Revista do Villa
Revista do Villa
Revista do Villa
Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,
entretenimento, eventos sociais, bem-estar, life style e muito mais...
Resultados encontrados para busca vazia
- Empresários do ramo do agronegócio apostam em transporte aéreo próprio
MERCADO AQUECIDO - Tecnologia em automação é o diferencial da importadora WM Trading, que faz a intermediação entre o cliente e o produto Encurtar as distâncias se tornou primordial desde a pandemia do coronavírus há quatro anos. Para quem atua em lugares longínquos essa necessidade ficou ainda mais latente. É o caso dos produtores rurais mato-grossenses que têm investido na compra de aviões para ir às suas fazendas e a outros compromissos, de forma mais célere. Para tanto, o investimento em aeronaves próprias tem sido uma solução. Atualmente, dois modelos são os carro-chefes da importadora WM Trading e que atendem a essa demanda mato-grossense: o King Air 260 e o King Air 360, aeronaves que prezam pelo conforto, enquanto percorrem grandes distâncias. O King Air é um avião robusto e tradicional que completou 60 anos em 2024 e, agora, traz para o mercado o que há de mais tecnológico: como os sistemas aviônico e autothrottle, que permite que todas as fases dos voos sejam automatizadas. Inclusive, é uma aeronave versátil que performa bem tanto nas pistas asfaltadas, quanto nas não-pavimentadas. O modelo King Air 260 é um turboélice bimotor, com capacidade para o piloto e mais oito passageiros (ou piloto, copiloto e 7 passageiros), não precisa fazer simulador e tem a autonomia de viagem de 1.720 milhas náuticas, ou seja, 3185 km. Isso representa um voo de São Paulo a Salvador sem parar. Já o modelo King Air 360 também é um turboélice, mas com uma seção a mais, assim, é possível ir até 11 pessoas na viagem (1 piloto mais 10 passageiros ou uma dupla como tripulação e os demais, passageiros). Com as altas temperaturas em Mato Grosso, dois diferenciais chamam a atenção nesse modelo: o ar-condicionado elétrico, que permite a refrigeração da aeronave em solo, e a pressurização digital. O 360, devido ao seu porte, é obrigatório que os pilotos possuam experiência no simulador. Contudo, mesmo com a sua capacidade máxima de passageiros, combustível e carga ainda é capaz de sobrevoar 1.806 milhas náuticas. É como uma viagem de 3.345 km, partindo de São Paulo até Manaus. Os feedbacks recebidos para essas aeronaves são positivos e demonstram que vale a pena o investimento. Para quem pretende fazer um investimento como este, deve ficar atento ao modelo e procurar uma empresa de confiança. As demandas continuam em alta e há, inclusive, fila de espera. WM Trading A WM Trading é uma empresa, fundada em 2004, especializada em entregar de forma planejada e detalhada o melhor projeto de importação, com desenho tributário especializado e gestão da importação inteligente. A companhia tem presença em 15 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a WM possui todas as certificações no MAPA, ANVISA ou ANP necessárias para concluir nacionalizações. E ainda reúne, em seu portfólio de negociação sete benefícios fiscais em seis estados diferentes para reduzir as alíquotas de ICMS e os custos logísticos enfrentados. Alex Rodrigues Jornalista e especialista em Marketing Político. Amante da arte e cultura.
- Casa de Portugal em São Paulo acolhe escritório da Universidade de Coimbra
A Universidade de Coimbra (UC) inaugurou no passado dia 10 de outubro um novo escritório de atendimento a estudantes na Casa de Portugal de São Paulo, Brasil. A cerimónia contou com a presença do reitor da UC, Amílcar Falcão, e do presidente da Casa de Portugal, Renato Gonçalves. O novo espaço, localizado no segundo andar do edifício na Avenida da Liberdade, foi criado para “apoiar estudantes interessados em ingressar na universidade”. Este escritório resulta de uma longa parceria entre as duas instituições, reforçando laços históricos e culturais. Para além do atendimento aos estudantes, a colaboração incluirá, em 2024 e 2025, um ciclo de conferências sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, assim como cursos em formato presencial e online, abertos ao público. A inauguração ocorreu numa altura marcante, com a UC a aproximar-se do seu 735.º aniversário e a Casa de Portugal a celebrar 90 anos de apoio à comunidade luso-brasileira. A iniciativa visa “estreitar relações entre Portugal e o Brasil e facilitar o acesso dos estudantes brasileiros a uma das mais prestigiadas universidades europeias”. A parceria entre as duas instituições foi selada na presença do reitor da universidade, Amílcar Falcão, além do presidente da Casa de Portugal, Renato Afonso Gonçalves, e da vice-reitora, Cristina Albuquerque, que discursaram durante o evento. A inauguração simbólica da placa do escritório ficou nas mãos do senhor reitor junto ao Diretor Cultural da Casa, o Prof. Dr. José Antonio da Costa Fernandes. Em meio a representantes de universidades importantes de São Paulo, como USP e Mackenzie, de escolas parceiras da Universidade de Coimbra e dos diretores da Casa e seus convidados, a professora Cristina reiterou que se hoje a universidade está colocada entre as 500 melhores do mundo “só é possível porque nos acompanha nesse caminho parceiros de enorme qualidade e que partilham conosco valores essenciais”. “Há 89 anos dedicando-se à promoção da cultura portuguesa no Brasil e à representação da comunidade luso-brasileira, a Casa de Portugal de São Paulo se sente profundamente honrada em também ser lar de um dos patrimônios históricos da UNESCO”, disseram os responsáveis pela entidade na maior cidade da América Latina. Ígor Lopes Ígor Lopes Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- O premiado espetáculo AZUL retorna ao CCBB Rio de Janeiro
“Azul” retorna ao Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, de 2 de novembro a 1º de dezembro de 2024 Sucesso de crítica e público, vencedor do Prêmio APTR de Melhor Espetáculo Infantil de 2023, a obra se destaca pelo olhar humanizado sobre as diferenças e respeito à diversidade Depois de passar por 16 cidades brasileiras, atingindo um público de mais de 23 mil espectadores, “Azul” se consagra como uma das grandes produções para o teatro infantil brasileiro, e volta ao Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro onde tudo começou, em maio de 2023. Durante a nova temporada carioca, a longeva e premiada Artesanal Cia. de Teatro espera atingir o mesmo sucesso da estreia. O espetáculo estará no Teatro III do CCBB Rio de Janeiro, de 2 de novembro a 1º de dezembro, aos sábados e domingos, às 16h, ingressos a R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia entrada). O Banco do Brasil patrocina o projeto. Como em todo o repertório da Artesanal (contando 18 espetáculos - dez infantojuvenis e quatro para adultos e jovens), a direção de “Azul” é de Henrique Gonçalves e Gustavo Bicalho, que assina também o texto e dramaturgia ao lado de Andrea Batitucci. Adultos e crianças, a partir de três anos de idade, estão convidados a adentrar em uma história de amor entre irmãos, unidos pela diferença. O elenco conta com Alexandre Scaldini, Brenda Villatoro, Bruno de Oliveira, Carol Gomes, Marise Nogueira e Tatá Oliveira, com narração de Cleiton Rasga. A narrativa é transmitida através dos olhos de Violeta, uma menina de quatro anos, que está ansiosa pela chegada de seu irmãozinho, Azul. O que ela não imagina, é que ele acabará ocupando um espaço inesperado na vida da família. Entre os ciúmes e a aceitação de um irmão tão diferente, Violeta descobre que é preciso aprender a lidar com o que a vida propõe para a solução natural dos conflitos. Afinal, o amor entre os irmãos é maior do que qualquer diferença que possa existir entre eles. O espetáculo é mais uma imersão do grupo no teatro de animação, com uso de bonecos e máscaras executados pelo artista visual Dante. A trilha sonora traz marchinhas de carnaval, blues, clássicos da música erudita e música minimalista, agindo como elemento narrativo da cena, oferecendo ao público um espetáculo lúdico e engraçado, que vai emocionar as pessoas de todas as idades. Apesar de não lidar diretamente com a questão do TEA (Transtorno do Espectro Autista), a peça aborda o tema através das percepções de Violeta, que tenta não só compreender o universo do irmão, como busca maneiras de interagir com ele. De forma leve, lírica e bastante incomum, o texto propõe uma visão sobre as relações dentro de uma família, que tem um integrante que vivencia o mundo de forma singular. Prêmio APTR de Melhor Espetáculo Infantil de 2023, “Azul” deixa as crianças e familiares emocionados por onde passa. E isso é visível aos olhos da equipe da Artesanal, que também se emociona com o retorno recebido pelas redes sociais da companhia. “Azul representa teatralmente o universo de uma família atípica. É muito bonito ver a grande repercussão da peça com essas famílias, que se viram representadas de forma respeitosa e lúdica. Com certeza, Azul trouxe muita felicidade a uma plateia que se sentiu acolhida pela narrativa.”, conta Gustavo, que também é responsável pela trilha sonora. Para construir o personagem, a Cia. contou com a consultoria em acessibilidade de Cris Muñoz, atriz, também autista, que tem doutorado e desenvolve uma pesquisa em arte e inclusão. Ela também é mãe de uma menina autista. Segundo Cris, ao abordar de maneira positiva, lúdica, sem discriminação ou romantização a questão do autismo, o espetáculo está propondo um olhar de respeito ao sujeito, de humanização das diferenças e respeito à diversidade. ”A família é parte indissociável da vida, nela construímos afetos, construções, aprendemos comportamentos e partilhamos momentos que irão fazer parte do nosso entendimento sobre nós mesmo enquanto indivíduos e enquanto grupo com o qual nos identificamos”, reflete. “Azul” terá sessão de acessibilidade em libras. Os atores também têm experiência em aulas para crianças dentro do espectro autista e todo o processo do ensaio traz um momento de conversas e troca de experiências. Segundo a equipe, esta produção está sendo um processo bem rico de aprendizado sobre o tema. SOBRE A ARTESANAL CIA. DE TEATRO Site: www.artesanalciadeteatro.com Instagram: @artesanalciadeteatro Investindo em uma linguagem inovadora e contemporânea, a Artesanal Cia. de Teatro vem agregando desde sua fundação, em 1995, diversas indicações, premiações e o reconhecimento pela imprensa, público e crítica especializada. O foco do trabalho da Cia. encontra-se na pesquisa de uma linguagem narrativa, fundamentada na convergência de diversas técnicas de linguagem, como o teatro de animação (bonecos, sombras e máscaras), canto, cinema e videografismo, explorando a relação do ator com esses elementos. O maior diferencial do grupo está em exibir um trabalho autoral, com extremo rigor estético, textos inteligentes, produções cuidadosas e bem elaboradas, que agradam ao público familiar de todas as faixas etárias. Com 29 anos de atividade no cenário da produção teatral carioca, a Artesanal Cia. de Teatro é tanto uma referência nacional como internacional, com passagens em diversos festivais de teatro pelo Brasil, China e uma residência artística na Alemanha. Ficha Técnica: Texto e Dramaturgia Andrea Batitucci e Gustavo Bicalho Elenco Alexandre Scaldini, Brenda Villatoro, Bruno de Oliveira, Carol Gomes, Marise Nogueira e Tatá Oliveira Locução Rádio Cleiton Rasga Direção Artística Gustavo Bicalho e Henrique Gonçalves Concepção, Criação e Confecção de Bonecos e Máscaras Dante Direção de Movimento dos Atores e Preparação Corporal Paulo Mazzoni Direção de Movimento dos Bonecos e Preparação Técnica Máscara Teatral Marise Nogueira Preparação Vocal Verônica Machado Figurinos e Adereços Fernanda Sabino e Henrique Gonçalves Cenário, Objetos, Adereços de Cena e Baleia Karlla de Luca Cenotécnico Antônio Ronaldo Direção de Palco Alexandre Scaldini Desenho de Luz Rodrigo Belay Operação de Luz Poliana Pinheiro Trilha Musical Gustavo Bicalho Desenho de Som Luciano Siqueira Operação de Som Pedro Quintaes Projeto Gráfico Dante Fotografia Christina Amaral, João Julio Mello, Noelia Nájera e Vivian Gradela Cinematografia Chamon Audiovisual Assessoria de Imprensa Alexandre Aquino e Cláudia Tisato Mídias Sociais Tatá Oliveira Consultoria em Acessibilidade Cultural Cris Muñoz Produção Marta Paiva Direção de Produção Henrique Gonçalves Idealização Artesanal Cia. de Teatro Realização Centro Cultural Banco do Brasil Patrocínio Banco do Brasil Sobre o CCBB RJ Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. São 35 anos ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante, diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples, inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a pluralidade das manifestações culturais e a inovação que a sociedade manifesta. Acessível, contemporâneo, acolhedor, surpreendente: pra tudo que você imaginar. SERVIÇO: Azul Espetáculo da Artesanal Cia. de Teatro Temporada: 2 de novembro a 1º de dezembro de 2024 Sábados e domingos às 16h Classificação indicativa: Livre (recomendado a partir dos 5 anos) Duração: 70 minutos Centro Cultural Banco do Brasil - Teatro III Capacidade: 63 lugares Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 Centro – Rio de Janeiro Informações: (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br | bb.com.br/cultura | twitter.com/ccbb_rj | facebook.com/ccbb.rj | instagram.com/ccbbrj Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), emitidos na bilheteria física ou site do do CCBB - bb.com.br/cultura Meia-entrada para estudantes e professores, crianças com até 12 anos, maiores de 60 anos, pessoas com deficiência e seus acompanhantes e casos previstos em Lei. Clientes BB pagam meia entrada pagando com Ourocard. Assessoria de imprensa CCBB RJ Giselle Sampaio - 21 38080142 | gisellesampaio@bb.com.br Assessoria de imprensa Artesanal Cia. de Teatro Alexandre Aquino – imprensa.alexandreaquino@gmail.com 21 – 98842 3199 Cláudia Tisato – assessoriatisato@gmail.com 21 – 99256 7350 Alex Gonçalves Varela Historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.
- A chuva molha a Semente Crescente
Ao amanhecer levo em minhas singelas mãos uma semente tão pequena, mas tão pequena e sem saber o que vai ser Cavo um buraco e enterro pra ver o que vais acontecer No jardim do fundo da minha casa ela ficou e o sol surgiu Pego a jarra de água da primeira vez para regar e molhar Sei do cuidar, mas a chuva vem também ao despertar do nublado no céu O fenômeno da natureza com tempo faz brotar e aparecer daquela semente Algo diferente, uma linda folhinha verde, brilhando e radiando Com passar do tempo vi um lindo pé de macieira, carregados de maçãs, vermelhas, lisas e redondas Meu sorriso e encantar em saber que pequenas sementes, agora uma grande árvore frutífera Não posso esquecer a chuva que molha a semente crescente Posso agora com todo cuidado desfrutar e sentir o habitar do jardim Tão maravilhoso ficou, que irei um momento para tirar foto especial Agora compartilho a natureza que Deus me deu...a Macieira no verão Agora me serve como sombra para descansar debaixo e ler um lindo livro Gratidão pela semente, chuva, árvore, sombra, leitura e fruta a saciar . João Paulo Penido Brasileiro, 43 anos, divorciado, tenho dois Filhos, sou natural de Monte Carmelo/MG. Atualmemte resido em São Paulo/SP, exerco atividades como Agente Escolar/Consultor Comercial/Tributário. Formado em Administração (Usf-Itatiba/SP), Cursando Pedagogia (Faculdade Anhanguera) e tenho como hobbies jogar futebol, tocar violão, ler.
- Claudia Abreu vem a Portugal apresentar espectáculo inspirado em Virginia Woolf
A reconhecida actriz brasileira traz finalmente a Portugal a sua primeira criação para palco. O poderoso monólogo, VIRGINIA , está em cena no Teatro Maria Matos nos dias 6, 7, 8 e 9 de Fevereiro . Imagens/press kit: https://9tiox.r.a.d.sendibm1.com/mk/cl/f/sh/1t6Af4OiGsGQ0yNReRbd3MMAJNIysn/fxhhnd4QlyCI Cláudia Abreu apresenta o seu primeiro monólogo, idealizado e escrito pela própria a partir da vida e obra de Virginia Woolf. Em cena, a actriz interpreta a genial escritora inglesa, cuja trajectória foi marcada por tragédias pessoais e uma linha ténue entre a lucidez e a loucura. A estrutura do texto apoia-se no recurso mais característico da literatura da escritora: a alternância de fluxos de consciência, capaz de ‘dar corpo’ às vozes reais ou fictícias, sempre presentes na sua mente. A dramaturgia de “ VIRGINIA ” foi concebida como inventário íntimo da vida da autora. Nos seus últimos momentos, ela recorda acontecimentos marcantes da sua vida, a paixão pelo conhecimento, os momentos felizes com os amigos do grupo intelectual de Bloomsbury, além de revelar afectos, dores e o seu processo criativo. " VIRGINIA" é o resultado dos vários cruzamentos que a obra de Virginia Woolf efectuou com a trajectória de Cláudia Abreu. A vida e a obra da autora inglesa são os motores de criação deste espectáculo, fruto de um longo processo de pesquisa e experimentação que durou mais de cinco anos. O primeiro monólogo da carreira da actriz, marca ainda a sua estreia na dramaturgia e o regresso da parceria com Amir Haddad, que a encenou em ‘Noite de Reis’ (1997). Estreado em 2022 o espectáculo teve desde então duas temporadas em São Paulo e no Rio de Janeiro, tendo ainda passado por mais de 20 cidades brasileiras e registado mais de 40.500 espectadores. A relação de Cláudia Abreu com Virginia Woolf começou em ‘Orlando’, encenação assinada por Bia Lessa, em 1989, aos 18 anos. Contudo, foi em 2016 que reencontrou e mergulhou profundamente de cabeça no universo da autora. Após ler e reler alguns livros, incluindo as memórias, biografias e diários, a vontade de escrever sobre Virginia falou mais alto. "Eu me apaixonei por ela novamente. Fiquei fascinada ao perceber como uma pessoa conseguiu construir esta obra brilhante com tanto desequilíbrio, tragédias pessoais e problemas que teve na vida. Como ela conseguiu reunir os cacos?", questiona a actriz, que vê ‘VIRGINIA’ também como um marco de maturidade na sua trajetória: "O texto também vem deste desejo de fazer algo que me toca, do que me interessa falar hoje. De falar do ser humano, sobre o que fazemos com as dores da existência, sobre as incertezas na criação artística, também falar da condição da mulher ontem e hoje. Não poderia fazer uma personagem tão profunda sem a vivência pessoal e teatral que tenho hoje", declara Cláudia. "Fazer um monólogo foi uma opção natural neste processo, pois todas as vozes estão dentro dela. Eu nunca quis estar sozinha, sempre gostei do jogo cénico com outros colegas, mas a personagem me impeliu para isso", analisa Cláudia, cujo processo de criação se desenvolveu a partir de uma série de improvisações que fez ao longo dos últimos anos, em especial durante a pandemia, já acompanhada por Amir Haddad. A chegada de Amir ao projecto veio ao encontro do desejo de Cláudia em encenar o seu próprio texto. "Ele tem como premissa a liberdade, permite que o actor seja o autor de sua escrita cénica, isso foi fundamental em todo o processo. O actor é um ser da oralidade, a maior parte do texto foi escrita a partir do que eu improvisava de maneira espontânea e depois organizava como dramaturgia", relata a actriz, que se aventurou na escrita pela primeira vez com o guião da série "Valentins", em 2017. Malu Valle, que assina a co-encenação do espectáculo, entrou no processo quando Amir se recuperava de covid e contribuiu em toda a etapa final de ‘VIRGINIA’. Revista do Villa
- “Acidente Aéreo na Algarvia” é tema de novo livro de Adélio Amaro
Obra será apresentada dia 27/10 no Centro Municipal de Atividades Culturais, na Vila do Nordeste, na ilha de São Miguel, Açores O investigador e escritor leiriense Adélio Amaro apresenta o seu novo livro “1949 – Acidente Aéreo na Algarvia” no próximo dia no dia 27 de outubro, domingo, pelas 18 horas, no Centro Municipal de Atividades Culturais, na Vila do Nordeste, na ilha de São Miguel, Açores. A entrada é livre. A obra será apresentada por José Andrade, diretor Regional das Comunidades do Governo dos Açores, e conta com o apoio da Câmara Municipal do Nordeste. Recorde-se que a madrugada de 27 para 28 de outubro de 1949 ficou marcada pela queda do avião Constellation F-BAZN da Air France, no Pico Redondo, na Algarvia, Nordeste, ilha de São Miguel, nos Açores, causando a morte aos 48 ocupantes. Entre as vítimas estavam figuras mundialmente conhecidas como Marcel Cerdan, campeão do mundo de boxe, Ginette Neveu, violinista de reconhecimento mundial, Boutet de Monvel, pintor francês de renome, Kay Kamen, colaborador do Walt Disney. Este acidente aéreo na Algarvia ocorreu há 75 anos (1949-2024). Dentre outras distinções, Adélio Amaro é membro correspondente da Academia Luso-Brasileira de Letras (ALBL), uma entidade com sede no Rio de Janeiro, Brasil, e que se destaca por ser referência no contexto literário e cultural entre Brasil e Portugal, reunindo renomados autores em língua portuguesa. Este escritor, que é também presidente do Centro do Património da Estremadura e consultor para a Cultura Popular na Câmara Municipal de Leira, foi também distinguido recentemente pela Academia de Filosofia e Ciências Humanísticas Lucentina – AFCHL, com sede no Brasil. ( Fotografia cedida pelo autor) Ígor Lopes Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- Salvador Menezes (Tipo) lança curta “Um dia de ‘Vigia’”
Editado em Março passado, Vigia , é o segundo álbum de estúdio de Tipo , projecto a solo de Salvador Menezes que lança agora a curta musical, “ Um Dia de ‘Vigia ’”. Gravado ao longo de um dia, entre as 8h18 e as 23h22, “ Um Dia de ‘Vigia ’” acompanha Tipo , no local onde o álbum foi criado num retorno à essência das composições que integram o disco, só voz e guitarra – tal e qual as demos originais. Tipo assina o conceito, produção, gravação e pós-produção da curta que gravou com smarthpones emprestados da família e dicas de captação de som de amigos. O resultado é uma viagem pictórica pelo litoral alentejano, o mesmo universo visual que serviu de pano de fundo e influência para a composição de " Vigia ". ”Vigia é nome de casa. Em Março de 2020, quando o nascimento da minha segunda filha coincidiu com o primeiro confinamento, foi para onde me exilei com a minha família. Foi também onde voltei, nos três anos seguintes, para continuar o que tinha começado. Toda a base do álbum foi composta na "Casa da Vigia", portanto, de todo um conjunto de decisões a que um processo de fazer um disco obriga, nomeá-lo foi a tarefa mais fácil e óbvia.” Salvador Menezes (Tipo) Link para video no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=KIpwfLvCwvQ Link pra descarregar Press Kit: https://9tiox.r.a.d.sendibm1.com/mk/cl/f/sh/1t6Af4OiGsGQ0yNReRbd3MMAJNIysn/uQB7dadJ7ZOU Agenciamento: Força de Produção] L ançamento de "Discos Submarino" Revista do Villa
- Roxy Dinner Show recebe embaixadores de Turismo do Rio de Janeiro
A nova casa de espetáculo, com uma proposta inovadora de jantar e show, Roxy Dinner Show recebeu um grupo de embaixadores de Turismo do Rio de Janeiro para experimentar um delicioso jantar e assistir ao show aquele abraço que nos leva para uma viagem pelos ritmos brasileiros. Foi uma noite de muita interação com um serviço de alta qualidade com um grupo de colaboradores bem treinados e amigáveis. ”É um Rio que nos orgulha é que precisava de um local central para turistas nacionais e estrangeiros e moradores da cidade para uma vivência única do folclore nacional e da alta gastronomia . Veja quem passou por lá! (fotos: divulgação) Revista do Villa
- Teatro Adolpho Bloch apresenta “Rio Uphill - O Musical”, primeiro musical brasileiro totalmente original criado em Nova York
Espetáculo que estreia em 27 de outubro conta a história do encontro de dois jovens cariocas de realidades bem distintas e seus desafios Link para imagens: https://drive.google.com/drive/folders/1rTlaJZ7_MA_2lNQzUpIywnwknQZLu7J9 Um evento inesperado na véspera de Ano Novo reúne Miguel, nascido e criado na favela fictícia Morro do Sol, e Daniel, um privilegiado jovem da Zona Sul do Rio de Janeiro. Durante esse encontro, Daniel se aproxima da comunidade e se apaixona pela irmã de Miguel, Júlia. Os problemas aumentam quando um vídeo comprometedor se torna viral na internet, colocando à prova os desafios e obstáculos pessoais de Miguel, Júlia e Daniel diante de uma sociedade parcial. Essa é a sinopse de Rio Uphill – o musical , que estreia no Teatro Adolpho Bloch , no próximo dia 27 de outubro. Com direção de Gustavo Barchilon , o musical é apresentado pelo Ministério da Cultura e Petrobras e tem coprodução da Barho Produções e JMP Produções Artísticas. Radicada há dez anos nos Estados Unidos, para onde foi estudar teatro musical, a produtora teatral e autora Juliana Pedroso alimentava a ideia de fazer uma obra original que levasse a cultura brasileira ao público da Broadway. Em parceria com o escritor e compositor premiado Matthew Gurren e do músico brasileiro de carreira inter nacional Nanny Assis , Juliana criou Rio Uphill – o musical . O primeiro musical totalmente original com temática e criação brasileiras desenvolvido em Nova Iorque, Rio UpHill estava pronto para iniciar carreira quando veio a pandemia. Sem poder ganhar os palcos, o espetáculo foi registrado como filme independente, o que lhe rendeu 22 indicações e prêmios internacionais, em especial por sua música, composta por Matthew Gurren e Nanny Assis . Antes disso, o musical já havia sido indicado ao prestigioso Richard Rogers Awards (2020), destinado a musicais em desenvolvimento em Nova Iorque. Sobre o filme independente RIO UPHILL - Parte I é um filme independente e de vanguarda que surgiu como resultado da pandemia de COVID. É baseado no musical teatral RIO UPHILL. À medida que o streaming online decolou como um canal para produções teatrais (Hamilton no Disney+), muitas dessas obras eram arquivos filmados de apresentações ao vivo. Queríamos dar um passo adiante e criar um híbrido entre teatro e cinema para uma experiência de visualização mais dinâmica nunca vista antes. Inspirado em Pass Over , de Spike Lee, e Dogville , de Lars von Trier, RIO UPHILL foi filmado em um único palco usando design de produção minimalista e técnicas cinematográficas, esforçando-se para ultrapassar os limites de como o teatro e o cinema podem ser vistos pelo público mundial. Sobre o Teatro Adolpho Bloch Localizada no histórico Edifício Manchete, na Glória, Rio de Janeiro, projetado por Oscar Niemeyer e com paisagismo de Burle Marx, o Teatro Adolpho Bloch é palco de momentos célebres da nossa cultura. Desde maio de 2019, o Instituto Evoé é responsável por devolver ao Rio de Janeiro esse espaço icônico, porém ainda mais moderno, transformado num complexo cultural. Graças à genialidade de Niemeyer, que criou um palco reversível, tornou-se possível, em um período desafiador, como a pandemia, promover espetáculos e eventos tanto na área externa, ao ar livre, quanto na interna. Ou nas duas ao mesmo tempo, em formato arena, proporcionando aos artistas, produtores, além dos cariocas e turistas, múltiplas formas de se criar e consumir arte e entretenimento. A construção é um ícone carioca – na arquitetura e na história que carrega. Único teatro na cidade do Rio de Janeiro que possui um palco reversível, permitindo que o público se acomode na área externa da casa de espetáculos, o Teatro Adolpho Bloch ganhou, em 2021, o formato arena, com capacidade para 359 lugares internos e 120 externos e um palco de 140m², equipado com a melhor estrutura. O espaço abriga ainda bistrô Bettina Café & Arte. FICHA TÉCNICA Diretor Artístico: Gustavo Barchilon Concepção: Juliana Pedroso Diretor de Produção: Thiago Hofman Autores: Juliana Pedroso e Matthew Gurren Compositores: Matthew Gurren e Nanny Assis Letras: Matthew Gurren Desenho de Luz: Maneco Quinderé Coreógrafos: Gabriel Malo e Nyandra Fernandes Figurinista: Wanderley Gomes Versionista: Talita Real Diretor Musical | Arranjador | Orquestrador: Carlos Bauzys Consultora de Representações Raciais e de Gênero: Deborah Medeiros Coordenadora Artística: Giselle Lima Cenógrafa: Natália Lana Cenógrafo Assistente: Victor Aragão Visagista: Feliciano San Roman Designer de Som: Paulo Altafim Assistente de Direção: Isabel Castello Branco SERVIÇO: RIO UPHILL – O Musical Local: Teatro Adolpho Bloch Endereço: Rua do Russel, 804, Glória Temporada: 27 de outubro a 17 de novembro de 2024 Quintas e sextas às 20h / Sábados às 17h e 20h/ Domingos às 16h e 19h Vendas online: https://bileto.sympla.com.br/event/97858/d/276098?_gl=1*v8ef8e*_gcl_au*MTYxMDgxNDE2OS4xNzI1Mjk4MjMy*_ga*NjgyMzg5NzguMTcyNDA4ODMzNg..*_ga_KXH10SQTZF*MTcyNTI5ODIzMi4xNy4xLjE3MjUyOTgyMzMuNTkuMC4xNDU0MjQ1MjI2 Valor: Entre R$20,00 e R$160,00 Classificação: 16 anos Duração: 110 minutos Capacidade: 359 pessoas Teatro com acessibilidade Alex Gonçalves Varela Alex Gonçalves Varela, historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.
- Entrevista com o Figurinista Chico Spinosa
Minha entrevista desta semana é com o figurinista, carnavalesco e comentarista de carnaval Chico Spinosa. 1- Olá Chico Spinosa! Você nasceu em Tabapuã, interior de São Paulo. Quais são as lembranças que você tem da sua cidade natal? Sou nascido em TABAPUĂ, interior do estado de São Paulo, uma cidadezinha que até hoje continua pequena. Minhas memórias estão nas coisas simples, família, brincadeiras no cafezal e nos terreroes de café e ir nadar no Rio que corta a fazenda... uma criança feliz. 2 - Você poderia comentar sobre os seus pais, infância e adolescência, e formação primária e secundária? Minha mãe era educadora do grupo escolar , filha de médicos e meu pai motorista de caminhão que vivia na estrada , fui muito mimado pela madrinha que vive até hoje na fazenda, saí da minha cidade aos doze anos e viemos para a cidade grande em busca dos estudos para os irmãos. Éramos quatro. A formação secundária se deu em plenos anos sessenta, anos da ditadura, na capital do estado, na cidade de São Paulo, que se tornou a grande paixão da minha vida. Tivemos uma infância e juventude com todas as facilidades que uma família abastada possa ter. 3- Quando você começou a se interessar pela criação de figurinos? Aos dezessete anos, conheci no mercado de tecidos da 25 de março um grande produtor da TV TUPI e me convidou para um papo e me ofereceu o meu primeiro emprego, na novela de Ivani Ribeiro, Mulheres de Areia, com Eva Wilma, juntamente com o figurinista antigo Paulo Varelli, uma proposta de modernizar o figurino e o comportamento dos núcleos jovens da novela. Em paralelo começamos a produzir uma próxima novela de época , se passava na década de vinte, O MACHÃO, com António Fagundes e Maria Izabel de Lizandra, para após o término do grande sucesso que foi Mulheres de Areia. E a partir daí veio o gosto, o carinho os estudos e as pesquisas sobre épocas em novelas. 4- Como se deu a sua formação como figurinista? Minha formação como figurinista foi autodidata, com muito estudos e pesquisas como faço até hoje, apesar de estar cursando a História da Arte com Dino Lovecchio. 5- Você ingressou na televisão brasileira na década de setenta na extinta TV Tupi. Como eram as condições de trabalho para um figurinista naquele momento? A TV Tupi foi uma grande escola, não só para mim, mas para a maioria dos profissionais que por lá começaram, grandes diretores, e atores, maquiadores, cabeleireiros, cenógrafos iluminadores, eu tive o prazer e o aprendizado de viver essa grande escola de televisão. No começo, em preto e branco, e depois com a televisão se tornando colorida, aprendemos testando cores e texturas até conseguirmos bons resultados. Em termos de criatividade foi um mar turbulento e fabuloso 6- A seguir, você ingressou na equipe de figurinistas da TV Globo. Como se deu o seu ingresso na emissora? Quem eram os figurinistas que integravam a equipe? Quando a teve tupi fechou (faliu), fiz incursões pela TV Cultura de São Paulo e depois acabei fazendo tres novelas na Rede Bandeirante entre elas a novela Cara Cara com Fernanda Montenegro, Débora Duarte, Luís Gustavo e David Cardoso....e aí veio o convite para a Rede Globo para fazer o figurino de Homem Proibido, com o David Cardoso. Acabei ficando trinta anos na Globo. Mas eu me apaixonei pela linha de shows, humor, fiz Jo Soares, Chico Anisio show, e especiais, e os grandes musicais como Criança Esperança, que fiz parte da equipe de criação por mais de quinze anos, Amigos, e os grandes musicais de final de ano como Rita Lee, Simone, Robeto Carlos, todos sobre a batuta de Aloísio Legei. Na Globo encontrei grandes nomes no figurino: Berardi um mestre, Marília Carneiro um exemplo, Beth Felipeck, Marco Aurélio Rodrigues, Elena Gastal, Paulo Lois um amigo, enfim os melhores do figurino no país em televisão. 7- Você realizou inúmeros trabalhos na emissora. Qual deles você mais gosta de destacar? Um dos trabalhos que mais gosto de me lembrar foi o Circo Rita Lee, especial de final de ano. Foi muito importante Rita na minha vida, foi o lisérgico que me faltava e que durou em quarenta anos de amizades e grandes parcerias, Marca da Zorra e por último a exposição no MIS. 8- Da televisão, você foi atuar no carnaval também. Existe diferença em criar um figurino para a televisão e para um desfile de Escola de Samba? Justifique. Da televisão, eu fui convidado por Mário Monteiro a fazer carnaval, um desafio maior, sair do vício de monitores e fazer grande desfiles em céu aberto, sem ensaios geral, mais aprendizados, proporções e volumes que me fizeram me apaixonar e ter grandes resultados entre Rio e São Paulo. Paulicéia Desvairada. 1992 Rio. Estácio de Sá; Banzai 1998 São Paulo. Vai Vai; Acorda Brasil, 2008 Vai Via ; Salve Jorge 2016 Estácio de Sá... e assim se passaram trinta e tres anos da minha vida acreditando, fazendo, e me surpreendendo com os resultados. Conhecer o samba e o carnaval foi mágico na minha vida até que um dia fui convidado para fazer parte do time de comentarista de carnaval junto com Maria Augusta, Haroldo Costa, Pretinho da Serrinha e Arlindo Cruz, foi uma honra e uma grande experiência que a televisão me concedeu. Durante toda a minha história no carnaval só me falta fazer uma homenagem carinhosa a Rita Lee. "Por isso não provoque é cor de rosa choque". 9- O que é ser um figurinista? Como você define o seu trabalho? Ser figurinista é adequar um guarda roupa para cada personagem dentro de uma dramaturgia. Na minha época eram elencos pequenos e fortes, com personagens e talentos. Hoje mudou muito. Elencos enormes, desinteressantes e muitos personagens que a profissão de figurinistas se delapidou e se tornaram para satisfazer o mercado em produtores de moda e sacoleiros de luxo. 10- Quais são os seus projetos futuros? Antes de falar em futuro, depois de cinquenta anos de trabalho, participei com o Grande Abel Gomes da abertura de duas olimpíadas, uma do exército como criação e construção, e a outra olimpíadas como colaborador e executor. Abel Gomes foi sempre um grande parceiro em grandes trabalhos desafiadores, e exemplo a vinda do Papa Francisco e a missa em Copacabana. Voltando um olhar para o futuro sempre estaremos com nossas raizes, "o Teatro" um lugar tranqüilo para novas experiências e novas memórias. Adoro músicas! Adoro teatro! Chico Vartuli Arquiteto, dedicado a interiores, com pós graduação em Berlim e curso de decoração em Londres, amante da arte e cultura. De um tempo para cá começou um hobby; escrever colunas, dedicando se a buscar pessoas, histórias interessantes voltadas ao mundo artístico.










