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Revista do Villa

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Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,

entretenimento, eventos sociais, bem-estar, life style e muito mais...

Resultados encontrados para busca vazia

  • Jantar celebra os 10 anos do Nino Cucina em Ipanema

    O Nino Cucina celebrou seus 10 anos com um jantar especial que reuniu convidados no restaurante de Ipanema. O chef Marco Renzetti recebeu o italiano Diego Rossi, do premiado Trippa, de Milão, para uma noite a quatro mãos .Fiel à sua personalidade descontraída, o chef convidado escolheu uma camiseta estampada com a frase “I’m not the chef” para a noite, refletindo sua personalidade leve e abordagem autêntica à gastronomia. Entre os presentes, Vanda Klabin, João Pissara, um dos diretores do Grupo Alife Nino, além do treinador Abel Gomes e esposa  estiveram entre os que prestigiaram a celebração. O menu de quatro etapas — Carpaccio di bresaola della Valtellina, Tortelli mantivani, Riso e ossobuco di vitella alla milanese e Panettone e zabaione al Marsala — contou com a harmonização de vinhos da sommelière Erika Renzetti. Durante o jantar, os chefs circularam pelas mesas para cumprimentar clientes e convidados. Vera Donato

  • Lançamento do livro As vítimas esquecidas em Tempos de Intolerância, de Silvia Lerner

    Nesta quinta-feira lançamento do livro “As vítimas esquecidas em Tempos de Intolerância: o Nazismo”, de Silvia Lerner   Publicação inédita, a primeira sobre o tema no Brasil, aborda as diversas minorias perseguidas pelos nazistas   Além dos judeus, diversos outros grupos também foram perseguidos pelos nazistas e enviados a campos de concentração, como  pessoas com nanismo, ciganos, comunistas, deficientes físicos e mentais, gêmeos, homossexuais, intelectuais, maçons, mulheres, negros e testemunhas de Jeová . Este é o tema do livro inédito “ As vítimas esquecidas em Tempos de Intolerância: o Nazismo ” (Editora Rio Books), da historiadora Silvia Lerner , que será lançado na próxima quinta-feira , dia 13 de novembro, às 19h, na Livraria da Travessa de Ipanema , no Rio de Janeiro. Com 264 páginas , a publicação é a primeira sobre o tema no Brasil e a mais completa já feita até hoje , uma vez que as poucas publicações internacionais existentes sobre o assunto focam em uma única minoria, não abordando o tema de forma ampla.   “Além dos ju­deus terem sido as grandes e primeiras vítimas, os nazistas perseguiram outros grupos considerados uma ameaça no conceito de raça superior típica da ideologia nazista e na manutenção dessa ideologia. Esses grupos incluíam aqueles que não concordavam com a nova política implantada na Alemanha a partir de 1933, e outros grupos que não se enquadravam no conceito para formar uma raça ariana. Foram perseguidos todos aqueles considerados inimigos raciais, políticos ou ideológicos”, conta Silvia Lerner, que no livro aborda essas minorias “tão pouco estudadas, discutidas e descritas”.   O livro começa contextualizando historicamente o período e a ideologia racial nazista e segue dividido em capítulos sobre “As vítimas esquecidas”, cada um focado em uma minoria, em ordem alfabética, trazendo histórias impressionantes e chocantes relatos de sobreviventes. Silvia Lerner ressalta que, infelizmente, este é um livro muito atual. “O tempo de hoje é de muita intolerância, e isso vem há muito tempo. Sonho, como filha de sobreviventes do Holocausto, que um dia o ser humano aprenderá a História e que esta não se repetirá jamais, e não haverá mais antisse­mitismo, racismo e intolerância”, afirma.   AS VÍTIMAS ESQUECIDAS Não se sabe exatamente o número, mas muitas pessoas com nanismo foram enviadas para o campo de concentração de Auschwitz, onde foram exterminados ou passaram por dolorosas experiências feitas pelo médico nazista Josef Mengele, como foi o caso dos sete irmãos da família Ovitz, que Silvia Lerner relata no livro. Torturados, eles foram a família mais numerosa a sobreviver em Auschwitz.   Os ciganos também foram perseguidos pelos nazistas e calcula-se que metade da população cigana da Europa, que era composta de 500 mil ciganos, tenha sido exterminada. No livro, Silvia Lerner relata atrocidades cometidas contra este grupo, como experimentos feitos pelo Dr. Wilhelm Beiglboeck em Dachau, em 1944, para es­tudar vários métodos de tornar a água do mar potável, privando ciganos de comida e água, podendo beber somente água do mar. “Eles ficaram tão sedentos e desidratados que lambiam os pi­sos recém-lavados, numa tentativa de obter água potável”, conta a autora.   Os deficientes físicos e mentais eram considerados “inúteis” para a sociedade, uma ameaça à pureza genética ariana e, portanto, indignos de viver. Em 1933, o regime nazista aprovou uma lei de esterilização, que permitia ao governo esterilizar à força qualquer pessoa que apresentasse defi­ciência física ou mental. Os gêmeos também foram vítimas do nazismo, sendo cobaias de Josef Mengele em Auschwitz, que, com permissão para mutilá-los ou matá-los, realizou uma grande série de experiências agonizantes e muitas vezes letais com gêmeos judeus e ciganos, a maioria deles crianças.   A Alemanha foi o lar do primeiro movimento homossexual, mas durante o nazismo, uma mudança na lei fez com que milhares de homens homossexuais fossem perseguidos, presos e morressem em campos de concentração. Muitos deles foram castrados e tomaram injeções de hormônio com o intuito de mudarem de orientação sexual, com taxas de letalidade extremamente altas. Já os negros eram rotulados como uma “perigosa peste”, sendo perseguidos, mortos e esterilizados à força pelos nazistas. Em 1941, as crianças negras foram oficialmente excluídas das escolas públicas de toda a Alemanha, e a maioria sofreu abusos raciais em suas salas de aula, forçados a sair da escola e nenhum foi autorizado a cursar universidades ou escolas profissionais. Os casais chamados “mistos” foram obrigados a se separar.   Comunistas e intelectuais também foram atacados pelo nazismo. A violência contra estes grupos consistia em eliminar a divulgação das ideias que não estavam em conformidade com os ideais nazistas. Em 10 de maio de 1933 ocorreu a Bücherverbrennung em Berlim, que marcou o auge da perseguição dos nazistas aos intelectuais, principalmen­te aos escritores, quando uma imensa pilha de livros foi queimada, sepultando a diversidade cultural que havia florescido na década de 1920 naquele país. Tudo o que fosse crítico ou se desviasse dos padrões impostos pelo regime nazis­ta foi sistematicamente destruído.   Organizações como Maçons e Testemunhas de Jeová também foram perseguidos, assassinados, presos e enviados e campos de concentração pelo regime nazista. Alguns, no entanto, acabavam escapando ao mudar suas ideologias. “Grupos não raciais, como os maçons, tiveram a oportunidade de mudar seus pontos ideológicos por desasso­ciação. Não se pode mudar seu sangue ou herança, mas se pode mudar sua própria ideologia ou participação em grupos como associados”, explica a autora.   Silvia Lerner também dedica um capítulo do livro às mulheres, que muitas vezes não foram perseguidas diretamente, mas cuidaram da casa, do alimento tão escasso, das doenças dos familiares, da falta de medicamentos e da dor de ver seus maridos, pais e filhos sumirem sem notícias de seus paradeiros.   No livro há, ainda, um capítulo dedicado às “pedras de tropeço” ( stolperstein ) , que consiste em instalar placas de latão de 10X10 cm sobre um cubo de concreto em frente às casas onde moraram vítimas do regime nazista. As placas contêm o nome, endereço e datas de nascimento e morte das vítimas, assim como o destino da pessoa. “O objetivo do projeto é restaurar as identidades das pessoas que foram extermi­nadas nos campos de concentração – e ‘devolver’ essas pessoas aos lugares onde elas viviam. Abaixar-se para ler o nome da vítima e suas informações respectivas, segundo o autor do projeto, significa curvar-se simbolicamente às vítimas”, conta a historiadora no livro. Atualmente há 105 mil pedras de tropeço em todo o mundo, que constituem o maior memorial descentralizado do Holocausto no mundo. Silvia Lerner visitou muitos destes locais e ficou impressionada com alguns números: “Há apenas quatro pedras sobre negros, mas obviamente foram muito mais vítimas”, ressalta.   O livro faz parte do amplo estudo de Silvia Lerner sobre o nazismo, que começou com a publicação “Arte em Tempos de Intolerância: Theresienstadt” (2021), no qual a historiadora abordou as artes visuais produzidas no único campo cultural do período, seguido do livro “A música e os músicos em Tempos de Intolerância: o Holocausto” (2023), na qual a autora abordou a música produzida pelos judeus nos campos de concentração.   SOBRE A AUTORA Silvia Rosa Nossek Lerner é brasileira, filha de pais sobreviventes do Holocausto. Professora especializada em estudos sobre o Holocausto, com graduação em Direito, História e Pedagogia, Pós-graduada em História do Século XX e mestrado em Psicanálise, Sociedade e Cultura. Tem vários artigos publicados e é autora dos livros “Liberdade de escolher como morrer: Resistência armada de judeus no Holocausto” (Imprimatur, 2015), “A música como memória de um drama: o Holocausto (Garamond, 2017), e “Arte em Tempos de Intolerância: Theresienstadt” (Rio Books, 2021), “A música e os músicos em Tempos de Intolerância: o Holocausto” (Rio Books, 2023).   Serviço: Livro “As vítimas esquecidas em Tempos de Intolerância: o Nazismo” (Rio Books), de Silvia Lerner Lançamento: dia 13 de novembro, às 19h Livraria da Travessa Rua Visconde de Pirajá, 572 – Ipanema – Rio de Janeiro - RJ 264 páginas Formato: 23cmX23cm Preço: R$110,00 Venda on-line: www.riobooks.com.br Alex Varela

  • Daniela santa Cruz recebe a Medalha Pedro Ernesto-Câmara Municipal do Rio de Janeiro

    Por iniciativa do Vereador Wagner Tavares (PSB), Daniela Santa Cruz recebeu  o Conjunto de Medalhas de Mérito Pedro Ernesto em reconhecimento ao trabalho que a apaixonada equipe da Fundação Cidade das Artes vem desenvolvendo nessa gestão.  Cada projeto, cada conquista, cada ação nasceu do nosso amor pela cultura carioca — e do apoio essencial do prefeito Eduardo Paes, da Secretaria de Cultura, de todas as secretarias que foram parceiras da nossa gestão e principalmente dos produtores, criativos e artistas que acreditaram no nosso projeto!  Logo após a cerimônia, ela recebeu seus convidados com uma recepção no Palácio da Cidade. Eduardo Paes, não pode comparecer , motivo de viagem ao Vaticano, gravou um vídeo dando os parabéns a Daniela, mas foi representado Luiz Antonio Guaraná!   Vera Donato

  • CCILB lança comités setoriais e Clube de Negócios para ampliar atuação luso-brasileira

    Foto: CCILB A sede do JNcQUOI Members Club, em Lisboa, foi palco, dia 29 de outubro, de um almoço executivo organizado para assinalar a posse da nova diretoria, corpos sociais e comités da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira (CCILB). O encontro, reservado, promoveu “conversas estratégicas sobre negócios e aproximação de líderes brasileiros e portugueses”. O evento incluiu a mesa-redonda “Liderança e Sustentabilidade: como alinhar crescimento e impacto”, apresentada por André Rocha, conselheiro executivo do Grupo Casais e diretor do Sustainable Business Center da Porto Business School.   O presidente reeleito da CCILB, Otacílio Soares, considerou o encontro um momento para “promover conexões, trocar ideias e dar início” à nova gestão com o propósito de estimular a aproximação, a participação ativa dos associados e fortalecer a rede de cooperação e negócios luso-brasileira. Durante o seu discurso, Soares definiu a Câmara como “um ecossistema vivo de confiança, cooperação e oportunidades entre Portugal e o Brasil” e “um espaço de diálogo e resultados concretos”. Este responsável realçou que tornará a CCILB “mais ativa, útil e relevante para os seus associados” com os Comités Setoriais nas áreas do turismo, sustentabilidade, inovação e tecnologia, cultura, liderança feminina e negócios, “que terão papel central na programação dos próximos meses” para unir empresas, especialistas e instituições portuguesas e brasileiras. Otacílio Soares prometeu criar um Clube de Negócios voltado aos associados para que possam “gerar e captar oportunidades dentro do próprio ecossistema da Câmara, uma rede viva de colaboração, onde cada empresa poderá oferecer vantagens, produtos e serviços aos demais membros, fortalecendo o comércio recíproco, a confiança e o networking qualificado”. Além de outras ações a serem implementadas, o presidente da CCILB anunciou a mudança do site da entidade para torná-lo num “hub de negócios e informação, com acesso facilitado a contatos, eventos, relatórios setoriais e oportunidades de cooperação entre Portugal e o Brasil”. Soares concluiu o discurso destacando a nova fase da CCILB como um meio de garantir novas oportunidades empresariais entre Portugal e Brasil. “O nosso papel é simples e ambicioso: transformar a afinidade luso-brasileira em vantagem competitiva global”, finalizou Otacílio Soares. Ígor Lopes

  • Brasil: “Manifesto da Lusofonia” será apresentado durante Festival Literário no Recife

    Foto: Fundação Livraria Lello Mesmo antes de começar oficialmente, os responsáveis pela Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto), que celebra vinte anos de existência entre os dias 13 e 16 de novembro, no Parque Donda Lindu, em Recife, Brasil, têm apostado na estruturação do “Manifesto da Lusofonia”, onde propõem a criação da Bienal da Lusofonia, iniciativa itinerante destinada a unir escritores, artistas, investigadores e instituições dos países e regiões de língua portuguesa em torno da defesa e promoção da cultura lusófona. O manifesto, assinado por António Campos, curador e coordenador-geral da Fliporto, sugere “um novo pacto de valorização e difusão da língua portuguesa” e convida a comunidade cultural, académica e institucional do espaço lusófono a uma ação conjunta em prol da preservação e do fortalecimento do idioma comum. “A língua portuguesa é uma herança viva, feita de múltiplas vozes e geografias. É língua de poesia e de ciência, de mar e de cidade, de memória e de futuro”, afirmou António Campos, ao destacar o papel da Fliporto como “ponte entre continentes e culturas que partilham o mesmo idioma”. O documento defende a necessidade de reforçar redes de intercâmbio literário e académico entre os países lusófonos, incentivar políticas de tradução e circulação de autores, e promover o ensino e a valorização da língua portuguesa como instrumento de pensamento crítico, criação artística e inovação. Também propõe a construção de um calendário permanente de eventos culturais lusófonos em articulação com universidades, academias e entidades culturais. Como expressão prática deste compromisso, a proposta da Bienal da Lusofonia prevê a realização de um evento bienal com sede alternada entre os países de língua portuguesa. O objetivo é criar um espaço de encontro e convergência, onde literaturas, artes e saberes possam dialogar em igualdade, promovendo diversidade, inclusão e reconhecimento mútuo. Segundo António Campos, “a Bienal será um território de diálogo e partilha, onde a lusofonia se afirme não apenas como herança histórica, mas como projeto de futuro global”. “Com este manifesto, a Fliporto reafirma o seu papel de liderança na promoção da língua portuguesa e na consolidação de uma rede cultural que une mais de 260 milhões de falantes nos cinco continentes. O evento marca, assim, um novo capítulo na trajetória da festa literária, nascida em Pernambuco, uma das origens simbólicas da travessia atlântica da língua portuguesa”, finalizou Antônio Campos. Em outubro, a Fliporto iniciou a sua presença internacional ao realizar uma edição especial em Portugal, em parceria com a Fundação Livraria Lello, celebrando simbolicamente os laços históricos e culturais entre as duas margens do Atlântico. Essa etapa marcou o início de um ciclo de cooperação luso-brasileira que antecede a proposta da Bienal da Lusofonia, consolidando a Fliporto como plataforma de diálogo permanente entre autores, leitores e instituições dos países que partilham a língua portuguesa. Ígor Lopes

  • Deputada Estadual Elika Takimoto entrega hoje o título de Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico de Natureza Imaterial do Estado do Rio de Janeiro à Focus Cia de Dança, fundada há 25 anos por Alex

    A Focus Cia de Dança, patrocinada há mais de uma década pela Petrobras, recebe hoje, segunda-feira, 10 de novembro, o título de Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico de Natureza Imaterial do Estado do Rio de Janeiro, concedido à companhia pela Lei nº 10.993/2025, de autoria da Deputada Estadual Elika Takimoto. A cerimônia será às 18h na sede da companhia, na Praça Tiradentes, Centro do Rio, com a presença da Deputada, de Alex Neoral e Tati Garcias, fundadores da Focus, bailarinos da companhia e convidados.   Recentemente, a companhia também recebeu o Prêmio Heloneida Studart, da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). As recentes honrarias do governo do estado passam a figurar ao lado da Comenda da Ordem do Mérito Cultural, do Ministério da Cultura, maior condecoração da cultura brasileira. A Focus Cia de Dança tem o patrocínio exclusivo da Petrobras.   No próximo dia 24 de novembro, a companhia completa 25 anos. Foi nessa data, em 2000, que Alex Neoral e Tati Garcias fundaram as bases da história de arte e trabalho reconhecida dentro e fora do Brasil. São 26 obras, 16 espetáculos em repertório e um próximo a caminho. Em março de 2026, “Bodas” estreia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em data a confirmar.   Desde março acontece a Circulação Petrobras Focus 25 anos apresentando o repertório por todo o Brasil. O Rio é fundamental nessa agenda repleta de apresentações que cruza o país. Alex Neoral vislumbrou um momento único para entregar à plateia da cidade,  berço da Focus. É a inédita versão de “Carlota – Focus Dança Piazzolla en concierto”, com um quinteto de música de câmara formado por Alexandre Caldi, Antonio Guerra, Emilia Valova, Maria Teresa Madeira e Nikolay Spundjiev, que também é o diretor musical do conjunto. O quinteto foi formado especialmente para interpretar a obra de Astor Piazzolla. Será na Sala Cecília Meireles, que celebra 60 anos, de quarta a sexta-feira, com ingressos a R$ 20 e R$ 40.   “Significa muito para todos nós. A ação é permanente no fluxo de criação coletiva. Nesse território da arte, uma escolha de vida que fiz desde os 15 anos, somos atravessados por diversos fatores. O tempo todo e ao longo do tempo. Portanto, criar obras de dança que evocam a história do país, como em ‘Saudade de Mim’, sobre Candido Portinari e Chico Buarque, ou ‘Vinte’, em que o pensamento de Clarice Lispector orienta a coreografia, para citar um dos temas visitados por nós, o Brasil, é como se eu escrevesse livros para serem movimentados, ou pinturas repletas de poética musical. Todo artista é feito de outras artes. Constatar que tudo isso recebe reconhecimento do poder público é inestimável. Estar nesse lugar de honra, de Patrimônio do Estado, aumenta nossa responsabilidade no trabalho com a arte”, declara o coreógrafo e diretor artístico Alex Neoral.   Assessoria de imprensa: Mônica Riani 21 9 9698.5575 Cristina Granato

  • Brasil: Lula e Luís Montenegro sublinham cooperação luso-brasileira em Belém

    Lula agradeceu a Portugal pela contribuição de um milhão de dólares ao Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) Imagem: Lula e o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, na Cúpula de Líderes de Belém (PA): parceria no Fundo Florestas Tropicais para Sempre. Foto: Ricardo Stuckert / PR O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu-se esta sexta-feira, 7 de novembro, com o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, durante a Cúpula de Líderes de Belém (PA), encontro preparatório para a COP30. A conversa concentrou-se em temas ambientais, económicos e de cooperação bilateral. Lula agradeceu a Portugal pela contribuição de um milhão de dólares ao Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), iniciativa brasileira que visa financiar ações permanentes de proteção ambiental. Montenegro elogiou o projeto e afirmou que o país divulgará o compromisso português no âmbito europeu. Ambos destacaram a importância de fortalecer a colaboração no combate a incêndios florestais, desafio partilhado pelos dois países. Durante o diálogo, o primeiro-ministro reiterou o apoio de Portugal à conclusão do Acordo MERCOSUL-União Europeia. Lula valorizou o respaldo e afirmou que o pacto é estratégico para impulsionar o comércio e a sustentabilidade entre os blocos, expressando expectativa de assinatura até dezembro. A agenda bilateral incluiu ainda a intenção de aproximar as indústrias de defesa dos dois países, num contexto em que os orçamentos europeus destinados ao setor estão em expansão. Os líderes também abordaram as recentes alterações na legislação migratória portuguesa e os seus efeitos sobre a comunidade brasileira residente em Portugal. Ao recordar os 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Portugal, Luís Montenegro convidou Lula a visitar Lisboa em abril de 2026, sublinhando a relevância histórica e simbólica do vínculo luso-brasileiro. Ígor Lopes

  • Cheer! Um papo divertido sobre vinho sem frescura

    Falar de vinho é coisa séria até mesmo para uma simples consumidora curiosa, com um curso básico de degustação na bagagem. Desde que descobri que sim, vinho era a minha praia, ele se tornou presença constante, mesmo eu morando em uma cidade que transpira verão o ano inteiro. Com o tempo, percebi que não era só eu: a cidade também foi se deixando seduzir por essa bebida criada muito antes de Cristo. Ainda tem uma galera que torce o nariz para o vinho no Brasil, mas ele vem ganhando espaço sem precisar brigar com ninguém. Hoje, ele aparece em todos os momentos no happy hour com as amigas, num date, na praia, ou naquele dia de “skin care, Netflix e eu”. Quem está lá, fazendo companhia? Ele, o danado do vinho! Do rosé ao tinto, todo mundo tem um rótulo preferido para chamar de seu. Sejamos francas: o vinho é a companhia perfeita das mulheres, especialmente nessa fase em que estamos nos conectando com nós mesmas. Conhecer alguém continua sendo algo que a gente deseja, mas já não é mais prioridade, embora a gente ainda queira ter alguém para compartilhar uma taça de vinho Nesta edição, quero falar de vinho e comportamento de um jeito leve, sem o olhar técnico de uma especialista porque não sou. O que quero é abrir a conversa, taça na mão, sobre esse universo cheio de histórias, sabores e momentos. Afinal, vinho é isso: uma experiência que começa no gole, mas vai muito além da taça. E uma coisa é certa: esta coluna não está aqui para incentivar o consumo de bebida alcoólica. A ideia é falar sobre o vinho como parte de um comportamento, de um estilo de vida que vem se incorporando ao gosto popular. Se no mundo ele já tinha seu “Oscar”, por aqui o vinho começa a ganhar projeção e espaço à mesa, nos encontros e nas conversas. Mas, como costumo dizer, vinho bom é aquele que você gosta e isso não tem nada a ver com preço. Equilíbrio, afinal, é sinônimo de sensatez. Recentemente, uma matéria publicada pela Revista Público, de Portugal, trouxe uma provocação importante sobre o consumo de álcool. A chamada já assustava: “Beber vinho dá câncer em muitos portugueses.” Assustei? Sim. Mas também fui atrás da leitura completa e do estudo citado. A reportagem faz referência à Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), que classifica o álcool incluindo o vinho como carcinogênico do Grupo 1, ou seja, com potencial comprovado de causar câncer. Não estou aqui para desmentir a publicação, nem para suavizar o alerta. O fato é que não é o vinho em si, mas o álcool em geral, que pode contribuir para o surgimento dessa doença brutal. Segundo os dados apresentados, o vinho corresponde a cerca de 13% dos casos de câncer de mama em mulheres. Mesmo em níveis considerados moderados, o risco aumenta: entre mulheres, 32% dos casos ligados ao álcool estão associados ao consumo dito “moderado” , o equivalente a um copo de vinho por dia. Entre os homens, esse mesmo padrão representa 8% dos casos. Vale lembrar que outubro, no Brasil, é o mês do Outubro Rosa, que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Eu mesma estou com meus exames em dia e deixo aqui o lembrete para que toda mulher faça o mesmo. Entre um copo cheio e outro vazio, o que importa é a consciência. Essa conversa precisa acontecer. Quem se ama, se cuida e evita o excesso. Mas é claro que, com equilíbrio, o vinho continua sendo um pretexto delicioso para celebrar a vida. Nada supera uma mesa cheia de amigos, risadas soltas, conversas sobre a vida e suas confusões, uma partida de adedanha, ou aquele momento de silêncio com um livro e uma taça nas mãos. O vinho também vem se democratizando. Ele deixou de ser um universo restrito a especialistas ou a paladares masculinos. O protagonismo feminino na escolha e no consumo de vinhos está transformando o mercado e o comportamento. Segundo dados da Ideal BI, em 2020, 70% dos consumidores brasileiros preferiam vinhos tintos. Já em 2024, essa proporção caiu para 61%, com um aumento expressivo na busca por brancos (20%) e rosés (8%). As mulheres têm papel importante nessa mudança, pois são mais abertas a experimentar novos rótulos e estilos. Há aqueles apreciadores que também buscam vinhos orgânicos e biodinâmicos, que refletem ainda mais cuidado com a terra e com a produção. Esse movimento cultural também se reflete na forma como o vinho tem sido consumido: clubes de assinatura estão se popularizando, tornando a bebida mais acessível e descomplicada. Além disso, experiências como “pintura e vinho”, “pilates com vinho” e encontros temáticos vêm ganhando força, mostrando que o vinho é, acima de tudo, uma forma de conectar pessoas. Termino esta coluna com a taça vazia, mas com o coração cheio de memórias saborosas. Porque, no fim das contas, o que importa mesmo é brindar a vida, com consciência, alegria e boas companhias. Do chardonnay ao shiraz, ninguém fica sem um tim-tim. Até a próxima! Créditos: fotografias acervo pessoal  e no brinde comigo a advogada Gabriela Lorenzoni Ana Paula de Deus

  • Vamos Voltar dançar Lambada?

    A  lambada  é um  gênero musical  com origens na  Região Norte do Brasil , mais especificamente no estado do  Pará  nos  anos 1970 .Tem, como base, o  carimbó  e a  guitarrada . Foi influenciada por  ritmos  como a  cúmbia  e o  merengue . Já a  dança  lambada teve sua origem a partir de uma mudança do carimbó, que passou a ser dançado por duplas abraçadas ao invés de duplas soltas. Assim como o  forró , a lambada tem, na  polca , sua referência principal para o passo básico, somando-se o balão apagado, o pião e outras figuras do  maxixe . Usa, normalmente, as cabeças dos tempos e o meio do tempo par, se começarmos a dançar no "um", para as trocas de peso (pisa-se no "um", no "dois" e no "e" - que é chamado comumente de contratempo). A lambada chega, então, a  Porto Seguro  e, ali, se desenvolve. Boas referências foram a Lambada Boca da Barra, em Porto Seguro, e o Jatobar, no  Arraial d'Ajuda , onde, desde o início, também  zouks  (lambadas francesas) serviram para embalar os lambadeiros. Na Emissora Globo ainda transmite esta linda alegria da dança lambada, trazendo a reverência do balançar dos corpos de 2 pessoas no programa de dança dos famosos e agora voltando a Clássica Novela Rainha da Sucata, resgatando desejos, vontades para relembrar o tempo maravilhoso da época e a música lambada de Sydney Magal, que foi inclusive tema central da novela... muito emocionante assistir estes lindos episódios atuais. Está preparado para mexer o corpo todo e rebolar junto, sem desistir até o final da música? Pode soar, sorrir e se divertir dançando Lambada! Aproveite o seu tempo para distrair e ser feliz com esta sensacional modalidade da música brasileiro nordestina! João Paulo Penido

  • Ana Cristina Carvalho fundadora do grupo EXPOSIÇÕES está nos preparativos para a Festa de Aniversário do Grupo que completa 2 anos

    Ana Cristina Carvalho fundadora do grupo EXPOSIÇÕES está nos preparativos para a Festa de Aniversário do Grupo que completa 2 anos , e é composto por líderes mulheres do empresariado e da sociedade carioca . Amigas que amam arte e cultura , algumas inclusive colecionadores . A tarde vai ser animada com música clássica e bossa nova , histórias contadas e pocket show , além do brinde com vista panorâmica da praia de Copacabana ! O local ? Fairmond Copacabana ! Viva a Arte!” Ana Cristina Carvalho

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