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Alexandre Borges Estreia Peça Esperando Godot no Teatro João Caetano

Última peça dirigida por José Celso Martinez, ‘Esperando Godot’, clássico de Samuel Beckett, estreia no Rio de Janeiro dia 28 de novembro com Alexandre Borges, Marcelo Drummond e atores do Teatro Oficina no elenco.

 

Zé Celso transformou a montagem numa obra urgente, potente e atualíssima, com a incorporação de temas e personagens que contracenam com a vida no Brasil de hoje. O trabalho marca também o reencontro do ator Alexandre Borges com o Teatro Oficina, após 30 anos.



Obra-prima do autor irlandês Samuel Beckett, ganhador do Nobel de Literatura em 1969, ‘Esperando Godot’ estreia dia 28 de novembro no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.

 

‘Esperando Godot’ é uma peça de forte simbologia para a Companhia de Teatro Oficina Uzyna Uzona – foi o último espetáculo de Cacilda Becker (montado em 1969), força motriz de criação para as muitas gerações de artistas do Teatro Oficina. A montagem foi a última peça dirigida por José Celso Martinez, falecido em julho de 2023.

 

A peça marca o retorno de Alexandre Borges a um espetáculo da companhia depois de 30 anos. O ator viveu o Rei Cláudio na montagem de ‘Hamlet’, de William Shakespeare, em 1993, espetáculo que reinaugurou o Teatro Oficina, com o atual projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi e Edson Elito.

 

Escrita em 1949, pós-Segunda Guerra Mundial, ‘Esperando Godot’ é uma grande parábola da sociedade moderna. É o testemunho do um fim de uma época, do declínio de uma sociedade, do esgotamento da possibilidade de ação humana na medida em que perdemos a noção da nossa existência.

 

No teatro se encarnam as entidades do mundo que atravessam as épocas, os corpos, as guerras e a peste, criando novos mundos, imaginando, experimentando e interpretando a vida a partir do fogo dos que vieram antes de nós e dos que nos esperam adiante. No Brasil, no mundo, muitas vidas estão agora sob grande ameaça. Estados assumem sua ação em políticas de morte. Todos os povos que neste momento, e desde há muito, pulsam suas existências e se insurgem contra as violências institucionais estão sob a mira da extinção, do apagamento, do desaparecimento forçado.

 

A Árvore que está presente no Beckett é uma personagem muito importante na montagem, totem das transmutações do tempo, é um sujeito que catapulta ações na cena e fora dela. Tem correspondências diretas com a árvore plantada por Lina Bo Bardi, nos anos 80, nas terras internas do chão do Teatro Oficina: uma Cesalpina; faz ligação direta, ainda, com a árvore tombada pela tempestade e que insiste em germinar e dar frutos, na horizontal, mais vivo do que nunca, no último chão de terra livre do Centro de SP, entre as Ruas Jaceguai, Japurá, Santo Amaro e Abolição. A Árvore de ‘Esperando Godot’ é o que insiste e reexiste como força cosmopolítica de insurreição da vida, como o Rio Bixiga, que corre a 4m do chão, no epicentro das terras verdes que circundam o Teatro Oficina.

 

Sinopse

Estragão (Marcelo Drummond) e Vladimir (Alexandre Borges) são dois palhaços vagabundos que se encontram no fim do mundo, na encruzilhada entre a paralisia e a tomada da ação. Enquanto esperam Godot, embora não saibam quem ou o que é, a dupla se encontra com as personagens que passam pela estrada: Pozzo – O Domador (Ricardo Bittencourt), Felizardo – A Fera (Roderick Himeros) e O Mensageiro (Tony Reis), que traz notícias inquietantes que podem determinar a perpetuação da inércia ou a libertação total da paralisia numa reviravolta absurda. Mas afinal, até quando Esperar Godot?

 

Ficha técnica

Direção: Zé Celso – Licenciado por Marcelo Drummond

Dramaturgia: Samuel Beckett

Conselheira Poeta: Catherine Hirsch


Elenco:

Estragão – Marcelo Drummond

Vladimir – Alexandre Borges

Pozzo – Ricardo Bittencourt

Lucky – Roderick Himeros

Mensageiro – Tony Reis

 

Direção de Arte e Arquitetura Cênica: Marília Gallmeister e Marcelo X

Direção de imagem: Ciça Lucchesi

 

Direção de fotografia e câmera ao vivo: Igor Marotti

 

Direção de Cena: Débora Balarini

Trilha Sonora e Direção Musical: Felipe Botelho

Desenho de luz: Luana Della Crist

 

Operação de Luz: Victoria Pedrosa

Assistência e Operação de luz: Pedro Felizes e Filipe Fonseca

Operação de som: Camila Fonseca

Assistente de som: Clevinho Ferreira

Figurino, Maquiagem e Visagismo: Sonia Ushiyama

Assistente Visagismo: Kael Studart

 

Camareira: Cida Mello

 

Administração e produção: Anderson Puchetti

 

Assessoria de imprensa: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho

 

Produção

Ana Sette

Tati Rommel

 

Realização

Teatro Oficina Uzyna Uzona

 

Serviço:

Local: Teatro Carlos Gomes

Endereço: Praça Tiradentes, s/nº, Centro, Rio de Janeiro, RJ

Temporada: de 28 de novembro a 08 de dezembro

Horários: quintas e sextas às 19h

Sábados e domingos às 17h

Não é permitida a entrada após o início do espetáculo

Ingressos: inteira - R$80,00/ meia - R$40,00

Classificação etária: 14 anos

Duração: 3h30min, com intervalo de 15min

Capacidade: 685 pessoas

 

Informações à imprensa:

Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho


 

Alex Varela


 

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