uma das minhas maiores inspirações para criar, pois até hoje ela faz seus rituais em uma cabana no meio da Floresta Amazônica. Ela me ensinou que música é um tipo de reza e que quem canta cura. A floresta é meu estúdio, meu templo e meu palco”, completa. Em “Mucura”, Eric dá voz a um dos personagens mais marginalizados da fauna amazônica, o gambá, transformando-o em símbolo de resistência e beleza fora dos padrões. “A Mucura é vista como suja, feia, indesejada. Mas é ela quem come o lixo do mundo e limpa a floresta. Quis que ela tivesse sua vingança poética, seu momento de diva pop. A Mucura também quer brilhar”, conta. A canção traz refrão contagiante e beats tropicais, com um toque de ironia crítica. “A mensagem é direta: parem de matar as mucuras. Você também é feio, e nem por isso te dão uma paulada. É uma brincadeira séria, um jeito de falar sobre empatia e respeito pela vida, mesmo a que é considerada menor”, rebate Eric, cuja arte nasce do encontro entre o sagrado e o contemporâneo, entre o tambor dos rituais e o sintetizador digital. A música reforça a proposta estética do Ixé Pop Indie Amazônico, em que a ancestralidade se transforma em vanguarda sonora. “Ixé significa ‘eu’ em nheengatu. Então, o Ixé Pop é o pop do ‘eu amazônico’. É o som de quem carrega o rio no sangue, mas também quer dançar na pista. É música para curar, rir e resistir”, define. Para chegar a esse gênero, Eric trabalha com produtores independentes do Norte e do Sudeste, misturando referências de brega, synthpop, carimbó e música ritual. “A Amazônia é moderna. A floresta é uma grande usina criativa. Quero mostrar que o Norte não é só natureza, é pulsação, arte, tecnologia e alma”, afirma. Além da música, Eric também assina a direção do videoclipe, produzido pela Borboleta Azul Filmes, sua produtora dedicada a narrativas amazônicas. No vídeo, gravado na mansão histórica Villa Philippe, bairro históricos do Rio de Janeiro, a Mucura surge como uma entidade dançante que desafia padrões de beleza e rompe o olhar colonial sobre os corpos da floresta. “Quis transformar a Mucura em uma figura mítica e pop, com brilho, humor e poder. O clipe é quase um rito de passagem, representando uma oferenda audiovisual para quem já foi silenciado”, detalha o artista. O resultado é uma obra híbrida entre cinema e performance, filmada entre Rio de Janeiro, Manaus e Novo Airão, com figurinos criados a partir de materiais reaproveitados e referências visuais que dialogam com o surrealismo amazônico. “Tudo ali tem uma intenção encantada, cada cor, cada dança, cada olhar. É arte pra rir e pra pensar. A Mucura é feia e livre, e é isso que a torna linda”, resume. Com uma trajetória que transita entre a música, o audiovisual e as artes visuais, Eric Max vem se firmando como uma das vozes mais singulares da Amazônia contemporânea. Seus trabalhos já circularam em festivais e mostras culturais dentro e fora do país, sempre levando a estética da floresta com uma abordagem pop e cosmopolita. “Eu acredito que a Amazônia é o coração do mundo, e que a arte pode ser o batimento desse coração. Minha missão é transformar encantaria em ritmo, floresta em pista, cura em som”, finaliza. Sobre Eric Max Eric Max é cantor, compositor, cineasta, ator, diretor de arte e autor amazonense, natural de Novo Airão (AM), nasceu às margens do Rio Negro. Criador do gênero chamado de Ixé Pop Indie Amazônico — uma fusão entre ancestralidade indígena, cultura ribeirinha, batidas eletrônicas e poesia contemporânea, sua arte se alimenta da memória da floresta, das lendas indígenas Baré e Manaó, das vozes de sua avó curandeira e das águas profundas do Norte. Na música, lançou o single “Rio Negro” (2025), no qual Eric presta homenagem às suas origens, ao rio e à ancestralidade. Para novembro, haverá o lançamento de “Mucura”, canção descrita como uma electropop balada de afirmação e manifesto ambiental e identitário. No cinema, é fundador da produtora Borboleta Azul Filmes, dedicada a narrativas amazônicas. Entre os projetos em destaque estão o curta “Quem é que vai nos proteger agora?!” (ficção/terror amazônico), o documentário “Mãe Rosa”, sobre sua avó curandeira, e o longa “Contigo”, no qual atuará ao lado de Jôce Mendes. Sua obra cruza música, cinema, literatura e artes visuais: ele dirige, escreve roteiros, compõe e performa, integrando diferentes linguagens sob o mesmo propósito de dar voz à Amazônia, à ancestralidade indígena, à diversidade (incluindo identidades LGBTQIAPN+) e à espiritualidade da floresta. Em tempo: o artista vai se apresentar na 30 edição da parada LGBTQIAPN+ do Rio de Janeiro, marcada para o dia 23 de novembro na Praia de Copacabana. SERVIÇO : Lançamento: “Mucura” — novembro de 2025 Gênero: Ixé Pop Indie Amazônico (Electropop Amazônico) Distribuição internacional: CD Baby Clipe: Direção de Eric Max / Borboleta Azul Filmes Redes: @ericmax Plataformas digitais: Spotify, Deezer, YouTube, Apple Music, Itunes, entre outras. Ouça: https://drive.google.com/file/d/1eBSha6Mjuj6Um1FE4u1d57uq0HUFOOHV/view?usp=drivesdk Alessandra Dayrell










