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Revista do Villa

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Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,

entretenimento, eventos sociais, bem-estar, life style e muito mais...

Resultados encontrados para busca vazia

  • No Rio, pesquisadora lança livro sobre a concentração da mídia no Brasil

    Neste último sábado (28), a pesquisadora Profª Drª Eula D. T. Cabral lançou a obra Concentração da mídia no Brasil: radiodifusão e telecomunicações. O evento aconteceu na Blooks Livraria, localizada na Praia de Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro/RJ. A escritora é coordenadora do grupo de pesquisa Economia Política da Comunicação e da Cultura da Fundação da Casa Rui Barbosa (EPCC - CNPq/FCRB). De acordo com a Doutora, Concentração da mídia no Brasil: Radiodifusão e Telecomunicações é fruto de pesquisas realizadas em seu Pós-doutorado em Comunicação Social. O livro tem o apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – (FAPERJ) por meio do Edital n.49/2021 - Programa de Apoio à Editoração. Sobre a obra A obra mostra que no Brasil a concentração dos meios de comunicação e de telecomunicações nas mãos de poucos conglomerados é uma realidade. Grupos privados,  formados por famílias, igrejas e políticos, comandam a radiodifusão no país, atingindo quase 100% da população brasileira, resultando em  oligopólios que não são  permitidos na Constituição Federal de 1988. Na obra destaca-se, ainda, a entrada “descontrolada” de grupos estrangeiros no setor de telecomunicações, que “invadem” as casas dos brasileiros com seus produtos e serviços diluídos em celulares, telefonia fixa, banda larga, TV por assinatura etc. Apesar de ser um setor um pouco mais regulamentado, de acordo com a autora, verifica-se que os grupos buscam burlar a lei, visando vantagens que resultem em maiores lucros. A obra "Concentração da mídia no Brasil: radiodifusão e telecomunicações", escrita por Eula D. T. Cabral, evidencia o mapa da concentração midiática no país, verificando as implicações legais e a influência e/ou interferência na vida dos brasileiros, as estratégias dos conglomerados e os posicionamentos do governo federal, do setor privado e da sociedade civil. Alex Rodrigues - colunista da Revista do Villa Jornalista e especialista em Marketing Político. Amante da arte e cultura.

  • “Missão cultural” vai unir tunas portuguesas em viagem ao Brasil

    A Azeituna , da Universidade do Minho, e a TUIST, do Instituto Superior Técnico de Lisboa, vão deslocar-se de 10 a 28 de outubro ao Brasil para uma digressão internacional de representação da cultura portuguesa. Já com um longo historial de espetáculos internacionais, os dois grupos juntar-se-ão numa colaboração inédita, que passará pelas cidades de São Paulo, Campinas, Santos, Poços de Caldas e Curitiba. Essa missão cultural começará com apresentações em pontos principais de promoção da cultura portuguesa no Brasil, passando pela Casa de Portugal de São Paulo, pela Casa de Portugal de Campinas, e pelo Centro Cultural Português de Santos, entre os dias 11 e 13 de outubro. Não ficando por aí, marcarão presença também na 32ª edição da Festa do Imigrante de Santos, um dos mais emblemáticos eventos multiculturais do Brasil.  De partida para a cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais, entre os dias 17 e 25 de outubro, ambos os grupos vão participar em vários eventos institucionais e culturais do local, recebidos, entre outros, pela prefeitura da cidade. No seu maior teatro - Teatro Benigno Gaiga – um espetáculo de duas partes aberto ao público geral será protagonizado por ambos os grupos. Estes participarão também numa iniciativa da escola de samba Saci-Pô, num intercâmbio cultural realizado pela primeira vez pela Azeituna em 2010, na última visita ao estado de Minas Gerais. Ambos os grupos foram também convidados para participar em várias festas populares da zona que decorrerão durante a sua estadia em Poços de Caldas. Com a TUIST de volta à capital portuguesa, a Azeituna continuará a viagem até Curitiba, onde será protagonista de um espetáculo a solo na primeira edição do Festival Camões, na capital do estado. Esta iniciativa é promovida pelo Serviço Social do Comércio (SESC) no Teatro do SESC da Esquina. Serão ainda recebidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), instituição privada de educação profissional. Esta deslocação conta com o apoio de várias instituições bracarenses e lisboetas, incluindo o Instituto Português do Desporto e da Juventude, o Instituto Superior Técnico de Lisboa, a Câmara Municipal de Braga, a Câmara Municipal de Vila Verde e a Universidade do Minho. Currículo cultural extenso A Azeituna, oficialmente designada de Tuna de Ciências da Universidade do Minho, tem a sua génese na cidade de Braga, no ano de 1992, tendo completado este ano o seu 32º aniversário. Enquanto grupo cultural ligado à Universidade do Minho, a Azeituna conta com oito discos gravados e centenas de espetáculos ao vivo, tendo colaborado com grandes artistas de renome nacional e internacional como Fernando Pereira, Quim Barreiros, Júlio Pereira, Bonga, Os Azeitonas, Cuca Roseta, Toy, entre outros. Além da música tradicional minhota, conta com um vasto repertório de músicas originais, pop/rock português e música brasileira. Já a TUIST – Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico de Lisboa – nasce em 1993 em Lisboa, contando já com 31 anos de existência. Conhecida como a “Tuna do Fado”, interpreta um vasto leque de temas originais e adaptações, incluindo fado de Lisboa e outras músicas tradicionais portuguesas, latino-americanas, e até jazz. Com seis discos lançados, já colaborou com artistas como Simone de Oliveira, Mafalda Arnauth, Orquestra do Norte e UHF, em palcos nacionais e internacionais. (Imagens cedidas pela Tuna). Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).

  • Terezinha Sodré: do teatro à TV, uma trajetória de sucessos

    A grande Dama da teledramaturgia, Terezinha Sodré, é o nome artístico de Maria Thereza Abate, natural de São Paulo/SP. É uma atriz brasileira que encantou os telespectadores com grandes sucessos das telenovelas, como Baila Comigo, onde interpretou a personagem Corina Costa e Anos Rebeldes, onde interpretou a personagem Adelaide.   No entanto esses são apenas alguns dos inúmeros trabalhos da talentosa atriz,  que se afastou da mídia nos anos 90 e passou a residir em Miami trabalhando como apresentadora de televisão até 2012, quando voltou ao Brasil.     A atriz foi casada com o grande jogador e técnico Carlos Alberto Torres, capitão da seleção Brasileira de Futebol na copa do Mundo de 1970, lateral-direito eternizado com a grande conquista do tricampeonato mundial.   A jornada artística de Terezinha Sodré vai muito além do território nacional. Morando em Miami, a Diva apresentou os programas de televisão Miami Society e Planet Flórida, ambos de um Canal de TV de Miami.    Além de novelas e programas de TV, Terezinha Sodré estreou várias  peças teatrais sempre com casas lotadas e sucesso de crítica. Hoje a sofisticada atriz reside no Rio de Janeiro, sendo abraçada pelo carinho dos seus fãs por onde passa.   João Souza - colunista da Revista do Villa Psicanalista Clínico especialista em Saúde Mental e Medicina Tradicional Chinesa.

  • Primeiro Festival Internacional Ambrosias

    Primeiro Festival Internacional Ambrosias chega ao Brasil e  100% do lucro será revertido para bolsas de estudos na Itália Companhia do diretor carioca Eduardo Landim traz ao Rio de Janeiro uma programação variada, incluindo apresentações da produção italiana ‘O Jantar Brasiliano’, que já atraiu milhares de espectadores aos teatros da Europa. A programação conta com apresentações teatrais, oficinas e palestras espalhadas por vários bairros do Rio de Janeiro e de Niterói. Uma comédia leve, irônica e divertida sobre as contradições de um grupo de italianos que decide morar no Brasil. Um espetáculo que joga com os clichês da juventude italiana e cria atritos culturais com questões sociais brasileiras em forma de tragicomédia. Assim é a peça  ‘O Jantar Brasiliano’ , peça que é carro-chefe do  Primeiro Festival Internacional Ambrosias , que será apresentada no Teatro Miguel Falabella, no Rio de Janeiro, de 26 a 29 de setembro. Eduardo Landim ator, diretor e fundador da companhia  Hospites Teatro  é o idealizador do festival que traz programação variada espalhada por vários teatros da cidade. O festival conta com o apoio do  Teatro Miguel Falabella  e da  Unirio . "O Primeiro Festival Internacional Ambrosias é uma celebração das culturas brasileira e italiana. Queremos que o público saia das apresentações não apenas entretido, mas também instigado a pensar sobre as diferenças e semelhanças entre essas duas culturas tão ricas", afirma Eduardo, que trouxe novos elementos para a adaptação brasileira, especialmente  para o público carioca. A peça conta a história de italianos que, além de decidirem se mudar para o Brasil, querem ser brasileiros de verdade. O texto brinca com as contradições do fascínio que alguns estrangeiros têm com o Brasil. “A história começa a partir da personagem Gabriella, uma jovem italiana, que compra uma casa no Brasil, convida os amigos para um jantar, e diz que vai revelar um segredo muito íntimo. Por uma razão que ela não revela logo no início, a anfitriã pede para que todos os convidados se expressem em português. Tudo vai indo muito bem, até que começam comentários maliciosos, pequenos mal-entendidos e conflitos. Os contrastes culturais do grupo começam a ficar gritantes e o jantar se torna uma bomba relógio!” entrega Eduardo. No elenco da peça estão os atores italianos  Chiara Comis, Leonardo Balestra, Laura Astarita, Roberto Giani, Federica Benini  que estão numa intensa imersão na língua portuguesa para apresentar  ‘O Jantar Brasiliano’  em português.  “Todos os atores dessa montagem são italianos e estão aprendendo a falar português há pelo menos um ano, mas de forma intensa, há 3 meses. Eles não fazem curso, estão se virando com aplicativos de línguas no celular e assistindo filmes, e eu realizo um trabalho de dicção com a pronúncia. É a primeira vez que vão estar no Brasil. Estão muito empenhados, empolgados e curiosos com o encontro das culturas brasileira e italiana. Vai ser uma experiência única para o público brasileiro”, explica Eduardo.  Renda do Festival revertido para bolsas de estudos internacional Todo o lucro obtido com as atividades do  Primeiro Festival Internacional Ambrosias  será destinado a financiar bolsas de estudos na Itália para o   curso de teatro da Cia Hospites Teatro, com sede em Bolonha. O curso é o  Internacional Workshop on Socioactoriality , um curso de 10 dias, com 100% de cobertura, incluindo aulas e hospedagem, para artistas e profissionais de diversas áreas. “O foco desse curso na Itália vai ser ensinar como aplicar as técnicas artísticas em contextos sociais, proporcionando uma formação única e transformadora. Por isso, as bolsas de estudos são para artistas, mas também para pessoas de outras áreas, como assistentes sociais, pedagogos, psicólogos, entre outros”, explica Eduardo. As inscrições já estão abertas e vão até o dia 22/09. Para se cadastrar, basta enviar um e-mail para  hospitesnomundo@gmail.com  e pedir o formulário de inscrição para a seleção das bolsas de estudos.  “Inicialmente, garantimos duas vagas disponíveis. No entanto, esse número pode aumentar dependendo da arrecadação da bilheteria da peça ‘O Jantar Brasiliano’. E é isso que mais desejo que aconteça”, revela Eduardo. Oficinas, palestras, espetáculo ‘Súbito’ e festa Sarau Brasilitá   O Festival Internacional Ambrosias contará com uma programação repleta de atividades, incluindo  oficinas de canto à capela, ritmo harmônico e treinamento de técnicas teatrais para atores, atletas e dançarinos idealizados por Eduardo Landim e desenvolvido pela Cia Hospites. Duas palestras performáticas com demonstrações gratuitas de técnicas de teatro, que vão acontecer no Rio e em Niterói, além de apresentações do espetáculo ‘O Jantar Brasiliano’.  “Um dia antes do ‘Jantar Brasiliano’, no dia 25 de setembro, vamos apresentar a peça ‘Súbito’, aberta ao público e que faz parte da seleção final dos candidatos às bolsas de estudos na Itália. É a fase final que conta com um espetáculo de improvisação com todos os finalistas” entrega Eduardo. Para encerrar com chave de ouro o Festival Ambrosias, a festa ‘Brasilitá’ vai balançar a Lapa, no Rio,  no dia 12 de outubro, com performances feitas por artistas brasileiros e italianos. Sobre Eduardo Landim  Nascido e criado na Zona Norte do Rio, o artista afro-brasileiro Eduardo Landim se mudou para Bolonha, na Itália, há oito anos. Ele diz que encontrou no teatro um caminho para superar as dificuldades da sua juventude. Montou a companhia Hospites de Teatro (em italiano significa hóspede e anfitrião), que já fez dezenas de apresentações pela Europa. Eduardo acha que agora é a vez do Brasil saborear esse projeto feito com tanto carinho e dedicação. O título do festival, Ambrosias, foi escolhido pelo fato da iguaria de mesmo nome ser considerada um manjar dos deuses do Olimpo, segundo a mitologia grega.  Eduardo Landim se formou em teatro pela Unirio, fundou o grupo 'Grupo Lacuna' e conquistou diversos prêmios em festivais de esquetes, como o prêmio de melhor direção no Festival Niterói em Cena e prêmio de melhor ator nos festivais de Três Rios e Teatro Ziembinski. Sua carreira decolou em 2013, quando foi convidado por João Falcão para integrar o elenco de ‘Clandestinos’ e depois ‘Ópera do Malandro’, no teatro. Desde então, participou de diversos projetos, incluindo o sucesso ‘Clandestinos’, que foi adaptada de peça teatral para série da TV Globo. Em 2016, Eduardo se mudou para a Itália, onde estudou e trabalhou por oito anos. Durante esse período, integrou o Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards, na Toscana, Itália, viajando com a companhia para mais de dez países. No entanto, sua inquietação artística o levou a fundar a Companhia Hospites Teatro, que agora faz sua estreia no Brasil com a peça ‘O Jantar Brasiliano’. Serviço: Festival Internacional Ambrosias  Link de fotos do evento:   https://drive.google.com/drive/folders/1WZAVPDdrXd8vZJQmBNE2UmvUUEhTbWXC?usp=sharing Peça "O Jantar Brasiliano" Data:  de 26 a 29 de setembro Hora:  dia 26/09 às 20h dia  27/09 às 21h dia 28 e 29/09 às 18h Local:  Teatro Miguel Falabella, avenida Dom Helder Câmara, 5332 - 2º  piso - Norteshopping - Rio de Janeiro Ingressos: dia 26/09  R$ 70,00     dia 27, 28 e 29/09 R$ 80,00  na bilheteria do teatro e no Sympla Outros eventos do Festival: Abertura do Festival Ambrosias - Palestra performática com demonstração técnica artística e roda de conversa com artistas internacionais  Data:  18/09 Hora:  das 19h Local:  Teatro Dulcina, rua Alcindo Guanabara, 17 - Centro, Rio de Janeiro Evento gratuito Pré-estreia de ''O Jantar Brasiliano'' - Abertura Niterói em Cena  Data:  20/09 Hora:  20h Local:  Teatro Municipal de Niterói  Evento Gratuito.  Doação de 1 Kg de alimento não perecível. Mais infos para reserva do ingresso gratuito em:  https://www.niteroiemcena.com.br Espetáculo ‘Súbito’ Data:  dia 25 de setembro Hora:  20h Local:  Teatro Miguel Falabella, avenida Dom Helder Câmara, 5332 - 2º  piso - Norteshopping - Rio de Janeiro Ingressos: R$ 70,00 (na bilheteria do teatro e no Sympla) Peça ‘O Jantar Brasiliano’ Data:  01 de outubro Hora:  20h Local:  Teatro Cândido Mendes -   Rua Joana Angélica, 63 - Ipanema, Rio de Janeiro Ingressos:  R$ 80,00     Na bilheteria do teatro e no Sympla Oficinas de ritmo harmônico, dramaturgia do canto à capela, improvisação teatral e trabalho socioatorial na Semana COSMOMIX, na UERJ  Data:  de 8 a 11 de outubro Hora:  das 18 às 22h Local:  Rua Francisco Xavier 524 - Vila Isabel   Valor:  R$ 350,00 (5 vagas gratuitas para cotistas e pessoas em situação de vulnerabilidade social) Artimanhas da pedagogia socioatorial na Unirio Data:  dia 9 e 10 de outubro Hora:  De 10:30 min até às 13h Local:  Urca - Avenida Pasteur 436 , Centro de Letras e Artes, Escola de Teatro Evento gratuito Festa Sarau Brasilitá  Data:  dia 12 de outubro Hora:  20h Local:  Bar de Luzia, Lapa, rua Evaristo da Veiga, 149, Lapa, Rio de Janeiro Entrada:   R $ 50,00  Alex Gonçalves Varela - colunista da Revista do Villa Historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.

  • Lançamento: "Luso-Brasilidade Musical", de Ígor Lopes, propõe discutir diálogo cultural entre Brasil e Portugal em Castelo Branco

    Novo livro-reportagem do jornalista e escritor luso-brasileiro Ígor Lopes será apresentado em diversas cidades em Portugal e no Brasil; lançamento em Portugal será dia 03/10, às 19h30, em Castelo Branco, nas instalações da Biblioteca Municipal António Salvado Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2024 — "Luso-Brasilidade Musical - A influência da Música na Ligação entre Brasil-Portugal" é o título do novo livro-reportagem do jornalista e escritor luso-brasileiro Ígor Lopes. A obra leva o selo da Fundação Nacional de Artes (FUNARTE), do Ministério da Cultura do Brasil, e é fruto de um projeto do Governo Federal brasileiro que pretendeu celebrar os 200 anos de Independência do país. Este novo trabalho de Ígor Lopes será lançado em eventos em Portugal e no Brasil, destacando as relações culturais entre os dois países, tendo a música como elo central. O livro examina o papel da música lusófona na construção de uma identidade cultural compartilhada entre Brasil e Portugal. Nas 255 páginas desse projeto literário, Ígor Lopes explora como a música, desde o fado e o samba até as influências contemporâneas, tem sido uma força de integração, criando diálogos culturais que transcendem fronteiras geográficas e históricas. A aposta recai em entrevistas a nomes que moldaram o tom das relações no campo artístico e musical, nos dois países. O prefácio é assinado pelo Ricardo Cravo Albin, musicólogo brasileiro, considerado um dos maiores pesquisadores da Música Popular Brasileira, autor do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira e responsável pelo Instituto Cultural Cravo Albin. Há ainda a participação de entidades e autoridades entre os dois países irmãos. No seio da pesquisa que dá corpo a este novo livro, editado em 2022, há referências à cooperação cultural e musical, um retrato do movimento associativo português no Brasil, a imponência do fado, a integração promovida pelo samba, estudos sobre a vida e obra de nomes como a fadista portuguesa Maria Alcina, o compositor Alcino Correia, o cantor Roberto Leal, a exuberância de Carmen Miranda, entre outros casos que marcaram a agenda artística luso-brasileira. A obra inédita debruça-se ainda sobre momentos históricos marcantes, o intercâmbio artístico, além de depoimentos de músicos e especialistas que viveram essa trajetória conjunta, tendo a música como um dos principais fios condutores de uma identidade lusófona única, essencial para entender as relações atuais entre Brasil e Portugal. Lançamentos em Portugal e no Brasil A obra, que conta com o apoio internacional da Infinita Editorial, será lançada ao longo dos próximos meses nos dois países. No dia 3 de outubro , pelas 19h30 , "Luso-Brasilidade Musical - A influência da Música na Ligação entre Brasil-Portugal" será apresentada na Biblioteca Municipal António Salvado, em Castelo Branco, Portugal, com o apoio da Câmara Municipal local.   Haverá ainda uma apresentação na Lojinha da Fábrica da Editora Pedra Azul, em Vitória, Espírito Santo, Brasil, dia 06/11, pelas 17h30; outra apresentação no Palácio São Clemente, no Consulado Geral de Portugal no Rio de Janeiro, dia 09/11; e uma terceira apresentação na Casa de Portugal de São Paulo, dia 27/11, pelas 18h30, e no dia 28/11, pelas 12h30, no Almoço das Quintas. Outras datas serão anunciadas em breve! O livro-reportagem já teve uma pequena apresentação na última Festa do Livro de Belém, em Lisboa. O objetivo destes lançamentos é, além de proporcionar que a obra encontre o público, promover um melhor diálogo entre os cidadãos residentes no Brasil e em Portugal, incentivando o espírito colaborativo entre os dois países. “jornada de redescoberta” "Escrever “Luso-Brasilidade Musical” foi uma jornada de redescoberta das profundas ligações que unem Brasil e Portugal por meio da música", afirmou Ígor Lopes. "Espero que esta obra contribua para um entendimento ainda maior das nossas semelhanças culturais e que inspire novos diálogos e colaborações artísticas entre os nossos povos", disse. “A ideia é também perceber como estas duas nações utilizam o meio musical e a potência da musicalidade para se conectarem e promoverem a união das suas comunidades, tanto os portugueses que vivem no Brasil quanto os brasileiros que vivem em Portugal. É um livro escrito no formato livro-reportagem, com entrevistas a nomes de vulto da comunidade portuguesa no Brasil e da comunidade brasileira em Portugal. Além disso, são oferecidas conversas e pesquisas com profissionais do ramo da música, da cultura em geral e do entretenimento de ambos os países. Não se trata de uma avaliação acadêmica, mas, sim, de um trabalho elaborado com o desejo profundo de que Brasil e Portugal se mantenham diplomáticos e sintonizados nessa busca constante pela valorização dos luso-brasileiros, dos brasileiros, dos portugueses, dos lusodescendentes e da luso-brasilidade, uma cultura própria que nasceu há mais de 500 anos. Acredito que o lançamento de “Luso-Brasilidade Musical” representa mais um passo na valorização das conexões culturais que historicamente unem Brasil e Portugal, destacando o papel da música como uma ponte viva entre as nações”, finalizou Ígor Lopes. Currículo do autor Ígor Lopes é jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. É CEO da Agência Incomparáveis, que conecta Brasil-Portugal e União Europeia e Mercosul. É coordenador editorial internacional da plataforma Diáspora Lusa, coordenador de redação do jornal Gazeta Lusófona (Suíça), jornalista do jornal Mundo Lusíada, da agência e-Global (Lisboa), do Diário da Lagoa (Açores), da Revista do Villa (Brasil), colunista do jornal “Voz de Portugal” e de outros jornais na diáspora portuguesa. É colaborador da RDP Internacional, com o podcast “Rumo ao Sul”, e correspondente internacional do programa de TV “Assim é Portugal” (Brasil) na Europa. É autor de outros livros-reportagem, tais como “Somos Açores – Um arquipélago vivo pelas ações das Casas dos Açores no Brasil”, 2024; “Festas D’Agonia – Viana do Castelo – para brasileiros e lusodescendentes”, 2022; “Açores em Cores – Belezas, Contornos e Potencialidades”, 2021; “Rancho Folclórico Maria da Fonte da Casa do Minho do Rio de Janeiro - o percurso do grupo português que valoriza a cultura minhota no Brasil desde 1954”, 2019; “Casa do Distrito de Viseu: cinquenta anos de dedicação à cultura portuguesa no Rio de Janeiro”, 2016; “Maria Alcina, a força infinita do Fado”, 2016. É coautor de “Apontamentos sobre a Etnografia de Viana do Castelo”, editado na Suíça, em 2023; participou também em diversas antologias e é autor de textos académicos no circuito Brasil-Portugal. É Representante Oficial dos Académicos Correspondentes da Academia Luso-Brasileira de Letras (ALBL); embaixador em Portugal da Academia de Filosofia e Ciências Humanísticas Lucentina, membro da Academia de Letras de Teófilo Otoni (ALTO), da Eco Academia de Letras, Ciências e Artes de Terezópolis de Goiás (E-ALCAT), da Academia de Letras e Artes de Paranapuã (ALAP) e da Academia de Letras e Artes da Guiné-Bissau (ALAB). Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela; Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA, Brasil. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA), no Brasil. É "Chanceler" na aproximação cultural entre Brasil e Portugal, título reconhecido pelo Ministério da Cultura do Brasil, através da Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística. Recebeu a “Comenda da Ordem Nacional do Mérito do Empreendedor Visconde de Mauá”, título oficializado como "Honraria Oficial do Município de Mauá", através do Ministério da Educação e Cultura, com o apoio da Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania do Governo de São Paulo. Recebeu também outras comendas e título fruto do trabalho de aproximação das comunidades portuguesas e luso-brasileiras; Comenda da Ordem do Mérito Cívico e Cultural – Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística – 2006; Detetor da Medalha Honorífica do Real Clube de Regatas Vasco da Gama, entre outros. Informações de Contacto Para mais informações sobre o lançamento do livro, entrevistas com o autor ou detalhes sobre os eventos, entre em contato com: Agência Incomparáveis E-mail: info@agenciaincomparaveis.com Autor: Ígor Lopes Instagram: @igorlopesrj LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/igorlopes-jornalista/ Facebook: https://www.facebook.com/IgorPLopes Dados do livro Título: " Luso-Brasilidade Musical - A influência da Música na Ligação entre Brasil-Portugal " Edição: FUNARTE Ano: 2022 ISBN: 978-65-5845-011-5 Páginas: 225

  • Atriz Carolina Chalita estreia monólogo baseado em obra de Joumana Haddad, autora libanesa famosa por seu ativismo

    Carolina Chalita chega aos seus 20 anos de carreira no palco, com monólogo que propõe um olhar sobre o feminino. “Eu matei Sherazade, confissões de uma árabe em fúria” estreia no Teatro Poeira, no Rio de Janeiro, no dia 8 de outubro. O espetáculo aproxima a realidade de mulheres árabes e ocidentais e coloca em cena e em xeque o feminismo de uma das protagonistas mais emblemáticas da literatura oriental.   Até que ponto a realidade das brasileiras se distancia do mundo em que vivem as mulheres árabes? Esta é uma pergunta básica que guia a construção do espetáculo “Eu matei Sherazade, confissões de uma árabe em fúria”, que fica em cartaz no Teatro Poeira de 8 de outubro a 27 de novembro. O monólogo, com atuação e dramaturgia de Carolina Chalita, direção de Miwa Yanagizawa, produção de Sérgio Saboya e música ao vivo de Beto Lemos, é baseado no livro homônimo da autora libanesa Joumana Haddad.   Esta é a primeira vez em que a peça será encenada presencialmente, visto que a pesquisa teve início durante a pandemia da Covid-19 e foi apresentada em formato on-line por meio da Lei Aldir Blanc. Agora, Carolina Chalita entra em temporada para narrar as confissões de uma árabe enfurecida pela maneira como a mulher é vista por seu próprio povo e pelo olhar preconceituoso do Ocidente.    “Desenvolvemos uma dramaturgia que oferece a possibilidade de investigar as fronteiras entre os olhares árabe e ocidental sobre as mulheres. Joumana Haddad nos apresenta um caminho para a libertação da hipocrisia da cultura patriarcal”, explica Chalita, revelando que a autora estará no Brasil especialmente para a estreia do espetáculo, visto que esta é a primeira adaptação do livro para o teatro.   O caminho para a libertação, na obra de uma das mais influentes escritoras do mundo árabe, é encontrado por meio de uma crítica à forma como é apresentada a personagem Sherazade no livro “As mil e uma noites”, obra que compilou histórias populares originárias do Oriente Médio e do sul da Ásia em língua árabe a partir do século IX.   Sherazade sempre foi exaltada, especialmente sob o olhar ocidental, como uma referência de insubmissão feminina, ao utilizar sua imaginação para sobreviver aos abusos de um sultão. Segundo Joumana Haddad, no entanto, ela não rompe com o sexismo. Pelo contrário, o perpetua por trás de histórias que ludibriam e que maquiam uma transformação do sultão, um assassino de mulheres.     “O sultão, que, a cada noite, matava uma virgem de seu reino como vingança por ter sido traído por sua primeira esposa, fica curioso com as fábulas de Sherazade, o que, para o mundo ocidental e para os próprios árabes, significa que a personagem não é submissa. É exatamente isso que Joumanaquestiona” detalha Carolina, que tem ascendência libanesa.   Sua ascendência, inclusive, foi um dos motivos pelo interesse de Chalita por “Eu matei Sherazade”. A atriz conta que assistiu a uma leitura dramatizada de uma adaptação do livro realizada por Clarisse Niskier, em 2013. “Quando acabou a leitura, procurei a Clarisse e disse que, se ela não fosse montar, de fato, o texto, eu me interessaria. Depois de um ano, ela me liberou e procurei a Joumana”, diverte-se.    Sinopse do espetáculo:   O espetáculo narra as confissões de uma árabe enfurecida pela maneira como a mulher é vista por seu próprio povo e pelo olhar preconceituoso do Ocidente. Ela descobre, através da literatura, o caminho para se libertar da hipocrisia patriarcal e, assim, escolher o que realmente deseja ser e criticar a forma como a personagem Sherazade, do livro “As mil e uma noites”, é exaltada em todo o mundo por ser uma referência de insubmissão feminina. Segundo Joumana Haddad, Sherazade não rompe com o sexismo. Pelo contrário, o perpetua, por trás de uma transformação maquiada. A autora enaltece a importância de as mulheres conquistarem o protagonismo sobre suas vidas para a construção de uma nova consciência do feminino.     Sobre Carolina Chalita:   Com 20 anos de carreira, Carolina Chalita começou no teatro aos oito anos de idade. Aos 16, foi estudar na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), no Rio de Janeiro, onde conheceu o Amok Teatro, grupo em que atuou por três anos.    Foi integrante da Cia Teatro Esplendor, dirigida por Bruce Gomlevsky, por 10 anos, na qual, entre outras, participou da montagem de “Festa de Família”, peça que ficou seis anos em cartaz e por conta da qual Carolina foi convidada para integrar o elenco da novela “Viver a Vida”, exibida originalmente pela TV Globo, entre 2009 e 2010, e reprisada, atualmente, no canal Viva.     Entre seus trabalhos na TV, destacam-se as séries“Impuros”, da Star plus, “Os Suburbanos”, do Multishow, “Amor de 4”, do Canal Brasil, “Os homens são de Marte e é pra lá que eu vou”, do GNT, “A Grande Família”, da TV Globo. Além disso, esteve na telenovela “O Astro”, na TV Globo. No cinema, é protagonista, ao lado do ator Thiago Lacerda, do filme “Água na Boca”, de Duanne Buss, que tem estreia prevista para 2025.    Sobre Joumana Haddad:    Joumana Haddad é poeta, jornalista e ativista de direitos humanos. Ela foi selecionada como uma das 100 mulheres mais poderosas do mundo pela Arabian Business Magazine por conta de seu ativismo cultural e social. Em 2021, estava na lista da ONG inglesa Apolitical como uma das 100 pessoas mais influentes na política de gênero.    Joumana é fundadora da Jasad, uma revista erótica trimestral em língua árabe, especializada em artes e literaturas do corpo. A escritora lançou um novo programa de TV, em novembro de 2018, na estação de televisão libanesa Alhurra, destacando os temas da liberdade de expressão e do pensamento crítico.    Em setembro de 2019, fundou uma ONG centrada na juventude, em Beirute, no Líbano, chamada Joumana Haddad Freedoms Center. Em fevereiro de 2020, em parceria com o Institut Français do Líbano, ela lançou o primeiro Festival Internacional de Feminismos no Oriente Médio, junto a um grupo de coorganizadores locais e internacionais.   Serviços espetáculo:   “Eu matei Sherazade, confissões de uma árabe em fúria” Baseado na obra de Joumana Haddad Dramaturgia e atuação: Carolina Chalita Direção: Miwa Yanagizawa Produção: Sérgio Saboya Música ao vivo: Beto Lemos   Local: Teatro Poeira – Rua São João Batista, 104, Botafogo – Rio de Janeiro Datas: de 8 de outubro a 27 de novembro Ingressos:  https://site.bileto.sympla.com.br/teatropoeira Alex Gonçalves Varela - colunista da Revista do Villa Historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.

  • Rio de Janeiro: vereador quer grupos folclóricos portugueses participando nos editais de fomentos da cultura

    “A comunidade portuguesa possui um papel relevante para aqueles que deixaram Portugal e vieram fazer moradia no Rio de Janeiro”. É desta forma que o vereador brasileiro Rafael Aloisio Freitas avalia a diáspora lusa residente na cidade maravilhosa.   Neste momento, em que o Brasil prepara-se para as eleições municipais que decorrerão no dia 6 de outubro, Rafael decidiu recandidatar-se ao cargo de vereador, pelo Partido Social Democrático (PSD) brasileiro, partido do atual prefeito Eduardo Paes, também candidato à reeleição, e que segue liderando as sondagens.   Em atuação desde 2013 na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, este responsável segue já no seu terceiro mandato focado, dentre outros temas, na geração de empregos e no desenvolvimento econômico da cidade. Mas é junto dos portugueses e lusodescendentes que Rafael Aloisio Freitas tem demonstrado preocupação com a continuação das tradições lusitanas na cidade. Esteve envolvido na construção de leis que “ajudam a valorizar e dar continuidade” à cultura portuguesa, como a lei que classificou uma centenária casa portuguesa como utilidade pública do município do Rio de Janeiro, a lei que declarou o folclore português patrimônio cultural e a lei que concedeu isenção e remissão das dívidas anteriores de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) para as casas portuguesas, imposto brasileiro semelhante ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em Portugal.   Para conhecer as suas ideias e como pretende auxiliar a comunidade portuguesa no Rio, caso seja eleito, conversamos com exclusividade com Rafael Aloisio Freitas, que garantiu que pretende, dentre outras ações, criar condições para que ranchos e grupos folclóricos portugueses no Rio possam participar nos editais de fomentos da cultura na cidade.   Por que decidiu voltar a concorrer ao cargo de vereador na cidade do Rio de Janeiro?   Estou concluindo, este ano, o meu terceiro mandato de vereador. Neste terceiro mandato, assumi também uma das funções mais importantes da Mesa Diretora: a de primeiro secretário da Câmara Municipal. Tenho a política correndo em minhas veias, comecei pelas mãos do meu pai, o médico e ex-vereador Aloisio Freitas, que foi presidente da Câmara entre 2007 e 2008. Na atual eleição, sou candidato a vereador pelo PSD, o partido do prefeito Eduardo Paes.   Que propostas ganham maior destaque na sua campanha?   Sou um vereador preocupado com a geração de empregos e o desenvolvimento econômico da cidade. A minha atuação, neste sentido, é voltada para a implementação de leis que possam desburocratizar e facilitar a criação de negócios. Ao mesmo tempo, sou aquele vereador sempre disposto a ouvir e encaminhar ao poder público demandas de toda a população do Rio – seja para a criação de rampas de acessibilidade nas ruas, seja para a poda de árvores, seja para a revitalização de praças, seja para obras de drenagem, seja para tapar buracos, seja para o ordenamento da cidade. Para a comunidade portuguesa, em especial, estou conversando com o secretário municipal de Cultura, Marcelo Calero, a fim de que os ranchos e grupos folclóricos portugueses possam participar dos editais de fomentos da cultura.   Que conquistas pode apontar nesses últimos anos? E que ações marcam a sua jornada na Câmara dos Vereadores?   Sou autor de muitos projetos e leis relevantes relacionados ao desenvolvimento econômico da cidade, voltadas principalmente para os setores da indústria, comércio, eventos, turismo, cultura e serviços. Presidi a Comissão de Desenvolvimento Econômico e Tributário da Câmara. Também presidi a Comissão Especial do Plano Diretor, conduzindo ao longo de dois anos o processo que resultou na aprovação, em 2023, da lei que vai definir os rumos da cidade pela próxima década. E agora estou à frente da comissão que acompanha a implementação dessa legislação. Tive atuação destacada na Frente Parlamentar em Defesa dos Bares e Restaurantes, criada durante a pandemia para evitar o colapso de um dos principais setores da economia carioca. Criei a lei permitindo mesas e cadeiras nas calçadas e fiz a indicação legislativa para a criação da Cidade da Cerveja, que deu origem à Rua da Cerveja, na Rua da Carioca, atraindo investimentos de empreendedores para a cidade. Em 2020, levei ao então candidato Eduardo Paes o pleito dos moradores para a revitalização da Universidade Gama Filho, que hoje já é uma realidade. Atualmente, presido a comissão que acompanha as obras da Prefeitura e da Fecomércio no local.   Quais são os maiores desafios que terão de ser enfrentados pelos novos vereadores eleitos no Rio?   Na próxima legislatura, os vereadores terão um importante papel na construção de leis que permitam trazer novos investimentos para a cidade, gerando renda e novos postos de trabalho. Para uma boa atuação dos daqueles que serão eleitos pela primeira vez, uma lei de minha autoria aprovada na Câmara Municipal instituiu o Curso para Vereadores de Primeiro Mandato. Funciona assim: os servidores da própria Câmara oferecem todo mês de janeiro, sempre no primeiro ano da legislatura, um treinamento técnico, capaz de qualificar vereadores de primeiro mandato e seus assessores. Dessa forma, pretendemos que todos eles estejam melhor preparados e possam exercer seus mandatos de forma mais eficiente para a população do Rio de Janeiro.   Como vê hoje a política no Rio de Janeiro?   A eleição municipal passa por questões mais locais. Vejo o prefeito Eduardo Paes muito forte na capital, onde nesses últimos quatro anos houve um claro processo de recuperação dos serviços públicos e da econômica do Rio. Neste sentido, presidi, na atual legislatura, a comissão especial que levou à aprovação do Plano Diretor, uma legislação moderna que facilita a abertura de pequenos e médios negócios na cidade, além de prover maior segurança jurídica nas relações institucionais. O Rio deu um passo importante para uma boa perspectiva de melhora pelos próximos anos.   Temas como segurança pública, acessibilidade, empregos, investimentos e educação são alguns dos que mais preocupam os cariocas. Que ações devem ser tomadas de imediato, na sua opinião?   Como todos sabemos, a segurança pública é de atribuição do governo do Estado. Na esfera municipal, uma das principais ações que podemos tomar é no sentido de garantir a melhor iluminação da cidade. O prefeito Eduardo Paes implementou nova iluminação, com a tecnologia LED, nas várias ruas, praças, vilas, conjuntos habitacionais e igrejas do Rio. Na Câmara Municipal, eu sou o vereador que preside a comissão especial que fiscaliza e monitora a parceria público-privada que levou à modernização do parque de iluminação de toda a cidade. Trabalhamos também para a requalificação de espaços abandonados e a revitalização de territórios que estavam sem investimento em infraestrutura. Posso dar o exemplo do bairro de Piedade, com a criação do Parque Piedade, um complexo de lazer, esporte, cultura e educação que está sendo construído no espaço da Universidade Gama Filho, até então abandonada.   Como a comunidade portuguesa radicada no Rio de Janeiro deve enxergar a sua candidatura?   A minha interação com a comunidade é muito forte e participativa. Tenho um assessor luso-brasileiro, Gilberto Moreira Jr., que pertence à comunidade portuguesa. Mantenho estreita relação com os presidentes das casas portuguesas, buscando entender as suas necessidades e demandas. Por meio desse diálogo, já construímos leis que ajudam a valorizar e dar continuidade às suas tradições e cultura portuguesa. Posso citar algumas, como a lei que inclui a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro como de utilidade pública do município do Rio de Janeiro, a lei que declara o folclore português como patrimônio cultural de natureza Imaterial do município do Rio de Janeiro, e a lei que concede isenção e remissão das dívidas anteriores de IPTU para as casas portuguesas. A comunidade portuguesa sabe que pode contar com o meu mandato para encaminhar os seus pleitos por uma cidade melhor.   É um dos autores da lei de isenção do IPTU das Associações ou Casas Portuguesas no Rio. Pode explicar melhor essa iniciativa?   A cidade do Rio de Janeiro possui várias casas portuguesas e muitas delas estavam com problemas financeiros e grande dificuldade de obter receita, principalmente em função da pandemia. Neste meu terceiro mandato, consegui garantir, por lei, o direito à isenção de IPTU e a anistia dos débitos municipais passados para as casas portuguesas, a fim de que elas possam seguir como pontos de encontro para que as tradições e os costumes portugueses sejam transmitidos de geração em geração. Essa lei foi aprovada no ano de 2022 e beneficia diretamente todas as casas portuguesas instaladas na cidade do Rio de Janeiro.   Que feedback tem recebido das associações portuguesas?   Sou grato pelo carinho que recebo, não só das associações como da comunidade em geral. O nosso trabalho junto à comunidade portuguesa é permanente. Ao longo de todo o mandato visito as casas e, com isso, consigo ajudar na interlocução com a Prefeitura para a resolução de demandas cotidianas e, principalmente, para a elaboração de leis importantes que valorizem e perpetuem a cultura portuguesa em nossa cidade. Aqui aproveito para agradecer esse carinho e apoio dos presidentes João Leonardo Soares (Casa dos Açores), Ismael Loureiro (Trás-os-Montes e Alto Douro), Joaquim Ferreira (Casa do Porto), Robson Morais (Casa de Espinho), Joaquim Bernardo (Orfeão Português), Fátima Gomes (Casa do Minho), José Henrique (Casa das Beiras), Maurício Moreira (Casa de Viseu) e Cláudia Pamplona (Obra de Assistência Portuguesa).   Como avalia o papel da comunidade portuguesa e lusodescendente no Rio de Janeiro?   Penso que a comunidade portuguesa possui um papel relevante para aqueles que deixaram Portugal e vieram fazer moradia no Rio de Janeiro. A comunidade, com suas casas regionais, é o elo desses imigrantes com a sua terra natal, seus costumes, sua gastronomia e sua religiosidade. Acredito também que a comunidade tem como missão transmitir para as novas gerações esses mesmos costumes e riquezas culturais que seus descendentes trouxeram consigo – na bagagem, no coração e na alma.   Por fim, quem é Rafael Aloisio Freitas?   Sou cirurgião-dentista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também cursei Direito e fiz pós-graduação em Gestão Pública. Na Prefeitura do Rio de Janeiro fui subprefeito do Grande Méier, administrador regional dos bairros de Vila Isabel, Grajaú, Andaraí, Maracanã e Praça da Bandeira, e secretário especial de Promoção e Defesa dos Animais. Em 2013 assumi o meu primeiro mandato de vereador e, ao final de 2024, estarei concluindo meu terceiro mandato. Ígor Lopes - colunista da Revista do Villa Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).

  • Quando uma paixão vira um hobby e depois uma profissão!

    O nome dele: Rafael Direito. Cantor, compositor e pianista carioca.   Ele canta e encanta. Seja sentado atrás de seu piano, seja com seu violão na mão.   Depois de grande destaque, ainda criança, cantando nas peças infantis aos finais de ano em sua escola, inicia verdadeiramente sua carreira musical aos treze anos de idade, no Centro Musical Antônio Adolfo/RJ, ao subir no palco para tocar e cantar pela primeira vez.   Aos dezoito, foi convidado a integrar a, já conhecida, Banda Poesia de Gaia, juntamente com o ator Thiago Fragoso, oportunidade na qual fizeram shows pelo Brasil inteiro, tendo participado, ainda como tecladista, da banda do seriado Sandy&Junior, da Rede Globo de Televisão, a qual se apresentava aos finais dos episódios.   Hoje, aos quarenta anos, seu lindo sonho realizado: “ viver da música e para a música ”!   Atualmente se apresenta nos formatos solo (piano/violão&voz); ou com sua Banda completa, seja na versão “baile”, para festas corporativas, casamentos etc., seja com seu super “ Tributo a Elton John ”, em lugares e eventos dos mais variados na nossa querida cidade do Rio de Janeiro, bem como em outras cidades do Brasil e do mundo, em shows com repertório animadíssimo, vasto e eclético, com músicas selecionadas que vão da “Bossa Nova” a “hits internacionais” cantados em inglês, francês, espanhol e italiano .   Em seu show, o público, canta, vibra, se emociona, dança ou simplesmente ouve!   Mas o mais importante é a interação e o carisma que esse jovem cantor consegue nos passar, com seu sorriso vasto, sua animação contagiante e doação plena, levando seu público literalmente para “dentro do show”.   É impossível sair sem estar com a alma leve e o coração em festa!   Na pandemia, mudança de vida. Reinvenção, ressignificação. Rafael Direito, que ironicamente, sempre trabalhara profissionalmente apenas com o DIREITO, tendo integrado escritórios de advocacia de destaque no Rio de Janeiro, se vê em casa (como toda a humanidade!), o que lhe despertou, uma vez mais, sua grande paixão, a MÚSICA, vivendo, naquele momento, uma verdadeira IMERSÃO COMPLETA nos estudos musicais, principalmente com aulas de piano, improvisação e harmonia funcional, bem como na transmissão das - então recentes -, LIVES das redes sociais.   Isso cativou seu público. Trouxe para perto muitas pessoas novas, aproximou várias outras e despertou a curiosidade de muitos.     Com o alívio do LOCKDOWN, o retorno dos shows. Agenda enchendo. Shows online, shows em grandes hotéis, clubes e, principalmente, os HOMESHOWS. Este último sendo sua grande especialidade e marca registrada, na medida em que, como já amplamente reconhecido, ele literalmente TRANSFORMA um simples evento residencial em um verdadeiro ESPETÁCULO de música, alegria, animação e muita emoção.    Junto com isso, o início dos ensaios.  Seu “ Tributo a Elton Joh n ” - maior ídolo e referência musical -, que já existia em sua versão solo (piano&voz), se expande e vira um grande sonho realizado na versão com Banda Completa. Foram seis meses de ensaios frequentes e divertidamente produtivos, até que chegassem a esta incrível homenagem, que vem conquistando o Rio de Janeiro, já tendo, em muito pouco tempo, diversas apresentações de destaque, como por exemplo na grande CIDADE DAS ARTES, Barra da Tijuca/RJ, mega eventos como o WineJazz Rio, e outras casas de show consagradas, tais como o Blue Note, no Rio e o Soberano, em Itaipava.   Com seu timbre de voz próximo ao do ídolo, ele começa com clássicos e baladas românticas e chega ao ápice do show com os super hits que marcaram época, novelas..., uma verdadeira viagem no tempo! Não há como não se emocionar e cantar junto!   Seu show é um grande atalho entre o fã e o ídolo, tornando a nossa noite romântica e superanimada ao mesmo tempo!!   A dedicação de Rafael à música de Elton John já lhe rendeu apelidos como “ Elton John Carioca ” e “ RafaElton ”, entre os amigos, o que, diz ele, “ torna o trabalho ainda mais divertido ”.   Mas o cantor não passeia apenas sobre as músicas de Elton John. Seu vasto repertório nos faz viajar no tempo desde Nat King Cole, The Platters, Cole Porter, Frank Sinatra, Stevie Wonder, e clássicos como Garota de Ipanema, até os hits nacionais e internacionais da atualidade, incluindo outras de suas grandes referências musicais tais como Queen, Michael Bublé e Bruno Mars.   Seu primeiro EP AUTORAL, “ Call Me Back ”, lançado ano passado com dois grandes shows no Rio, já está com as músicas disponibilizadas no Spotify , Deezer , YouTube , Google Play, e todas as plataformas digitais.   Lançou recentemente seu primeiro videoclipe, da música autoral DISTANCE, no YouTube , e já tem mais dois projetos autorais para o ano que vem.   Vale a pena conferir o trabalho desse grande artista, que canta e encanta a alma da gente! Katia Velloso - colunista da Revista do Villa

  • Francisco Paulo de Almeida, primeiro e único Barão de Guaraciaba

    Francisco Paulo de Almeida, primeiro e único Barão de Guaraciaba ( Lagoa Dourada ,  10 de janeiro  de  1826  —  Rio de Janeiro ,  9 de fevereiro  de  1901 ), foi proprietário rural e  banqueiro   brasileiro . Distinguiu-se por ter sido financeiramente o mais bem-sucedido  negro  do  Brasil Monárquico . Possuiu diversas  fazendas . Com uma fortuna estimada à época em setecentos mil contos de  réis . Foi proprietário do emblemático  Palácio Amarelo  na cidade de  Petrópolis . Filho de António José de Almeida e de sua primeira esposa, Galdina Alberta do Espírito Santo. Foi casado com Brasília de Almeida (1844-1889). Iniciou sua vida como  ourives , especializado na confecção de botões de colarinho. Era exímio  violinista  e suplementava sua  renda  tocando em  enterros . Depois tornou-se  tropeiro  e em 1860 comprou sua primeira fazenda no Arraial de São Sebastião do Rio Bonito. Concentrou seus  negócios  cafeeiros nos estados de  Minas Gerais  e  Rio de Janeiro  ( Vale do Paraíba ). Foi proprietário de várias fazendas de café, dentre elas, Fazenda Veneza ( Conservatória , Rio de Janeiro), posteriormente de propriedade de  Lily Marinho , e  Fazenda do Pocinho  da Família Almeida e Souza ( Barra do Piraí / Vassouras , Rio de Janeiro). O historiador Carlos Alberto Dias Ferreira, autor do livro  Barão de Guaraciaba: Francisco Paulo de Almeida: um negro no Brasil Império-Escravagista , afirma sobre o barão: " Não se trata de uma contradição ele ter sido negro e dono de escravos, pois tinha consciência do período em que vivia e precisava de mão de obra para tocar suas fazendas. E a mão de obra disponível era a escrava.  " Foi sócio fundador do  Banco Territorial de Minas Gerais  e do  Banco de Crédito Real de Minas Gerais . Agraciado com o  título nobiliárquico  de  barão  em 16 de setembro de 1887. Foi o primeiro barão negro do império, se notabilizando pela beneficência em favor das  Santas Casas . Após a  Proclamação da República , adquiriu o  Palácio Amarelo , atual sede do legislativo da cidade de  Petrópolis , e foi importunado pelo legislativo, até vender seu imóvel.   Foram seus filhos: ·         Mathilde de Almeida (e Souza). ·         Adelaide de Almeida. ·         Cristina de Almeida. ·         Adelina de Almeida. ·         Seberlina de Almeida. ·         Paulo de Almeida. ·         Artur de Almeida. ·         Mário de Almeida. ·         Francisco de Almeida. ·         Raul de Almeida. ·         Paulo de Almeida Guaraciaba Seus filhos homens foram enviados à  França  para estudar, com sua morte retornaram ao  Brasil  e alguns adotaram o  sobrenome   Guaraciaba .   João Paulo Penido - colunista da Revista do Villa Brasileiro, 43 anos, divorciado, tenho dois Filhos, sou natural de Monte Carmelo/MG. Atualmemte resido em São Paulo/SP, exerco atividades como Agente Escolar/Consultor Comercial/Tributário. Formado em Administração (Usf-Itatiba/SP), Cursando Pedagogia (Faculdade Anhanguera) e tenho como hobbies jogar futebol, tocar violão, ler.

  • Rodrigo Pandolfo e Louise D’Tuani estreiam “Alaska” no Teatro Poeira

    Com direção e atuação de Rodrigo, espetáculo é uma inédita adaptação brasileira do texto da estadunidense Cindy Lou Johnson  'ALASKA' estreia temporada de 3 de outubro a 15 de dezembro no Teatro Poeira. (Clique para assistir ao video de divulgação) Link de fotos:   https://drive.google.com/drive/folders/1h3EVvO_9LaEZAh1paHK0f7BgXxa0PRvN Após uma curtíssima e bem-sucedida temporada em São Paulo, no Centro Cultural São Paulo (Espaço Ademar Guerra), em 2022, o espetáculo 'Alaska' entra em cartaz pela primeira vez no Rio de Janeiro - de 3 de outubro a 15 de dezembro - com ensaios abertos de 3 a 6 de outubro - no Teatro Poeira . Sob direção de Rodrigo Pandolfo , que também está em cena ao lado de Louise D`Tuani , a montagem é uma inédita adaptação brasileira de Brilliant Traces , título original do texto da estadunidense Cindy Lou Johnson . Idealizado por Louise  há 13 anos, o projeto marca a segunda direção teatral de Rodrigo desde 'A Moça da Cidade' (2014).   Ambientado em uma nevasca no estado do Alaska, o drama inicia quando Henry   (Rodrigo Pandolfo) , uma figura solitária, é surpreendido por uma insistente batida na porta de sua cabana. Trata-se de uma visita desconhecida: Rosannah   (Louise D’Tuani) , uma jovem vestida de noiva que, após dirigir ininterruptamente por semanas, entra e se instala no local. Ambas as personagens embaralham o que é verdade ou ilusão desse encontro, acompanhados dos bailarinos Alexandre Maïa  e Tayson Pio, que trazem uma linguagem de universo fantástico por meio de intervenções de dança, traduzindo os conflitos mentais das protagonistas.    'Sempre olhei para esse espetáculo como um exemplo dos lugares invisíveis e multidimensionais em que habitamos. Existe algo misterioso nessa história, o que gera uma grande porta aberta para diferentes interpretações do público. Meu maior desafio é atuar e dirigir ao mesmo tempo. Essa experiência é inédita pra mim, portanto, nossa rotina se divide em ensaios para o diretor e para o ator, separadamente', afirma Rodrigo . Essa dupla jornada de ensaios é bem-vinda para Louise , que diz ser mais uma oportunidade de redescobrir a personagem Rosannah.  'Ela vem pra mexer nas feridas de Henry, após perder sua única referência e passar a não entender o sentido da sua existência. Logo na primeira temporada do espetáculo eu engravidei. Estou descobrindo no processo como a maternidade tem influenciado na minha interpretação, sobretudo por abordarmos justamente essa base emocional ligada à pais e filhos’, declara Louise .   SINOPSE - ALASKA No estado do Alaska, enquanto uma nevasca cai do lado de fora, Henry (Rodrigo Pandolfo), uma figura solitária, é surpreendido por uma insistente batida em sua porta. Trata-se de uma visita desconhecida: Rosannah (Louise D’Tuani), uma jovem desesperada, vestida de noiva, que, após dirigir ininterruptamente por duas semanas até ali, se atira para dentro da cabana. Exausta, ela vomita algumas palavras, na tentativa de acalmar suas angústias. Ambos estão feridos pela cruel montanha russa da vida. Dois estranhos fugindo da própria realidade e, se possível, de qualquer contato humano. Se vêem confrontados pelo destino, presos no mesmo espaço-tempo, longe de tudo e de todos, obrigados a enxergar suas verdades. Rosanah e Henry se conectam para uma possível cura daquela ferida mais profunda e, de maneira onírica, nos fazem questionar se o que vemos está realmente acontecendo ou, até mesmo, se eles próprios estão ali ou trata-se somente de uma ilusão, um sonho lúcido ou uma viagem de ácido. Com humor, suas polaridades antagônicas vão sendo descobertas, trazendo à tona o que, muitas vezes, não conseguimos mensurar em palavras. Ao longo do espetáculo, vão descascando as camadas que cobrem seus traumas mais profundos, motivo da paralisação, do endurecimento, do ‘congelamento’ de cada um. E, finalmente, compreendem que, ao invés de ativar o modo fuga, é preciso remexer nesse baú de emoções, revirá-lo do avesso com olhos bem abertos e voltar ao ponto exato onde a escolha pode ser refeita e, agora sim, ressignificar a dor.   ‘Alaska’ se propõe a investigar a natureza das relações modernas, o impacto das redes sociais na psique, a saúde mental, a fuga da realidade como falso modo de salvação e, claro, levantar um novo olhar, talvez menos solitário e mais altruísta, diante das tempestades e apagões brancos, inerentes de qualquer experiência de vida na terra. Cabe destacar a presença fundamental da contrarregragem performática, que abre o olhar do espectador para seres de um mundo invisível e fantástico, dispostos a nos estender a mão e nos salvar desse estranho labirinto, onde, a qualquer momento, tudo pode congelar. ‘Alaska’ aborda exatamente este momento crucial e desafiador, onde a seta aponta para dois caminhos: sucumbir ou dar o próximo passo.   FICHA TÉCNICA Autor: Cindy Lou Johnson Tradução: Luiza Vilela Direção: Rodrigo Pandolfo Elenco: Louise D'Tuani e Rodrigo Pandolfo Bailarines/Performers: Alexandre Maïa e Tayson Pio Cenografia: Miguel Pinto Guimarães Figurino: Jay Boggo Designer de luz: Wagner Antonio  Direção de Movimento: Lavinia Bizzotto Trilha sonora: Azullllllll Assistência de Direção: Rael Barja e Jean Machado Assistência e Operação de Luz: Walace Furtado Operação de Som: Gabriel Fomm Assessoria de Comunicação: Fuga Produções e Comunicação - Ricardo Oliveira Identidade Visual: Pat Cividanes Fotografia: Pat Cividanes e André Nicolau Redes sociais/Mídias Digitais - Rafael Gandra Cenotécnico: André Salles Cenografia e LC Cenografia Camareiro/Contrarregra: James Simão Produção Executiva: Bárbara Montes Claros Diretor de Produção: Celso Lemos Captação: Touche Entretenimento Administração: D’ Tuani Produções Artísticas e Realejo Produções Art ísticas   SERVIÇO 'ALASKA' Temporada: de 3 de outubro a 15 de dezembro Ensaios abertos: de 3 a 6 de outubro Teatro Poeira (Rua São João Batista, 104 – Botafogo)Telefone: (21) 2537-8053 Horário: Quinta a sábado, às 20h | Domingo, às 19hIngresso: R$ 80,00 (inteira) | R$ 40,00 (meia) Valores dos ingressos de 3 a 6 de outubro (ensaios abertos) - R$ 30,00 Capacidade: 171 lugaresDuração: 80 minutosClassificação: 14 anos Bilheteria: terça a sábado, das 15h às 21h | domingo, das 15h às 19hVendas pela plataforma Sympla a partir de 29 de agostoVendas na bilheteria do teatro Poeira a partir do dia 29 de agostohttps:// www.teatropoeira.com.br/   CONTATO PARA IMPRENSA   Fuga Produções e Comunicação Ricardo Oliveira (21) 99909-1285 atendimentofuga@gmail.com Alex Gonçalves Varela - colunista da Revista do Villa Historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.

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