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Revista do Villa

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Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,

entretenimento, eventos sociais, bem-estar, life style e muito mais...

Resultados encontrados para busca vazia

  • Pedro Tochas leva “Um Serão com Pedro Tochas” ao Teatro Villaret

    Pedro Tochas leva “ Um Serão com Pedro Tochas ” ao Teatro Villaret, numa apresentação única no dia 29 de Janeiro. Os bilhetes já estão à venda. SINOPSE Prepara-te para um serão cheio de boa disposição e surpresas! O palco transforma-se num universo onde o inesperado está sempre à espreita, conduzindo-te numa viagem inesquecível pelo mundo singular e fascinante de Pedro Tochas. Neste espetáculo, Pedro Tochas une a sua arte única de contar histórias a malabarismos, teatro físico, teatro de rua e stand-up comedy. O resultado? Uma experiência de entretenimento verdadeiramente inigualável, repleta de uma energia contagiante que preenche a sala e te faz esquecer o mundo lá fora. É esta combinação explosiva de humor, talento e espontaneidade que torna cada momento absolutamente memorável! Não percas a oportunidade de explorar o universo único de Pedro Tochas, onde o riso se entrelaça com a diversão. Um serão memorável e repleto de boa disposição espera por ti — vem e deixa-te surpreender! Autoria e Interpretação Pedro Tochas Design e Produção Raquel Viegas Produção Força de Produção Teatro Villaret 29 de Janeiro às 21h Bilhetes 15€ M16 Bilhete Site Recomendado por Teresa Sequeira | Força de Produção

  • Uma Noite Inesquecível Para Celebrar os Oito Anos do Teatro Riachuelo

    Na data de 15 de novembro de 2024 no Teatro Riachuelo na sessão das 20 horas foi apresentado Musicais in Concert, em dois atos.   O concerto inédito foi realizado com o objetivo de comemorar os oito anos do Teatro Riachuelo, idealizado por Aniela Jordan, cuja trilha sonora foi composta pelas cançoes que integram os musicais, genero de teatro bastante exibido no teatro Riachuelo.   O início do espetáculo se deu com Overture My Fair Lady tocada pela Orquestra Petrobrás Sinfônica regida por Felipe Prazeres. Aliás, este último comandou com maestria, mantendo uma total sintonia entre os músicos e os artistas. Foi uma super apresentação da orquestra, forte, sintonizada e melodiosa.   Além desta primeira, a orquestra foi responsável por reger também Aquarela do Brasil.   O apresentador e narrador do evento foi Claudio Botelho, indivíduo responsável pela direção de diversos musicais. Ele apresentou de forma descontraída o evento, mantendo uma boa comunicação com o público, e convocando os artistas de forma elegante e galante. Ele deu um toque de classe ao evento. Ele também interpretou as duas primeiras canções do espetáculo.   O elenco feminino dominou o palco. Elas foram dominantes e avassaladoras. Estavam muito bem vestidas, com figurinos impecáveis. E realizaram interpretações fabulosas. O elenco feminino foi assim constituído: Alessandra Verney, Analu Pimenta, Claudia Netto, Ester Freitas, Giulia Nadruz, Gottsha, Laila Garin, Lilian Valeska, Lucinha Lins, Malu Rodrigues e Totia Meireles.   O elenco masculino foi constituído por Gustavo Gasparani, Beto Sargentelli, e Jules Vandystadt. Eles também foram notáveis, mas eram minoria.   Convém destacar Gasparani, que introduziu o samba, ritmo musical genuinamente nosso. Ele cantou O Poder da Criação, do musical Sambra.   No lado feminino, no nosso ponto de vista, o momento de ápice foi no segundo ato, quando ocorreram apresentações de alta qualidade, que levaram o público ao delírio. As apresentações desse momento de glória do espetáculo deram-se com as seguintes apresentações: Como Nossos Pais, interpretada por Laila Garin, que foi ovacionada; a seguir, Yesterday; Let it be, interpretadas por Alessandra Verney, e Jules Vandystadt; While my guitar gently weeps, interpretada por Analu Pimenta; e a apoteótica Gottscha, interpretando Dancing Queen.   Laila Garin ainda cantaria Basta Um dia.   A grande homenageada foi Lucinha Lins, que interpretou Gota d'água, e História de Uma Gata. Momento nostálgico!   O encerramento se deu com as crianças, pois elas sao a esperança e o futuro. Malu Rodrigues e um grupo de jovens cantaram Dó-Ré-Mi, do musical Noviça Rebelde, encerrando com chave de ouro.   Nao podemos deixar de mencionar as projeções de vídeo de duas expressivas artistas que contribuíram para elevar o nosso teatro musical: Bibi Ferreira, e Marília Pêra.   Também foi apresentada a gravação de Ricardo Cravo Albim sobre a obra prima de Ary Barroso, Aquarela do Brasil.   Musicais in Concert foi um espetáculo com um elenco notável, em que as mulheres foram maioria; músicas muito bem selecionadas e sublimes; e uma orquestra muito bem regida e potente.   Excelente produção teatral! Alex Varela

  • Estado da Paraíba vai ser palco de Festival Literário Internacional no final de novembro

    Escritores de cinco países de língua oficial portuguesa vão estar presentes em João Pessoa, no estado da Paraíba, nordeste brasileiro, entre os dias 28 a 30 de novembro, para participarem na primeira edição do Festival Literário Internacional da Paraíba (FLIPARAÍBA). Segundo apurámos, o evento nasceu fruto de uma parceria entre a Associação Portugal Brasil 200 anos, liderada pelo português José Manuel Diogo, e o Governo Estadual da Paraíba, como forma de “celebrar um marco cultural que une os países de língua oficial portuguesa, com um olhar renovado sobre as heranças literárias e culturais desses territórios”. Em destaque estarão as celebrações pelos 500 anos de nascimento de Camões, sob o tema: “Camões 500 – 10 Ideias para um Futuro Descolonizado”. Nomes de vulto da literatura lusófona marcarão presença no FLIPARAÍBA, com autores provenientes de países, como Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique e Portugal. A ideia é que estes escritores apresentem “perspetivas únicas sobre temas contemporâneos, inspirados na obra de Camões e no desafio de projetar um futuro descolonizado”. O programa inclui ainda uma exposição especial: "O Rosto de Camões", composta por dez retratos inclusivos que representam a diversidade de etnias, credos e origens da comunidade lusófona, constituindo uma metáfora sobre a descolonização e os diálogos entre o velho e o novo mundo. De acordo com os seus organizadores, um dos pontos altos do evento é o “compromisso com a diversidade e inclusão: a presença de escritores não brancos é superior à de escritores brancos, e o festival alcança paridade de género entre os seus participantes, refletindo um movimento literário que valoriza a representatividade e o diálogo igualitário entre diferentes identidades”. O festival também contará com a participação especial de Maria Bochicchio, professora, investigadora, ensaísta e tradutora italiana. Alguns dos nomes já confirmados são Vera Duarte Pina, de Cabo Verde, e Tom Farias, do Brasil, que atua como co-curador do festival. “Este festival é o fruto de uma visão compartilhada entre Portugal e Brasil sobre a importância de celebrar nossa herança cultural comum e construir pontes para o futuro que sentam como uma luva na minha condição de empresário e produtor cultural no Brasil e hoje embaixador de Coimbra no mundo”, comentou José Manuel Diogo, que conta com experiência nas lides culturais entre Brasil e Portugal, atuando em diversas frentes. “O FliParaíba é um convite ao diálogo, à reflexão e, acima de tudo, à criação de um novo imaginário coletivo que nos conecta como cidadãos do mundo”, defendeu Tom Farias. Por sua vez, João Azevêdo, governador do Estado da Paraíba, refere que “o Festival Literário Internacional da Paraíba é um convite para que a Paraíba e toda a comunidade de língua portuguesa dialoguem sobre a importância da inclusão, da representatividade e do respeito à diversidade cultural”. Já José Manuel Silva, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, sugere que “este festival é um símbolo da longevidade e da renovação da língua portuguesa, e é com grande entusiasmo que Coimbra se associa a esse projeto, levando a força de sua tradição e a promessa de sua inovação ao coração do Brasil”. O programa completo pode ser consultado em: www.fliparaiba.org . Ígor Lopes

  • Arte de viajar é tema de talk show

    Sempre inovando, a Casa do Artista Gerson Pinheiro, em Ipanema sediou um talk show sobre a Arte de Viajar com Viviane Fernandes, Zizi Magalhães e Bayard Boiteux. A atividade faz parte da programação cultural que Dorys Daher e Luiz Otávio Pinheiro vem implementando na Casa nos últimos dez meses. O evento contou com o apoio da Loja de Inverno, Nice Via Apia turismo e Portal Consultoria em Turismo. Bayard Boiteux, que conhece 200 países disse que viajar é se aculturar e que destinos não convencionais e exóticos atraem cada vez mais os novos apaixonados por viagens. Viviane Fernandes destacou a importância do agente de viagens na orientação e comercialização do Turismo. Já Zizi Magalhães deu ênfase ao vestuário necessário para viagens no inverno vitais para uma experiência de qualidade. O evento intimista, característica do local contou com um coquetel do Restaurante Capitu. Fotos: divulgação  Revista do Villa - Recomendado por Divulgação Rio

  • Perfil: Ledami Lucas

    Ledami Lucas - a história de uma mulher desenhada pela arte magistral da dança do ventre! A deslumbrante Ledami Lucas despontou da região norte do País para conquistar definitivamente o estado de São Paulo mais precisamente a região da grande Campinas com sua arte graciosa, sua intelectualidade e seu jeito cativante de tratar todos a sua volta. Pertencente a uma das famílias mais importantes do norte brasileiro, moro no estado paulista há muitos anos, fornada em Ciências Econômicas pela PUC. Ledami Trabalhou na Prefeitura Municipal de Campinas, na Secretaria de Cultura, no Teatro Castro Mendes, Orchestra Sinfônica Municipal de Campinas, sempre ocupando cargos de Supervisora Administrativa, Coordenadora Administrativa e de Produção de Eventos culturais, como concertos da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas. A morena de belos encantos fez uma viagem cultural ao Cairo, Egito, onde conheceu a cultura árabe, os costumes, essa viagem se estendeu até Aswan, Luxor e Sharm El Sheik e se apaixonou pela dança do ventre onde atua há vários anos fazendo suas apresentações em grupos nos palcos dos teatros paulistas. A bailarina Ledami Lucas fez várias escolas em Campinas e ultimamente está no Templo de Isis, com a Professora, Coreógrafa, Bailarina e proprietária da Escola Sra Olympia Silvério. Nessa escola de Dança do Ventre Ledami formou-se professora da arte. A dançarina Ledami dedica seu tempo à sua arte milenar, aos seus espetáculos em grupo e ao seu esposo o piloto de avião Elder, sabendo muito bem dividir todo seu tempo entre ensaios de novas coreografias e seus espetáculos teatrais bastante aplaudidos, pois São Paulo respira cultura. Definida pelos amigos mais próximos como a personificação da gentileza e classe a linda Ledami representa a força da mulher nortista que venceu no sudeste do Brasil com categoria, dedicação, estudo e garra. Uma mulher de família com valores cristãos e com a arte da dança correndo em suas veias. Ledami Lucas... uma mulher desenhada pela arte magistral da dança do ventre! João Sousa

  • Bell Bilys: alegria e sofisticação no atendimento ao cliente

    Irreverente e de uma simpatia única, Bell Bilys é um dos mais renomados Hostess atuantes no Rio de Janeiro. Já abrilhantou com seu talento e vocação diversos restaurantes e, apesar de ser exclusivo de um único estabelecimento na cidade, tem sinal verde para marcar presença em outras festas e eventos espalhados pelo município. Confira a entrevista que ele concedeu à Revista do Villa!   Quando você descobriu que tinha um talento nato para Hostess e Relações Públicas? Eu sou baiano, morava em Salvador, era gerente de uma loja de multimarcas num shopping. A minha melhor amiga, a Sabrina, é casada com o dono do “Copa Café”, o Roberto Peres. Ele viu que eu era super comunicativo, que tinha uma boa relação com os clientes e me fez o convite para vir ao Rio, me fez uma proposta interessante. De início, fiquei um pouco pensativo, pois já trabalhava nessa loja há 8 anos. Porém, tive coragem e topei fazer esse desafio, já que nunca tinha feito nada nessa área.   Para trabalhar como Hostess, além do talento e vocação, é preciso uma boa agenda de contatos? Olha só! O hostess é próximo do Relações Públicas. Em restaurante tem que ser proativo, receber bem o cliente, levar até a mesa, entregar o cardápio, passar cartão quando a casa estiver lotada, montar a mesa, checar as reservas, tentar resolver situações quando preciso... Hoje em dia tem que ser dinâmico, pedir e-mail ou telefone do cliente sem ser invasivo. E claro, daí você vai formando seu mailing. O Relações Públicas, você passa a ser quando fica bastante conhecido. Daí começa a convidar pessoas, artistas, influencers, formadores de opinião.   Você tem 20 anos de carreira e já trabalhou nas melhores casas do Rio, como o Copa Café, Atlântico, Astor, Café del Mar. Qual é a principal lição que você tira de todos esses lugares badalados ao revisitar seu passado? Olha, a lição que eu tive foi o aprendizado de passar por todas essas casas, onde conheci muita gente interessante, aprendi a falar um pouco de inglês com os clientes, fiz várias amizades com pessoas influentes, tive alguns estresses com filas, ganhei matérias em revistas, notinhas em jornais, conheci políticos, artistas, tanto da música quanto da TV. Fui convidado pelo Claude para ser jurado num programa “Que Maravilha! Revanche” no GNT, entre outros.                             Hoje você é fixo num restaurante, porém, abre várias portas para aniversários, casamentos, até em festa de pet você já atuou. De onde vem esse dinamismo? Esse dinamismo vem porque amo o que faço, sou divertido e alto astral, já sei tirar de letra gente inconveniente sem ser grosso ou algo parecido. Toda casa em que fico fixo, me deixa livre para fazer esses eventos. Fiz pra operadora Oi inúmeros eventos. São tantos que já perdi até a conta. Amar o que você faz é muito interessante, fora o cachê que é superlegal e eu sei me colocar bem no mercado.  Seu trabalho vai além dos restaurantes e aniversários. Você atua como Hostess para artistas. Quais foram os principais nomes do meio artístico para quem já atuou e o que se torna mais comum entre esses eventos? Já fiz e faço sempre pra Frejat, Bebel Gilberto, Carla Daniel, Toni Garrido, Fernanda Montenegro, entre outros. Em cada evento você age diferente, geralmente tem muitos convidados repetidos, daí você fica super à vontade, relaxado, esbanjando muita alegria e profissionalismo. Hoje em dia me pagam pra fazer lista quando não posso fazer a porta.   Qual é a dica para conciliar uma agenda tão cheia como Hostess? Hoje em dia eu escolho o evento. No restaurante em que sou fixo, sou muito bem renumerado e só faço bons e rentáveis eventos. Como te falei anteriormente, faço listas pra festas e me pagam por isso.   O Hostess é um estudioso do lugar onde irá atuar, ou seja, precisa conhecer a fundo o estabelecimento ou a festa? Eu só preciso saber o endereço, apesar que tudo acontecer na zona sul. Como conheço quase todos os lugares, tiro de letra. Claro, preciso checar a lista antes, mas como no Rio geralmente são quase as mesmas pessoas, fica super tranquilo. É sou muito rápido, não deixo as filas ficarem gigantescas. Os contratantes gostam por isso, por causa dessa rapidez e eficiência. E também eu conheço quase todo mundo.   Nesses 20 anos, provavelmente você já teve que passar por algumas situações de improviso. Quais são os mais memoráveis?   Ah esse é o grande lance e quando a festa ou o evento tá cheio, e chega aquela pessoa ou celebridade incrível que tem tudo a ver com o evento, você precisa se virar nos 30 e colocar pra dento. Também já barrei o ator francês Vincet Kassel.   Seu trabalho é tão incrível que já concorreu a prêmios e esteve por diversos momentos nas melhores mídias. Como trilhar esse caminho dos holofotes? Ganhei por dois anos consecutivos como melhor Hostess o prêmio “Noite Rio”. Estou no livro da Absolut com uma das minhas histórias sobre a noite. Já sou muito conhecido na noite carioca, tiro de letra tudo, mantenho sempre meu humor e meu astral. Tem ainda os meus looks, todos comentados, alguns doados por Toni Garrido. Sou sempre antenado no novo e no que tá rolando no mundo. Tem que inovar sempre.    Quais são as dicas que você dá para quem está iniciando nesse universo de Relações Públicas? Eu faço do meu jeito irreverente é com muita alegria, simpatia e carisma. Tenho isso como profissão, não como bico. Tem que ser simpático, carismático, saber ouvir e ser alegre, isso é o que eu acho. Porém, cada um tenta achar sua melhor maneira de se colocar no mercado. Beijos e obrigado! Crédito fotos: divulgação. Xandy Novaski

  • Estreia Peça Memórias de Terra e Água

    André Morais apresenta ‘Memórias de Terra e Água’,  peça teatral baseada na obra de Mia Couto no Mezanino do Sesc Copacabana   Após  turnê pelo Nordeste, o multiartista paraibano, se apresenta no Rio de Janeiro pela primeira vez, com direção cênica da atriz e educadora Lúcia Serpa,  De 21 de novembro a 15 de dezembro, de quinta a domingo, sempre às 20h30. André Morais, multiartista paraibano, é intérprete e criador do espetáculo musical ‘Memórias de Terra e Água’, que explora no palco a dramaturgia cênica unida à linguagem musical. Acompanhado do músico Viktor Makeba, que traz para cena a criação de toda sonoridade percussiva ao vivo, o espetáculo evoca a ancestralidade e a prosa poética de Mia Couto, construindo uma ponte entre África, Brasil e o universo íntimo do ator. Um espetáculo sobre natureza, finitude, desejo, ímpeto de vida e morte. Um homem, um menino, uma mulher, um rio, um lugar, um tempo. Personagens do celebrado escritor moçambicano Mia Couto são envolvidos por canções africanas, pela sonoridade dos tambores e pela interpretação de um ator. O projeto foi contemplado pelo Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar 2023/2024.  André Morais é músico, cineasta e ator.  Com mais de 20 anos de trajetória artística dedicados ao teatro, a música e ao cinema, já atuou e se apresentou por palcos de mais de 60 cidades do país. Também cantou e gravou com nomes como Ney Matogrosso e Elza Soares. Além de uma forte história por trás das câmeras, como diretor e roteirista dos longas-metragens Rebento e Malaika.  Em ‘Memórias de Terra e Água’, Morais está em cena, atuando e cantando. A dramaturgia, escrita pelo artista a partir dos contos de Mia Couto, tem uma ligação emocional com a memória de seu pai, homem de ascendência africana, morto há 8 anos. Essas histórias formam a ideia de uma única jornada, a do ser humano frente ao mistério de estar vivo. “É uma alegria imensa vivenciar a minha primeira temporada na cidade do Rio de Janeiro e num espaço tão celebrado como o Sesc Copacabana. As pessoas podem esperar um espetáculo totalmente fundamentado na poesia e na música, que tem como gênese a ancestralidade da obra de Mia Couto, um escritor africano de Moçambique, amplamente celebrado no país e no mundo. É uma apresentação que une de forma intensa a prosa poética de Mia à musicalidade africana. Eu me transformo em vários personagens— sou menino, sou velho, homem, mulher, pássaro, e até mesmo elementos da natureza. A peça se baseia nesse lugar de poesia e música de forma pulsante. O que esperamos é que o público se conecte com essas histórias e sinta a vibração da poesia, da minha presença em cena e dos tambores ao vivo”, celebra o artista. Sob a direção cênica da atriz e educadora Lúcia Serpa, compartilhada com o próprio ator, ‘Memórias de Terra e Água ‘busca construir um diálogo forte entre poesia, música e plateia, numa atmosfera que bebe no fantástico coexistindo com a tradição e a ligação com a natureza. “Ver e ouvir, assistir, receber, testemunhar o espetáculo, é experiência estética e humana das raras. Texto e canções brotam como pétalas luminosas da alma obstinada de André Morais, ator que honra a arte com seu talento ilimitado. Luiz Carlos Vasconcelos, ator e diretor   Sobre André Morais Um artista paraibano com mais de 20 anos de carreira. Sua trajetória é pavimentada por três pilares fundamentais: a música, o teatro e o cinema. Nascido na cidade de João Pessoa, Paraíba, é autor de canções em parceria com nomes da música popular brasileira, como Chico César, Carlos Lyra, Ná Ozzetti, Sueli Costa, Ceumar; entre outros. Cantou e gravou ao lado de Elza Soares, Ney Matogrosso, Mônica Salmaso, Naná Vasconcelos e Tetê Espíndola. Seu 1º álbum, ‘Bruta Flor,’ (2011), venceu o Prêmio Nacional Grão de Música. O 2º álbum, ‘Dilacerado’, foi eleito um dos 100 melhores lançamentos nacionais de 2015, segundo o site Jardim Elétrico. No teatro, viajou pelas cinco regiões do país, em mais de 60 cidades, como ator e criador do monólogo ‘Diário de um Louco’, baseado no conto russo de Nicolai Gogol. Nesses mais de 20 anos de trajetória dedicados ao teatro de grupo, já viveu personagens como Édipo, de Sófocles, Macbeth, de Shakespeare, Augusto dos Anjos e o Severino do ‘Morte e Vida Severina ‘, de João Cabral de Melo Neto. Nesse momento, está em cartaz com o espetáculo musical ‘Memórias de Terra e Água’, baseado na obra do escritor moçambicano Mia Couto. No cinema, é diretor e roteirista. Seu primeiro filme, o curta-metragem ‘Alma’, participou de mais de 20 festivais no Brasil e no exterior. Recebeu o prêmio de Melhor Curta do Festival Latino- Americano de Toronto no Canadá. Seu 1º longa-metragem como autor e diretor, ‘Rebento’ estreou em 2018, na seleção oficial da Mostra de Cinema de Tiradentes e foi vencedor de 27 prêmios nacionais e internacionais, entre eles o Prêmio de Melhor Filme Internacional no Diorama Film Festival em Nova Dehli, na Índia, o Prêmio Especial do Júri no Los Angeles Brazilian Film Festival e o Prêmio de Melhor Diretor Estreante no Oniros Film Awards, na Itália. Agora, está em fase de finalização do seu 2º longa, ‘Malaika’.   FICHA TÉCNICA: Interpretação e Dramaturgia: André Morais @andremoraix Direção Musical: Viktor Makeba @viktormakeba Direção Cênica: Lúcia Serpa @lserpa e André Morais Desenho de Luz: Fabiano Diniz @fabmacedodiniz Operação de luz: Daniel Uryon @danieluryon Figurino: Suzy Torres Produção Executiva: Joana Damazio @joanadamaziovargens @maquina.cultural Assistência de Produção: Thamiris Vaz @thamirisvaz Uma realização: Luz e Mistério Produções Artísticas Assessoria de Imprensa: Luiz Menna Barreto - luizmenna@uol.com.br - (21) 99872-5534 @luizmennabarreto   SERVIÇO: Memórias de Terra e Água Baseado na obra de Mia Couto Temporada Rio de Janeiro: Mezanino do Sesc Copacabana @sescrio @sesccopacabana De 21 de novembro a 15 de dezembro Quinta a domingo às 20h30 Ingressos: R$ 7,50 (associado do Sesc), R$ 15 (meia-entrada), R$ 30 (inteira) Endereço:  Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ Informações: (21) 2547-0156 Bilheteria - Horário de funcionamento: Terça a sexta - das 9h às 20h; Sábados, domingos e feriados - das 14h às 20h. Classificação Etária: 12 anos Duração: 1 hora Sujeito à lotação Gênero: Drama   Teaser do espetáculo: https://youtu.be/6bC2m_M_8Ag Fotos em: https://drive.google.com/drive/folders/19IGDo0idZ7OtucoWuZCzlpKTbxvu-Jgo   Conheça mais sobre o trabalho de André Morais: http://andremorais.com http://www.instagram.com/andremoraix/ http://www.youtube.com/andremoraisvideos Alex Varela

  • Entrevista: João Rui Ferreira, Secretário de Estado da Economia de Portugal

    “O Brasil é um dos países onde as empresas portuguesas mais investem”, disse João Rui Ferreira, secretário de Estado da Economia de Portugal   “O Brasil assume uma relevância estratégica fundamental em diversos eixos da política externa portuguesa, nomeadamente o espaço transatlântico, a lusofonia, as comunidades portuguesas (a maior da América Latina e uma das maiores da nossa diáspora), a internacionalização da economia e o multilateralismo”. É desta forma que João Rui Ferreira, Secretário de Estado da Economia de Portugal, avalia as relações económicas entre Portugal e o Brasil.   Este responsável avança ainda que os principais setores da economia portuguesa que têm beneficiado das relações comerciais com o Brasil são “o agrícola e alimentar, a aviação e o turismo”. No caminho contrário, os produtos mais exportados de Portugal para o Brasil, em 2023, são “o azeite, os vinhos, os peixes congelados, as maçãs, peras e marmelos frescos, os filetes de peixes e outra carne de peixes”.   Este governante, licenciado em Engenharia Química, com pós-graduação em Métodos Quantitativos em Gestão e com experiência em Programa avançado de Gestão, explica que os maiores desafios que as empresas portuguesas enfrentam ao operar no mercado brasileiro são “a coexistência de legislação federal, estadual e municipal; a carga fiscal; ou a legislação laboral”. Quanto ao nível da exportação de produtos alimentares, frisa ser importante haver um “acordo de habilitação necessário para poder exportar produtos de origem animal e produtos vegetais”, o que se traduz num “processo moroso e complexo”.   Em entrevista à nossa reportagem, este antigo Secretário-geral da APCOR - Associação Portuguesa da Cortiça e presidente da Confederação Europeia da Cortiça, reiterou que existem em Portugal novas oportunidades e vantagens competitivas nas áreas de start-ups e IA, além de defender que “as remessas de emigrantes têm uma forte influência na economia portuguesa, sendo superiores às remessas de imigrantes”.     As relações económicas entre o Brasil e Portugal têm uma longa história. Como avalia o cenário atualmente?   Portugal e o Brasil têm fortes laços históricos e culturais e ambos os países partilham um relacionamento único enquadrado pelo Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta que foi assinado em 2000. O Brasil assume uma relevância estratégica fundamental em diversos eixos da política externa portuguesa, nomeadamente o espaço transatlântico, a lusofonia, as comunidades portuguesas (a maior da América Latina e uma das maiores da nossa diáspora), a internacionalização da economia e o multilateralismo. Ao longo dos anos, as relações bilaterais têm sido aprofundadas no plano político-diplomático em diversas áreas, desde a economia à cultura, ciência, tecnologia, comunicações, saúde, energia, ambiente e setor agroalimentar, e ainda em matérias de defesa, segurança e justiça. Mas é importante continuar a promover a diversificação do comércio para produtos de maior cariz tecnológico e valor acrescentado, apostando em indústrias como a do automóvel, moldes, ou máquinas e equipamentos. Portugal mantém uma balança de bens e serviços deficitária com o Brasil. No que respeita ao comércio de bens, em 2023, o Brasil posicionou-se como 12º cliente de Portugal e 7º fornecedor.     Quais são os principais setores da economia portuguesa que têm beneficiado das relações comerciais com o Brasil, e quais os desafios que as empresas portuguesas enfrentam ao operar no mercado brasileiro?   Os principais setores são o agrícola e alimentar, a aviação e turismo. Entre os produtos mais exportados para o Brasil, em 2023, encontram-se o azeite, os vinhos, os peixes congelados, as maçãs, peras e marmelos frescos, os filetes de peixes e outra carne de peixes. Em termos de empresas exportadoras de bens para o Brasil, o INE contabilizou 1.573 em 2022, verificando-se um aumento de 5% face a 2018. Os agentes económicos brasileiros têm vindo também a manifestar apetência para investir no setor imobiliário, assim como no setor produtivo e no comércio. Em breve irá abrir em Lisboa o escritório da APEX (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento), sinal da importância conferida a Portugal pelas autoridades e pelos agentes económicos brasileiros. O setor tecnológico surge como uma grande janela de oportunidade para aprofundar os fluxos de investimento bilateral e é cada vez maior a presença de start-ups e empresas brasileiras de cariz tecnológico em Portugal. A Web Summit tem tido um papel fulcral, sendo o Brasil o terceiro país com maior participação neste certame. Também a “Web Summit” realizada, já por duas vezes, no Rio de Janeiro, abriu a porta a empresas tecnológicas portuguesas com vista à entrada no mercado brasileiro e a última edição contou com a participação de 31 start-ups portuguesas. Releva-se ainda a importância do Brasil enquanto mercado emissor de turistas para Portugal. Entre os maiores desafios que as empresas portuguesas enfrentam ao operar no mercado brasileiro, destacam-se o quadro legal complexo – devido à coexistência de legislação federal, estadual e municipal –, a carga fiscal – forte e complexa, com impostos federais, impostos estaduais e impostos municipais – ou a legislação laboral – referenciada como extensa e pouco flexível. Já ao nível da exportação de produtos alimentares, o acordo de habilitação necessário para poder exportar produtos de origem animal e produtos vegetais traduz-se num processo moroso e complexo.     Que medidas tem o governo português adotado para atrair investidores de países como o Brasil, e que setores específicos têm sido apontados como de maior interesse para estes investidores?   A atração de investimento brasileiro para o nosso país tem sido trabalhada pelas autoridades portuguesas com diversas visitas realizadas ao Brasil e recebidas em Portugal. A par do importante trabalho realizado pela AICEP, quer em Portugal, quer nas suas Delegações no Brasil, a título de atração de investimento no nosso país (atividades promocionais, fóruns empresariais, road-shows de Investimento, feiras, reuniões com stakeholders, etc). Exemplo disso foi o Fórum Empresarial, que se realizou no ano passado à margem da XIII Cimeira Luso-Brasileira. Neste fórum foram apresentadas as oportunidades de negócio e de investimento para as empresas de ambos países, com foco nos setores da energia, mobilidade, tecnologia e inovação e saúde. E foi ainda realizada uma sessão de networking  entre as empresas dos dois países. Os agentes económicos brasileiros têm vindo a manifestar particular interesse em investir em Portugal, não só no setor imobiliário (associado, muitas vezes, à obtenção de autorização de residência), mas também no setor produtivo e no comércio. De destacar as novas oportunidades e vantagens competitivas nas áreas de start-ups e IA.     Existem incentivos específicos ou programas de apoio para portugueses emigrados que pretendam regressar ao país e investir em Portugal? Se sim, que áreas mais interessam a Portugal?   Sim, o Governo tem estado a trabalhar na medida 10 do Programa ‘Acelerar a Economia’: Novo regime de atração de talento (IFICI+). Esta medida tem como objetivo a atração de talento qualificado para a economia nacional e visa incentivar o regresso e a fixação de emigrantes altamente qualificados em Portugal. A mesma consiste num incentivo fiscal à investigação científica, inovação e capital humano, por forma a abranger um conjunto alargado de profissões qualificadas e empresas. Será aplicada uma taxa de 20% sobre os rendimentos do trabalho (categorias A e B) o que potenciará o crescimento das empresas portuguesas e a captação de talento. Antes de ser promulgada, a mesma terá ainda de ser aprovada na Assembleia da República.   Como pode explicar à emigração portuguesa o atual cenário económico português? Quais os desafios e oportunidades? É seguro investir em Portugal?   Portugal tem vindo a crescer de forma consistente e tem conseguido resistir com resiliência ao enquadramento externo incerto. Para 2024, o Governo prevê um crescimento de 2% do PIB e a expetativa é a de que no próximo ano este ritmo possa ser mantido. A verificar-se, Portugal continuará a crescer acima da média da zona euro. A conjuntura internacional, e os movimentos de nearshoring e friendshoring que resultaram da pandemia de covid-19, abrem um conjunto de oportunidades muito relevantes para a economia portuguesa. Portugal é um país seguro, com recursos humanos qualificados, empresas competitivas, e um forte grau de abertura ao exterior – o que o torna um país atrativo para fazer negócio, conforme demonstra o EY Atractiveness survey, onde o país ocupa a 7ª posição. O Governo tem vindo a adotar medidas para reforçar este perfil internacionalizado da economia portuguesa – em especial através do Programa Acelerar a Economia. Este programa elenca 60 medidas fiscais e económicas através das quais se procura reforçar a escala das empresas, a capitalização e o acesso ao financiamento, o empreendedorismo, a inovação, o talento, a sustentabilidade e a clusterização. Existem vários níveis de apoio e de acolhimento aos projetos de investimento em Portugal. Vale a pena destacar o recém-criado sistema de incentivos a “Investimentos em Setores Estratégicos”, que já mereceu o aval da Comissão Europeia, e que conta com uma dotação de 1.000 milhões de euros.   No dia 12 de setembro, esteve num evento promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, em Lisboa, onde personalidades em atuação entre Brasil e Portugal foram homenageadas. Como enxerga a relação Brasil-Portugal, do ponto de vista das relações económicas? Que dinâmicas comerciais e de investimentos existem hoje entre os dois países?   Apesar da sua dinâmica crescente, as relações económicas têm uma larga margem para se intensificar, diversificar e alargar as oportunidades e as parcerias entre as empresas portuguesas e brasileiras. Precisamos de criar maior equilíbrio no comércio bilateral, porque a balança comercial de mercadorias é tradicionalmente deficitária para Portugal. Mas os números de 2024 que já são conhecidos são encorajadores no sentido de um maior equilíbrio da balança comercial entre os dois países. No que toca ao investimento, o Brasil é um dos países onde as empresas portuguesas mais investem, sendo mesmo o principal recetor do investimento direto português na América Latina (54% do total investido). Em sentido contrário, o Brasil é o segundo maior investidor direto em Portugal, fora da UE, logo atrás do Reino Unido, e verificou-se uma tendência de crescimento em 2023. Por outro lado, Portugal tem sido um dos fortes apoiantes da assinatura e ratificação do Acordo UE-Mercosul. Este acordo assume importância estratégica, nos dois lados do Atlântico, dado o seu potencial para promover o crescimento dos fluxos de comércio e das oportunidades de investimento entre as partes. Além disso, no atual contexto de instabilidade geopolítica, este acordo poderá ser fundamental para diversificar as nossas cadeias de abastecimento, aumentar a nossa resistência a crises futuras e assegurar um crescimento mais sustentável.     Que atratividade vê o governo português no mercado brasileiro?   O Brasil está entre as dez maiores economias do mundo e é um país com o qual Portugal tem laços culturais muito fortes. Isso faz do Brasil um mercado muito atrativo para a economia portuguesa, tanto ao nível do comércio de bens e serviços, como de investimento. O mercado brasileiro é particularmente relevante no conjunto da América Latina, quer pela dimensão do país quer pela disponibilidade de matérias-primas. E repesenta indiretamente um potencial enorme para Portugal – na triangulação Américas-Europa-África, já que esta é uma oportunidade para Portugal e o Brasil se poderem afirmar como parceiros estratégicos na ponte entre os três continentes. As empresas portuguesas estão presentes em vários setores de atividade da economia brasileira – aliás, o Brasil é o principal recetor do investimento direto português na América Latina, absorvendo mais de metade do total investido. O turismo, a educação, a construção e obras públicas, o agroalimentar e bebidas, os equipamentos e produtos industriais, os componentes para a indústria automóvel são disso exemplo. Mais recentemente, os segmentos da energia, ambiente, TIC (start-ups), serviços e distribuição começam a marcar novas tendências no relacionamento bilateral.   Dados recentes do Banco de Portugal mostram que as remessas dos emigrantes subiram 1,01% no primeiro semestre, para 1.989,14 milhões de euros, ao passo que as verbas enviadas pelos estrangeiros em Portugal aumentaram quase 5%, para 298,38 milhões de euros. De que forma este movimento financeiro pode auxiliar no crescimento da economia portuguesa?   As remessas representam uma importante fonte de rendimento para as famílias, potenciando o crescimento e o desenvolvimento das economias e mantendo laços com os respetivos países de origem. No caso de Portugal, os dados mostram que os emigrantes portugueses enviam regularmente remessas para as suas famílias, mantendo uma forte ligação com o país. As remessas de emigrantes têm uma forte influência na economia portuguesa, sendo superiores às remessas de imigrantes. Ígor Lopes

  • Deixa Clarear: Visto por mais de 500 mil pessoas, espetáculo volta à cena carioca, no Teatro Adolpho Bloch

    Link com imagens:  https://drive.google.com/drive/folders/15t-KG1IUKgTanjL2D5scw0IuM4NORpQA   Com texto de Marcia Zanelatto e direção de Isaac Bernat, o musical  “Deixa Clarear” , protagonizado pela atriz Clara Santhana no papel de Clara Nunes, terá uma apresentação única no  Teatro Adolpho Bloch: 24 de novembro .  Sob a direção musical de Alfredo Del Penho, o espetáculo mistura música e poesia na construção de um olhar sobre a cantora Clara Nunes e sua carreira, que busca  incentivar a juventude a valorizar a música brasileira e suas raízes genuínas. “Nossa ideia é apresentar o legado da cantora para as novas gerações”, explica Clara Santhana, idealizadora do projeto e apaixonada pela obra da cantora mineira. Ela se apresenta acompanhada por um quarteto de violão, cavaco, percussão e sopros (flauta/sax). No repertório estão clássicos de grandes compositores como “O canto das três raças” (Paulo Cesar Pinheiro/Mauro Duarte), “Na linha do mar” (Paulinho da Viola), “Morena de Angola” (Chico Buarque), “Um ser de luz” (João Nogueira/Paulo Cesar Pinheiro e Mauro Duarte), “O mar serenou” (Candeia), entre outras. Sobre o Teatro Adolpho Bloch Localizada no histórico Edifício Manchete, na Glória, Rio de Janeiro, projetado por Oscar Niemeyer e com paisagismo de Burle Marx, o Teatro Adolpho Bloch é palco de momentos célebres da nossa cultura. Desde maio de 2019, o Instituto Evoé é responsável por devolver ao Rio de Janeiro esse espaço icônico, porém ainda mais moderno, transformado num complexo cultural. Graças à genialidade de Niemeyer, que criou um palco reversível, tornou-se possível, em um período desafiador, como a pandemia, promover espetáculos e eventos tanto na área externa, ao ar livre, quanto na interna. Ou nas duas ao mesmo tempo, em formato arena, proporcionando aos artistas, produtores, além dos cariocas e turistas, múltiplas formas de se criar e consumir arte e entretenimento. A construção é um ícone carioca – na arquitetura e na história que carrega. Único teatro na cidade do Rio de Janeiro que possui um palco reversível, permitindo que o público se acomode na área externa da casa de espetáculos, o Teatro Adolpho Bloch ganhou, em 2021, o formato arena, com capacidade para 359 lugares internos e 120 externos e um palco de 140m², equipado com a melhor estrutura. O espaço abriga ainda bistrô Bettina Café & Arte. Serviço : Nome:  Deixa Clarear Data:  Domingo, 24 de novembro às 20h Vendas:   https://ingressocom.showare.com.br/Performance/PromotionsSlim.aspx?PerformanceId=55582&trk_eventId=199&sw_sc=interadolpho   Classificação:  Livre Duração:  75 minutos Informações para a imprensa: MNiemeyer Assessoria de Comunicação -  www.mniemeyer.com.br Juliana Rosa:  juliana@mniemeyer.com.br  / (21) 97209-5898 Rafaela Barbosa:  rafaela@mniemeyer.com.br  / (21) 99061-5257 Alex Varela

  • Entrevista: Isabela Severiano Ribeiro Lohmann

    Minha convidada é de uma família super tradicional e relações públicas de uma marca muito conceituada: Isabela Severiano Ribeiro Lohmann. Isabela Severiano Ribeiro Lohmann, carioca, 47 anos, casada há 24 anos. Estudou jornalismo, mãe de dois filhos. Nasceu dentro de uma família onde a fé e a família são os valores principais. A moda sempre fez parte da sua  vida. Seu avô materno tinha uma fábrica têxtil e sua avó também materna sempre foi uma referência de elegância e charme, com carisma excepcional na cidade de São Paulo. Trabalha na Mixed desde jovem e entre idas e vindas está há quase 10 anos. Sempre gostou de fazer eventos das marcas da sua família, na casa da sua mãe Glória Severiano, onde aprendeu muito como criar um ambiente acolhedor e alegre pra recepcionar os amigos. Hoje ela é relações públicas e supervisora das lojas da Mixed Rio, que pertence a sua tia Riccy Souza Aranha. Ama o que faz. Realiza através da moda, e dos relacionamentos que constrói passando valores de fé, família e amor para as pessoas. 1- Você começou sua jornada no mundo da moda ainda jovem e, ao longo do tempo, construiu uma carreira sólida na Mixed. Quais foram os maiores aprendizados que esse caminho lhe trouxe e como você sente que eles moldaram sua visão sobre a moda e os relacionamentos que construiu?   O Que aprendemos com os relacionamentos tanto pessoais como profissionais, é que para construir uma relação sólida, em primeiro lugar precisamos ser verdadeiros e ter empatia pelo próximo, buscando sempre entender o limite do outro, respeitando as diferenças. 2- Seu trabalho envolve criar ambientes acolhedores para eventos de moda, algo que você aprendeu com sua mãe. Como esses momentos e o ambiente familiar influenciaram seu estilo de receber e a maneira como você conecta as pessoas no seu trabalho hoje? A espontaneidade, o luxo com simplicidade e os princípios ensinados sim, pela minha mãe, foram sempre a base de tudo pra mim. 3- A Mixed é uma marca que valoriza a tradição e o toque pessoal, algo que reflete em sua própria trajetória. Como você equilibra essa herança familiar com as demandas e inovações que a moda atual exige? A moda da Mixed é clássica, no entanto contemporânea. Baseada numa mulher que trabalha, é dona de casa, e que é multifuncional e as roupas de festa mostram nossa sensualidade na hora certa. 4- Sabemos que a fé e a família são valores centrais para você, algo que herdou de seus pais e avós. Como esses valores influenciam suas decisões e sua forma de liderar como supervisora das lojas da Mixed no Rio? Minha liderança é baseada na ética, e como ser humanos, buscamos fazer uma gestão de parceria. A união é o nosso princípio, onde o funcionário é sempre muito bem acolhido. Como  qualquer empresa, o resultado é consequência de muita dedicação de todos.  5- Trabalhar em uma empresa familiar pode trazer tanto desafios quanto recompensas únicas. Como você gerencia as expectativas de ser parte dessa tradição familiar ao mesmo tempo em que busca construir sua própria marca e legado na empresa? Temos no Rio, outra sócia, que fundou a marca aqui, a Dany Chady, onde tive o grande privilégio de trabalhar e aprender muita coisa com ela na área comercial. E o principal foi nunca misturar vida pessoal com profissional. E como ela sempre disse: - Quem tem sócio tem patrão!  6- Seu papel como relações públicas envolve a construção de conexões genuínas. O que você considera essencial para cultivar relacionamentos autênticos, tanto com clientes quanto com sua equipe? E como valores como fé e amor desempenham um papel nisso? O clima é sempre leve quando se tem respeito ao próximo e amor ao que você faz. A fé sempre me motivou muito em tornar o provável, possível. Adoro desafios!  7- A moda sempre fez parte da sua vida, desde a fábrica de seu avô até a elegância de sua avó. Como essas lembranças familiares influenciam suas escolhas estéticas e seu gosto por criar ambientes elegantes? O olhar lapidado e as memórias da infância estarão sempre nas minhas melhores escolhas de moda e elegância. 8- Em um mundo de moda muitas vezes voltado para tendências passageiras, como você procura transmitir valores mais duradouros, como família e fé, no dia a dia de seu trabalho? E o que você espera deixar como legado? A moda Mixed é atemporal , mas  sempre com um toque das tendências. O legado que quero deixar para os meus filhos é de uma mulher que trabalha feliz, que acredita em Deus, no ser humano e na vida. Sempre teremos momentos difíceis e nessas horas que testamos a nossa fé, alguns se encolhem e outros se engrandecem. E essa força vem de Deus. Fotos: Arquivo pessoal/Divulgação  Chico Vartuli

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