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Revista do Villa

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Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,

entretenimento, eventos sociais, bem-estar, life style e muito mais...

Resultados encontrados para busca vazia

  • Cimeira de Negócios da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa reuniu-se no Rio de Janeiro

    Foto: cedida pelo Santuário Cristo Redentor A cerimónia de encerramento da Cimeira de Negócios da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP) foi realizada na sexta-feira, 6 de dezembro, às 18h30, no Santuário Cristo Redentor. Este ano, os temas centrais foram agronegócios e turismo sustentável. As principais temáticas da instituição são o “Agronegócio, a Cultura e o Turismo”.   O evento é anual e visa “promover, por meio da colaboração, debates e parcerias com objetivo no crescimento económico sustentável em benefício dos países lusófonos”.   A CE-CPLP reuniu líderes governamentais, académicos e empresariais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.   A secretária de Desenvolvimento Económico do Estado do Rio de Janeiro, Fernanda Curdi, representou o governador Cláudio Castro. Esteve presente o reitor do Santuário e CEO da Funcex Ação Social, Padre Omar Raposo, e o presidente da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), António Carlos da Silveira Pinheiro. Recorde-se que a FUNCEX é vice-presidente da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.   António Carlos da Silveira Pinheiro, presidente da Funcex, celebrou o facto de o encerramento do evento ter acontecido num dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, sendo esta uma oportunidade para “trazermos, de forma efetiva, a integração dos nove países que integram a comunidade de falantes de língua portuguesa, num local abençoado”.   Já Nelma Fernandes, presidente da CE-CPLP, realçou a imponência desse momento aos pés do Cristo Redentor, sendo impossível “descrever tamanha gratidão”.   Por sua vez, o Padre Omar sublinhou que a Cimeira ficou marcada pela discussão de “pautas importantes”.   No final da cerimónia, o monumento ao Cristo Redentor foi iluminado em branco e azul, cores da bandeira da CE-CPLP. Ígor Lopes

  • Aniversário Willians Haubrichs-Jardim Pernambuco

    Nova idade de Willians Haubrichs é celebrada com festa. O casal Joana e Aloysio Maria Teixeira prestigiaram o amigo Willians Haubrichs recebendo em Pétit Comitê para almoço em sua residência no exclusivo condomínio do Jardim Pernambuco, no Leblon/Rio de Janeiro. O empresário Willians Haubrichs ao lado do companheiro de uma vida, Marcello Antunes, visivelmente emocionado, compartilhavam sua alegria e gratidão pelo gentil oferecimento em torno do seu aniversário. A comemoração se estendeu o dia todo, numa sofisticada confraternização entre amigos. Willians Haubrichs e Marcello Antunes Bayard Boiteux, Viviane Fernandes e Matheus Oliveira Aloysito e Joana Maria Teixeira e Wilians Haubrichs Roberto Rubio(Consul Geral da República Dominicana) e Veronica Parente Tereza Aczel e Hebe Heloisa Claudia e Marcelo Cury Claudio e Cristina Aboim e Willians Haubrichs Willians Haubrichs e Luiz Xavier Vinicius Fernandes, Joana Maria Teixeira, Willians Haubrichs, Ariadne Coelho e Marcello Antunes Tereza Aczel, Gilberto Bouças, Hebe Heloisa e Gilberto Branbini Aloysito Maria Teixeira e José Liberado Joana Maria Teixeira, Sueli Lobo, Marcello Antunes e Veronica Parente Liberado Junior, Cristina Aboim e Willians Haubrichs Marcello Antunes, Regina Borgossian e Veronica Parente Daniel Joaquim Marcondes e Bruno de Lacerda José Ronaldo Muller Brian Michael Neele e Carla Pimentel Bernadete Simonelli e Sueli Lobo Lima Willians Haubrichs, Luiz Saucha e Marcello Antunes Marcello Antunes, Teresa Macedo Denise Grassi e Willians Haubrichs Mauricio e Bernardo Valladares Denise Grassi e Ariadne Coelho Mauricio Valladares, José Ronaldo Muller e Amaro Leandro Hebe Heloisa, Tereza Aczel e Carla Pimentel Claudia Cury e Vinicius Fernandes Denise Grassi e Ana Cristina Carvalho Willians Haubrichs e Marcello Antunes Joana e Aloysito Maria Teixeira Vinicius Fernandes, Aloyzito Maria Teixeira, Ariadne Coelho, Willians Haubrichs, Marcello Antunes e Joana Maria Teixeira Chico Vartulli e Orlanda Freire Marcello Antunes,Joana Maria Teixeira, Sylvia Faillace e Willians Haubrichs Marcello Antunes, José Luberado, Willians Haubrichs e Liberado Junior Revista do Villa | Vera Donato Fotografia

  • “Piracema” fará nova temporada no Teatro Domingos Oliveira, na Gávea

    Aventura infantojuvenil explora lendas do Rio São Francisco com teatro, circo, ciência e inclusão em uma encenação bilíngue (LIBRAS e português). O espetáculo infantojuvenil "Piracema" fará uma curta temporada no Teatro Domingos Oliveira, na Gávea, de 14 a 22 de dezembro, com sessões aos sábados e domingos, sempre às 11h. Com encenação bilíngue (em português e LIBRAS), a montagem leva o público a uma viagem encantadora pelo Rio São Francisco, abordando temas como cultura brasileira, ciência e meio ambiente. Idealizado pela revista Ciência Hoje das Crianças (CHC) em parceria com a Trestada produções, o espetáculo é parte de um projeto que propõe a união entre arte e divulgação científica. A proposta é a criação de textos teatrais cuidadosamente elaborados para crianças e adolescentes, sendo todo o conteúdo inspirado nas edições da CHC, e validado por sua editoria científica. Dirigida por Fernanda Avellar e escrita por Juliana Pamplona, a peça "Piracema" nos leva a uma emocionante aventura protagonizada por um pirá-tamanduá e dois curimatãs. Os três corajosos peixinhos embarcam na jornada da piracema subindo o Velho Chico. Enfrentam correntezas, desafiam barragens e superam diversos obstáculos. Porém, o maior temor que enfrentam é a presença assustadora da poluição. Ao desviarem das ameaças ambientais, descobrem seres fantásticos que habitam as lendas guardadas pelas águas, como a imponente Boiúna, uma cobra gigante, e o misterioso Ipupiara, um monstro marinho. Mas o que mais surpreende a todos é uma terceira lenda bastante inusitada que emerge das profundezas do rio: a de uma menina skatista que sonha em se tornar cientista para contribuir na melhoria do planeta. A trilha sonora, elaborada por Ricardo Góes, mescla música ao vivo e elementos mecânicos, permeando cada aspecto do espetáculo. Há uma seleção diversificada que abrange desde clássicos da música popular brasileira, como Chico Buarque, Milton Nascimento e Luiz Gonzaga, até composições originais criadas exclusivamente para a peça, como "Luso Coco" e "Peixinho Dourado" (uma adaptação do TikTok, parodiando o sucesso "Lovezinho"). Os figurinos concebidos por Dani Lima estabelecem uma conexão única entre o tradicional e o contemporâneo. A cenógrafa Marieta Spada, por sua vez, delimita um espaço cênico 5m por 5m com praticáveis e mini junps onde tudo acontece.   A peça destaca-se ainda pela característica circense de seus atores e por sua abordagem inclusiva pioneira ao trazer a intérprete Diana Nascimento para dar vida a uma personagem que se comunica através da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). A interpretação em LIBRAS não apenas enriquece a peça, mas também faz parte integrante da narrativa, apresentando uma deusa das águas que interage com as personagens e as auxilia na realização da piracema. “A iniciativa valoriza a criação de um trabalho cuidadoso direcionado aos jovens. E a união do teatro, educação e divulgação científica fundamenta este projeto", destaca Fernanda Avellar. "Em época de mudanças climáticas aceleradas entendemos a importância de Piracema ao apresentar, de forma lúdica, para crianças e adolescentes, a urgência do cuidado com a natureza e o perigo da intervenção do homem”, acrescenta. “’Piracema’ é uma metáfora da vida, de nossos esforços contra a ordem dita natural para criarmos histórias pessoais e coletivas. Um chamado para que as crianças se unam, se ouçam, se conectem com a natureza e percebam a ancestralidade", conclui. A pré-estreia da peça foi realizada na Tenda da Ciência Virgínia Schall, no Museu da Vida Fiocruz, em julho de 2023, e, em sua primeira temporada, “Piracema” participou do 1º Festival Literário da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, o FLISAMPA, no Centro Cultural São Paulo, em agosto do mesmo ano. Em março de 2024, o espetáculo realizou uma temporada no Teatro Ruth de Souza em Santa Teresa, pela Lei Paulo Gustavo, SECEC /RJ. Esta nova temporada é patrocinada pelo Instituto Ciência Hoje (ICH), organização sem fins lucrativos que publica a CHC, única revista brasileira de divulgação científica para crianças. Sinopse: O pirá-tamanduá e os dois curimatãs, três intrépidos peixinhos, lançam-se numa empolgante jornada durante a piracema no Rio São Francisco, enfrentando correntezas, desafiando barragens e superando diversos obstáculos. Nesta aventura, eles se deparam não apenas com a ameaça assustadora da poluição, mas também com seres lendários, como a imponente Boiúna, uma cobra gigante, e o enigmático Ipupiara, um monstro marinho. Contudo, a maior surpresa surge com a descoberta de uma lenda singular que emerge das profundezas: uma garota skatista que sonha em se tornar cientista para melhorar o planeta. Ficha Técnica: Direção: Fernanda Avellar Dramaturgia: Juliana Pamplona Elenco: Alice Amarante, Allife de Morais e Thaís Nascimento Atriz intérprete de LIBRAS: Diana Nascimento Produção: Fernanda Avellar e Marina Gadelha Direção de Arte e Cenografia: Marieta Spada Ilustração do Cenário: Bruna Assis Brasil Figurinos: Dani Lima Desenho de Luz: Thayssa Carvalho Direção Musical e Preparação vocal: Ricardo Góes Direção de movimento: Fernanda Avellar Assistente de Direção Musical e músicas originais: Juan Marques Fotografias e vídeo: Renato Mangolin Criação e Adereços das Conchas: Laura Levín Macramê nos adereços: Kátia Barreto Designer: Bruna Assis Brasil Produção executiva: Patrick Lyan Jovem Aprendiz: Cayo Real Assessoria para LIBRAS: Isabelle Maia Assistente de Cenografia: Malu Guimarães Cenotécnica: Ana Clara Vendramini Operação de Luz: Jessica Barros Operação de Som: Juan Marques Confecção de Praticáveis: André Salles Costureira: Gi Brandão e Nice Tramontin Coordenação de produção: Trestada Produções Realização: Instituto Ciência Hoje e Trestada Produções Assessoria de Imprensa: Lyvia Rodrigues/Aquela Que Divulga SERVIÇO : PIRACEMA Temporada: de 14 a 22 de dezembro Dias/horas: sábados e domingos, às 11h Local: Teatro Domingos Oliveira   Endereço: Av. Padre Leonel Franca, 240 – Gávea Ingresso: R$ 30 (inteira) e R$15 (meia) Faixa etária: livre   Duração: 43 minutos   Contato: (21) 2273-1497 Venda online: eleventickets Instagram: @trestada Alex Varela

  • Entrevista: Renato Rodyner

    1 – Me fale um pouco da sua infância e qual lembranças tem da pintura nela? Oque te motivou ou fez inspirar nesta área de criação desenho na época? Minha infância foi no Rio Grande do Sul Porto alegre e um pequeno período em Santa Maria fui adotado com 2 anos e minha irmã Beatriz de Carvalho já era artista plástica, era pioneira do Batique no Brasil e eu ia muito no atelier   observar e ajudar no trabalho dela até ela se mudar para São Paulo. Foi quando minha outra irmã Ione Carvalho museóloga que trabalhava na secretaria de Educação de Porto Alegre, vendo que eu adorava estar desenhando e mexendo nas tintas me colocou na escola de arte da Secretaria de Educação o Centro de desenvolvimento da criatividade onde aprendi Várias Técnicas com excelentes professores aos 11 anos de idade.     2 – Na adolescência você conquistou alguma premiação? Relate qual período e qual obra? Ainda na Adolescência eu participei do" Salão do Jovem artista" promovida pela RBS com destaque saiu no jornal evidenciando a minha idade isso foi em 1977 e outros prêmios de ilustração de poesias prêmio Grêmio Literário e outros que nem me lembro antes disso premiação do livro sobre a vida de Plácido de Castro nos seus 100 Anos em Santa Maria era ilustrado e escrito por mim aos 10 anos de idade.   3 – Atualmente você dedica seu tempo criando suas obras em qual local?  São várias vidas numa só comecei em Porto Alegre fui para Olinda tive um ateliê lá com Vera Barcelos depois fui morar no Rio de Janeiro onde tive um atelier que produzia meus quadros e estampas para várias fábricas de Moda roupas, bolsas, Pele e móveis, papel de Parede etc. Atualmente vivo em Portugal e no meu atelier e em Cascais desde 1990 quando cheguei neste querido País que adotei como minha segunda pátria.     4- Quanto geralmente você vende seu projeto artístico e quais os países geralmente se interessa com mais intensidade nas obras de pintura feitas? O Preço de uma obra minha ou de qualquer artista está relacionado com seu percurso artístico e a seriedade no seu trabalho tenho várias obras espalhada em muitos lugares por onde andei: Paris, Moscou, Mônaco, Nova York, Nice, Cannes etc. Cada projeto, escultura em Pedra, em Ferro ou pintura tem seu preço conforme cada situação e o preço está ligado a tua carreira.     5 – Onde geralmente costuma expor suas obras e fale um pouco de algumas que você acredita que te levou para maior atração de público? Eu costumo expor minhas obras na Minha Galeria em Cascais na Casa da Guia e em outras galerias como a do Casino do Estoril a segunda galeria mais antiga de Portugal do saudoso Lima de Carvalho e em Feiras internacionais onde me dão mais projeção mundial. O carro da Mercedes Benz que eu pintei para o lançamento do último modelo elétrico da companhia me deu bastante visibilidade hoje tenho o Espaço Cultural dentro de Mercedes Benz de Sintra.     6 – Seu trabalho na pintura está em Portugal, pais atualmente visto como excelente ponto turístico... quais estrangeiros você costuma atender na exposição? Portugal é minha casa, Cascais meu atelier e daqui vou para o mundo não tenho estratégia para vender porque cada obra tem seu próprio dono que se identifica com ela e o principal e ser o mais verdadeiro possível e acreditar realmente que você está fazendo um trabalho com tua verdade e procurar evoluir no trabalho se atualizando e aprendendo com outros colegas talentosos e principalmente com o exemplo dos mestres.     7 – Você já foi comparado com Picasso, o que pensa a respeito e qual obra se inspira ou escultura de pintor de obra de arte neste segmento? Esta pergunta foi por causa do comentário do Pierre Cardin que tive a honra de conhecer ele sendo uma pessoa que conheceu e privou com Picasso para mim foi um grande elogiou de uma pessoa Generosa com Pierre Cardin. Eu admiro Picasso como um grande mestre que mostrou que podemos ter várias fases e temas de pintura com o nosso mesmo traço mas sofri e sofro influência de outros mestres e de tudo que passamos na vida.     8 – Neste campo cultural da pintura artística acredita que conforme esta geração de crianças, adolescentes vem aprendendo muito com desenhos. Você pensa em ter algum projeto voltado para crianças carentes? A arte é uma grande formadora das crianças e adolescentes com ela, eles desenvolvem a criatividade que vai ser muito útil na sua formação adulta. Temos muito talentos no Brasil e se eu tiver houver algum projeto que queiram que eu vá participar, lá estarei... o que eu posso fazer é dar visibilidade aos artistas emergentes das comunidades na minha Galeria em Cascais A Rodyner Gallery e através da minha revista on line Arte351.pt .       9 – Me conte a experiência de trabalhar em Portugal na Casa da Guias – Cascais? Qual relação pessoal e profissional tem neste local? Trabalhar na Casa da Guia e uma benção, um lugar lindo ponto turístico da Vila de Cascais reformado pelo grande arquiteto Brasileiro Cláudio Wanderley que também reformou a Champs-Elysées em Paris que é um orgulho para nós brasileiros e administrado pela querida amiga  Natasha Wanderley , um ambiente familiar onde todos colaboram para o sucesso do empreendimento, que é um  grande shopping ao ar livre  onde tem Vários restaurantes ,lojas de decoração ,roupas , livros , farmácia e claro galeria de arte a beira do Mar.     10- Deixe aqui uma mensagem para quem tem interesse em iniciar carreira no segmento da pintura artística e o que precisa fazer para chegar no ápice da perfeição? Primeiro a perfeição não existe, cada um tem a sua visão de como quer que sua obra seja vista e cada pessoa vai procurar sua identificação com nossa obra, se acredita no seu sonho nunca desista procure sempre se informar do que está acontecendo no mundo da arte hoje em dia é muito fácil, no meu início era muito mais difícil. Trabalhe muito, se jogue o que é um erro hoje que deu resultado na tua visão pode se tornar uma técnica se você conseguir reproduzir várias vezes. Seja honesto com seu trabalho e enfrente o vazio da tela com seu consciente e inconsciente procure referência e aprimore para você se expressar diretamente com seu público pinte com emoção lembre que sua obra vai estar na casa das pessoas ou em algum lugar público. Obrigado a Revista do Villa e ao colunista João Paulo Penido.  Grande Abraço. Renato Rodyner João Paulo Penido

  • “A superação depende da vontade do paciente”, defende o presidente da Academia Portuguesa de Fibromialgia em entrevista

    O presidente da Academia Portuguesa de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica, o prof. Dr. José Luis Arranz, destacou a importância da vontade do paciente na superação desta condição crónica. Foto: Agência Incomparáveis “O paciente que quer curar-se encontra o caminho, embora possa levar tempo, mas encontra a saída”, afirmou este profissional médico durante entrevista à imprensa espanhola. Atualmente, mais de 45 mil pessoas no País Basco, principalmente mulheres, sofrem de fibromialgia, uma doença crónica caracterizada por dor e fadiga persistente, cuja superação depende em grande parte da vontade do paciente. Durante a entrevista, o presidente desta Academia comentou que "o fator emocional tem um peso enorme na evolução da doença, tanto para o bem quanto para o mal". “Depois de ter realizado 2.276 consultas e atendido 327 pacientes na Unidade de Fibromialgia e Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica, desde 2021, quando foi inaugurada, tenho a certeza de que o paciente que deseja curar-se encontra o seu caminho. Pode passar por várias tentativas, mas, no final, encontrará a solução”, disse. Este professor defendeu ainda que a fibromialgia é uma “desadaptação crónica ao stress e que o tratamento deve envolver uma abordagem integrada”. "A psicoterapia é determinante, pois ajuda a gerir um dos elementos chave da fibromialgia: o stress", acrescentou. Segundo este médico especialista, o tratamento da fibromialgia deve ser conduzido em unidades especializadas ou, pelo menos, em unidades de neurologia, não em reumatologia, como ocorre frequentemente. Recorde-se que a Academia Portuguesa de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica tem a sua na Covilhã, região Centro de Portugal, e se destaca por ser uma das principais instituições a abordar esta enfermidade do ponto de vista académico e documental. Ígor Lopes

  • Bayard Boiteux comemora aniversário em grande estilo

    O Hotel Copacabana Mar Hotel foi o lugar escolhido por Bayard Boiteux para comemorar seu aniversário. Um buffet foi preparado sob a supervisão da Chef Joana Teixeira com vinhos e espumante italianos. Foram exatamente 65 convidados em função da nova idade de Boiteux. Um DJ e um saxofonista animaram o evento que levou os participantes a dançarem. A mesa do bolo e docinhos representava as viagens mundo a fora que fazem parte da vida do aniversariante. Na saída, uma lembrancinha com bombons de chocolate belga. Um almoço inesquecível que teve Joana e Aloysio Teixeira como co anfitriões. Veja nas fotos de Messias Martins quem passou por lá…  Bayard Boiteux com Martina Farmbauer e o consul geral do México Héctor Valezzi Lígia Teixeira ,Matheus Oliveita e Márcia Melchior Fátima Do Coutto ,Patrícia Pereira e Beatriz Boiteux O Consul da República Dominicana Roberto Rubio e Verônica com Zizi Magalhães Luís Otávio Pinheiro ,Sueli Lobo Lima e Dorys Daher Aloysio Teixeira e Gustavo Delesderrier Bernadete Simonelli e Chico Vartulli Fátima Borges ,Boiteux ,Ingrid e Marcelo Niero Sônia Baggetti,Bruno Salema e Sylvia FAILLACE Zizi Magalhães ,Joana Teixeira ,Sumaya Neves e Sueli Lobo Lima Viviane Fernandes ,Héctor Valezzi e sacerdotisa Alana Morgana Christian Louzada e Rawlson de Thuin Mauricio Cotta ,Viviane Fernandes Matheus Oliveira e Bernardo Valansi Ana Cristina Carvalho ,Eric Herrero e Yvonne Bezerra de Mello Willians Haubrichs ,Boiteux , Viviane Fernandes ,Matheus Oliveira e Marcelo Antunes Alicinha Silveira ,Lígia Teixeira e Marco Rodrigues Bernadete Simonelli ,Sumaya Neves Orlanda Freire e Chico Vartulli Conselheiro do TCM-RJ Nestor Rocha ladeado por Liberado Júnior e o pai Luis Villarino e Marcelo Daher Elizabeth Nery e Vera Lúcia Thiago ,Raquel e Júlia Oliveira com Boiteux Boiteux e Vinicius Fernandes João Ricardo Coelho ,Bayard Boiteux e Paulo Sérgio Alves João Ricardo Coelho e Chico Vartulli Revista do Villa | Por Divulgação Rio

  • Entrevista: Dra Margareth Dalcolmo

    Entrevista exclusiva com a médica,  professora,  escritora e pesquisadora,  Doutora Margareth Dalcolmo. 1- Olá Margareth! Para você, o que significa ser médica? Ser médica para mim significa a materialização de um desejo, de uma maturidade no final da adolescência para a qual eu havia me preparado para ser outra coisa. Eu vim de uma família que tinha uma tradição nada médica, de tradição jurídica, e eu tive uma consciência muito difícil no Brasil, no final da ditadura militar, e eu decidi que no Brasil eu seria muito melhor sendo médica. De modo que eu jamais tive qualquer hesitação e a medicina só me deu alegrias. 2-As vacinas são fundamentais hoje para nossa sobrevivência? Foram as vacinas que fizeram esse impacto extraordinário na expectativa de vida ao nascer do brasileiro, que passou de 54 (cinquenta e quatro) anos para 76 (setenta e seis anos) em quarenta anos, que é uma espécie de recorde de mudança de paradigma na esperança de vida ao nascer. De modo que o que fez essa diferença no Brasil foram as vacinas. Foram as vacinas que reduziram a nossa mortalidade infantil, com taxas muito aceitáveis na maior parte do Brasil. Foram as vacinas que permitiram que ninguém mais morresse das doenças evitáveis por processo de imunização. Não há dúvida de que as vacinas salvam vidas, e vacinas asseguram a qualidade da nossa vida. 3-A sua atuação espetacular durante a COVID teve papel importante em sua vida ? Sim! A minha atuação durante a pandemia da COVID-19 foi importante porque representou um compromisso de dizer as coisas de forma transparente, verdadeira, com clareza, para que as pessoas leigas pudessem entender. E isso eu  considero que consegui fazer, dado as taxas de alta confiabilidade que todos os órgãos de comunicação nos quais eu me manifestei me informaram que havia esse impacto, de modo que isso sem dúvida representou um momento muito importante porque a pandemia parte as nossas vidas entre antes e depois. E não há dúvida de que nós guardamos lembranças, muito tristes, de muitas perdas, muitas cicatrizes, mas também lembranças de momentos muito sublimes, como o início do processo de vacinação no Brasil. O reconhecimento e o agradecimento que nós recebemos, eu em particular, de toda a população. 4- Os cigarros eletrônicos representam um grande perigo para a saúde das populações? Eu considero os dispositivos eletrônicos de tabaco, os cigarros eletrônicos, ou  vapers é uma invenção muito diabólica da indústria do tabaco, sem dúvida. Isso engana os nossos jovens, as nossas crianças. Temos visto já doenças graves provocadas por esses dispositivos, inclusive uma doença reconhecida pela organização mundial da saúde que se chama evali, que é a insuficiência respiratória causada por eles, de modo que pela concentração muito mais alta de nicotina, pela quantidade enorme de outras substancias, metais, produtos cancerígenos, dos quais fazem parte da composição desses cigarros eletrônicos, eles são extremamente nocivos aos seres humanos, sobretudo aos mais jovens, e ao meio ambiente, em última análise porque eles são descartados no meio ambiente. 5- A higienização dos alimentos comprados devem ser uma rotina? A higienização de produtos, sobretudo produtos biológicos, como legumes, frutas, evidentemente ela é mandatória, antes de chegar as nossas casas, antes de guardar, eles devem ser lavados com água corrente, evidentemente com água filtrada, onde a água nao for muito confiável, mas não há necessidade mais de se limpar latas e caixas como foi no auge da pandemia. Frutas, legumes, tudo aquilo que for orgânico, devemos guardar já lavados, e lavar com muito cuidado, para evitar a contaminação por parasitoses e outras bactérias, ou mesmo vírus. 6- Comente sobre a Doutora Margareth Dalcolmo escritora. Eu costumo dizer que eu tenho a mesma bigamia do Anton Tchekhov, grande escritor. Ele era médico, e dizia que durante o dia ficava com a mulher, que era a medicina, e durante a noite, com a amante, que era a literatura. Eu também sou assim. Tenho essa bigamia. Eu escrevo muito. Estou escrevendo um novo livro. Escrevo papers médicos. Esse ano eu já publiquei diversos artigos em revistas médicas. Enfim, eu gosto muito de escrever.  E ser escritora é um grande prazer para mim. 7- Como recebeu a notícia de ser homenageada como Embaixadora do Turismo do Rio por seu trabalho em prol da medicina? Recebi com muita alegria a homenagem! O Rio de Janeiro foi a cidade que me acolheu. Eu não nasci aqui. Eu sou capixaba. Eu vim residir no Rio ainda pequena, com menos de dois anos de idade, e foi aqui que eu me criei. Como diz a grande escritora Marguerite Yourcenar, nós formamos a consciência onde somos criados. Então a minha consciência foi feita no Rio de Janeiro. Eu sinto muito orgulho de ser Embaixadora dessa cidade que eu amo tanto. 8- Qual é a relevância que tem a Sociedade de pneumologia, instituição que você preside? Eu presido nesse mandato a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, que é uma sociedade que reúne especialistas brasileiros nessas áreas das doenças respiratórias, e dada a sua magnitude no ponto de vista epidemiológico quanto participação nossa na sociedade junto a sociedade civil brasileira, juntos aos órgãos governamentais, eu exerço essa posição com muito orgulho depois de ter sido eleita para esse mandato. A Sociedade Brasileira de Pneumologia se aproximou muito das pessoas. Hoje nós aproveitamos as redes sociais para que todos saibam aquilo que nós estamos fazendo, para que recebamos críticas e sugestões, de modo que esse trabalho me enriqueceu muito emocionalmente. Chico Vartulli

  • Rio de Janeiro: comunidade portuguesa participou em evento da “Confraria de Saberes e Sabores da Beira Grão Vasco”, de Viseu

    Foto: cedida pela organização do evento. A cerimónia de entronização de dez novos confrades (cavaleiros) e uma comendadora no V Capítulo da Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’ foi realizada no dia 1 de dezembro, no Rio de Janeiro. O evento decorreu nas instalações da Casa do Distrito de Viseu, no Rio, tendo sido prestigiado por autoridades governamentais do Brasil e de Portugal, políticos e membros da comunidade portuguesa.   Durante a cerimónia, organizada com o simbolismo da comunidade beirã, foram entronizadas personalidades da comunidade portuguesa no Rio de Janeiro ou a ela ligadas. A confraria agora tem mais de 200 confrades e comendadores.   A vereadora Teresa Bergher, nascida em Penalva do Castelo, aproveitou o encontro e homenageou o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, com o título de Cidadão Honorário da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Durante o seu discurso, a vereadora destacou o trabalho que este responsável realiza junto das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, especialmente no Brasil.   Nesta mesma ocasião, Teresa Bergher entregou a Medalha de São Francisco de Assis (III Milênio), a mesma que recebeu o Papa Francisco, quando da sua passagem pelo Brasil, ao Almoxarife José Ernesto Silva, pelo seu trabalho em benefício da aproximação das comunidades portuguesas, bem como na promoção da cultura lusa no mundo.   “Um galardão que me honra. A receber a medalha de S. Francisco de Assis — III Milênio das mãos da minha querida amiga doutora Teresa Bergher, vereadora da Câmara do Rio de Janeiro, com o meu bom amigo, doutor José Cesário. Bem haja. Espero ser merecedor de tamanha distinção”, declarou José Ernesto.   Também foi homenageado com uma moção de congratulações e louvores o jornalista José Luis Araújo, membro da Confraria Grão Vasco, pela sua trajetória profissional na comunicação social, na imprensa, bem como diretor da Gazeta Rural, revista que acaba de completar 20 anos de fundação.   Os organizadores ressaltaram a importância do membro fundador da confraria carioca, António Cordão, “para o sucesso” do V Capítulo da Confraria Grão Vasco no Rio de Janeiro, “o catalisador para que muitas empresas e particulares apoiassem a iniciativa, cuja receita reverteu a favor da instituição. É, também, uma das figuras que dinamiza inúmeras atividades da Confraria e da Casa do Distrito de Viseu, da qual foi seu presidente”.   Além dos nomes citados, prestigiaram o evento a Cônsul Geral Adjunta de Portugal no Rio de Janeiro, Ana Rita Ferreira; o presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas, Flávio Martins; o presidente da Casa do Distrito de Viseu, Maurício Moreira, e a secretária da Confraria, Ane Carolina Botelho, entre outros.   Claudia Pamplona, presidente da Obra Portuguesa de Assistência, com sede no Rio, foi uma das personalidades entronizadas. Ígor Lopes

  • As Polacas – Uma jornada de memórias e silêncios

    Se você está com disposição para se conectar a uma história, vá ver  As Polacas . É um filme de uma potência emocional rara, equilibrando a densidade de um tema histórico sensível com uma narrativa visual sofisticada. O longa é tocante não só por mostrar uma realidade dura, mas também por celebrar a capacidade humana de sonhar e resistir.   Ao retratar a opressão das mulheres dentro de um contexto histórico específico, o filme também lança luz sobre as estruturas sociais que temos até hoje e que perpetuam a violência contra o gênero feminino.   Na telona, temos a história baseada em fatos reais de mulheres judias trazidas para o Brasil no início do século XX com a promessa de uma vida melhor. Tudo mentira e acabaram sendo vítimas de uma rede de exploração sexual. A narrativa é ambientada no Brasil do início do século XX e mergulha no submundo da exploração sexual de mulheres judias, conhecidas como “polacas”. É necessário dizer que, linguisticamente “polaca”, na época, virou um sinônimo pejorativo para prostituta.   O roteiro não é linear e isso dá ritmo e agilidade para uma história super densa. A força do filme não fica por conta apenas de sua narrativa envolvente, mas também na forma como os aspectos técnicos potencializam a experiência do espectador. A fotografia é um show : tem uma paleta de cores que vai dos tons quentes da nostalgia e para os sombrios da tragédia; aí as imagens evocam tanto a beleza dos sonhos quanto a dureza dos pesadelos vividos pelas personagens. Os enquadramentos são íntimos, muitas vezes claustrofóbicos, refletindo o aprisionamento físico e emocional das protagonistas e isso nos coloca pertinho daquelas mulheres. É nessa hora que o diretor faz um golaço.   João Jardim optou por não usar os excessos dramáticos. Segundo o diretor, “ficamos bastante atentos na maneira de filmar, no desenho do filme para que ele fosse um pouco seco. Não que o longa seja seco, é uma história melodramática de uma mãe que tem um filho roubado, mas quisemos dialogar com a dor de forma realista. Então, nos momentos de violência, o filme tem um realismo que o tira do melodrama”.   Apesar de ser exposta, na tela, a dor crua, a direção deixou um espaço para o realismo sensível. É bom demais, como mulher, sentir que a luta da protagonista, que os sentimentos dela conversam com os meus. As conversas sussurradas, os gestos de solidariedade e até pequenos momentos de humor em meio à escuridão criam uma profundidade emocional.    Os diálogos são enxutos e carregados de subtexto conferem uma força poética à narrativa. Além dos diálogos, temos os silêncio s e é aí que o público se conecta ao drama. A emoção decola e convida quem assiste a refletir em um tema que ecoa no presente: a exploração sexual da mulher. “O filme acaba se encaminhando para uma outra história que dialoga com um tema atual: a opressão da mulher. Quando esses elementos estão presentes, há um diálogo com o expectador de uma outra maneira, sai da fantasia e vai para outro lugar. Acho que esta é qualidade do filme: como ele está nos dois lugares no melodrama e no realismo” – disse João Jardim a esta coluna.   A trilha sonora é uma extensão da dor das personagens; ela se entrelaça com os silêncios que não são só meras pausas, mas parecem gritos sufocados por aquelas mulheres sem voz, invisíveis até para os que compartilham sua fé.   Há uma violência multifacetada, que se estende para além dos bordéis. As “polacas” judias enfrentam o desprezo da sociedade em geral e, de maneira mais cruel ainda, são rejeitadas pela própria comunidade judaica, que as vê como uma mancha na sua moralidade. Agora, lembre-se de que estamos falando do começo do século, época em que as mulheres já eram marginalizadas, então, essas “polacas” se tornaram párias duplamente excluídas – por sua condição de prostituição e também por serem mulheres.   A produtora executiva do filme, Iafa Britz, revela que sempre quis contar essa história. “Minha conexão vem tanto da minha descendência quanto da minha experiência como mulher judia. Minha avó era polonesa, assim como minha mãe é descendente de poloneses, e essa herança sempre despertou a vontade de me aprofundar nessas narrativas e histórias. A ideia de fazer o filme nasceu do desejo de dar voz às mulheres cujas histórias e jornadas foram apagadas”.   O elenco entrega performances impecáveis, com destaque para Valentina Herszage, que encarna a protagonista com uma vulnerabilidade e também com uma força que desarma que está assistindo. Cada lágrima parece ecoar dentro da gente e em centenas de outras mulheres esquecidas pela História.   As Polacas  é mais do que um filme; é um convite à memória, um lembrete das feridas históricas que não devem ser ignoradas e ainda teimam em não fechar mesmo tanto tempo depois. Este é o tipo de cinema que não apenas se assiste, mas que se sente. Cláudia Felício

  • Copacabana, A Princesinha do Mar - Parte 4

    A alegria de Copacabana… Imagem de Copacabana - Posto 6 - 1907 - La Mere Louise (a primeira casa a direita , na esquina) - IMS Na esquina da rua da  Igrejinha de Copacabana  ,atual Rua Francisco Otaviano, com a  Avenida Atlântica , no Posto 6, em Copacabana, conhecido como o  cantinho da alegria , havia uma casa cujo dono era, pelo menos desde 1902, Edmundo Bittencourt, proprietário do jornal  Correio da Manhã.  Ele a alugou para a francesa Madame. Louise Chabas, que abriu o restaurante  Mère Louise,  em torno de 1903,   conforme noticiado pelo semanário  Rua do Ouvidor,  de 10 de janeiro de 1903. Foi muito elogiado por sua gastronomia. Na referida edição era sugerido:  um passeio a Copacabana e comer no restaurante de Mme . Louise Chabas, perto da igrejinha, dirigido pelo sr. August Castella onde encontrarão boas iguarias e preços cômodos . Era também um hotel. Imagem do Cabaré La Mere Louise em 1906 - Augusto Malta - IMS O restaurante de Mme. Chabas passou a ser, em 1907, também o cabaré  Mère Louise , que se tornou um dos cabarés mais famosos do Brasil,  à maneira do de Montmartre, em Paris, onde quem saiba fazer algo sobe ao palco e… faz o que sabe! ”.     Segundo o escritor Ruy Castro, o estabelecimento funcionava  ao estilo de um saloon do Oeste americano, com varanda, portas em vaivém dando para o salão, piano, balcão, espelho e mesas, tudo em torno de uma cadeira de balanço da qual Madame Louise controlava o movimento. Apesar do ambiente mais propício a vaqueiros, seus clientes eram a nata letrada e boêmia do Rio: políticos, ministros de Estado, diplomatas, artistas e jornalistas, alguns acompanhados de ‘amigas’ ou admiradoras . Ainda segundo Castro:  Louise conhecia a todos pelo nome e ia de mesa em mesa, falando com cada um. Tal intimidade tornava natural que, em emergências, ela cedesse – pela escorchante diária de 6 mil-réis – discretos aposentos nos fundos para quem precisasse ‘repousar ‘.   Mme. Chabas vendeu o estabelecimento, em torno de 1911, para a Companhia Cervejaria Brahma e continuou funcionando como  Mère Louise ,  onde era oferecido não somente roleta a dez tostões, mas colos e pernas nuas como atrativo estonteante e embriagador de muita alma nova que se corrompe, de muito talento em flor que se esteriliza, de muita promissora atividade que se estiola  ( Gazeta de Notícias , 2 de março de 1911 )     Forte de Copacabana Imagem do Morro da Igrejinha de Copacabana - Posto 6 - 1907 - IMS No mesmo Posto 6 da Praia de Copacabana, depois de várias tentativas não concluídas, o projeto do Forte era retomado em 1908, com o lançamento da pedra fundamental enterrada junto a uma caixa lacrada contendo coleções de selos nacionais, moedas de ouro, de prata, de níquel, de cobre e jornais do dia.   Construído no promontório da Igrejinha de Nossa Senhora de Copacabana, sempre viveu ligado à santa, cujas origens remontam ao antigo Império Inca e ao Santuário da Virgem do Lago da Titicaca, na Bolívia. Imagem do morro da Igrejinha de Copacabana em 1910 - Posto 6 - IMS O Coronel Eugênio Franco ,  militar brasileiro, quando ainda era major de engenharia, em 1908, foi o presidente da comissão de construção do Forte de Copacabana. Para a construção do Forte, foi demolida a Igrejinha de Nossa Senhora de Copacabana , que deu origem ao nome do bairro. Imagem da construção do Forte de Copacabana em 1914 - Posto 6 A década de 20 , datam os primeiros edifícios de apartamentos de Copacabana e o   Forte do Leme (atual Forte Duque de Caxias) , que junto com o novo Forte de Copacabana faziam a guarda da princesinha do Mar.   Imagem da Praia de Copacabana em 1920 - Brasiliana Fotografica Três anos após a inauguração da Avenida Atlântica, em 5 de julho de 1922 ,  os revoltosos do Forte de Copacabana ,  atravessaram a Avenida Atlântica , em marcha contra 4.000 soldados governistas. Os amotinados pretendiam fazer um desagravo à prisão do marechal Hermes da Fonseca, ordenada pelo presidente Epitácio Pessoa. Imagem da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana em 1922 - IMS Esta revolta foi ambientada no período em que acontecia a campanha de sucessão ao governo do presidente Epitácio Pessoa. A disputa eleitoral envolveu Artur Bernardes, representante da oligarquia paulista, e Nilo Peçanha, apoiado pelos militares e oligarcas dissidentes do Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia. Imagem da Revolta dos 18 do Forte - Copacabana - 1922 - Arquivo Geral Os tenentistas possuíam ideais positivistas, estavam ligados às forças armadas, lutavam por uma política democrática de forma que se posicionavam contra o governo e o sistema oligárquico vigente (poder concentrado nas mãos das elites agrárias tradicionais).   No início da revolta, eram 301 amotinados, no meio 29 e no final 19, dos quais 18 eram militares, a maioria no posto de tenentes, daí nasceu o termo tenentismo. Destes somente Eduardo Gomes  e Siqueira Campos    sobreviveram ao último tiroteio.   Na próxima e imperdível matéria, nasce o glamour de Copacabana! Não percam.     Fontes : @aclubtour Arquivo Nacional Brasiliana fotográfica Instituto Moreira Salles IPHAN André Conrado

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