Revista do Villa
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Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,
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- Copacabana, a princesinha do mar
Convido ao leitor para iniciarmos a uma bela viagem no tempo, na história dos primórdios do bairro mais famoso do mundo! Copacabana. O nome Copacabana e sua ligação com o bairro inicia-se no século XVII, com a chegada de comerciantes de prata, bolivianos e peruanos, que eram conhecidos como “peruleiros”. Os imigrantes motivados por sua fé trouxeram uma réplica da imagem de Nossa Senhora de Copacabana. A imagem foi depositada no interior de uma capela, erguida sobre um rochedo, onde hoje se encontra o Forte de Copacabana, e posteriormente deu o novo nome ao bairro. A primeira lenda que se conhece sobre Copacabana o bairro, que já tinha este nome, conta que duas baleias, encalhadas segundo alguns, livres segundo outros, teriam aparecido na praia, no final de agosto de 1858. Entre os dias 22 e 23 daquele ano, centenas de pessoas - com o Imperador Pedro II e sua comitiva à frente - deslocaram-se para vê-las. Os mais ricos seguiam de coches, puxados a cavalo, e levavam um grande farnel barracas para se acomodarem. Outros iam a cavalo, ou mesmo a pé. As baleias não estavam mais lá, apesar disso, quem ficou na praia divertiu-se muito, num piquenique que durou três dias e três noites. Começou daí o namoro da população do Rio de Janeiro com aquele areal inóspito e insalubre, que em meados do século XVIII, trocara o nome de Sacopenapã (toda a região de Copacabana até a Lagoa Rodrigo de Freitas), em tupi o caminho das socós (ave pernalta, da família dos ardeídeos, muito abundante nas restingas do Rio de Janeiro), por Copacabana , mirante do azul, em quichua (nativos do Peru e da Bolívia) e, também, vem do termo aymara arcaico Copakawana e significa aquele que atira a pedra preciosa. Desde os primeiros anos do século XVIII, muitas terras de Copacabana eram desmembradas em chácaras de variadas dimensões. Em 1779 Copacabana é integrada no sistema defensivo da cidade, para evitar a entrada de piratas, com a edificação de fortificações no Reduto do Leme do Forte do Vigia , no morro da Babilônia e o Reduto de Copacabana, junto a Ponta da Igrejinha. Já existiam as baterias do Inhangá do Reduto do Leme. Quando Copacabana não passava de um imenso areal, havia somente um acesso por mar, até alcançar a praia com vários alagadiços onde estariam antigas tabas de índios tamoios. José Martins Barroso, proprietário de terras em Copacabana, mandou construir uma estrada de meia rodagem, onde pudessem transitar carruagens e cavaleiros em direção à praia, ligação que começava na Rua Real Grandeza, subindo a grota entre os morros de São João e da Saudade. Estava assim criada a passagem que levava à Copacabana. Depois de muitas concessões que não deram em nada, a 16 de agosto de 1872, o Decreto 5.058 concedeu ao Barão de Mauá o privilégio, por 20 anos, para lançar cabos submarinos e explorar a telegrafia elétrica entre o Brasil e a Europa através da Brazilian Submarine Telegraph Company. Finalmente, a 22 de junho de 1874, o Brasil era ligado à Europa pelo cabo submarino. Nesse dia, por seus serviços prestados, o Barão de Mauá foi elevado a Visconde. Até o final do século XIX, Copacabana era um local de difícil acesso. Basicamente era um grande areal, onde viviam alguns pescadores além da Igrejinha Nossa Senhora de Copacabana e chácaras e sítios. Copacabana (Posto 6) em 1895. Vemos a recém-aberta rua Francisco Otaviano , morro Dois Irmãos e Lagoa. A casa à direita, na esquina da Francisco Otaviano, era o famoso rende-vouz de Mère Louise. No pequeno casebre em frente ficava o telégrafo a cabo que ligava o Brasil à Europa, inaugurado em 1874. Alguns anos depois, o Dr. José de Figueiredo Magalhães inicia um serviço de diligências para Copacabana , saindo da Rua São Clemente para a Rua Real Grandeza, em Botafogo, subia a ladeira do Barroso , hoje dos Tabajaras , até Copacabana . Já havia uma casa de saúde, com hotel anexo, em 1878, que o Dr. Figueiredo Magalhães mandara construir para atender seus pacientes. Na década de 90, do século XIX, formou-se a Empresa de Construções Civis para lotear Copacabana. Essa empresa foi criada por Alexandre Wagner, seus genros Otto Simon e Theodoro Duvivier , junto com Paula Freitas e Torquato Tapajós. Em 1891, a empresa comprou as propriedades de Alexandre Wagner que iam das proximidades da ladeira do Barroso até o Leme, para abertura de ruas e construções de casas. Na próxima matéria continuaremos em nossa viagem no tempo pela história de Copacabana. Não percam! Fontes : @aclubtour Arquivo Nacional Biblioteca Nacional IPHAN André Conrado
- Infantil | Orquestra Petrobras Sinfônica apresenta Pedro e o Lobo e Mundo Bita na Sala Cecília Meireles no dia 23/11
Orquestra Petrobras Sinfônica apresenta Pedro e o Lobo e Mundo Bita na Sala Cecília Meireles no dia 23 de novembro sob a batuta do maestro Felipe Prazeres O repertório conta com clássico infantil do compositor Serguei Prokofiev, com narração de Márcio Sanchez, e sucessos do Mundo Bita. A Orquestra Petrobras Sinfônica apresenta, em última oportunidade este ano, um concerto infantil. Com o propósito de democratizar o acesso à música de concerto, o repertório traz uma seleção que mistura desde clássicos infantis da atualidade, como “A Fazendinha”, do fenômeno Mundo Bita, até a obra icônica “Pedro e o Lobo", do compositor russo Sergei Prokofiev. A regência é do maestro Felipe Prazeres e o espetáculo promete levar as famílias a uma inspiradora jornada pela arte. O encontro acontece no dia 23 de novembro (sábado), às 11h, na Sala Cecília Meireles. “O objetivo deste concerto é aproximar as crianças do universo da música de concerto de uma maneira lúdica e o repertório escolhido é perfeito para isso. Queremos mostrar que a música pode ser acessível para todos”, explica o maestro. Sergei Prokofiev é um dos grandes compositores do século XX e "Pedro e o Lobo” é uma de suas obras mais conhecidas. Nela, os os personagens da história são representados pelos instrumentos da orquestra, o que aproxima o público ainda mais do palco, trazendo uma nova dimensão da música de concerto para as crianças. No dia 23, a narração fica por conta de Márcio Sanchez, que também é violinista da Petrobras Sinfônica. A apresentação faz parte da Temporada 2024 da Orquestra Petrobras Sinfônica, que celebra os 90 anos do maestro Isaac Karabtchevsky, Diretor Artístico e regente titular da orquestra. Programa: Felipe Prazeres, regente Marcio Sanchez, narrador MUNDO BITA Meu Pequeno Coração Dinossauros Fazendinha arranjo de Ivan Zandonade SERGE PROKOFIEV Pedro e o Lobo, Op. 67 Local : Sala Cecília Meireles - Rua da Lapa, 47 - Centro, Rio de Janeiro - RJ Data : 23/11/2024 - Sábado Horário : 11h Ingressos : https://funarj.eleventickets.com Sobre a Orquestra Petrobras Sinfônica: Aos 49 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores organismos sinfônicos do continente. Fundada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra se firmou como um ente cultural que expressa a pluralidade da música brasileira e transita fluentemente por distintos estilos e linguagens. Tem como diretor artístico e maestro titular Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional. Site: https://petrobrasinfonica.com.br Facebook : @PetrobrasSinfonica Instagram, YouTube e TikTok : @petrobras_sinfonica Modelo de Gestão: A Orquestra Petrobras Sinfônica possui uma proposta administrativa inovadora, sendo a única orquestra do país gerida por seus próprios músicos. Sobre a Petrobras: Patrocinadora oficial da Orquestra Petrobras Sinfônica desde 1987, a Petrobras oferece uma parceria essencial para mantê-la entre os principais organismos sinfônicos do continente, sempre desenvolvendo um importante trabalho de acesso à música clássica, de formação de jovens talentos egressos de projetos sociais diversos, bem como de formação de plateia. Ao incentivar diversos projetos, a Petrobras coloca em prática a crença de que a cultura é uma importante energia que transforma a sociedade. Por meio do Programa Petrobras Cultural, apoia a cultura brasileira como força transformadora e impulsionadora deste desenvolvimento, nas áreas de artes cênicas, música, audiovisual e múltiplas expressões. Alex Varela
- Quorum Dance Company levam “HASHTAG#FREE” ao Maria Matos em Fevereiro
Link para imagens: https://9tiox.r.a.d.sendibm1.com/mk/cl/f/sh/1t6Af4OiGsGQ0yNReRbd3MMAJNIysn/B5ueIBB6RbHk A Companhia Quorum Dance Company apresenta “ HASHTAG#FREE ”, uma criação original de Daniel Cardoso que chega em Fevereiro ao Teatro Maria Matos para duas apresentações únicas nos dias 14 e 15 de fevereiro . Um palco, 7 bailarinos e um coreógrafo. Sem ideias predefinidas, sem pretensões de seguir correntes artísticas ou estilos, esquecemos toda a inibição, negamos o controlo e deixamos tudo para trás. No presente que vive num espaço onde o simples é rotina e o espontâneo real. “ HASHTAG#FREE ” revela-se incrivelmente surpreendente, não só pela elevada qualidade artística a que Daniel Cardoso já nos habituou como também pela escolha musical, original e inesperada. Direção artística e coreografia Daniel Cardoso bailarinos Abel Rojo, Beatriz Graterol, Fernando Queiroz, Inês Godinho, Margarida Carvalho, Margaridas Santos e Upock Qaucavan música Hania Rani, The Cure, Agnes Obel, Ólafur Arnalds, Radiohead, Dead or Alive, RY X figurinos Maria Monte desenho de luz Daniel Cardoso sonoplastia Jorge Silva equipa técnica David Vaquinhas produção Raquel Vieira de Almeida Teatro Maria Matos 14 e 15 de Fevereiro às 21h Bilhetes 20€ M6 Bilhete / Site Por Teresa Sequeira | Força de Produção
- Cantor e compositor Edu Lobo se apresenta no Teatro Riachuelo no dia 29 de novembro
Link com imagens: https://drive.google.com/drive/folders/11Oxf-B36vALvVwZwf4mgfr2UjP7fBlPW O Teatro Riachuelo recebe no próximo dia 29 de novembro , em apresentação única, um show do cantor Edu Lobo . Com 61 anos de carreira e 80 anos de vida (agosto de 2023), o compositor produziu uma das obras mais relevantes da Música Brasileira, registrada em 30 discos. A música de Edu Lobo é reverenciada e reinventada a todo momento pelos grandes instrumentistas e cantores brasileiros e a nova geração continua olhando, venerando, bebendo e se inspirando nesta obra como um clássico. E eles têm razão: Edu Lobo é mais que um sucesso permanente, é autor de músicas memoráveis, extremamente pessoais, inseparáveis de um panorama cultural amplo e definidor. Um dos pilares da grande música brasileira, a música de Edu é reconhecida pela solidez, pela brasilidade e pela consistência musical. Ao mesmo tempo é atemporal, eterna e “insiste na juventude”. Edu Lobo compôs e gravou alguns dos discos ícones da Música Brasileira, como: O Grande Circo Místico; Missa Breve; Tom & Edu; para citar apenas alguns, e teve ao seu lado companheiros de ofícios, entre os quais Tom Jobim, Chico Buarque, Milton Nascimento, Maria Bethânia, Marcos Valle, e tantos outros. Incontáveis clássicos do cancioneiro brasileiro têm a sua assinatura e ganharam registros na voz de tantos artistas. Edu Lobo é um expoente de uma das mais profícuas levas da Música Brasileira, a mesma de Chico Buarque, Gil e Caetano, Paulinho da Viola. Este brilhante show, de afeto e sensibilidade, tem a sua fundamental obra como fio condutor em canções que pertencem à memória afetiva, musical e cultural brasileira. O cantor e compositor Edu Lobo será acompanhado por um quarteto formado por alguns dos maiores músicos brasileiros. Teatro Riachuelo O prédio, tombado como patrimônio histórico-cultural, é imponente e se destaca na Rua do Passeio, número 40 , reunindo passado, presente e futuro em um só lugar. O ícone da belle époque brasileira ficou com as portas fechadas por dois anos até 2016, quando foi devolvido à população como Teatro Riachuelo Rio, sempre com uma programação plural e acessível. Desde então, foram realizadas diversas peças, musicais, concertos e shows. Com uma área de aproximadamente 3.500 m², o teatro oferece uma estrutura completa para seus frequentadores, incluindo foyer, salas de ensaio, escritórios, camarins, área externa e uma grande sala com plateia para 999 pessoas. Mais do que um espaço físico, o teatro representa um compromisso com a promoção da cultura e da arte em suas diversas formas. O espaço conta ainda como o Bettina, Café & Arte, que além de abrir como bomboniere para atender ao público do teatro, funciona também para café da manhã e almoço. Serviço: Nome: Edu Lobo Data: 29 de novembro, 20h Vendas: https://ingressocom.showare.com.br/Default.aspx?display=cards&filter=none&eventid=214&websaleschannelkey=interiachuelo&sw_sc=interiachuelo&trk_eventId=214 Classificação: 14 anos Duração : 80 minutos Valores: Plateia VIP -R$220,00 Plateia - R$200,00 Balcão Nobre - R$160,00 Balcão 1 - R$100,00 Balcão 2 - R$50,00 Informações para a imprensa: MNiemeyer Assessoria de Comunicação - www.mniemeyer.com.br Juliana Rosa: juliana@mniemeyer.com.br / (21) 97209-5898 Rafaela Barbosa: rafaela@mniemeyer.com.br / (21) 99061-5257 Alex Varela
- Conferência “PORTUGAL+” chega a Londres no dia 23 de novembro
Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal; José Luís Carneiro; deputado e ex-secretário de Estado das Comunidades Portuguesas; Paulo Pisco e José Dias Fernandes, deputados eleitos pela emigração pelo círculo da Europa, além de Alberto Caldas Afonso são alguns dos nomes que terão intervenção na conferência PORTUGAL+ Londres 2024 (leia-se Portugal Positivo Londres), um evento de networking e promoção de Portugal e da sua diáspora organizado pelo BOM DIA. Depois de cinco edições de PORTUGAL+ em países de grande presença portuguesa, como França, Luxemburgo, Suíça, Bélgica e Alemanha, e uma edição no Funchal, ilha da Madeira, em junho de 2023, o evento de ‘networking’ e debate, considerado “o mais relevante da emigração portuguesa”, acontece pela primeira vez no Reino Unido, sábado, 23 de novembro, em Londres. A conferência tem lugar na Sala Lisboa A do Pestana Chelsea Bridge Hotel & Spa, das 8:30 às 18 horas. Segundo os seus organizadores, o PORTUGAL+ Londres terá a intervenção de empresários, académicos, políticos, artistas, dirigentes associativos, conselheiros das comunidades e profissionais de setores variados, nomeadamente do setor da saúde, mas também serão abordadas as questões relacionadas com a participação cívica dos portugueses da diáspora e o impacto das comunidades na cultura. Estarão presentes o cônsul-geral de Portugal em Londres, Graínha do Vale; Sara Madruga da Costa e Ana Ferreira da Secretaria de Estado das Comunidades; e Jorge Wemans da Comissão Nacional de Eleições. Dois momentos musicais serão assegurados por Serena Kaos e Ana João Correia. Esta edição conta com a colaboração da associação cívica TSP – Também Somos Portugueses que propõe um dos painéis da conferência. O PORTUGAL+ Londres conta com o apoio da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas e o patrocínio do Banco Santander. O programa completo encontra-se em: londres.portugalpositivo.net As inscrições podem ser feitas no seguinte link: https://www.eventbrite.pt/e/registo-portugal-londres-1083609859259?utm-campaign=social&utm-content=attendeeshare&utm-medium=discovery&utm-term=listing&utm-source=cp&aff=ebdsshcopyurl Ígor Lopes
- Mel Lisboa traz a Lisboa concerto de tributo a Rita Lee
A actriz e cantora brasileira Mel Lisboa apresenta-se em Lisboa no próximo dia 21 de Janeiro, no Teatro Maria Matos, com um concerto que promete celebrar a vida e a obra de uma das maiores artistas da música brasileira: a icónica Rita Lee. A relação de Mel Lisboa com o legado de Rita Lee começou em 2014, quando subiu ao palco como protagonista do espectáculo "Rita Lee Mora ao Lado - O Musical". A performance rendeu elogios da própria homenageada, que declarou: “Mel, você me fez muito melhor do que eu mesma”. Desde então, Mel tem sido uma das principais intérpretes da história e do repertório daquela que foi uma das maiores vozes do rock brasileiro. Passados dez anos, Mel Lisboa continua a celebrar a vida e a música da artista. No Brasil, o espectáculo "Rita Lee - Uma Autobiografia Musical" tem sido um sucesso arrebatador de público, com sucessivas apresentações esgotadas, e também junto da crítica. Paralelamente, Mel Lisboa tem percorrido o país com um concerto emocionante e cheio de energia onde interpreta vários sucessos do repertório de Rita. Agora, chegou a vez de Lisboa viver esta experiência única. O espetáculo no Teatro Maria Matos será uma noite de pura celebração, repleta de recordações e marcada pelos sucessos que fizeram de Rita Lee uma das vozes mais emblemáticas do rock brasileiro. Não perca esta oportunidade de revisitar a música de Rita Lee através da voz e da presença magnética de Mel Lisboa. Teatro Maria Matos | 21 de Janeiro | Bilhetes 25€ | M6 Bilhete / Site Revista do Villa - Recomeando do por Teresa Siqueira | Força Produção
- Eventos paralelos ao Web Summit Lisboa promoveram discussões em torno da “inovação”
Em paralelo ao Web Summit Lisboa 2024, vários eventos e encontros foram organizados na capital portuguesa, com foco na interação entre diversos mercados no ramo da tecnologia e da inovação. Uma dessas iniciativas, que teve lugar no dia 15/11, foi promovida, nas instalações do Sheraton Lisboa Hotel & Spa, pelo MUDA – Movimento pela Utilização Digital Ativa, entidade liderada por Alexandre Nilo Fonseca. Numa semana marcada por um dos maiores eventos de tecnologia e inovação da Europa, a agenda paralela organizada por diversos atores promoveu interação, mas também a promoção de novas oportunidades entre Brasil e Portugal. A empresária brasileira Sônia Crisóstomo, que conta com mais de 35 anos de experiência em ambientes corporativos de tecnologia e telecomunicações e que empreende em Portugal há alguns anos, no âmbito das atividades na empresa Ponte360, foi uma das participantes no MUDA, que teve ainda a presença de autoridades portuguesas, mas também brasileiras, como o Secretário Executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, Luis Rebelo Fernandes, e o embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carrero. “O Brasil é um celeiro de criatividade e inovação e ver a capacidade e rapidez com que plataformas digitais com aplicação de inteligência artificial estão sendo desenvolvidas para o bem do povo brasileiro, me deixa realmente feliz”, disse Sônia Crisóstomo, que reiterou ter aproveitado esta oportunidade para “estreitar relações profissionais com empresas que enxergam Portugal como um local propício para a expansão e internacionalização dos seus negócios”. Segundo esta empresária, o evento ficou marcado ainda por temas como a utilização da Inteligência Artificial na rapidez de diagnóstico de doenças graves, além da sua aplicação na educação e no campo do desenvolvimento humano. “Há tempos venho observando, por exemplo, resultados no Estado do Piauí, no Brasil, com seguidos sucessos e prémios de destaque nas áreas de Matemática e Química. Isto faz-me pensar que algo de bom está sendo feito naquele Estado”, reforçou Sônia Crisóstomo. Recorde-se que Sônia Crisóstomo integra o Clube de Mulheres Empreendedoras de Portugal e o Business Club do World Trade Center, em Lisboa, além de atuar em diferentes frentes empresariais na Europa e no América do Sul. Fotos: cedidas pela entrevistada Ígor Lopes
- “Ninguém sabe o meu nome” realiza curta temporada no RJ
Abordando os desafios de uma mãe preta diante do racismo da sociedade, espetáculo com idealização e encenação da atriz Ana Carbatti, indicada aos Prêmios Shell e APTR pelo papel, retorna aos palcos cariocas no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto e conta ainda com oficina de teatro gratuita. Fechando o Mês da Consciência Negra, o espetáculo “ Ninguém sabe o meu nome ” retorna ao Rio de Janeiro para uma curtíssima temporada de 29 de novembro a 15 de dezembro no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto . Idealizada por Ana Carbatti , que assina a dramaturgia com Mônica Santana , a montagem com direção de Inez Viana e Isabel Cavalcanti foi aclamada por público e crítica em diversos estados do Brasil, trazendo na bagagem indicações a prêmios. Tendo como ponto de partida o dilema de uma mãe preta ao falar sobre o racismo com o filho, em cena a atriz se multiplica em muitas vozes para trazer ao palco reflexões sobre os códigos racistas já implícitos em nossa sociedade, bem como seus impasses, impactos e possíveis propostas de reparação. “É lindo e muito emocionante retornar ao Rio, é como voltar para casa! Este projeto nasceu de reflexões muito pessoais, e foi construído com uma equipe que se tornou uma família. Como uma aldeia. E todo mundo sabe como é difícil manter um espetáculo teatral no nosso país. A resposta do público e da mídia que recebemos até hoje é um privilégio. E a gente não para de fazer novos planos pra peça, que se realimenta a cada temporada, a cada teatro que a gente visita, em cada cidade munida de suas peculiaridades, porque ele se realiza com a presença do público, mesmo. Estou com uma expectativa muito positiva pra essa temporada”, entusiasma-se Ana, indicada ao Prêmio Shell e Prêmio APTR por sua performance. A peça começa quando a personagem acorda de um pesadelo onde ocorre o desaparecimento do menino. A partir daí, começa a questionar sua própria existência e sua função na sociedade, como mulher e mãe. Em uma conversa íntima com o público, ela discorre sobre suas principais angústias, medos e esperanças, falando através de todos os seus sentidos. Usando o humor, a peça provoca engajamento e empatia e procura conscientizar o público da dívida histórica que se tem para com a população preta e a necessidade de reparação, combatendo ainda o racismo estrutural. Para a diretora Isabel Cavalcanti, é urgente falar sobre o racismo no Brasil e sobre a violência sofrida pelas pessoas pretas, que compõem a maioria da população do Brasil - primeiro país do mundo com maior população preta fora do continente africano. “É fundamental repensar a história brasileira e promover esse debate no teatro, onde ainda é possível estabelecer um diálogo amoroso”, declara Isabel. “Como artista e como mulher negra em plena atividade eu fico muito contente de estar, de alguma forma, contribuindo para a construção de uma sociedade inclusiva. O Mês da Consciência Negra é um espaço pra se lembrar do quanto esse país precisou da presença negra para se constituir. Enquanto eu puder e enquanto me for dado espaço, eu quero estar ali, no palco, sendo motor dessa lembrança”, complementa Ana Carbatti. Imbuída do intuito de partilhar as descobertas da cena e partindo de um objeto não dramático, a atriz oferece a oficina de teatro gratuita “ Meu corpo: ação e emoção teatral ” no dia 07 de dezembro , das 14h30 às 18h30, no próprio teatro onde se apresenta com a peça. A atriz e idealizadora reitera, contudo, que a intenção da montagem nunca foi constranger ninguém. “O barato é que o espetáculo fala pra todo mundo. Algumas pessoas não negras me dizem que se sentem envergonhadas. Eu não faço esse espetáculo pra isso, lógico que não! Mas eu entendo que essa sensação ajuda a se colocar numa posição que vai além da contemplação, além da resignação. E é disso que nós precisamos para mudar o caminho. As pessoas pretas veem suas histórias repetidas ali, se sentem acolhidas, representadas, e encontram espaço de expressão. Já as brancas abrem suas escutas e reconhecem seus lugares de privilégio, se fazem perguntas que nunca haviam feito antes. Então, eu fico com a impressão que a sociedade, como um todo se sente, contemplada”, comemora Ana. Além de 10 cidades no estado do Rio de Janeiro, a montagem já passou por Belo Horizonte (MG), Passo Fundo (RS), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Fortaleza (CE) e Salvador (BA). “O espetáculo mantém sua estrutura original, mas ele tem essa coisa linda que só o teatro carrega de acontecer no momento presente, na presença da relação entre ator e público. Então, sinto que a peça muda sempre, porque a resposta e a interação do público é 50% do que faz desse espetáculo o acontecimento que ele é”, finaliza Ana Carbatti. SERVIÇO : Temporada : 29 de novembro a 15 de dezembro de 2024 Horário : 6ª feira e sábado, às 20h; Domingo às 19h Ingressos : R$ 25 (meia-entrada) / R$ 50 (inteira) Local : Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto Endereço : Rua Humaitá, 163 - Humaitá - Rio de Janeiro Tel.: (21) 2535-3846 Classificação Indicativa : 12 anos Duração : 80 minutos Instagram : @ninguemsabemeunome_ SOBRE A OFICINA GRATUITA “MEU CORPO: AÇÃO E EMOÇÃO TEATRAL” No dia 07 de dezembro, de 14h30 às 18h30, a atriz Ana Carbatti conduzirá a oficina “Meu corpo: ação e emoção teatral”, que parte da exploração cênica de experiências físicas e vivências pessoais dos participantes para a construção da cena. Ela será voltada para adultos e jovens a partir de 17 anos, com ou sem experiência teatral. A atividade acontece no próprio Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto. SOBRE A ATRIZ Nos últimos 30 anos, Ana Carbatti tem trilhado uma carreira de sucesso no teatro, televisão e cinema. Ganhou quatro prêmios de melhor atriz por sua atuação no filme Os Inquilinos. Atuou em mais de 20 novelas e recentemente interpretou a socialite Nanda Mancini na novela Família é Tudo, da TV Globo. No teatro, figurou em mais de 60 produções, destacando-se em Otelo da Mangueira, A Capital Federal e a Divina Comédia. SOBRE AS DIRETORAS Inez Viana atua há 38 anos como atriz e há 15 como diretora teatral. Trabalhou com nomes da cena brasileira como Aderbal Freire-Filho, Sérgio Britto, Enrique Diaz, Márcio Abreu, Grace Passô, Danilo Grangheia, Cristina Moura, Denise Stutz, Pedro Kosovski, Georgette Fadel, Newton Moreno, Diogo Liberano, entre outros. Também tem passagens pelo Cinema, TV Globo e Streaming. Em 2010, fundou, junto com nove atrizes e atores, a Cia OmondÉ, que já tem 8 peças montadas, além das 9 que dirigiu fora da companhia. Seus trabalhos em atuação e direção lhe renderam vários Prêmios e indicações, como Shell e APTR. Isabel Cavalcanti é diretora, atriz e autora. Indicada aos Prêmios Shell, Cesgranrio e Arte Qualidade Brasil. Publicou os livros ‘Eu Que Não Estou Aí Onde Estou: O Teatro de Samuel Beckett’ (7Letras) e ‘Aquele Que Tem Mais O Que Fazer’ (Poesia/ 7Letras). Mestre em Literatura Brasileira (PUC/Rio) e Mestre em Teatro (UNIRIO). Trabalha nas Artes Cênicas há 30 anos e há 3 anos como diretora de cinema. Em cinema, codirigiu o documentário ‘A Última Gravação’, sobre o ator Sergio Britto, exibido na Première do Festival do Rio 2019 e nos Festivais de NY e Miami, além de um curta-metragem de ficção, a ser lançado em 2022. FICHA TÉCNICA : Idealização, Texto e Pesquisa: Ana Carbatti Dramaturgia: Mônica Santana Direção Artística: Inez Viana e Isabel Cavalcanti Elenco: Ana Carbatti Direção Musical: Vidal Assis Direção de Movimento: Cátia Costa Cenografia: Tuca Mariana Figurinos: Flávio Souza Design de Luz: Flávia Mantovani e Lara Cunha Operadora de luz: Thayna Maciel Operador de som: Marco Agrippa Operador de vídeo: Alex Nanim Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Comunicação Direção de Produção: Aliny Ulbricht Coordenação de Produção: Ana Carbatti Produções e Artes Produção: Raissa Imani Co-Produção: Kawaida Produção Cultural Alex Varella
- Fernanda Torres: uma atriz excepcional que merece o Oscar
Fernanda Torres, filha do falecido ator e diretor de cinema Fernando Torres e da lendária Fernanda Montenegro, está protagonizando o filme brasileiro que conta a história de Eunice, esposa do ex-deputado Rubens Paiva, assassinado durante a ditadura militar. Com sua atuação impressionante, Fernanda Torres é uma forte candidata ao Oscar de Melhor Atriz. Fernanda Torres, uma das mais talentosas atrizes do cinema brasileiro, está conquistando críticas e corações com sua interpretação emocionante de Eunice, esposa do ex-deputado assassinado durante a ditadura militar, em um filme que está atualmente em cartaz. Em atuação poderosa e sensível, Fernanda Torres merece ser reconhecida com o Oscar de Melhor Atriz. O filme, " Ainda estou aqui ", que conta a história de amor, perda e resistência, é um testemunho do papel fundamental das mulheres durante aquele período tumultuado da história brasileira. Fernanda Torres traz Eunice à vida com uma profundidade e complexidade que nos toca profundamente. A atriz, filha da lendária Fernanda Montenegro, cresceu cercada pelo mundo das artes e sempre demonstrou talento e dedicação à sua profissão. Com uma carreira consolidada em teatro, cinema e televisão, Fernanda Torres já recebeu inúmeros prêmios e indicações. Agora, com essa atuação memorável, ela se coloca como uma forte candidata ao Oscar de Melhor Atriz. Seu desempenho é um tributo à história de Eunice e a todas as mulheres que lutaram contra a opressão. O Oscar não apenas reconheceria a excelência de Fernanda Torres como também destacaria a importância do cinema brasileiro em contar histórias relevantes e impactantes. O filme é um exemplo da capacidade do cinema de transcender fronteiras e tocar corações em todo o mundo. Fernanda Torres merece o Oscar não apenas por sua atuação, mas também por sua contribuição ao cinema brasileiro e à preservação da memória histórica. Seu nome está entre os favoritos para a premiação, e todos os que assistiram ao filme concordam que ela é uma verdadeira candidata. A expectativa é grande, e todos os olhos estão em Fernanda Torres. O Oscar seria um reconhecimento merecido para uma atriz que já conquistou o coração do público e da crítica. Estamos ansiosos e muito otimistas. Gilson Romanelli - Especial para a Revista do Villa
- Alexandre Borges Estreia Peça Esperando Godot no Teatro João Caetano
Última peça dirigida por José Celso Martinez, ‘Esperando Godot’, clássico de Samuel Beckett, estreia no Rio de Janeiro dia 28 de novembro com Alexandre Borges, Marcelo Drummond e atores do Teatro Oficina no elenco. Zé Celso transformou a montagem numa obra urgente, potente e atualíssima, com a incorporação de temas e personagens que contracenam com a vida no Brasil de hoje. O trabalho marca também o reencontro do ator Alexandre Borges com o Teatro Oficina, após 30 anos. Obra-prima do autor irlandês Samuel Beckett, ganhador do Nobel de Literatura em 1969, ‘Esperando Godot’ estreia dia 28 de novembro no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. ‘Esperando Godot’ é uma peça de forte simbologia para a Companhia de Teatro Oficina Uzyna Uzona – foi o último espetáculo de Cacilda Becker (montado em 1969), força motriz de criação para as muitas gerações de artistas do Teatro Oficina. A montagem foi a última peça dirigida por José Celso Martinez, falecido em julho de 2023. A peça marca o retorno de Alexandre Borges a um espetáculo da companhia depois de 30 anos. O ator viveu o Rei Cláudio na montagem de ‘Hamlet’, de William Shakespeare, em 1993, espetáculo que reinaugurou o Teatro Oficina, com o atual projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi e Edson Elito. Escrita em 1949, pós-Segunda Guerra Mundial, ‘Esperando Godot’ é uma grande parábola da sociedade moderna. É o testemunho do um fim de uma época, do declínio de uma sociedade, do esgotamento da possibilidade de ação humana na medida em que perdemos a noção da nossa existência. No teatro se encarnam as entidades do mundo que atravessam as épocas, os corpos, as guerras e a peste, criando novos mundos, imaginando, experimentando e interpretando a vida a partir do fogo dos que vieram antes de nós e dos que nos esperam adiante. No Brasil, no mundo, muitas vidas estão agora sob grande ameaça. Estados assumem sua ação em políticas de morte. Todos os povos que neste momento, e desde há muito, pulsam suas existências e se insurgem contra as violências institucionais estão sob a mira da extinção, do apagamento, do desaparecimento forçado. A Árvore que está presente no Beckett é uma personagem muito importante na montagem, totem das transmutações do tempo, é um sujeito que catapulta ações na cena e fora dela. Tem correspondências diretas com a árvore plantada por Lina Bo Bardi, nos anos 80, nas terras internas do chão do Teatro Oficina: uma Cesalpina; faz ligação direta, ainda, com a árvore tombada pela tempestade e que insiste em germinar e dar frutos, na horizontal, mais vivo do que nunca, no último chão de terra livre do Centro de SP, entre as Ruas Jaceguai, Japurá, Santo Amaro e Abolição. A Árvore de ‘Esperando Godot’ é o que insiste e reexiste como força cosmopolítica de insurreição da vida, como o Rio Bixiga, que corre a 4m do chão, no epicentro das terras verdes que circundam o Teatro Oficina. Sinopse Estragão (Marcelo Drummond) e Vladimir (Alexandre Borges) são dois palhaços vagabundos que se encontram no fim do mundo, na encruzilhada entre a paralisia e a tomada da ação. Enquanto esperam Godot, embora não saibam quem ou o que é, a dupla se encontra com as personagens que passam pela estrada: Pozzo – O Domador (Ricardo Bittencourt), Felizardo – A Fera (Roderick Himeros) e O Mensageiro (Tony Reis), que traz notícias inquietantes que podem determinar a perpetuação da inércia ou a libertação total da paralisia numa reviravolta absurda. Mas afinal, até quando Esperar Godot? Ficha técnica Direção: Zé Celso – Licenciado por Marcelo Drummond Dramaturgia: Samuel Beckett Conselheira Poeta: Catherine Hirsch Elenco : Estragão – Marcelo Drummond Vladimir – Alexandre Borges Pozzo – Ricardo Bittencourt Lucky – Roderick Himeros Mensageiro – Tony Reis Direção de Arte e Arquitetura Cênica: Marília Gallmeister e Marcelo X Direção de imagem: Ciça Lucchesi Direção de fotografia e câmera ao vivo: Igor Marotti Direção de Cena: Débora Balarini Trilha Sonora e Direção Musical: Felipe Botelho Desenho de luz: Luana Della Crist Operação de Luz: Victoria Pedrosa Assistência e Operação de luz: Pedro Felizes e Filipe Fonseca Operação de som: Camila Fonseca Assistente de som: Clevinho Ferreira Figurino, Maquiagem e Visagismo: Sonia Ushiyama Assistente Visagismo: Kael Studart Camareira: Cida Mello Administração e produção: Anderson Puchetti Assessoria de imprensa: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho Produção Ana Sette Tati Rommel Realização Teatro Oficina Uzyna Uzona Serviço : Local: Teatro Carlos Gomes Endereço: Praça Tiradentes, s/nº, Centro, Rio de Janeiro, RJ Temporada: de 28 de novembro a 08 de dezembro Horários: quintas e sextas às 19h Sábados e domingos às 17h Não é permitida a entrada após o início do espetáculo Ingressos: inteira - R$80,00/ meia - R$40,00 Site de vendas: https://riocultura.eleventickets.com/ Classificação etária: 14 anos Duração: 3h30min, com intervalo de 15min Capacidade: 685 pessoas Informações à imprensa : Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho Alex Varela










