Revista do Villa
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Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,
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- Nota - Peça de Teatro "Cão Vadio"
CAIXA apresenta a premiada Cia cCritibana Trupe Ave Lola, no espetáculo adulto: CÃO VADIO Dramaturgia e direção de Ana Rosa Genari Tezza Numa viagem ao mundo do realismo fantástico através da linguagem do cabaré , a peça apresenta personagens que vivem às margens da sociedade, enfrentando questões atuais como migração, violência, intolerância e dificuldade de comunicação . A música, executada ao vivo , é inspirada em canções da América Latina . As referências dramatúrgicas vão da literatura de Vargas Llosa, García Márquez e Borges, além de Shakespeare e Tchekov , às obras do artista visual Antonio Berni e notícias de jornais latinoamericanos. REESTREIA: 19 de setembro (quinta-feira), às 19h. ONDE: CAIXA Cultural Rio de Janeiro - Teatro Nelson Rodrigues Av. República do Paraguai, 230 – Centro/RJ - Tel: (21) 3509-9621 HORÁRIOS: 5ª a sab, às 19h e dom às 18h INGRESSOS: plateia R$30 e R$15 (meia), balcão R$20 e R$10 (meia) VENDAS: 4ª a dom, das 13h às 19h ou no site https://bilheteriacultural.com CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos DURAÇÃO: 120 min (com intervalo de 15 minutos) CAPACIDADE: 417 espectadores GÊNERO: cabaré TEMPORADA: até 29 de setembro (apresentação com libras no dia 26 de setembro) DIA 28 DE SETEMBRO: oficina gratuita de Interpretação com a diretora e dramaturga Ana Rosa Genari Tezza, das 13h às 17h. www.avelola.com | @ave_lola www.caixacultural.gov.br | @caixaculturalrj FOTOS: https://drive.google.com/drive/folders/1GuAAxQUXYqUM0uwoHcsu64MnKyWFIubz?usp=share_link VIDEO : https://drive.google.com/file/d/1N72dMZEriBDL1hXlubnK4PIVHzALH1JH/view?usp=share_link CÃO VADIO, quinta obra da premiada Trupe Ave Lola , cia estável curitibana há 13 anos em atividade, convida o espectador a uma viagem pelo mundo do realismo fantástico através do cabaré . Com dramaturgia e direção de Ana Rosa Genari Tezza , no elenco de oito atores estão Ane Adade, Cesar Matheus, Eduardo Giacomini, Evandro Santiago, Helena Tezza, Marcelo Rodrigues, Olga Nenevê e Regina Bastos, além dos músicos Arthur Jaime e Breno Monte Serrat. O espetáculo aborda temas atuais, como as questões migratórias e de fronteiras, a intolerância, a violência e a dificuldade de comunicação gerada pelas diferentes realidades sociais e seus personagens que vivem às margens. Uma reflexão sobre a natureza humana e suas condições em um mundo em constante mudança e conflito. A dramaturgia original , que parte de uma pesquisa sobre o realismo fantástico presente na literatura latino-americana , se funde a trechos de obras de García Márquez, Borges, Vargas Llosa, e até mesmo Shakespeare e Tchekov. SINOPSE A ação se passa em um território chamado Cão Vadio, ocupado por personagens que se encontram na borda do mundo, um lugar para onde alguns fogem, outros foram levados à força ou carregados pelo vento do deserto. Ao longo da peça, estes personagens se encontram e interagem num ambiente desolado e surreal, expondo as complexidades e desafios que enfrentam em suas vidas. A MONTAGEM A encenação, repleta de humor, poesia e contundência , utiliza-se da linguagem do cabaré , com música executada ao vivo - que tem como ponto de partida canções da América Latina - e forte ênfase no trabalho corporal dos atores. Há ainda o uso de bonecos , que interagem com os atores e o público, e variados elementos cênicos, com destaque para uma grande escada que tem funçao múltipla , transformando-se em portais, torres, abrigos, esconderijos e outros usos. OFICINA GRATUITA Será oferecida gratuitamente uma Oficina de Interpretação com Ana Rosa Genari Tezza no 28 de setembro, das 13h às 17h. A oficina propõe exercícios e jogos teatrais que aprimoram e introduzem técnicas relativas à interpretação teatral a partir do improviso em cena. A ministrante abordará um viés prático, em que irá propor a execução de jogos teatrais diversos que introduziram a técnica de desenvolvimento da interpretação teatral por meio da experimentação cênica e improviso. Inscrições gratuitas: https://forms.gle/jQ3H3kJm8muP16SD8 FICHA TÉCNICA Elenco: Ane Adade, Cesar Matheus, Eduardo Giacomini, Evandro Santiago, Helena Tezza, Marcelo Rodrigues, Olga Nenevê e Regina Bastos Dramaturgia e direção: Ana Rosa Genari Tezza Direção musical: Arthur Jaime e Breno Monte Serrat Músicos: Arthur Jaime e Breno Monte Serrat Preparadoras vocais: Babaya Morais, Paola Pagnosi, Julia Klüber Preparadora corporal: Ane Adade Iluminação: Beto Bruel e Rodrigo Ziolkowski Figurino: Eduardo Giacomini Assistente de figurino: Helena Tezza Costureiras: Rose Mary Matias de Oliveira e Marino Ferrara Cenografia e adereços de cenário: Eduardo Giacomini Confecção de bonecos e adereços: Eduardo Santos Cenotécnicos: Fabiano Hoffmann, Anderson Purcotes Quinsler, Rene Augusto Barbosa, Paulo Batistela Montagem de cenografia: Paulo Batistela Montagem e operação de luz: Alexandre Leonardo Luft Direção executiva: Entre Mundos Produções Artísticas Direção de produção: Dara van Doorn e Laura Tezza Produtor: Carlos Becker e Renata Bruel Assistente de produção e operação de som: Alyssa Riccieri Direção de Comunicação: Larissa de Lima Assistência Redes Sociais: Cesar Matheus Gestão de Mídias: D Meios Organizações de Eventos Design gráfico: Gabriel Rischbieter Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação - João Pontes e Stella Stephany TRUPE AVE LOLA DE TEATRO Ave Lola, além de ser um espaço de criação, é também uma trupe que sonha e trabalha coletivamente por uma fazer artístico, poético e humano. Fundada em 2010 por Ana Rosa Genari Tezza, que desenvolveu um espaço de empoderamento onde todos os cargos de liderança são ocupados por mulheres de diferentes idades . Os processos da Trupe prezam pela insubordinação, pela liberdade, pelo inusitado. Ao longo dos últimos anos, a Ave Lola montou os espetáculos “O Malefício da Mariposa” (2012), “Tchekhov” (2013), “Nuon” (2016), “Manaós - Uma Saga de Luz e Sombra” (2019) e “Cão Vadio” (2021), premiados e indicadas a importantes prêmios do Paraná e do Brasil, tais como Gralha Azul, Shell, Cesgranrio. Os trabalhos já circularam por todo Brasil, incluindo cidades fronteiriças do extremo norte e também já estiveram em países como Chile e Dinamarca. Alex Gonçalves Varela - colunista da Revista do Villa Historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.
- Entrevista com o cantor português Carluz Belo
Carluz Belo é músico, cantor e compositor, nascido em Fão, vila portuguesa de Esposende. Ainda pequeno, já se sentia encantado pelas melodias que ouvia pela TV, já um prenuncio de sua carreira musical. Em 2020, lançou seu primeiro disco, intitulado "Menino da Praia", realizando diversos concertos. Conheçam mais um pouco desse grande artista português. 1 – Em sua visão, quem é Carluz Belo? Eu considero-me um “cantautor”, como dizemos aqui em Portugal. Componho as minhas canções e as suas letras e adoro interpretá-las ao vivo. Também tenho um gosto especial por criar as imagens que acompanham a minha música, seja através da fotografia ou do vídeo. Considero-me um artista musical, que tenta sugerir e entregar ao público ideias bonitas em forma de canções. 2 – Como despertou o seu gosto pela música? Tudo começou muito novo, curioso pelas melodias dos pequenos anúncios publicitários que passavam na TV. Ficava muito interessado nos desenhos animados musicais e no universo da Eurovisão, começando logo pela seleção Portuguesa, através do mítico programa Festival da Canção, onde participei em 2008 com o meu tema “Cavaleiro da Manhã” – um tributo à Lusofonia. 3 – Quais referências musicais o influenciaram em sua identidade musical? Ouvi dizer que você gosta do Legião Urbana. É verdade? Eu estou continuamente a receber influências vindas de todo o lado, principalmente do mundo anglo-saxónico e lusófono. Kate Bush, Rufus Wainwright, Sufjan Stevens, Joni Mitchell, são apenas algumas referências em Inglês. Em Portugal tenho inúmeros artistas que adoro, dos quais posso destacar o pioneiro artista LGBT António Variações, que deixou uma grande marca que perdura até hoje, desde a sua curta produção nos anos 80. Legião Urbana foi a banda que mais me tocou na minha adolescência e me fez querer ser músico. A banda nunca foi muito conhecida em Portugal, mas marcou-me imenso, quando a conheci no final dos anos 90. Principalmente porque em Portugal era moda quase todas as novas bandas cantarem apenas em Inglês. Mas tenho múltiplas influências brasileiras, entre elas Caetano, Rita Lee, Chico Buarque, Silva e a minha eterna Marisa Monte. 4 - A sua canção "Passos No Escuro" foi dedicada às vítimas de crimes de homofobia. Inclusive, você a define como “Oração pela Memória LGBTI+. O que o inspirou a escrevê-la? “Passos No Escuro” reflete acerca da coragem que a Comunidade LGBTI+ ainda hoje precisa ter para viver a sua vida livremente, sem medo de julgamentos ou ofensas, quer físicas, quer verbais ou outras, ainda mais subtis. Quis homenagear as pessoas que viveram em tempos anteriores, em períodos históricos ainda mais difíceis, mas lembrar que ainda hoje há um caminho para percorrer em direção a uma igualdade plena. 5 – Particularmente, eu achei o videoclipe de “Passos No Escuro” belíssimo, poético e recheado de sensibilidade. Conte-nos como foi o processo de gravação. E em que local ocorreram as filmagens? O videoclipe foi filmado na zona de Aveiro, entre Ovar (Praia de Maceda) e Estarreja (BioRia de Salreu). Eu quis tentar produzir o vídeo que eu próprio precisava de ter visto quando era adolescente. Infelizmente, ainda existe apenas um pequeno número de artistas queer, que abordem abertamente a questão da homoafetividade ou outras temáticas LGBTI+. A ideia foi mesmo sensibilizar para a pureza do início de um romance entre dois rapazes. Fiquei muito feliz com o resultado final e com a reação do público à canção e ao vídeo. 6 – Em sua opinião, Portugal acolhe bem a Comunidade LGBTI+? E como combater a homofobia? Portugal é um dos países mais avançados em termos de legislação que proteja especificamente a Comunidade LGBTI+. Os últimos 15 anos foram de grandes conquistas políticas. Contudo, o recente crescimento da extrema-direita em Portugal e na Europa só vem lembrar que, para perder direitos, basta tê-los. É importante manter um olhar atento perante a sociedade e fazer a nossa pequena parte, conversando com as pessoas ao nosso redor, tentando informar com delicadeza. A abertura de mentalidades não é uma coisa tão rápida como a entrada em vigor de leis que nos protejam. Parece-me que Portugal é um país bastante humano, onde as pessoas ainda conseguem ter um olhar meigo sobre o outro, mas claro que ainda existe um certo nível de homofobia, que pode ser mais expressivo dependendo dos contextos, da região do país e de múltiplos fatores. 7 - "MENINO DA PRAIA" é o seu primeiro disco, contendo 13 faixas. Quais foram suas maiores inspirações para criar seu disco? O álbum foi lançado em 2020, em plena pandemia, após 10 anos de muito trabalho. Foi uma longa jornada que teve sempre como inspiração as minhas raízes familiares, o Minho, a Praia de Ofir e a minha própria história de vida. Também foi ótimo ter conseguido lançar 5 videoclipes para ilustrar algumas das canções. Acima de tudo, adorei poder partilhar a ideia de que, para mim, compor e cantar é a melhor forma de me expressar livremente, como se fosse uma criança que corre livre pela praia. 8 – Dentre todas as suas canções, há alguma que tenha um significado mais forte? Talvez “Ao Virar de Cada Esquina” seja até hoje o meu tema mais profundo. Fala de Vulnerabilidade & Esperança ao longo da vida. É uma canção que me acompanha desde o início e que já conheceu muitas versões de mim próprio. Nela sou criança, adolescente e adulto. Mas o meu mais recente single “A Galope Na Saudade” é igualmente muito especial. Foi lançado no final de 2023 e fala de um luto romântico, de um amor consumido pelo fogo. Marca o início de um novo ciclo musical mais maduro. Convido-vos também a assistirem ao seu videoclipe, feito num templo em ruínas em Viana do Castelo. 9 - Você já realizou concertos ao vivo. Como é a sensação de cantar para várias pessoas? Costuma ficar apreensivo nas apresentações? Posso ter um certo nervosismo antes do espetáculo, mas normalmente dissipa-se logo na primeira canção. É sempre muito especial sentir que as pessoas ficam muito atentas e perceber quando estão mesmo a gostar ou até quando se emocionam. Uma das situações mais engraçadas é mesmo quando o público começa a bater palmas, mesmo antes de chegar o momento em que eu iria pedi-las! 10 – Que conselho você daria para quem sonha em entrar no universo da música? O universo da música profissional não é fácil. Exige muita dedicação, determinação, estudo, trabalho e nada é garantido. Mas pode ser também uma viagem muito bonita, se soubermos adaptar as nossas expectativas e tivermos a nossa dose de resiliência. Para mim, o mais importante é continuar a sentir-me apaixonado pela música e pelas canções, pelo ato de compor e de cantar. É uma viagem que vale muito a pena, se soubermos manter viva a curiosidade! Crédito das fotos : Foto 01 - Carluz Belo - Disco ''MENINO DA PRAIA'' [Foto by Cláudia Lobo] Foto 02 - Carluz Belo - Concerto ''MENINO DA PRAIA'' [Foto by Diogo Meira] Foto 03 - Carluz Belo - Single ''A Galope Na Saudade'' [Foto by Mariana Vasconcelos] Foto 05 - Carluz Belo - Single ''Folhas Secas'' [Foto by Mimi Sá Coutinho] Para conhecer mais, acesse: Youtube: https://www.youtube.com/carluz Instagram: https://www.instagram.com/carluzbelo/ Videoclipe “A Galope na Saudade”: https://youtu.be/9x3B9WAkaIQ Douglas Delmar - colunista da Revista do Villa Formado em Biblioteconomia e atualmente estudante de Design Gráfico, Douglas sempre teve paixão pela escrita e poesia, já participando de antologias poéticas e tendo alguns poemas seus lidos em rádios de Lisboa, Portugal. Amante das artes, da música e da escrita, gosta de conhecer pessoas que estejam inseridas nesse contexto artístico e incentivar novos talentos. No tempo livre, a escrita é seu hobby preferido, pois é através da criação de histórias que exercita sua imaginação e criatividade. Acredita que as palavras, aliadas com as ações, têm o poder de mudar a realidade.
- Entrevista com o Empresário Marcos Athayde
A Tea Shop é uma marca líder no sector de chás a granel. Atualmente tem mais de 100 lojas nas principais cidades de Espanha, Brasil, Portugal, Argentina e Itália, onde comercializa masi de 140 variedades de chás frescos, além de blends únicos e infusões de folhas. Per Sundmalm, suéco e fundador da marca, abriu a primeira loja em Barcelona, no Passeio de Grácia, em 1990, com um propósito estratégico e singular: desafiar os espanhóis a apreciarem chá. “A primeira loja, uma antiga oficina de luvas, converteu-se rapidamente num ponto de encontro onde os clientes se reuniam para falar sobre o chá, prová-lo, cheirá-lo e aprender a prepará-lo. Este tipo de tertúlia fez-nos conectar com os clientes de uma forma muito especial e agregou valor à loja. O ADN que criámos continua bem vivo, mais de 30 anos depois. Vendemos bebidas reconfortantes que equilibram o corpo e a mente, são fáceis de preparar e evoluem enquanto potencial gastronômico”. 1. Conte-nos mais sobre a sua trajetória profissional e como surgiu a ideia de levar a cadeia de chás Tea Shop para Portugal? Nasci no interior do Rio Grande do Sul, e desde o início da minha carreira, a minha jornada profissional tem sido marcada por uma busca incessante por novos desafios e sede de novos conhecimentos. Minha trajetória é composta por uma série de experiências. Tudo começou em Porto Alegre, em 1988, após passar em um concurso público para programador de computador. Estive em Porto Alegre por 10 anos trabalhando em diversos projetos, onde desenvolvi uma base sólida em entender a importância dos dados e a veracidade e qualidade das informações recebidas para a tomada de decisões estratégicas. Nesta fase também colaborei com projetos comunitários da Igreja Católica para o desenvolvimento pessoal e espiritual de jovens e adultos. Em junho de 1998 mudei para Porugal, onde continuei com projetos de TI, primeiramente numa empresa portuguesa, e a seguir em uma multinacional americana, onde estive por uns 15 anos e que ainda mantenho vinculos até hoje profissionalmente. Atualmente tenho a minha própria empresa de TI em que sou partner da empresa americana. A minha jornada com os chás começou em 2018 em Portugal, quando um grande amigo brasileiro chamado Michel Bitencourt, master da rede Tea Shop no Brasil, me apresentou a marca TEA SHOP. Foi amor à primeira vista, fui atraído pelo mundo maravilhoso dos chás, não apenas pela enorme variedade, qualidade e diversidade de misturas exclusivas, mas também pelo possibilidade de criar experiências únicas e sensoriais aos clientes. Foi então que em 2019 abri a minha primeira loja no Chiado em Lisboa, mais precisamente no Shopping Center Armazéns do Chiado, no coração do bairro histórico em Lisboa. A aceitação dos clientes foi tão grande, que em 2023 abri a segunda loja em Oeiras, no Shopping Center Oeiras Parque. Ambas as lojas são atualmente um sucesso e referências na área metropolitana de Lisboa. Minha trajetória na Tea Shop tem sido marcada por um crescimento contínuo, meu e da minha equipe, aprendizado constante e um profundo compromisso com a excelência no atendimento ao cliente. Visitar as nossas lojas no Chiado ou em Oeiras, é certamente uma experiência única e memorável a quem nos visita, pois são as 2 melhores lojas de chá de Portugal, e digo isso com muito orgulho. Mérito de toda a equipa e obviamente da qualidade dos produtos. 2. Onde ocorre a plantação dos chás? E como funciona o processo de fabricação? Os chás oferecidos pela Tea Shop são provenientes de algumas das mais prestigiadas regiões produtoras de chá do mundo. Cada variedade de chá tem requisitos específicos de solo, clima e altitude, o que contribui para suas características únicas de sabor e aroma. Aqui estão algumas das principais regiões de plantação, entre outras: China : Conhecida por produzir chás verdes, pretos, brancos e oolong. Regiões como Fujian, Yunnan e Zhejiang são famosas por suas plantações. Índia : Assam e Darjeeling são as regiões mais conhecidas, produzindo chás pretos robustos e aromáticos. Japão : Reconhecida pela produção de chás verdes de alta qualidade, como matcha e Japan Bancha. As regiões de Shizuoka e Uji são especialmente renomadas. Sri Lanka (Ceilão) : Famosa por seus chás pretos de alta qualidade, com plantações em regiões como Nuwara Eliya. Todo o chá vem da mesma planta, que se chama Camellia Sinensis. Este ponto é muito importante, pois muitas pessoas acreditam que o chá preto vem de uma planta e o verde vem de outra, por exemplo. Mas na verdade todos vem da mesma planta, o que muda é o processo pelo qual cada um dos chás passa. O processo de fabricação do chá varia de acordo com o tipo de chá produzido (verde, preto, branco, pu erh, oolong, etc.), mas geralmente segue algumas destas etapas principais: 1. Colheita : As folhas de chá são colhidas manualmente ou mecanicamente, dependendo da região e do tipo de chá. As colheitas manuais são preferidas para chás de alta qualidade, pois permitem a seleção cuidadosa das folhas. 2. Murchamento : Após a colheita, as folhas são espalhadas em grandes bandejas para murchar. Este processo reduz o teor de água das folhas e as torna mais maleáveis para o processamento subsequente. 3. Fixação (Para chás verdes e oolong) : As folhas são rapidamente aquecidas para interromper a oxidação enzimática, preservando a cor verde e os compostos voláteis que contribuem para o sabor. Este processo pode ser realizado através de vapor (método japonês) ou torrefação em panela (método chinês). 4. Oxidação (Para chás pretos e oolong) : As folhas são espalhadas em uma sala controlada para oxidar, onde reagem com o oxigênio do ar, escurecendo e desenvolvendo sabores mais complexos. O nível de oxidação é cuidadosamente monitorado para alcançar o perfil de sabor desejado. O chá preto tem uma oxidação completa, enquanto o oolong tem uma oxidação parcial. 5. Enrolamento : As folhas são enroladas para quebrar as paredes celulares e liberar os sucos naturais, que intensificam o sabor do chá. O enrolamento pode ser feito à mão ou por máquinas. 6. Secagem : As folhas são secas para reduzir o teor de umidade a um nível seguro para armazenamento. Este processo pode ser realizado em fornos ou através de secagem ao ar. 7. Classificação e Peneiramento : As folhas secas são classificadas por tamanho e qualidade. As folhas inteiras são geralmente de qualidade superior, enquanto folhas quebradas e pó são usados para chás de menor qualidade ou saquinhos de chá comuns que encontramos em supermercados e não nas nossas lojas. 8. Mistura e Aromatização (Se necessário) : Alguns chás são misturados com flores, ervas, frutas ou óleos essenciais para criar blends aromatizados exclusivos. 9. Empacotamento : Finalmente, o chá é empacotado em embalagens que protegem contra a luz, umidade e oxigênio, preservando sua frescura e sabor. Todos os chás das nossas lojas são acompanhados desde a sua plantação nos jardins do seu país de origem até ao empacotamento e distribuição, garantindo assim a certeza de excelente qualidade nos nossos produtos. Além disso, o nosso compromisso com a sustentabilidade é muito elevado, por exemplo, os sacos em que os clientes levam os chás para casa, são todos biodegradaveis com revestimento interior de amido de milho. 3 - Há mais 140 variedades de chás e infusões, com diferentes aromas que agradam todos os gostos. Quais são os chás que fazem mais sucesso? Na Tea Shop, com mais de 140 variedades de chás e infusões, há uma ampla gama de sabores e aromas que atraem diferentes paladares. Alguns dos chás mais populares entre os clientes incluem: Chás Pretos Earl Grey : Um clássico aromatizado com óleo de bergamota, conhecido por seu sabor cítrico e refrescante. Assam : Um chá preto robusto e maltado da região de Assam, na Índia, que é perfeito para o café da manhã. Darjeeling : Conhecido como o "Champagne dos Chás", o Darjeeling tem um sabor delicado e floral, originário das colinas do Himalaia. Chás Verdes Sencha : Um dos chás verdes chineses mais populares. Um chá de qualidade Sencha é definido quando são colhidas as duas ou três folhas abertas e jovens. Por esta razão a cor do chá em seco é verde intenso. Ideal para os amantes dos sabores vegetais com um final adstringente. Matcha : Um chá verde em pó usado em cerimônias de chá, famoso por seu sabor umami intenso e benefícios para a saúde. Jasmine Chung Feng : Chá verde aromatizado com flores de jasmim, proporcionando um sabor floral suave e agradável. Chás Oolong Tie Kuan Yin : Uns dos chás Oolong mais prezados na China, também conhecido como Chá Azul. O seu aroma doce e torrado e o seu efeito digestivo faz com seja um manjar para desfrutar depois das refeições. Milk Oolong : Chá característico da China e de qualidade superior. O aroma lácteo é originariamente adicionado às folhas frescas através de uma técnica especial, para depois serem submetidas a um processo de oxidação curta. Poderemos desfrutar de um chá oolong de sabor doce que nos fará lembrar o leite, embora não contenha lactose nem derivados. Chás Brancos Pai Mu Tan: Um chá branco delicado com notas florais e um sabor suave e doce. Silver Needle : Feito a partir de brotos jovens da folha, é altamente apreciado por seu sabor sutil e textura aveludada. É um dos nossos chás premium. Rooibos e Infusões (sem teína) Rooibos Vanilla : Uma infusão doce e aromática com notas de baunilha, perfeita para relaxar. Rooibos Chai : Uma mistura de rooibos com especiarias como canela, cardamomo e gengibre, proporcionando um sabor quente e reconfortante. Camomila Golden : Uma mistura muito aromática com a dose das propriedades da camomila e o delicioso sabor da maçã.A camomila é relaxante e digestiva e um clássico na nossa cultura. Esses chás e infusões são apenas alguns poucos exemplos das variedades mais populares na Tea Shop. A vasta seleção permite que cada cliente encontre algo que se adapte ao seu paladar e preferências, seja um chá clássico, uma infusão aromática ou uma mistura inovadora. A Tea Shop continua a explorar e introduzir novas variedades para todos os amantes de chá. 4 - Você tem algum chá da sua preferência? Qual? Sim, tenho vários, um para cada momento, mas posso citar um deles, o chá verde Ushuaia Ginger Citrus . Este chá é o meu preferido por ser uma mistura única com chá Verde sencha como base, erva mate, gengibre e matcha. Como eu sou um amante dos sabores mais citricos, mas também do gengibre, e por ser gaúcho, o gosto pela erva mate, este é um chá super herbal, e que aporta um enorme frescor com esta combinação, além de ter propriedades energéticas que ajudam a combater a fatiga mental e favorecer a digestão. É bom tomá-lo tanto quente como frio. Eu no verão preparo um litro com gelo em uma garrafa térmica e o levo para a praia. 5 - Existem chás com teína e sem teína. Qual é a diferença entre ambos? A teína é outra denominação para a cafeína encontrada no chá. Portanto, chás com teína são aqueles que vêm unicamente da planta do chá, da Camellia Sinenses, e que contêm cafeína, enquanto chás sem teína são aqueles que não contêm cafeína. As pessoas normalmente chamam tudo de chá, independentemente de ter ou não teína, mas na verdade, quando um chá não tem teína, não deveria ser chamado de chá, mas sim de infusão. Quando falamos de chás com cores, ou seja, chá preto, verde, branco, oolong (azul), pu erh (vermelho), amarelo, etc... , são todos com teína e vem da mesma planta, da planta do chá chamada Camellia Sinensis, como já referi acima. Quando falamos de infusões, estamos a falar de tudo o que não vem da planta do chá, seriam as misturas de ervas, ou seja, que não tem teína, como é o caso das diversas ervas como a camomila, gengibre, menta, erva cidreira, flores, frutos, etc... Escolhendo Entre Chás com e sem Teína A escolha entre chás com e sem teína depende das necessidades e preferências pessoais: Para Energia e Concentração : Se você precisa de um aumento de energia ou ajuda para se concentrar, chás com teína são uma boa escolha. Eles podem ser consumidos pela manhã ou durante a tarde. Para Relaxamento e Noite : Se você quer relaxar ou está se preparando para dormir, chás sem teína são ideais. Eles podem ser consumidos a qualquer hora do dia, especialmente à noite. Para concluir, a principal diferença entre chás com e sem teína é efetivamente a presença ou ausência da teína(cafeína). Ambos têm seus benefícios e podem ser escolhidos de acordo com o momento do dia e as necessidades específicas de quem os consome. 6 - A Tea Shop é especialista em chás, mas também dispõe de outros complementos necessários que possibilitam uma experiencia mais proveitosa para desfrutar da bebida. Conte-nos um pouco sobre esses acessórios. A Tea Shop disponibiliza diversos acessórios e complementos para o chá, que são cuidadosamente selecionados para garantir que cada xícara de chá seja preparada e servida com perfeição, proporcionando uma experiência mais agradável e autêntica. Oferecemos uma gama completa, desde chaleiras e bules a infusores, xicaras e canecas exclusivas com filtro, garrafas térmicas, jarras para fazer chá, tea maker, latas para chá, colheres medidoras, bombons recheados com chá, chocolates com chá, biscoitos e compotas, bubble teas, suplementos alimentares, óleos essenciais e mais, cada acessório ou complemento permite que os amantes de chá preparem e sirvam sua bebida favorita com facilidade e estilo, garantindo uma experiência completa, memorável e prazerosa. 7 - Como tem sido a recepção dos consumidores? A recepção dos consumidores à Tea Shop tem sido extremamente positiva, refletindo a qualidade dos produtos e a experiência oferecida pela marca. Alguns aspectos que mais os clientes comentam é a nossa ampla gama de chás e infusões exclusivas com alta qualidade, o ambiente acolhedor da loja e o atendimento personalizado por funcionários bem informados e apaixonados por chá. Uma das coisas que me deixa com uma enorme satisfação, é quando os clientes recomendam as minhas lojas à amigos e familiares, o que demonstra um alto nível de satisfação e confiança. É um ótimo sinal de que estamos no caminho certo. Nosso QRCODE para nos seguirem no Instagram: @teashop_chiado_oeiras Crédito das fotos: Foto 01 - Fachada da Tea Shop - Arquivo Pessoal Foto 02 - Marcos Athayde - Arquivo Pessoal Foto 03 - Interior da loja Tea Shop – Arquivo Pessoal Foto 04 - Chá Verde - Arquivo Pessoal Foto 05 - Luis Villarino visitando a Tea Shop em Portugal - Crédito Luis Villarino Foto 06 - A atriz Maria Fernanda Cândido marcando presença na Tea Shop - Crédito Luis Villarino Foto 07 - Produtos da Tea Shop - Arquivo Pessoal Foto 08 - Marcos Athayde - Arquivo Pessoal Douglas Delmar - colunista da Revista do Villa Formado em Biblioteconomia e atualmente estudante de Design Gráfico, Douglas sempre teve paixão pela escrita e poesia, já participando de antologias poéticas e tendo alguns poemas seus lidos em rádios de Lisboa, Portugal. Amante das artes, da música e da escrita, gosta de conhecer pessoas que estejam inseridas nesse contexto artístico e incentivar novos talentos. No tempo livre, a escrita é seu hobby preferido, pois é através da criação de histórias que exercita sua imaginação e criatividade. Acredita que as palavras, aliadas com as ações, têm o poder de mudar a realidade.
- Setembro da Alegria
Chegou o mês esperado do ano! Estação que tem muitas arvores verdes, se encontram lindas flores colorindo nossos olhos. A felicidade de estar em uma praça, parque, escola, delegacia, hospital, clube e se deparar com lindo um jardim! Sim, é primavera! Neste contexto lindo está sendo abordado na vida do cidadão, que é a mais valiosa dadiva do Ser Celestial, onde deparamos com muitas emoções no dia a dia. Ao amanhecer e ter certeza que ao acordar vai fazer valer a pena e estar respirando o ar que temos pela gratuidade Divina. Nos noticiários muito se fala do “Setembro Amarelo”, um indivíduo quer tirar a beleza chamada vida? O que fazer? Saber enquanto tiver folego existe felicidade, amor, paz, mansidão, longevidade, fé, benignidade. Desta forma nos leva a pensar dos frutos e gozo do Espirito. Algo existe dentro de nós que faz pensar nas decisões e escolhas pela frente, motivando e acreditando em dias melhores, mesmo no meio de tempestades, choros, tristeza, solidão, melancolia, perdas, fracasso, ilusão, desperdício, imaturidade, ambição, prisão, colapso... respire fundo e siga porque ainda existe uma luz no fim do túnel. Neste pensamento inicia o equilíbrio mental, que nos leva aceitar a realidade no meio que vivemos! Saber que em volta das adversidades da vida ainda temos oportunidade de participar em um novo dia para observar a natureza: Flores, florindo em todos lugares, mantendo a paz interior e poder compartilhar a paz àqueles que não conseguem ver, mas sentir e ouvir o seu compartilhar. Então no pensamento dolorido e sofrido, consiga equilibrar este sentimento, apagando da memória e acione o automático. Pensar no bem e entenderá que a vida é o melhor fator da existência, devido ter muito tempo para desfrutar o lindo Setembro Amarelo, mas que não seja somente este setembro e sim todos os dias da vida! Amanhã será um novo dia, dia de conquista e de arrepender pelos erros, mantendo o perdão e ter compaixão do outro e ter empatia de se encontrar junto. A primavera é uma estação de lindas cores e pela vida vai deixar algumas aqui para refletir: beija-flor, girassol, borboleta, pavão, arara, arco de sete cores... Valorize a vida! Ame ela! Dance, cante, sorria, compartilha, se abrace, beija, viaje, tenha objetivos, sonhos, metas e desfrute da vida no seu precioso tempo. Algumas mensagens para valorizar a vida: “A vida e morte está nas mãos de Deus. Gratidão pela vida. Confia em Deus. Confia em si... Você foi feito a imagem e semelhança de Deus. E tudo é possível àquele que Crê. Não tema! Se está triste, desanimado, busque ajuda. Fale primeiro com Deus, Ele é seu Pai. Busque ajuda! Estamos de braços abertos para te acolher. Fale que eu te escuto. Não te julgo. Te ajudo.” Ana Lucia Penido (Tia) “Você não está sozinho! Fique atento a um olhar, em um gesto!” Ana Carolina Penido (Prima) “Passei por aqui só para te dizer "O como você é especial! 💖” Luciane (Professora/Radialista) “Ou você enfrenta a vida, ou a vida te enfrenta! A melhor opção é enfrentar a vida!” Ricardo Nunes (Empresário/ Palestrante) “Não é o fim da linha, você só precisa de ajuda para trocar de vagão.” Diego Souza (Assessor Jurídico) “O Setembro Amarelo é uma oportunidade para todos nós refletirmos sobre a importância da saúde mental e a prevenção do suicídio. Ao falar sobre o tema, podemos reduzir o estigma e ajudar aqueles que estão sofrendo a encontrar o apoio que precisam. Lembre-se: falar é a melhor solução.” (anônimo) João Paulo Penido Brasileiro, 43 anos, divorciado, tenho dois Filhos, sou natural de Monte Carmelo/MG. Atualmemte resido em São Paulo/SP, exerco atividades como Agente Escolar/Consultor Comercial/Tributário. Formado em Administração (Usf-Itatiba/SP), Cursando Pedagogia (Faculdade Anhanguera) e tenho como hobbies jogar futebol, tocar violão, ler.
- Entrevista com Dr. Gil: “Curso de Formação e Atualização sobre Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crônica”
“Ao abordar a doença sob todos os aspetos possíveis, conseguiremos uma compreensão mais próxima da realidade”, defendeu o Prof. Dr. JOSÉ LUIS ARRANZ GIL, presidente fundador da Academia Portuguesa de Fibromialgia. Terá início em novembro uma nova formação na área da saúde na Covilhã. Trata-se do “Curso de Formação e Atualização sobre Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica”, uma iniciativa organizada em colaboração com o Centro Académico Clínico das Beiras, a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior e a Academia Portuguesa de Fibromialgia. Este curso inovador tem previsão de início das aulas no próximo dia 9 de novembro e será ministrado no Anfiteatro Amarelo da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI. A formação terá uma carga horária de 30 horas e estará sob a responsabilidade dos professores doutores Miguel Castelo-Branco, José Luis Arranz Gil e José Martinez de Oliveira, todos professores na UBI, e terá a participação de especialistas de renome nacional e internacional na área da fibromialgia. Para compreender melhor a importância da realização deste curso para o desenvolvimento académico da região e para a valorização dos profissionais de saúde portugueses, conversamos com o Prof. Dr. José Luis Arranz Gil, presidente fundador da Academia Portuguesa de Fibromialgia e professor na UBI, que destacou a missão do curso que é “aumentar o reconhecimento e a compreensão sobre a fibromialgia, melhorando a abordagem e os tratamentos para os nossos doentes”, além de “assegurar que ninguém desconheça esta doença, promovendo um maior acolhimento e compreensão entre os doentes e os profissionais de saúde”. A ideia é também ter lado a lado na sala de aula médicos, estudantes de medicina e também doentes com fibromialgia. Como surgiu a ideia de realizar um curso sobre “os avanços na fibromialgia”? A ideia partiu da Academia Portuguesa de Fibromialgia, da qual sou presidente, e tendo em conta o “lema” da mesma que é “DOCENDO DISCIMUS”, ou seja, “ENSINANDO APRENDEMOS”, quisemos fazer um curso para aprender e atualizar-nos, a todos, sobre a fibromialgia, tanto pessoal da área da saúde, como doentes. Com que apoios contou para a sua realização? O projeto, cuja idealização partiu da Academia, foi proposto à direção da Associação de Socorros Mútuos Mutualista Covilhanense, onde está instalada a primeira Unidade de Fibromialgia do país, na pessoa do Dr. Nelson Silva, que considerou, desde logo, uma ideia maravilhosa. De seguida, com esse aval positivo, direcionámo-nos para a Universidade da Beira Interior (UBI), onde encontrámos uma extraordinária compreensão e entusiasmo no que concerne às mais altas autoridades académicas: o Excelentíssimo Reitor Prof. Mário Raposo, o presidente da Faculdade de Ciências da Saúde, Prof. Dr. Miguel Castelo-Branco e o Professor Emérito José Martinez de Oliveira. E claro, como sempre, desde o início, contamos com o apoio da Câmara Municipal da Covilhã e da União das Freguesias da Covilhã e Canhoso, que sempre nos apoiam e incentivam a continuar este trabalho. O que levou a pensar fazer este curso sobre “os avanços na fibromialgia”? Como já referi, acreditamos que “ENSINAR É APRENDER” e apercebemo-nos, também, de que existe um grande desconhecimento acerca dos fundamentos científicos desta doença, tanto por parte do pessoal de saúde como por parte dos próprios doentes e das associações de doentes. Vimos, assim, a necessidade de atualização dos nossos conhecimentos em benefício dos doentes, que são o “leitmotiv” do nosso compromisso profissional e ético. Que estratégia pedagógica adoptou para realizar este curso? O ponto de vista unicausal já está obsoleto, hoje em dia o modelo que se estuda é o modelo policausal ou também chamado global, por isso, a fibromialgia é abordada não de uma perspetiva única, no que diz respeito à dor, mas de todos os ângulos possíveis. Para compreender a fibromialgia é necessário conhecer muitos campos científicos, por exemplo, o microbioma, a neurotransmissão, a neuromodulação, a teoria geral dos sistemas, a homeostase, o stress, a psicossomática, a fadiga crónica, a disautonomia, etc. Por outras palavras, a fibromialgia não pode ser compreendida e, portanto, tratada adequadamente sem um modelo baseado na teoria da complexidade dos sistemas biológicos. Porque é que o curso, além da fibromialgia, incide também sobre a síndrome da sensibilidade central e da disautonomia? Porque a fibromialgia, a síndrome da sensibilidade central e a disautonomia são uma tríade indissolúvel, a presença das três é a condição “sine qua non” da fibromialgia, andam sempre juntas, é assim que a doença se apresenta, fisiopatologicamente, no organismo e é assim que a podemos entender. Este é o primeiro curso sobre “os avanços em fibromialgia” que se realiza em Portugal? Não o posso afirmar com certeza, mas penso que sim. A UBI, aliás, tem sido pioneira em inserir no plano curricular dos alunos de medicina estas três componentes de que estamos a falar, pelo que nenhum aluno pode dizer que não conhece a doença, uma vez que na nossa faculdade é uma cadeira obrigatória. Considera que os profissionais das diferentes áreas de saúde que frequentarem o curso ficarão com uma melhor compreensão da doença? É este o nosso objetivo. Ao abordar a doença sob todos os aspetos possíveis (multicausal), conseguiremos, sem dúvida, uma compreensão mais próxima da realidade. Não podemos esquecer que o prémio Nobel da Medicina de 1931, OTTO WARBURG, afirmou que “Não se pode curar o que não se compreende de antemão” e isso vai, sem dúvida, influenciar o diagnóstico e tratamento da fibromialgia. Os pacientes também poderão frequentar o curso? Inicialmente, o curso destinava-se apenas ao pessoal da área da saúde, mas, numa reunião posterior, propus que os doentes que quisessem ser formados e aprender sobre a sua doença e o seu sofrimento fossem admitidos no curso. Não podemos excluir os atores principais da fibromialgia que são os próprios doentes. Em suma, eles são os protagonistas. Quais são os benefícios para os pacientes que frequentam o curso? Claro que vão beneficiar, porque está demonstrado que o doente que conhece a sua doença, que se preocupa em aprender e compreender o que lhe está a acontecer, a razão dos seus sintomas e do seu sofrimento, é um doente que se cura mais rapidamente, é um doente que acaba por assumir a responsabilidade pela sua própria vida e isso é essencial para a recuperação. O curso pode ajudar a reduzir o estigma associado à fibromialgia em Portugal e noutros países da europa? Este é também um dos nossos objetivos. Não podemos esquecer que a doença é estigmatizada porque não é conhecida e sabem o que dizia o poeta espanhol ANTONIO MACHADO: que “O SER HUMANO DESPREZA O QUE IGNORA”. Em suma, à medida que tivermos mais conhecimento, a nossa ignorância diminuirá e seremos menos preconceituosos e deixaremos de estigmatizar e fazer sofrer as pessoas que sofrem de fibromialgia. Na sua opinião, é positivo para a região da Beira Interior que este curso se realize na Covilhã? Sem dúvida alguma. Com todas as atividades que têm sido desenvolvidas nos últimos três anos em prol da fibromialgia na Covilhã, podemos dizer que: “COVILHÃ: CIDADE COM A FIBROMIALGIA”. O curso é financiado pela União Europeia? O curso é financiado pela União Europeia (NextGenerationEU) no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). É composto por 30 horas (1 ECTS) das quais 25 horas são em sala de aula (presencial ou online) e 5 horas de trabalho individual a realizar pelos alunos. É certificado e existe ainda a possibilidade de atribuição de bolsas de estudo para a gratuitidade do mesmo (de acordo com os critérios de seleção divulgados previamente). As 25 aulas serão lecionadas por 15 professores, todos eles doutorados e seis deles académicos, pelo que se pode constatar o elevado nível científico do curso. É importante que tenham optado por uma modalidade mista: presencial e online? O curso será ministrado aos sábados e poderá ser seguido online pelos alunos, o que facilitará muito o acompanhamento e o aproveitamento do mesmo. Pessoalmente, quais são as suas expetativas sobre o curso? Espero que todos nós estejamos suficientemente empenhados em aproveitar a grande quantidade de conhecimentos que os professores mais “egrégios” nos vão transmitir e assim podermos compreender a doença e entender o sofrimento das pessoas com fibromialgia e ajudá-las a curarem-se e a serem felizes. Sem esquecer que gostaria que com este curso todo o público, em geral, e os profissionais de saúde, em particular, deixassem de ignorar, desvalorizar, estigmatizar os doentes, e ainda que todos nos tornássemos pessoas mais humanas, fazendo valer o aforismo que afirma que o “HOMEM É O REMÉDIO DO HOMEM”. Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- Embaixada do Brasil em Lisboa celebrou “7 de Setembro” reunindo cidadãos luso-brasileiros em dia de festa
Os 202 (duzentos e dois anos) da Independência do Brasil foram celebrados em Lisboa na tarde de quinta-feira, 5 de setembro, na Residência Oficial do Embaixador do Brasil em Portugal. O Embaixador Raimundo Carreiro fez o discurso de abertura saudando a presença de mais quinhentos convidados, entre eles autoridades portuguesas, membros do corpo diplomático, agentes culturais, representantes de associações luso-brasileiras, além de empresários e estudantes. Raimundo Carreiro destacou, durante seu discurso, a relação de amizade entre Brasil e Portugal (Crédito da foto: divulgação - Facebook da Embaixada do Brasil em Lisboa) Durante o discurso, o embaixador sustentou a amizade entre os dois países, unidos por uma língua e o vínculo histórico. “País irmão com o qual temos uma história absolutamente única. A partir da Proclamação da Independência, o Brasil trocou uma relação de subordinação colonial por uma relação de mais perfeita amizade. Essa amizade tem uma marca na história e uma língua comum. Nossa comunhão de valores e sobretudo no forte entrelaçamento de nossas comunidades. Os milhares de descendentes de portugueses que vivem no Brasil e os milhares de brasileiros que vivem em Portugal, perfeitamente integrados lá e cá”, disse. Após o discurso do embaixador, houve apresentações musicais do folclore brasileiro e degustação de cachaça, caipirinha e também de comidas típicas, como a feijoada. Os convidados conversaram e algumas autoridades ligadas ao mundo empresarial cederam entrevistas, e a Agência Incomparáveis apurou algumas delas. O vice-presidente do World Trade Center Lisboa, José Magro, destacou que atualmente vivemos dias significativos da presença “não só de empresários, mas de empresas brasileiras” em Portugal. O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, Otacílio Soares, reforçou a fala de Magro e ressaltou a comunhão entre brasileiros e portugueses em proveito dos negócios. “Os brasileiros têm vindo aqui, gostado, feito vários investimentos; os portugueses têm aumentado os investimentos no Brasil. Então, são laços que estão cada vez mais bem atados”, frisou. Questões que envolvem as relações entre Brasil e Portugal também foram discutidas durante o evento, tendo a dupla tributação a que estão sujeitos os cidadãos dos dois países ganhado terreno. “A minha participação nas festividades deve-se ao facto de ter sido convidado diretamente pelo Ministro Conselheiro, Dr. Olympio Faissol, pessoa com a qual venho trocado informações a respeito da luta que estou a empreender há cerca de seis anos, com o objetivo de eliminar a injusta cobrança de 25% de imposto de renda na fonte que vem incidindo sobre todas as aposentadorias e pensões concedidas no Brasil e pagas em Portugal. Tal cobrança, além de ser injusta e discriminatória, contraria o Acordo de Seguridade Social existente entre o Brasil e Portugal e que vem penalizando milhares de aposentados e pensionistas do Brasil aqui residentes”, defendeu Eduardo Neves Moreira, vice-presidente da Academia Luso-Brasileira de Letras, ex-deputado da Assembleia da República portuguesa e ex-presidente do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas (CP-CCP). Este responsável recordou que o tema da dupla tributação “já faz parte da pauta da próxima Cimeira Luso-Brasileira, mas estou a tentar eliminar essa injusta cobrança antes disso. Ainda neste ano, haverá uma reunião entre as duas chancelarias e há esperanças nesse sentido”. Em 2025, a relação diplomática entre Brasil e Portugal vai completar 200 anos. A celebração vai ser realizada no Brasil, já que a de 2023 foi em Lisboa. Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- Neurocientista luso-brasileiro contratado por renomada universidade brasileira
A Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) anunciou há alguns dias a contratação do neurocientista luso-brasileiro Fabiano de Abreu Agrela, natural de Castelo de Paiva, município português reconhecido por produzir um dos melhores vinhos verdes do mundo. Agrela é membro da Sigma Xi — The Scientific Research Honor Society, fundada em 1886 na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, que no decorrer da sua história teve mais de 200 membros laureados com o Prémio Nobel. Autor de mais de 260 artigos científicos e 25 livros, Agrela é pós-doutor e PhD em Neurociências e atua como pesquisador em Nutrigenética e Genómica. Ele também integra outras renomadas instituições científicas, entre elas a Society for Neuroscience, nos Estados Unidos, e a Royal Society of Biology. Como novo integrante do corpo docente, a PUCRS divulgou que Agrela “promete impulsionar ainda mais a pesquisa em neurociência e saúde mental, reforçando o posicionamento da universidade como líder no ensino superior”. Fabiano de Abreu Agrela é conhecido pelos seus pares devido aos estudos neurocientíficos e áreas correlatas. Membro de sociedades científicas internacionais, Agrela já escreveu 25 livros e diversos artigos científicos. Este neurocientista alinha-se a outros destacados professores de diferentes formações. Ígos Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- Exposição celebrou presença portuguesa na Alemanha
“A emigração foi uma oportunidade e a Alemanha tornou-se em poucos anos um país multicultural”. Foi o que defendeu Alfredo Stoffel, presidente do Grupo de Reflexão e Intervenção da Diáspora Portuguesa da Alemanha (GRI-DPA), durante discurso no âmbito de uma exposição que celebrou os 60 anos da permanência da comunidade portuguesa na Alemanha. O evento, que decorreu dia 1 de setembro em Rheine, Alemanha, em parceria com a autarquia local e com o Grupo de Apoio às Geminações, tendo também a participação dos investigadores Anna Glettenberg e Nélson Pereira Pinto, recordou o protocolo bilateral assinado em 1964 que possibilitou a entrada dos trabalhadores portugueses na Alemanha. “(…) no que tange à comunidade portuguesa, para além da sua reputação de gente trabalhadora, humilde, séria, soube, por outro lado, trazer a sua gastronomia, a sua vida cultural e associativa”, completou Stoffel, ao mencionar o papel dos trabalhadores portugueses em solo alemão. “Os portugueses que chegaram na década de 60 e 70 em muito contribuíram para o desenvolvimento e o progresso da Alemanha; os seus descendentes aprenderam a língua e os costumes; adaptaram-se, integraram-se e são hoje um marco incontornável do multiculturalismo, do aproveitamento de oportunidades e de tudo o que nos faz sentir bem em terras teutónicas e este facto está representado nestes painéis”, explicou o presidente do GRI-DPA, que sublinhou que, “durante muito tempo, se recusou a ideia de que a Alemanha é um país de imigração, “ein Einwanderungsland””. “Chamavam-nos “Gastarbeiter”, pois pensavam que os trabalhadores portugueses chegavam à Alemanha, trabalhavam, contribuíam para o desenvolvimento e depois regressavam ao seu país”, disse. Este responsável atestou que, “depois de 1983/1984, a sociedade de acolhimento reconheceu a vantagem de manter bons trabalhadores e o direito de estes aqui viverem com as suas famílias. “O “Gastarbeiter” passou a ser um trabalhador permanente que quis ficar!”, finalizou Alfredo Stoffel. Nesta oportunidade, estiveram presentes nomes como Augusto Coelho, presidente da Associação; Reiner Wellmann, da Associação para a Promoção das Geminações da Cidade de Rheine; Lenz, vice-presidente da Câmara de Rheine; Marisa Cloppenburg, representante do Consulado Geral de Portugal em Düsseldorf; bem como representantes das autoridades alemãs e da comunidade portuguesa no país. Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- Tendências Atemporais da Moda Masculina: Como Inovar com Elegância no Esporte Fino
A Moda Masculina Reinventa o Esporte Fino; conforto e Sofisticação em Equilíbrio. A moda masculina tem provado ser um campo em constante inovação, oferecendo uma vasta gama de looks que equilibram elegância e funcionalidade. Um dos estilos que nunca sai de moda é o esporte fino, uma opção versátil que permite transitar entre o casual e o social sem perder o charme. O esporte fino destaca-se pela combinação de peças como calças de sarja ou jeans, acompanhadas por camisas que podem variar entre o básico, a cacharrel canelada de gola alta ou até mesmo uma camisa social. O toque final fica por conta de um blazer bem cortado, que traz sofisticação ao visual, e um tênis branco, conferindo modernidade ao look. Esse visual é ideal para ocasiões diversas, como casamentos, festas corporativas, aniversários, ou até celebrações mais formais, como bodas de prata e ouro. Nos últimos anos, a moda masculina tem se tornado cada vez mais aberta à experimentação, e os homens estão apostando em acessórios e combinações de cores mais ousadas. Gravatas slim , lenços de bolso e até pulseiras discretas podem ser incorporados ao visual esporte fino, adicionando um toque de personalidade sem comprometer a elegância. Além disso, a paleta de cores neutras – como o cinza, o bege e o azul marinho – continua sendo a preferida, mas muitos têm se aventurado em tonalidades mais vibrantes, como o bordô e o verde-musgo, para criar contrastes interessantes. Uma dica importante para quem opta pelo tênis: evite usar cinto, pois isso poderia "cortar" a silhueta, criando um efeito visual desfavorável. Já se a escolha for um sapato social, o cinto é bem-vindo, pois mantém a harmonia do conjunto. Outro detalhe essencial no esporte fino é a lapela do blazer. Nunca a deixe para fora do bolso, pois isso pode comprometer a elegância da peça. A lapela para dentro proporciona um acabamento mais refinado e alinhado com o estilo esporte fino. Para aqueles que buscam adotar esse visual, uma regra fundamental é garantir que as roupas estejam bem ajustadas ao corpo. Excesso de tecido pode prejudicar a estética do look, comprometendo o equilíbrio entre casualidade e formalidade que o esporte fino pede. Elimar Silva - colunista da Revista do Villa Elimar Souza Silva, 27 anos, natural de Espírito Santo, Modelo Comercial, Consultor de Vendas - Moda Masculina
- Especialista brasileiro, André Aguiar lança novo livro para “redefinir” estratégias de relacionamento para PMEs
O Diretor de Marketing da empresa brasileira DMX WEB e reconhecido especialista em marketing digital, André Aguiar, vai lançar o livro “Marketing de Relacionamento: Convertendo Leads em Vendas Consistentes”, que promete “transformar a abordagem” das pequenas e médias empresas (PMEs) no que diz respeito à retenção e expansão da base de clientes. A obra destaca a importância de uma mudança de mentalidade, defendendo que “as empresas devem centrar todas as suas atividades no cliente, para não apenas sobreviver, mas prosperar num mercado cada vez mais competitivo”. Aguiar argumenta que a retenção de clientes é tão crucial quanto a atração de novos, e propõe uma estratégia que visa “transformar os clientes em embaixadores leais das marcas”. “O foco deve estar no cliente, sempre”, afirmou o autor, que acredita que o crescimento sustentável das empresas depende desta abordagem centrada no consumidor. Este especialista considera o livro “particularmente relevante para gestores de PMEs que procuram métodos eficazes e acessíveis para melhorar a retenção de clientes”. Conta com exemplos reais e estudos de caso, além de apresentar ferramentas digitais que podem ser “facilmente implementadas”, permitindo que as empresas se destaquem através de uma “comunicação mais robusta e de um relacionamento fortalecido com os consumidores”. “Em tempos onde o contacto com o cliente muitas vezes resume-se ao WhatsApp, é fundamental explorar novas alternativas”, ressaltou o autor. Além de gestores, a obra também revela-se “uma valiosa fonte de conhecimento para estudantes de marketing e jovens profissionais”. Aguiar utiliza referências a estudiosos como Philip Kotler, enriquecendo a base teórica e mostrando como aplicar esses conceitos no mercado. “O marketing é uma disciplina prática, e é essencial que os futuros profissionais saibam como agir no terreno”, sublinhou. O lançamento será ainda neste mês de setembro. A obra pode ser adquirida na Amazon ( https://www.amazon.com.br/dp/B0DG1DB3L3/ ) e nas principais livrarias digitais, como Clube dos Autores ( https://clubedeautores.com.br/livro/maketing-de-relacionamento ). Sobre André Aguiar Com uma carreira consolidada em grandes empresas como Telefónica Vivo, Rock in Rio e Hotel Nacional, Aguiar alia a teoria à prática de forma clara e acessível. A sua experiência no marketing de relacionamento, juntamente com a paixão por ajudar as empresas a construir conexões significativas com os clientes, faz deste livro uma leitura essencial para quem procura aprofundar conhecimentos nesta área. Serviço : O livro estará disponível a partir de setembro/2024 na Amazon e nas principais livrarias digitais. Para mais informações é possível falar diretamete com o autor: e-mail: aguiar@dmxweb.com.br / telefone: (21) 96431-4202. Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).










