Marcelo Rebelo de Sousa recebeu a “Monografia Histórica de Vale de Prazeres e Mata da Rainha” Foto divulgação A Câmara de Comércio da Região das Beiras (CCRBeiras), com sede em Vale de Prazer, Fundão, região Centro de Portugal, e a Presidência da República portuguesa reuniram-se no dia 27 de março. Entre os assuntos tratados, esteve “o potencial económico e estratégico do Centro de Portugal, em especial do sul da Gardunha, território onde se encontra a sede da Câmara de Comércio, como um território gerador de empregos e oportunidades”.   Em nota, a CCRBeiras informou o desejo de ampliar os seus eventos e missões empresariais para impulsionar a região e também destacou os seus objetivos, entre eles debater “a necessidade de melhorar a conectividade entre cidades e criar condições para atrair e reter jovens na região”, reforçar “a importância de abrir mercados externos para as empresas locais” e “o desenvolvimento sustentável da região e a criação de empregos qualificados”.    A consultora do presidente da República para a Economia e Agricultura, Patrícia Fonseca, elogiou a CCRBeiras e solicitou o plano de atividades da instituição para que o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhe as iniciativas.    Durante o encontro, as realizações de Baltasar Rebelo de Sousa (1921–2002), pai do presidente, foram lembradas devido à inauguração da “segunda maior Casa do Povo do país, um marco importante na região”. Como gesto simbólico, o presidente recebeu a “Monografia Histórica de Vale de Prazeres e Mata da Rainha”, a maior freguesia do Concelho do Fundão.   O saudoso político português foi professor, médico, ex-ministro e governador-geral de Moçambique, nomeado em 1968 por Salazar (1889–1970).   A CCRBeiras considerou a “reunião produtiva” porque “reforça a colaboração entre o setor empresarial e as instituições públicas para o desenvolvimento do Centro de Portugal”. Em seguida, convidou o presidente para visitar a região e ressaltou: “juntos somos mais fortes a construir o futuro”.   Estiveram na reunião a presidente da direção da CCRBeiras, Ana Correa, e Tiago Nascimento, membro da Direção da referida Câmara de Comércio. Ígor Lopes

Foto: "Fair Use" Sob a administração do meu querido amigo e prefeito Rodrigo Manga, e a pouco mais de 100 km da capital paulista, Sorocaba se firma como uma cidade que equilibra tudo o que realmente importa: segurança, infraestrutura, desenvolvimento e bem-estar. É o interior que respira progresso, sem abrir mão da tranquilidade.    Com cerca de 700 mil habitantes, Sorocaba oferece o melhor dos dois mundos. Grande o bastante para ser dinâmica, mas acolhedora como só o interior sabe ser. O seu IDH de 0,798 revela o alto padrão de qualidade de vida — e em segurança, lidera entre as dez maiores cidades do estado de São Paulo.    Planejada, moderna e funcional, a cidade investe em mobilidade e acessibilidade. Suas avenidas amplas, ciclovias integradas e transporte público eficiente tornam o dia a dia mais leve. Sorocaba olha para o futuro — e se move com inteligência urbana.   Na educação, é um polo consolidado. Com universidades de peso como UFSCar, Unesp, Fatec e Uniso, a cidade atrai jovens talentos e mentes inquietas. E quando o assunto é saúde, a rede hospitalar e de clínicas dá conta com qualidade e estrutura.  A economia local é um dos grandes orgulhos da cidade. Toyota, Pirelli, Bosch, Honeywell — gigantes que escolheram Sorocaba por sua localização estratégica, infraestrutura completa e capital humano qualificado. Resultado? Sorocaba foi eleita a 1ª cidade mais sustentável do estado e a 2ª entre as grandes cidades do Brasil pelo ranking da ONU.    Mas Sorocaba também tem alma. Cultura e lazer são parte da rotina. Museus, teatros e eventos — como o Festival de Inverno de Sorocaba — movimentam a cena artística local. E os parques urbanos, como o Parque Natural dos Chicos e o Parque da Biquinha, oferecem contato direto com a natureza e respiro em meio à vida agitada.    Sorocaba é presente e futuro. É cidade que inova, acolhe, conecta e transforma. Um exemplo de equilíbrio entre crescimento urbano e qualidade de vida — e uma escolha certa para quem quer viver bem, com propósito.    Como se diz aqui! Vem morar em Sorocaba, a melhor cidade do Brasil para se viver.    Adriano Gonçalves

Crédito: Ana Clara Miranda Link para imagens:  https://drive.google.com/drive/folders/1OITLUB7CO9Xi8FdAFEs3FfDgp8K2NMuq   O  Teatro Riachuelo Rio  recebe a reestreia da montagem de  As Madames da Feira , de Jacques Offenbach. Nesta nova temporada, o elenco original retorna, preservando toda a energia e vivacidade da primeira encenação. O espetáculo acontece em dois dias:  12 e 13 de abril , oferecendo ao público mais uma oportunidade de apreciar esta obra. Sobre a opereta A opereta  As Madames da Feira  (Mesdames de La Halle), de  Jacques Offenbach , conhecido como o "Mozart dos Champs-Élysées", é uma obra cômica cantada em francês (com legendas em português) e intercalada com diálogos em português. Embora seja um espetáculo operístico, destaca-se por seu caráter popular, satirizando o melodrama e o universo da ópera. De forma inovadora, Offenbach traz para o palco personagens do cotidiano - trabalhadores da feira -, conferindo-lhes voz e subjetividade.  As Madames da Feira  encanta tanto pela riqueza musical quanto pelo humor, proporcionando ao público uma experiência que alterna entre risos e momentos de intensa emoção, graças à beleza de sua composição. Sinopse Na Paris do século XVIII, no histórico  Marché des Innocents , vive Ciboulette, a jovem fruteira mais encantadora da feira. Ela é apaixonada por Crutopô, um jovem ajudante de cozinha que retribui ardentemente seu amor. Os dois sonham em se casar, mas antes, Ciboulette precisa descobrir a identidade de seus verdadeiros pais para pedir sua bênção. Esse, porém, não é o único empecilho para o casal. O Major Raflafla está determinado a conquistar a pequena fruteira, ao mesmo tempo em que tenta seduzir as famosas Madames da Feira: Pontapé, Barafunda e Madu. Entre encontros e desencontros, feirantes e clientes, jogos e intrigas amorosas, a história se desenrola com reviravoltas cômicas e envolventes. Felizmente, o Comissário está sempre por perto para tentar manter tudo sob controle. Teatro Riachuelo Rio O prédio, tombado como patrimônio histórico-cultural, é imponente e se destaca na Rua do Passeio, número 40 , reunindo passado, presente e futuro em um só lugar. O ícone da belle époque brasileira ficou com as portas fechadas por dois anos até 2016, quando foi devolvido à população como Teatro Riachuelo Rio, sempre com uma programação plural e acessível. Desde então, foram realizadas diversas peças, musicais, concertos e shows.  Com uma área de aproximadamente 3.500 m², o teatro oferece uma estrutura completa para seus frequentadores, incluindo foyer, salas de ensaio, escritórios, camarins, área externa e uma grande sala com plateia para 999 pessoas. Mais do que um espaço físico, o teatro representa um compromisso com a promoção da cultura e da arte em suas diversas formas. O espaço conta ainda como o Bettina, Café & Arte, que além de abrir como bomboniere para atender ao público do teatro, funciona também para café da manhã e almoço. Elenco Giulianna Mussumeci (Ciboulette), Marina Zanol (Ciboulette), Caroline Novaes (Crutopô), Laura Braga (Crutopô), Marcus Vinícius Lima (Raflafla), Isaías Leal (Madame Barafunda), Bernardo Rulff (Madame Pontapé), Heitor Ferraz (Madame Madu), Cristóbal Rioseco (Comissário), Beatriz Satie (Vendedora de Prazeres), Claudia Coutinho (Vendedora de Legumes), Victor Amaral (Vendedor de Chapéus), Amanda Ayres (Coro), Venâncio Seabra (Coro) & Morgana Mastrianni (Coro). Ficha Técnica : Coordenação geral e direção vocal:  Carol Mcdfavit Direção Musical e Regência:  Guilherme Bernstein  Assistente de Direção Musical e Regente assistente:  Eduardo Lagreca Fan  Direção Cênica:  Moacir Chaves  Assistente da direção cênica:  Luisa Rumchinsky  Pianistas de ensaio:  Raminson Santos, Eduardo Lagreca Fan, Eliara Puggina  Serviço : Madames da Feira 12 de abril - 14h 13 de abril - 11h Duração: 65 minutos Classificação: 12 anos Vendas:  https://ingressocom.showare.com.br/Default.aspx?display=list&filter=day&eventid=375&websaleschannelkey=interiachuelo&_gl=1*1sw1hj5*local_ga*MTQ3MDA1NDIxNC4xNzQzNTM4MTQ3*local_ga_97DHFYSDGJ*MTc0MzUzODE0Ny4xLjAuMTc0MzUzODE0Ny42MC4wLjA.&sw_sc=interiachuelo&trk_eventId=375   Valores: R$60,00 a R$20,00 Alex Varela

Foto: Agência Incomparáveis Funchal, na ilha da Madeira, foi palco do Encontro Nacional de Incubadoras (IncubX), que, nos dias 20 e 21 de março, juntou mais de uma centena de participantes de 50 incubadoras de todo o país. A Startup Madeira foi a entidade local que acolheu este evento, organizado pela Startup Portugal. A recepção aos participantes teve lugar na Universidade da Madeira, contando com a presença do Reitor, Sílvio Fernandes, e do Secretário Regional de Economia Turismo e Cultura do Governo da Madeira, António Eduardo de Freitas Jesus. Um dos participantes foi Higor Ferro Esteves, empresário luso-brasileiro fundador da incubadora “Sheree – The Startup Place” com sede em Lisboa, cujo foco está em apoiar projetos liderados por imigrantes e jovens em Portugal. “Foi uma excelente oportunidade para discutirmos estratégias, desafios e novas oportunidades para o crescimento e fortalecimento das incubadoras em Portugal, proporcionando um ambiente dinâmico de partilha de conhecimento e colaboração”, frisou Higor Ferro Esteves. O evento, que seguiu na sua sexta edição, teve dois dias de programação acolhendo diversos representantes das incubadoras e aceleradoras portuguesas. Segundo apurámos, durante o encontro foram abordados temas “essenciais” para o ecossistema de inovação, incluindo o acesso a financiamentos, programas de apoio a startups e a importância da cooperação entre incubadoras para impulsionar o empreendedorismo a nível nacional. “Este tipo de iniciativa reforça o compromisso com a criação de um ambiente cada vez mais favorável ao desenvolvimento de negócios inovadores e sustentáveis em Portugal”, destacou o responsável pela “Sheree – The Startup Place”. “Explorar o ecossistema da Madeira” Nas redes sociais, a Startup Portugal, que conta com António Dias Martins como diretor executivo, sublinhou que o evento “reuniu incubadoras de todo o país para explorar o ecossistema da Madeira, trocar ideias e fortalecer conexões”, além de ressaltar que esta iniciativa “promoveu discussões significativas sobre o futuro do nosso ecossistema” e que, “ao compartilhar experiências e perspetivas, continuamos construindo uma comunidade de incubação mais forte, uma que pensa ativamente sobre os desafios e oportunidades que temos pela frente”. Apoio madeirense “A Startup Madeira tem dado um relevante contributo à economia regional”. Esta foi uma das mensagens transmitidas pelo Secretário Regional de Economia, Turismo e Cultura do Governo da Madeira aos participantes no Encontro Nacional de Incubadoras (IncubX). Numa sessão incluída no encontro, este responsável recordou que há vários anos acompanha o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Startup Madeira. “Eu sou daqueles que defendem que as startups não devem ser olhadas como um parente no setor empresarial que depende de apoios. As startups precisam de oportunidades e a nossa responsabilidade deve ser a de trabalhar para que essas oportunidades possam surgir”, disse este governante, que sublinhou o facto de que esta foi a primeira vez que o evento decorreu na Madeira. Ígor Lopes

Foto: Ronaldo Andrade/Portal TV Portuguesa O presidente do Centro Cultural Português de Santos, José Duarte de Almeida Alves, recebeu, em nome próprio e pela entidade, o Colar do Mérito ‘Pedro, o Libertador’ entregue pelo Conselho de Minerva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), representado pelo professor Sebastião Amoêdo, que conduziu a solenidade. O evento decorreu no dia 28 de março no Centro Cultural Português de Santos, no Brasil, homenageando entidades e personalidades da Baixada Santista e da comunidade luso-brasileira. Cerca de 200 convidados estiveram presentes. A comenda faz referência ao Imperador Pedro I, proclamador da Independência do Brasil. Na cerimónia, também foi exaltada a figura do santista José Bonifácio, o ‘Patriarca da Independência’, com a participação de integrantes do Movimento Pró-Memória de José Bonifácio, representado pelo presidente Arlindo Salgueiro e pelo vice-presidente José Geraldo Gomes Barbosa, que também receberam o Colar do Mérito. Entre os homenageados durante a solenidade, destacam-se, entre outros, o empresário Geraldo Cesar Pierotti, a poetisa e trovadora Carolina Ramos, a reitora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Raiane Patrícia Severino Assumpção, e o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente (IHGSV), Paulo Eduardo Costa. O evento contou ainda com a presença de associados, membros do Conselho Deliberativo, Diretoria Executiva e integrantes do Rancho Folclórico Verde Gaio, todos do Centro Cultural Português de Santos. Note-se que, em 2025, comemoram-se os 200 anos do Tratado de Paz, Amizade e Aliança, assinado entre Brasil e Portugal, que reconheceu a independência brasileira de forma oficial. Ígor Lopes

Crédito Victor Novaes Link para imagens:  https://drive.google.com/drive/folders/1epnHFH3pAj1e2KS3wJobGEeQFoY-7fxK   Tom na Fazenda , sucesso de público e crítica, chega ao Rio de Janeiro para uma temporada imperdível no  Teatro Adolpho Bloch , com 6 únicas apresentações, estreando no próximo dia 15 de abril. Desde sua estreia, em 2017, o espetáculo vem arrebatando o público por onde passa, tendo sido visto por mais de 80.000 pessoas em mais de 450 apresentações. Ao longo desses 7 anos, ganhou grande repercussão e notoriedade no Brasil e no exterior, marcando presença nos principais festivais de teatro do mundo, como o Festival de Avignon, na França, e o FTA - Festival TransAmériques, em Montreal. Em 2023, a convite do Théâtre Paris-Villette, realizou uma temporada de um mês na cidade de Paris com recorde de público e bilheteira, recebendo elogios dos veículos mais importantes da França, como o Jornal  Le Monde . No mesmo ano, o espetáculo esteve em cartaz em São Paulo e repetiu o sucesso das temporadas anteriores, com mais de 8 mil espectadores e ingressos esgotados muito antes do fim de uma temporada de quatro meses.   Sinopse:  Após a morte de seu companheiro, Tom viaja para para a fazenda, no interior rural, para uma última despedida no funeral. Lá ele conhece a mãe, que desconhece a orientação sexual de seu filho falecido, e seu irmão, um camponês viril e violento que insiste através de violência, que Tom esconda o relacionamento de sua mãe enlutada.  Nesta fazenda, mentir é a primeira condição de sobrevivência. Sangue e lama sujam as palavras e engrandecem os corpos transfigurados pelas emoções para revelar a grandeza trágica e universal deste texto necessário. Teatro Adolpho Bloch Localizada no histórico Edifício Manchete, na Glória, Rio de Janeiro, projetado por Oscar Niemeyer e com paisagismo de Burle Marx, o Teatro Adolpho Bloch é palco de momentos célebres da nossa cultura. Desde maio de 2019, o Instituto Evoé é responsável por devolver ao Rio de Janeiro esse espaço icônico, porém ainda mais moderno, transformado num complexo cultural. Graças à genialidade de Niemeyer, que criou um palco reversível, tornou-se possível, em um período desafiador, como a pandemia, promover espetáculos e eventos tanto na área externa, ao ar livre, quanto na interna. Ou nas duas ao mesmo tempo, em formato arena, proporcionando aos artistas, produtores, além dos cariocas e turistas, múltiplas formas de se criar e consumir arte e entretenimento. A construção é um ícone carioca – na arquitetura e na história que carrega.Único teatro na cidade do Rio de Janeiro que possui um palco reversível, permitindo que o público se acomode na área externa da casa de espetáculos, o Teatro Adolpho Bloch ganhou, em 2021, o formato arena, com capacidade para 359 lugares internos e 120 externos e um palco de 140m², equipado com a melhor estrutura. O espaço abriga ainda bistrô Bettina Café & Arte. Ficha técnica: Texto: Michel Marc Bouchard Tradução: Armando Babaioff - Quadro Vivo Direção: Rodrigo Portella Elenco: Armando Babaioff, Denise Del Vecchio, Iano Salomão, Camila Nhary Cenografia: Aurora dos Campos Iluminação: Tomás Ribas Figurino: Bruno Perlatto Direção Musical: Marcello H. Secretaria Executiva: Dalila Tardelli Direção de Produção: Sérgio Saboya e Silvio Batistela Prog. Visual e Comunicação: Victor Novaes Idealização: Armando Babaioff Serviço:  Tom na Fazenda 15 a 30 de abril de 2025 terças e quartas às 20h Classificação: 18 anos Duração: 120 minutos Vendas:  https://www.ingresso.com/espetaculos/tom-na-fazenda   Valores: Plateia A (terça-feira) - R$120,00 Plateia B (terça-feira) - R$40,00 Plateia Única (quarta-feira) - R$120,00 Informações para a imprensa: MNiemeyer Assessoria de Comunicação -  www.mniemeyer.com.br Juliana Rosa:  juliana@mniemeyer.com.br  / (21) 97209-5898 Rafaela Barbosa:  rafaela@mniemeyer.com.br  / (21) 99061-5257 Alex Varela

A Reunião do Conselho Regional das Comunidades Portuguesas para a América Central e do Sul, do Conselho das Comunidades Portuguesas, órgão consultivo do governo português, contou, entre os dias 21 e 22 de março, com a presença do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, que fez uma homenagem póstuma a José Miranda Reis de Melo, cidadão que, por longos anos, foi conselheiro do CCP pelo ciclo Recife e Salvador. Estiveram também presentes o conselheiro de Embaixada e responsável pelo posto consular de Recife, Francisco Duarte Azevedo, o presidente do Conselho Permanente do CCP e deputado à Assembleia da República portuguesa, Flávio Martins, e o presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, Carlos Lopes. Segundo apurámos, dentre as principais atividades deste evento, os conselheiros visitaram o Gabinete Português de Leitura, onde foram rececionados pelo presidente Celso Gaspar, que apresentou o que vem sendo realizado pelo Gabinete em prol da comunidade portuguesa e luso-descendente e da cultura no Estado. Tiveram um dia inteiro de trabalho realizado nas dependências do Clube Português do Recife, onde foram recebidos pelo presidente Jorge Marinho e pelo diretor Jurídico, Ivo Amaral. Os conselheiros apresentaram os relatórios anuais das Secções e Áreas Consulares conforme previsto na lei 66-A. Além de debaterem temas que envolveram assuntos consulares, o voto eletrónico, como também quanto aos conselhos consultivos e às permanências consulares, aos apoios e questões económicas e sociais. Foram ainda apresentados os resumos das ações das Secções e Subsecções Locais Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela, e foi concluída a redação do documento final e votação do documento de ação comum para os anos de 2025 e 2026. Durante o encontro, a conselheira Célia Stamford foi nomeada presidente do referido Conselho Regional das Comunidades para o ano de 2025/2026. Esta responsável enfatizou os “deveres e responsabilidades dos trabalhos realizados pelos conselheiros para com a comunidade portuguesa e na divulgação das tradições portuguesas no mundo”. Esta responsável sublinhou que, no encontro, foi possível tratar de “temas significativos para a comunidade portuguesa e luso-descendente, como a situação em que se encontraram, atualmente, as instituições portuguesas de cada região e os trabalhos que cada uma realiza”. Por fim, Célia Stamford encerrou a reunião referindo a “importância do fortalecimento dos laços entre as comunidades portuguesas”, além de destacar a “importância do diálogo e da cooperação para a preservação e valorização da cultura portuguesa na América Latina”. Trajetória de valorização de Portugal no Brasil Além de conselheira das Comunidades Portuguesas para Recife e Salvador e, agora, presidente do Conselho Regional das Comunidades Portuguesas para a América Central e do Sul, Célia Stamford é fonoaudióloga especialista em voz e em motricidade oral. É Bacharel em Direito, conta com MBA em Gestão Empresarial, é presidente da Academia do Bacalhau do Recife e diretora do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco. No percurso da sua vida de luso-descendente, tem o seu Pai, João de Almeida Gaspar, natural de Cantanhede, cidade portuguesa do distrito de Coimbra, que chegou ao Brasil com os seus avós ainda muito jovem, com o tempo ele fincou a sua vida profissional na cidade do Recife, onde construiu a sua família com a sua esposa Sônia Maria Stamford Gaspar e tiveram quatro filhos, sendo a Célia a mais nova dentre eles. João Gaspar teve importantes cargos inseridos na Comunidade Portuguesa, entre eles, foi Mordomo do Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco, presidente do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco, presidente da Academia do Bacalhau do Recife, diretor do Clube Português do Recife, além de ter realizado diversos trabalhos relevantes para a comunidade portuguesas local, segundo fontes. Célia é conhecida por “participar efetivamente” nos eventos que incluíam festividades, solenidades, comemorações e diversos acontecimentos que dizem respeito a Portugal no Brasil. Em 2024, recebeu o convite para ser suplente do Conselho das Comunidades Portuguesas junto ao conselheiro José Miranda Reis, que era titular do cargo. Em 2025, com o falecimento desse conselheiro, assume o cargo como efetiva conselheira das Comunidades Portuguesas por Recife e Salvador. Fotos cedidas pela entrevistada   Ígor Lopes

Recentemente, assistindo a um vídeo na internet, ouvi uma palavra que me chamou atenção: combinabilidade.   É claro que essa palavra não existe oficialmente no dicionário, mas senti que ela faz sentido — no nosso vocabulário informal, ela ganha vida. Combinabilidade pode ser entendida como a arte de unir ideias, projetos, inspirações e transformar tudo isso em algo novo. É a fusão de pensamentos, a soma de fragmentos criativos que, juntos, se tornam um todo mais rico.   Às vezes temos um projeto incrível que, por algum motivo, não conseguimos mais levar adiante. E ali, ao lado dele, estão outros dois ou três guardados na gaveta, também bons — talvez nem tanto quanto o primeiro, mas com qualidades únicas. A saída? Juntar tudo em uma ideia só. Transformar o que parecia perdido em algo cheio de potencial. É como aquele “mexido de geladeira”, em que você junta o que sobrou e cria um prato cheio de sabor — muitas vezes melhor do que a refeição original.   Flávio Augusto disse uma vez: “Tudo é, e não é, relacionado a…” A roupa que vestiram em você, o rótulo que te deram, os limites que te impuseram, o molde em que tentaram te encaixar… nada disso define quem você é. Tudo muda quando você decide assumir sua verdadeira identidade e vive com propósito.   O autoconhecimento é a chave do desenvolvimento pessoal. Quem não se conhece, caminha no escuro, sem clareza para fazer boas escolhas. Aquilo que é bom para um pode não ser bom para outro. E quando você finalmente descobre quem é de verdade, percebe que é a pessoa mais importante da sua própria vida.   Olhe para dentro. Descubra em você uma mente brilhante e cheia de potencial. Fé, integridade, esperança, otimismo, coragem, iniciativa, generosidade, tolerância, tato, amabilidade e bom senso — tudo isso já está aí, só esperando ser reconhecido.   R E I N V E T E - S E “ Adriano Gonçalves

O inédito espetáculo O Controle, de Guilherme Fiuza, com Reynaldo Gonzaga, faz 04 únicas apresentações no Teatro Cândido Mendes, nos dias 22, 25, 26 e 27 de abril (FOTOS SAL RICARDO) Depois de uma temporada de sucesso, durante um ano em São Paulo e região, a peça o controle pela primeira vez, faz quatro únicas apresentações no Rio de Janeiro - Teatro Cândido Mendes   O texto inédito de Guilherme Fiuza faz uma reflexão sobre a liberdade individual em tempos de ascensão dos mecanismos de controle coletivo, interpretado pelo consagrado ator Reynaldo Gonzaga, que atua sob a direção de Ricardo Peixoto. "O Controle" se passa em um futuro não muito distante. Um homem está preso sem ter noção do porquê. Ele se considerava um cidadão exemplar. Cumpridor abnegado de todas as medidas governamentais garantidoras da ética coletiva. Tinha orgulho da sua elevada pontuação no esquema de crédito social – e estava quase alcançando uma faixa de pontuação cidadã que lhe permitiria morar numa área mais nobre. Separado do seu iPhone, não tem mais acesso à sua posição social – ou seja, não consegue saber nem quanto tempo vai ficar preso. Vai dividindo sua perplexidade com o companheiro de cela, que se mantém em silêncio até que o Inesperado o alcance, em seus pertences o protagonista encontrará as pistas para o motivo da sua prisão. O espetáculo "O Controle" é uma reflexão sobre a liberdade individual em tempos de ascensão dos mecanismos de controle coletivo. Onde está a fronteira entre o aperfeiçoamento das regras civilizatórias e as tentações totalitárias de controle central. A super conexão entre indivíduos de todo planeta por meio da tecnologia digital pode ser libertadora ou aprisionadora. Estaríamos caminhando para uma espécie de "unificação das mentes"?   SERVIÇO "O CONTROLE" Dia: 22/04 às 20h Dias: 25, 26 e 27 às 18h   Teatro Cândido Mendes Rua Joana Angélica, 63 - Ipanema/RJ Indicação: 14 anos Os ingressos R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia entrada) Site: www.sympla.com.br Classificação: 14 anos   Ficha Técnica Autor: Guilherme Fiuza Direção: Ricardo Peixoto   Com: Reynaldo Gonzaga Música Original e Trilha Sonora: Ricardo Severo Operadora de Som: Barbara Frazão   Idealização, Criação de Projeção e Arte Visual: N2M Criação Fotografia: Sal Ricardo Idealização e realização: Ricardo Peixoto Produções VISITE: www.ocontrole.art.br Revista do Villa || Rogerio Alves

O Conselho Federal de Medicina deu um passo significativo ao criar uma Comissão de Saúde e Espiritualidade. A decisão não é apenas um reconhecimento do impacto que a espiritualidade tem sobre a saúde, mas também um indicativo do que a ciência já vem demonstrando há décadas: o ser humano não pode ser compreendido apenas pelo prisma da biologia. Estudos comprovam que nossos pensamentos e emoções influenciam diretamente nossos processos fisiológicos. O livro Você é o Placebo, de Joe Dispenza, reúne evidências científicas de que a mente tem o poder de reconfigurar o corpo. Pacientes que acreditavam estar recebendo um medicamento real – mas ingeriam apenas placebos – apresentaram curas e melhoras significativas. Isso sugere que não é apenas a substância química que atua, mas sim a crença e a resposta do organismo àquilo que a mente entende como real. Se a ciência já reconhece essa conexão, por que ainda há resistência em aceitar que espiritualidade e saúde estão interligadas? O que impede a integração dessas áreas no entendimento da existência humana? Autonomia Emocional e Inteligência Espiritual: O Caminho Para a Transformação O avanço das pesquisas sobre neurociência e comportamento humano revela que a forma como nos sentimos determina a maneira como experienciamos a realidade. Emoções como medo e estresse prolongado impactam negativamente a saúde física, enquanto estados emocionais elevados, como gratidão e amor, promovem uma reorganização biológica positiva. Nesse contexto, dois conceitos emergem como fundamentais: autonomia emocional e inteligência espiritual. • Autonomia emocional refere-se à capacidade de autorregulação, de compreender e direcionar as próprias emoções sem ser refém de padrões inconscientes. • Inteligência espiritual é a habilidade de perceber a vida além da materialidade, reconhecendo um sentido mais amplo para a existência e acessando estados de consciência elevados. Quando combinadas, essas duas forças não apenas promovem bem-estar, mas também tornam a manifestação consciente uma realidade. Não se trata de uma crença mística, mas de um processo que envolve biologia, neuroplasticidade e campos de energia sutis. O Papel da Consciência na Criação da Realidade A física quântica já demonstrou que o observador influencia o sistema observado. A realidade não é algo fixo e absoluto, mas sim algo que responde à interação da consciência. Isso ressoa com os princípios de diversas tradições espirituais, que há milênios afirmam que o mundo externo é um reflexo do estado interno. Essa perspectiva, aliada aos avanços da ciência, nos leva a um questionamento essencial: será que estamos subestimando o poder que temos sobre a própria realidade? Se pensamentos e emoções moldam nossos processos fisiológicos, e se a consciência influencia a manifestação do que experienciamos, então aquilo que acreditamos, sentimos e projetamos possui um impacto maior do que imaginamos. Não há mais espaço para a dicotomia entre ciência e espiritualidade. A separação foi uma construção limitada de um tempo em que o conhecimento ainda não compreendia a totalidade do ser humano. Mas agora, as evidências estão diante de nós. O futuro da saúde, da ciência e da própria sociedade passa pela compreensão de que somos mais do que matéria. Somos consciência em ação. E diante dessa nova perspectiva, a questão não é mais se essa integração faz sentido, mas sim: estamos prontos para assumir a responsabilidade pelo que criamos? Noélli Santiágo