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Revista do Villa

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Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,

entretenimento, eventos sociais, bem-estar, life style e muito mais...

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  • Mineradores destacam o potencial econômico da mineração em MT

    Durante o lançamento oficial da 2ª Expominério, a seriedade da atividade foi ressaltada por organizadores e patrocinadores É momento de mostrar à sociedade que a atividade de mineração autorizada e regulamentada por legislações federais e estaduais faz pela nossa economia. Essa foi a tônica do lançamento oficial da 2ª Expominério, realizado na noite de sexta-feira (25.10), no Açougue 154, em Cuiabá. O evento reuniu mineradores, organizadores, patrocinadores, apoiadores e membros da imprensa. “A mineração é uma atividade legalizada que deve ser cada vez mais profissionalizada”, defendeu a advogada Pâmela Alegria, uma das organizadoras da 2ª Expominério, que ocorrerá de 7 a 9 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal. O evento, que inicialmente foi planejado para 300 pessoas em 2023, reuniu mais de duas mil pessoas, e a expectativa é de que neste ano mais de 5 mil pessoas participem dos três dias de exposições, palestras, oficinas e capacitações sobre a atividade mineradora em Mato Grosso. “O setor de mineração em Mato Grosso é muito forte. É o sexto maior em produção mineral do Brasil, e a intenção é que a Expominério se torne uma referência na mineração, assim como a Expoagro é para o agronegócio. Isso depende de todos nós, unindo forças para tornar esse evento ainda maior”, comentou o jornalista Disney de Paula, também um dos organizadores do evento. Em Mato Grosso, cerca de 85% dos mineradores são pequenos empresários, e a chegada de grandes empresas, como a Nexa, tem mudado a realidade de muitos municípios. Aripuanã (a 1.200 km de Cuiabá) tem sentido essa mudança com o aumento populacional e a movimentação no comércio local. “Nós conseguimos colocar Mato Grosso de forma efetiva numa vitrine no cenário nacional, que se transportou para um viés internacional, atraindo várias entidades com interesses de investimento. E esse passo precisa ter continuidade. Lançamos oficialmente a 2ª Expominério, edição 2024, para que as pessoas conheçam, efetivamente, a mineração de Mato Grosso. Teremos várias surpresas, incluindo o lançamento do projeto Educa Mineração, onde vamos trazer crianças das escolas estaduais para aprender sobre a mineração e circularem pela Expominério. Vamos desmistificar isso desde a infância para fortalecer o futuro da nossa atividade”, afirmou Pâmela. O gerente regional da Agência Nacional de Mineração (ANM) em Mato Grosso, Levi Saliès Filho, destacou que o evento é uma oportunidade para o estado se apresentar aos grandes ‘players’ da mineração. “Nosso estado nasceu com a mineração; basta ler um pouco da história de Mato Grosso. E por que não ter uma mineração de excelência? Eu sempre digo que, se o agro é pop, a mineração é top. E ela pode ser top, sim, se atender às normas, respeitar a legislação e estar em conformidade com o órgão regulador, que é a agência nacional. Sinto orgulho de estarmos virando essa chave e mostrando que Mato Grosso também tem excelência na mineração”. Patrocinadores e apoiadores do evento A Expominério 2024 conta com o patrocínio oficial do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e da Companhia de Mineração de Mato Grosso (Metamat). Também tem patrocínio da Alpha Minerals e da Federação das Cooperativas de Mineração de Mato Grosso (Fecomin), Azevedo Sette Advogados, Nexa, Keystone, Aura Apoena, Rio Cabaçal Mineração, Ero Brasil Xavantina e Fomentas Mining Company. O evento conta com apoio institucional da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Grupo de Trabalho da Mineração da ALMT, Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin), Agência Nacional de Mineração (ANM), Instituto Brasileiro de Gemas & Metais Preciosos (IBGM), Associação dos Profissionais Geólogos do Estado de Mato Grosso (Agemat), Federação Brasileira dos Geólogos (Febrageo), Núcleo de Mineração da USP (Nap.Mineração), Câmara de Comércio Brasil-Canadá, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a Abrasel. Mais informações pelo site www.expominerio.com.br . Alex Oliveira

  • Entrevista com Prof. Dr. Jose Luis Arranz Gil, presidente da Academia Portuguesa de Fibromialgia

    Visita técnica a Salamanca marcou início do protocolo de colaboração que vai beneficiar estudos na área da fibromialgia Imagens: Agência Incomparáveis A equipa da Academia Portuguesa de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica, com sede na Covilhã, região Centro de Portugal, realizou a sua primeira visita técnica às instalações do “Banco Nacional de ADN” da Universidade de Salamanca, em Espanha, no último dia 23 de outubro. A comitiva contou ainda com a presença do reitor da Universidade da Beira Interior, Mário Raposo, além de investigadores da UBI, entre outros nomes. Uma iniciativa que visou dar início operacional ao protocolo de colaboração assinado entre a Academia Portuguesa de Fibromialgia e a referida Universidade, com vistas a possibilitar o acesso dos pesquisadores ao “Banco Nacional de ADN” de doentes afetados com fibromialgia. Para conhecer os resultados e a importância desta visita, conversamos com o Prof. Dr. Jose Luis Arranz Gil, presidente da Academia Portuguesa de Fibromialgia, que revelou que, através de uma solicitação formal fundamentada à Academia, todos os pesquisadores interessados poderão utilizar as informações disponíveis no âmbito dos estudos sobre doentes com Fibromialgia. Como surgiu o convite para visitar o “Banco Nacional de ADN” em Salamanca? A Fundación de Afectados y Afectadas de Fibromialgia y Síndrome de Fatiga Crónica (FFC) de Espanha tem um acordo de colaboração científica com o Banco Nacional de ADN de Espanha com sede em Salamanca para investigar as bases genéticas que podem existir nas pessoas que sofrem com fibromialgia e fadiga crónica. A nossa Academia assinou com essa entidade um protocolo de colaboração que possibilita que tenhamos também acesso à essa Base de Dados Nacional de Salamanca. A visita serve para promover uma melhor interação entre as duas entidades. Ou seja, trata-se de uma visita oficial e protocolar para ver “in situ” como trabalham os cientistas do referido centro e estabelecer como serão as linhas de colaboração na investigação. Quando e porque foi assinado este protocolo de colaboração? O protocolo de colaboração foi assinado no dia 12 de julho de 2024, dia em que a Academia Portuguesa de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica atribuiu o título de Académico de Mérito ao Engenheiro Catalão Alfred Blasi, doente curado e grande investigador da Fibromialgia. O protocolo foi assinado pela amizade pessoal que me une a esse estudioso e à referida Fundação espanhola. Neste ato, o reitor da Universidade de Beira Interior (UBI) e membros da Câmara Municipal da Covilhã atuaram como testemunhas do acordo. A assinatura do Protocolo de Colaboração foi muito importante para a Academia Portuguesa de Fibromialgia e, claro, para os doentes de Fibromialgia, pelo que quer o Reitor da UBI, Sua Excelência o Professor Mário Raposo, quer um representante da Câmara Municipal, estiveram disponíveis e assistiram com entusiasmo. Porque a Academia Portuguesa de Fibromialgia, titular do acordo de colaboração com a referida Fundação, decidiu envolver a UBI nesta iniciativa? Um evento tão importante e fundamental para os doentes com Fibromialgia, fadiga crónica e dor não deveria ser apenas liderado pela Academia Portuguesa de Fibromialgia, mas, também, deveria ser co-liderado pela entidade máxima de investigação e formação no nosso meio, e na região, que é, sem dúvida, a Universidade da Beira Interior. Há já data para que o acordo de colaboração assinado seja operacionalizado e esteja disponível para os investigadores portugueses? A partir da nossa visita, no dia 23 de outubro de 2024, o acordo já estará operacional e os investigadores portugueses que o solicitem e cumpram os requisitos metodológicos exigidos podem iniciar a investigação das bases genéticas dos doentes no Banco Nacional de ADN, em Salamanca. Pode afirmar que o conhecimento da genética dos doentes afetados por fibromialgia e fadiga crónica é importante para uma correta compreensão e melhoria do tratamento da doença? Sem dúvida. Este conhecimento é fundamental. Atualmente, todos os cientistas concordam que a genética não é decisiva, mas, sim, predisponente, pelo que é, sem dúvida, necessário conhecer a genética destes pacientes para estabelecer a “epigenética”, o que possibilitará, através destes dados, conhecer melhor a doença e tratá-la.   Que avaliação faz da visita e o que mais lhe chamou a atenção? A avaliação que eu faço é extraordinária. Tivemos a oportunidade de reunir e discutir temas importantes. Houve uma reunião privada para formalizar alguns acordos de cooperação entre a Universidade de Salamanca e a UBI em várias áreas académicas, não somente na parte das Ciências da Saúde. Fomos tratados magnificamente. Decorreu uma visita à Biblioteca da Universidade de Salamanca e também à Base de Dados de ADN, onde nos explicaram como se criou essa base, os seus objetivos, o número de amostras e foi possível conhecermos o local de armazenamento dos dados e das amostras. Ficamos fascinados com a forma como conduzem o trabalho no local. Por fim, o que os investigadores portugueses das Ciências da Saúde que desejem aceder aos dados genéticos de pacientes com fibromialgia e fadiga crónica da Base Nacional de ADN de Salamanca devem fazer para poderem realizar as suas pesquisas com base nessas informações? Deverão solicitar para um endereço de correio eletrónico que estamos a estabelecer o pedido de utilização dessa Base de Dados Nacional, descrevendo no pedido a investigação que será realizada, os investigadores que nela estão envolvidos e a possível utilidade da referida investigação. Ígor Lopes

  • Justiça brasileira considera “inconstitucional” alíquota de 25% de IR sobre aposentadoria recebida por residentes no exterior

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil decidiu, no último dia 21/10, ser “inconstitucional a incidência da alíquota de 25% do Imposto de Renda na fonte sobre pensões e aposentadorias recebidas por brasileiros que residem no exterior”. A decisão, tomada em sessão virtual encerrada em 18/10, beneficia um grande número de brasileiros que residem em Portugal e que contavam com “um corte” de 25% dos seus rendimentos provenientes de aposentadoria. A ação estava em tribunal desde maio de 2021. De acordo com o STF, este “tribunal, por unanimidade, (…) fixou a seguinte tese: É inconstitucional a sujeição, na forma do art. 7º da Lei nº 9.779/99, com a redação conferida pela Lei nº 13.315/16, dos rendimentos de aposentadoria e de pensão pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a residentes ou domiciliados no exterior à incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de 25% (vinte e cinco por cento), nos termos do voto do Relator”. A alíquota de 25% foi estabelecida na Lei 9.779/1999, com a redação dada pela Lei 13.315/2016. O caso julgado pelo STF teve início com uma ação movida por uma cidadã brasileira residente em Portugal que recebia um salário mínimo de aposentadoria pelo Regime Geral da Previdência Social. A Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 4ª Região declarou “inconstitucional” a incidência dessa alíquota e determinou a aplicação da tabela de alíquotas progressivas, prevista na redação atual da Lei 11.482/2007. No STF, a União sustentou que a diferença de tratamento “não se dá em razão de função profissional, classe ou valor econômico, mas de questão territorial, uma vez que a Fazenda Nacional brasileira não tem poderes em território estrangeiro”. Segundo este argumento, a alíquota de 25% está fundada no facto de que “a tributação é feita exclusivamente na fonte, pois o contribuinte não tem de apresentar declaração de ajuste anual no Brasil”. No seu voto, o ministro Dias Toffoli, relator, afirmou que a alíquota de 25% sobre pensões e aposentadorias de residentes no exterior “viola os princípios da progressividade do Imposto de Renda e da vedação do não confisco”. Na opinião deste ministro brasileiro, “a alíquota única não leva em conta que as aposentadorias e as pensões são, em regra, as principais fontes de renda de quem as recebe, além de incidir sobre a totalidade dos rendimentos, e não apenas sobre a parcela que supera a faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda aplicada aos residentes no país”. Ainda na avaliação do relator, “a regra também viola os princípios da isonomia, da proporcionalidade e da capacidade contributiva”, já que, “quem mora no país está sujeito à tabela progressiva do Imposto de Renda e pode fazer deduções na declaração anual, reduzindo a carga do imposto, os residentes no exterior ficam sujeitos a uma única e alta alíquota de 25% sobre o total dos rendimentos, sem nenhuma dedução”. Caso luso-brasileiro Para Paulo Porto Fernandes, advogado luso-brasileiro em atuação em Portugal e antigo deputado à Assembleia da República de Portugal, “após os trâmites de publicação do acórdão pelo STF e normatização pela Receita Federal brasileira, a decisão deve beneficiar todos os contribuintes que se enquadram nesta situação, bem como aos que recolheram o imposto sob esta incidência nos últimos cinco anos, desde que estes cidadãos sejam “não residentes”, ou seja, desde que tenham feito a declaração de saída definitiva do Brasil”. “Em relação ao Brasil e a Portugal, esta questão poderia ter sido tratada na XIII Cimeira Luso-Brasileira, entretanto sequer houve pauta no âmbito da Segurança Social nesta oportunidade, muito embora o Grupo Parlamentar Partido Socialista, do qual tive a honra de integrar, tivesse apresentado esta sugestão antes do final da XIV Legislatura, haja vista ser este um pleito muito recorrente, premente e que traria justiça à comunidade luso-brasileira que vive esta realidade, mas felizmente esta inconstitucionalidade foi sanada através desta recente decisão e a justiça foi feita”, reiterou Paulo Porto Fernandes. Por sua vez, Claúdio Valença Motta, presidente do Conselho Empresarial de Relações Internacionais da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais e conselheiro da Câmara Portuguesa de Minas Gerais, no Brasil, sublinha que o julgamento ficou marcado pelo tema ter sido julgado inconstitucional com base nos 25% e alegou que as cobranças vão ser paralisadas, “sendo os valores tributados pela tabela progressiva, como todo brasileiro”. “A Receita Federal provavelmente vai tentar algum procedimento, mas será preciso aguardar. Os contribuintes poderão recuperar a tributação dos últimos cinco anos, não sujeitos a precatório. Quem extrapolar os valores mínimos deverá demandar na Justiça Federal, mas a grande maioria será via Juizado Especial Federal (60 salários mínimos) de limite para este juizado”, frisou. Ação arrasta-se há anos nos tribunais brasileiros Em declarações à nossa reportagem, Eduardo Neves Moreira, vice-presidente da Academia Luso-Brasileira de Letras, ex-deputado na Assembleia da República portuguesa e ex-presidente do Conselho Permanente das Comunidades Portuguesas (CP-CCP), conhecido por ser um dos defensores do término dessa dupla tributação, sobretudo no caso luso-brasileiro, disse que esta “luta acontece há cerca de seis anos” e visa “eliminar a injusta cobrança de 25% de imposto de renda na fonte que vem incidindo sobre todas as aposentadorias e pensões concedidas no Brasil e pagas em Portugal”. “Tal cobrança, além de ser injusta e discriminatória, contraria o Acordo de Seguridade Social existente entre o Brasil e Portugal e que vem penalizando milhares de aposentados e pensionistas do Brasil residentes em Portugal”, questionou Eduardo Neves Moreira, que, este ano, durante as celebrações do dia 7 de setembro, promovidas pela Embaixada do Brasil em Portugal, voltou a defender a sua discussão no âmbito da próxima Cimeira Luso-Brasileira”. “Em 2016, o governo brasileiro promulgou a Lei 13.315, que determinou que todas as aposentadoria e pensões pagas no exterior, passassem a ser classificadas como remessa de divisas para o estrangeiro, impondo a tributação sobre o valor desses proventos com a alíquota de 25% sobre o seu valor.  Tal facto causou estranheza, pois até então tais valores eram submetidos à tabela progressiva do imposto de renda na fonte incidente sobre os rendimentos do trabalho. Quando a referida lei entrou em vigor, alguns países questionaram essa tributação sob a alegação de que a Convenção para Evitar a Dupla Tributação mantida entre eles e o Brasil, determinava que tais valores deveriam ser cobrados com exclusividade pelo país de destino do beneficiário, o que levou as autoridades brasileiras a suspender tal cobrança para os citados países, causando uma situação discriminatória com os demais países, que não mantinham a referida Convenção com o Brasil nem aqueles cuja Convenção previa a cobrança, com exclusividade, no país de origem dos rendimentos”, explicou Eduardo, que recorda que a lei contrariava o estipulado no “Acordo de Seguridade Social mantido entre Brasil e Portugal, que prevê o respeito às isenções concedidas no país de concessão pelo país de destino”, o que “não foi respeitado”. Eduardo Moreira narrou que, diante destas informações, “procurei as autoridades brasileiras junto ao Ministério de Relações Exteriores (Itamarati), sendo observado que entre Brasil e Portugal, historicamente, um brasileiro residente em Portugal ou um português residente no Brasil, sempre tinham algum privilégio sobre os demais estrangeiros, o que não estava agora a ocorrer para os beneficiários de aposentadoria ou pensão concedidas no Brasil, residentes em Portugal e que para lá transferiam a percepção de seus proventos. Para corrigir isto, havia dois caminhos: a abertura de uma demanda judicial ou a alteração de Convenção para Evitar a Dupla Tributação com Portugal, recorrendo à figura de lhe ser dado um tratamento isonómico. Como a cobrança estava a atingir aqueles que residiam em Portugal, cabia ao governo português apresentar o questionamento ao Brasil, visando à necessária correção”. “Procurei o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, que se mostrou sensível ao problema e, após troca de informações, foi apresentado o necessário questionamento ao Estado Brasileiro, visando à solução para o problema. No entanto, como o assunto deveria ser discutido numa Cimeira Luso-Brasileira e esta foi sendo adiada pelo Brasil durante vários anos, somente em abril deste ano é que foi realizada, em Lisboa, oportunidade em que o assunto, embora constante da pauta do encontro, não foi discutido diante de um pedido de adiamento por parte da Receita Federal do Brasil e, mais uma vez, a injusta cobrança continuou a ser mantida, penalizando, mensalmente, inúmeros beneficiários”, confirmou Eduardo, recordando que a exclusão dessa tributação foi, enfim, tratada no STF. “Ainda persistem algumas dúvidas a respeito, apesar de que a decisão do STF tem repercussão geral, pois ficamos sem saber se, de pronto, a cobrança deixará de existir para todos ou se apenas beneficiará aqueles que a questionaram. A melhor solução para o assunto seria o Governo Brasileiro apresentar uma medida judicial, alterando a Lei 13.315, no que diz respeito a este tema, evitando assim a demora decorrente de novas decisões, postergando a aplicação da decisão do STF. Temos a expetativa de que isto possa ocorrer, como medida justa e de atendimento a todos, pois a grande maioria dos atingidos pela tributação injusta e, agora, indevida, são pessoas de reduzido poder aquisitivo e com a consequente dificuldade de recorrer ao judiciário. Enfim, depois de muita luta, a justiça está sendo feita”, finalizou Eduardo Neves Moreira. Atualmente, Portugal não está a divulgar publicamente a quantidade específica de brasileiros que residem no país ao abrigo do visto D7, voltado para aposentados e titulares de rendimentos próprios. Este tipo de visto é muito utilizado entre os aposentados brasileiros devido aos requisitos de comprovação de rendimentos. De acordo com o extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), órgão que foi substituído pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), a população brasileira é a maior entre os estrangeiros nesse país europeu. Em discussões recentes, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) de Portugal defendeu que os brasileiros que são residentes fiscais no país deveriam ser tributados conforme as regras locais. Ígor Lopes

  • Tito Nogueira o Galã alagoano que conquistou a Europa

    Tito Nogueira nasceu em 30 de maio 1988 Maceió, Alagoas, mas sua família é do interior do estado, de uma pequena cidade chamada Ouro Branco. Já aos 8 anos de idade o pequeno Tito Nogueira foi morar em São Paulo, onde adorava ver TV e logo surgiu uma curiosidade em saber como funcionava esse mundo do entretenimento. Certo dia foi fazer uma entrevista de emprego numa agência de eventos, onde iria trabalhar na parte da logística do evento. Porém, o dono da empresa gostou tanto de seu perfil que o colocou com os modelos da agência para fazer os eventos. Nesse período, um de seus amigos, Anderson Orsi o chamou para ir ao set de gravação para trabalhar em figuração e depois que fez essas aparições em várias cenas. Veio então o convite para fazer vários outros projetos, entre eles comerciais de carros, cervejas, filmes e séries também.   O belíssimo Tito Nogueira passou alguns meses dividindo seu tempo entre comerciais, passarelas, fotografando e no SBT fazendo figuração na novela Chiquititas, onde conheceu outro amigo que o apresentou aquele que seria seu futuro marido (Marcos Marin), um artista plástico, pintor e escultor de renome internacional, que morava na época em Monte-Carlo Mônaco.   Nessa construção de parceria profissional e amorosa, (Marin) fez o convite a Tito para ir com ele viver na Europa. E assim foi onde começaram a trabalhar juntos: Tito fazendo a parte da logística da carreira dele e ele, Marin, ficava responsável pela montagem das exposições de arte nos países europeus. Tito Nogueira e Marcos Marin realizam trabalhos em vários países como Mônaco, França, Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Rússia, Dubai, entre outros países pelo mundo a fora, enquanto passaram a moram em Ventimiglia, Itália. Tito Nogueira conquistando o mundo com seu trabalho, beleza, elegância e gentileza. Sucessos maiores virão! João Sousa

  • Mayra Andrade esgota Teatro Tivoli BBVA com espectáculo 'reEncanto' e abre nova data a 17 de janeiro

    Após esgotar a primeira data de apresentação, o espetáculo ‘reEncanto’ de Mayra Andrade vai voltar a subir ao palco do Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, a 17 de Janeiro de 2025. Os bilhetes já estão à venda na Ticketline e locais habituais. ‘ reEncanto ’ é um álbum gravado ao vivo na Union Chapel (Londres) em 2023, e revisita o repertório composto por Mayra Andrade de forma mais intimista, acompanhada unicamente pelo violão de Djodje Almeida. Um álbum que marca simultaneamente o início e o encerramento de um ciclo na vida da artista que, após ter sido mãe, sentiu a necessidade de redescobrir a sua própria voz dentro das suas canções: “O projecto ‘reEncanto’ permitiu-me reencontrar o meu repertório e partilhar as histórias que inspiraram essas músicas. A edição digital e em disco deste projecto tão especial já se encontra disponível digitalmente e em formato físico, e antecipou os dois espectáculos que MAYRA ANDRADE tem agendados na emblemática sala lisboeta Teatro Tivoli BBVA, a 9 de Dezembro 2024 e 17 de Janeiro 2025. Débora Grave | Força de Produção debora.grave@fproducao.pt | (+351) 917 186 339 Travessa de Paulo Jorge, 11 A 1300-444 Lisboa Revista do Villa

  • Perfil: Dra Renata Fioretti

    Dra Renata Fioretti: Mais que uma história profissional esse é um caso de amor com a saúde dos animais.   A Dra Renata Fioretti, Tem sua linda história de amor com as terapias orientais desde muito tempo, tratando de pessoas e animais com devoção, carinho e muito profissionalismo, uma mulher deusa com o dom da cura em suas preciosas mãos. Dra Renata Fioretti é uma competente terapeuta, natural de São Paulo onde se graduou na em fisioterapia, num momento em que se sentia cobrada pra saber o que se teria que ser da vida, e não se sentia totalmente preparada pra escolher uma profissão pra toda vida.   Naverdade sua mãe lhe sugeria direito ou medicina, mas nesse momento Renata descobriu que poderia se apaixonar por veterinária então na época do vestibular, ficou na lista de espera da Unesp em veterinária. E logo em seguida desistiu dessa profissão, já que descobriu que na faculdade se sacrificava os animais do canil da faculdade, para estudos de cirurgia. No final do procedimento todos os animais eram eutanasiados, e isso ela não tinha coração para aceitar. (Isso era feito até pouco tempo atrás)   Então Dra Renata Fioretti seguiu na profissão da moda que naquele momento era fisioterapia. Em 2003 se formou e entrou imediatamente na pós-graduação de acupuntura, atuando assim pouco na fisioterapia, e descobriu que sua paixão era mesmo acupuntura, e claro, dar aulas. Em 2005 se formou na pós de acupuntura e imediatamente comecçou a dar aulas em várias instituições, Unip, Fefisa, Fmu, Gama Filho, Estácio de Sá, Ceata, Cetn.   Dra Renata encontrou na acupuntura e nas aulas sua paixão e realização profissional. Cuidar é gratificante e ensinar é mágico. Ter o carinho e a paciência é fundamental nesse trajeto, e claro muito conhecimento. É importante nunca parar de estudar, tanto que atualmente está em outra pós sobre técnica do Mestre Tung, uma linha de atuação dentro da acupuntura.   Em 2018 entrou na faculdade de veterinária, movida pelo sonho antigo de cuidar dos peludinhos. Num estágio em que fazia logo após se formar, chegou uma cachorrinha ia ser eutanasiada pois não estava mais andando, idosa e cega o tutor achou que não seria bom pra ela mantê-la viva. A dona da clínica sugeriu acupuntura, e quando Dra Renata atendeu a Pipoca, depois de três sessões ela estava andando, depois de mais algumas estava saltitando!!! E isso pra Dra Renata foi uma mensagem de Deus: segue seu caminho naquilo que sabe e ama! Hoje, Dra Renata Fioretti atende pelados & peludos, com muito amor, felicidade e esperança de que cada vez mais as pessoas entendam que a acupuntura é uma terapia que ajuda em vários aspectos, melhora a qualidade de vida sem trazer efeitos colaterais. Se as pessoas entendessem isso fariam mais esse tipo de tratamento. E o animal, talvez por não criar tantas barreiras, talvez por ser um ser menos complexo, acaba tendo uma melhora muito mais rápida que o humano. João Sousa

  • Apesar dos “entraves”, especialistas defendem que Brasil e Portugal estão a evoluir no campo da interação comercial

    Portugal e Brasil mantêm uma relação comercial marcada por oportunidades promissoras, assentes em laços históricos e culturais que facilitam a troca e a colaboração. Nos últimos anos, diversos setores têm se destacado como áreas de interesse mútuo. Empresas brasileiras investem em território português, aproveitando o acesso à União Europeia, enquanto as empresas portuguesas vislumbram o mercado brasileiro como um potencial impulsionador de crescimento, de olhos postos num mercado gigantesco. Se existem oportunidades, existem também dificuldades a serem superadas. A língua comum e o entendimento cultural são fatores que proporcionam uma base sólida para o incremento dessas parcerias comerciais. Mas a falta de informação adequada é apontada por especialistas como um “gargalo” longe de ser ultrapassado. A partir deste ponto, o diálogo entre as duas nações deve ser reforçado e ampliado, numa aposta entre ambas as nações na busca por políticas que incentivem a inovação, a desburocratização e a facilitação de investimentos bilaterais. Prova desse esforço passa pelo raio-x do balanço comercial entre Brasil e Portugal, que tem apresentado um crescimento significativo nos últimos anos, mas com um enorme potencial ainda a ser explorado. Em 2023, o Brasil registou um superávit recorde de cerca de US$ 98,84 mil milhões na balança comercial total, impulsionado principalmente pelo aumento nas exportações e pela redução nas importações. Segundo Otacílio Soares, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira (CCILB), “as oportunidades entre Brasil e Portugal no campo comercial são vastas e diversificadas, especialmente à luz das transformações económicas globais e das iniciativas bilaterais”. “Ambos os países têm explorado setores estratégicos, com destaque para tecnologia, energias renováveis, agroindústria e economia digital. No Brasil, o agronegócio continua a ser uma potência, e Portugal, com a sua localização estratégica na União Europeia, pode se tornar num hub essencial para a exportação de produtos brasileiros para mercados europeus e além. Além disso, temos visto um grande interesse por parte de empresas portuguesas em investir no Brasil, principalmente em áreas como infraestrutura, mobilidade urbana e projetos de sustentabilidade”, defendeu este responsável. Outro setor em crescimento, de acordo com Otacílio, “é o da inovação tecnológica e startups”. “Portugal tem se destacado como um polo de inovação na Europa, com eventos globais como o Web Summit, e isso atrai cada vez mais empreendedores brasileiros que buscam um ambiente propício para desenvolver as suas ideias e expandir as suas empresas internacionalmente. Da mesma forma, empresas portuguesas encontram no Brasil um grande potencial de expansão, especialmente em áreas como tecnologias de informação, energias renováveis e turismo”, sublinhou. Esta interação será reforçada, nos próximos dias, por uma intensa agenda empresarial focada nas startups que vai ter lugar em paralelo à edição do Web Summit Lisboa, entre os dias 11 e 14 de novembro. Uma dessas experiências será liderada pelo escritório europeu da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX Europa), que vai realizar o “Matchmaking Day”, no dia 13 de novembro, nas instalações do DNA Cascais, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, com o objetivo de “apoiar o desenvolvimento do comércio exterior brasileiro, em especial a partir de Portugal para toda a Europa e para os países da CPLP”, no âmbito do apoio à missão da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), especificamente para o evento de tecnologia na capital portuguesa. “O WebSummit Lisboa é um evento estratégico para mostrarmos ao mundo o Brasil como celeiro de inovação e a ApexBrasil está levando a maior delegação brasileira da história para o evento, oferecendo trilhas de preparação para que tenham os melhores resultados possíveis em Lisboa”, comentou Ana Paula Repezza, diretora de Negócios da ApexBrasil. “Parcerias estratégicas” Higor Ferro Esteves, diretor geral da Funcex Europa, avaliou que “sermos escolhidos pela APEX, pelo segundo ano consecutivo, para recebemos as startups brasileiras durante o WebSummit é um exemplo concreto desse resultado de valorização da ligação entre Brasil e Portugal”. Este tipo de parceria, envolvendo entidades, associações e Câmaras de Comércio e Indústria, têm acontecido com maior frequência nos últimos anos, promovendo sinergias importantes e criando ambientes propícios de negócios em várias regiões de Portugal e, também, em solo brasileiro. Fontes do meio empresarial sustentam que “o papel das Câmaras de Comércio e das Associações Empresariais, nos dois países, é vital para aproximar empresas, governos e investidores”, através da realização de um número crescente de eventos, conferências e fóruns que “facilitam a troca de experiências, a identificação de oportunidades de negócios e a superação de desafios”, o que resulta “não apenas em acordos comerciais, mas também em parcerias estratégicas de longo prazo que contribuem para o crescimento económico sustentável de ambos os países”. Acordo entre UE e Mercosul: grande oportunidade para fortalecer os “laços comerciais” No campo da crescente conectividade aérea e marítima entre Brasil e Portugal, existem também oportunidades. É o que defende o presidente da CCILB, que comenta que, “tanto o turismo quanto o comércio de bens e serviços estão em uma trajetória ascendente”. “Portugal tem sido um destino cada vez mais procurado pelos turistas brasileiros, e o Brasil também se apresenta como uma excelente oportunidade para investidores portugueses no setor hoteleiro e de turismo, além de oferecer um mercado consumidor de grande dimensão”, confirmou. Existe, num formato natural, uma maior aproximação entre Brasil e Portugal em vários níveis, incluindo o campo diplomático. As duas nações mostram-se alinhadas em diversos temas e em diversas pautas internacionais. Esta conjugação só não é maior pelo facto de haver entraves no tão esperado acordo entre a União Europeia e o Mercosul. Estes dois blocos económicos, dissonantes no que toca ao setor do agro e da proteção ambiental, por exemplo, poderiam, para os especialistas, potencializar a expressão comercial de um país continental, que é o Brasil, e a importância geoestratégica de ser Portugal uma porta de entrada para a Europa. Quem sairia a ganhar também neste quesito seriam os países que integram a CPLP. “O relacionamento entre a União Europeia e o Mercosul tem sido um dos temas mais debatidos nos últimos anos, especialmente após o anúncio do acordo comercial entre os blocos. Embora o processo de ratificação tenha enfrentado obstáculos e desafios, o acordo representa uma grande oportunidade de integração e fortalecimento de laços comerciais. Este acordo, quando plenamente implementado, pode trazer benefícios significativos para ambos os lados, promovendo a eliminação de barreiras comerciais, o aumento do fluxo de investimentos e a cooperação em áreas fundamentais como meio ambiente, inovação e sustentabilidade”, confirmou Otacílio, que recorda, no entanto, que “não podemos ignorar que existem questões complexas a serem resolvidas, como a sustentabilidade ambiental, em particular, tem sido uma área de debate central nas negociações, com a União Europeia colocando uma ênfase crescente na proteção ambiental e no combate às mudanças climáticas”. “Esta é uma área onde o diálogo precisa continuar, e acredito que o Mercosul, incluindo o Brasil, está disposto a cooperar para encontrar soluções equilibradas que atendam às necessidades de ambas as partes. Apesar dos desafios, acredito que os dois blocos estão mais conectados do que afastados, e há um esforço contínuo de ambos os lados para manter o diálogo aberto e produtivo. A União Europeia reconhece a importância do Mercosul como um parceiro estratégico, tanto em termos comerciais quanto geopolíticos, e o Mercosul também entende a relevância de fortalecer as suas relações com um dos maiores blocos económicos do mundo. Estamos em um momento de transição, e acredito que, com diplomacia, diálogo e boa vontade, podemos avançar em direção a uma cooperação ainda mais sólida no futuro”, disse Otacílio. Mas nem sempre é fácil encontrar o tom certo na adaptação aos novos mercados e formatos de empreender nos dois países. Em declarações à nossa reportagem, Sónia Crisóstomo, empresária e integrante do Clube de Mulheres Empreendedoras de Portugal e do Business Club do World Trade Center em Lisboa, explica que as maiores dificuldades que os empreendedores enfrentam ao investir em Portugal “é a falta de informação, de conhecimento de mercado, de aculturamento dos seus produtos e soluções de serviços”. “Costuma-se usar muito a palavra “dor” para se falar das necessidades dos clientes. E o investidor de fora, que vem para Portugal, precisa compreender que a “dor de cá” pode não ser a “dor de lá”. Produtos e serviços são criados e gerados para resolver as situações dos clientes e compreender o que o cliente quer. Isso faz parte do desafio”, afiançou Crisóstomo, que avalia que “entender a legislação portuguesa é um ponto de situação em que os empresários brasileiros devem investir tempo”. “Quando estamos no Brasil, costumamos dizer que o nosso país é burocrático. Chegando em Portugal compreendemos que a legislação fiscal é mais desafiadora e a falta de conhecimento nessa área pode inviabilizar o negócio. Buscar profissionais contabilistas que sejam referência é um “salva-vidas””, referiu esta empresária. Para quem decide investir num país ou noutro, embora a língua portuguesa seja considerada uma “moeda comum”, é preciso tempo para se adaptar e, sobretudo, perceber quando recuar e recomeçar. “A afinidade cultural, a língua comum e os valores compartilhados são fatores que facilitam a colaboração e promovem um ambiente de negócios mais acolhedor e acessível. Portugal, em particular, tem se destacado como uma plataforma de entrada para o mercado europeu, com regulamentos e políticas que facilitam a instalação de empresas brasileiras, seja por meio de investimentos diretos ou por joint ventures . A interação entre Brasil e Portugal nas relações empresariais e económicas tem alcançado um novo patamar, sendo marcada por uma sinergia natural e pela disposição de ambos os países em promover um diálogo fluido e construtivo. Hoje, podemos afirmar que os laços empresariais são mais estreitos do que nunca, com um fluxo constante de investimentos bilaterais e iniciativas conjuntas em diversas áreas estratégicas”, finalizou Otacílio Soares. Ígor Lopes

  • Renata Moraes: 25 anos de paixão e versatilidade na música brasileira

    No cenário musical brasileiro, poucos nomes conseguem conjugar talento, versatilidade e uma trajetória marcante como a da renomada artista Renata Moraes. Desde os seus primórdios, Renata emergiu como uma estrela ascendente, cujo brilho musical transcendeu fronteiras e cativou o público por mais de duas décadas. Nascida como Renata Emerich Moraes Miranda, em 1987, na pitoresca cidade de Vitória, no Espírito Santo, Renata mergulhou nos domínios da música desde tenra idade, iniciando aos 8 anos em um coral regido pelo ilustre Maestro da Filarmônica do Espírito Santo. Esse foi apenas o prelúdio de uma carreira que viria a ser marcada por conquistas e experiências inigualáveis. Ao longo de sua jornada musical, Renata Moraes explorou uma multiplicidade de vertentes artísticas, nutrindo sua paixão através de incursões em aulas de canto, teatro, teoria e prática musical. Sua destreza e dedicação foram manifestadas em diversas esferas, desde participações em bandas de rock e baile, passando por cerimônias de casamento, até aparições em programas de televisão e recitais. Renata não apenas se destacou em diferentes palcos, mas também consolidou sua presença nos corações dos espectadores, revelando-se uma intérprete excepcional de gêneros que variam da Bossa Nova à MPB, do POP às melodias românticas internacionais. O ápice de sua carreira musical foi marcado pelo lançamento de seu primeiro CD solo, intitulado "Renata Moraes - O que existe em mim", em 2010. Este trabalho não apenas corroborou sua habilidade como cantora e compositora, mas também conquistou os ouvidos dos mais exigentes críticos, sendo amplamente divulgado nas rádios e festivais do Espírito Santo. Composto por 10 faixas, o álbum é uma ode à diversidade musical, apresentando composições autorais, parcerias e covers tanto nacionais quanto internacionais, revelando a vastidão de influências que moldaram o talento singular de Renata. Em uma mudança significativa, em 2014, Renata Moraes decidiu estabelecer-se na vibrante cidade do Rio de Janeiro, onde continuou a sua jornada musical, estreitando laços e expandindo horizontes através de parcerias e apresentações por todo o estado. Com seu estilo pop romântico, Renata conquistou não apenas o reconhecimento do público, mas também o respeito e admiração de seus pares na indústria musical. Sua capacidade de emocionar e envolver os espectadores transcendeu fronteiras geográficas, consolidando seu status como uma das vozes mais cativantes e autênticas do cenário contemporâneo. O mais recente capítulo na trajetória de Renata Moraes é marcado pelo lançamento de uma série de clipes musicais, nos quais Renata presta homenagem a canções que fizeram e fazem parte de sua jornada artística. O primeiro clipe dessa série, lançado em março de 2024, apresenta a interpretação de "Quando Você Passa (Turu Turu)", dos renomados compositores Francesco Boccia e Ricardo Moreira, imortalizada pelas vozes da icônica dupla Sandy e Junior. Este lançamento, amplamente aclamado pela crítica e pelo público, é apenas uma amostra do que está por vir, com Renata prometendo uma série de novos clipes a serem lançados ao longo do ano. Para os seguidores ávidos e entusiastas da arte de Renata Moraes, o futuro reserva uma promessa de novas emoções e descobertas musicais. Sua jornada de 25 anos na música é mais do que uma mera sequência de notas e melodias; é um testemunho da força transformadora da arte e da capacidade de um indivíduo de deixar uma marca indelével no tecido da sociedade através de sua expressão criativa. Renata Moraes não é apenas uma cantora extraordinária; ela é uma verdadeira musa inspiradora, cuja voz ecoará por gerações, celebrando a beleza e a universalidade da música em todas as suas formas. Ouça em: https://www.youtube.com/watch?v=XbU60Ex9o-A Joacles Costa

  • "Hilda e Freud" ganha nova temporada no Teatro Vannucci depois de nove anos longe dos palcos cariocas

    Escrito e dirigido por Antonio Quinet, “ Hilda e Freud” estreia nova temporada em 31 de outubro no Teatro Vannucci   Espetáculo da Cia. Inconsciente em Cena mergulha no onírico mundo da poeta Hilda Doolittle a partir de seus escritos sobre suas sessões de psicanálise com Sigmund Freud   Concebida para ser um espetáculo itinerante do Freud Museum, em Londres, onde estreou em 2013, “ Hilda e Freud ”, da Cia. Inconsciente em Cena , volta à cena carioca depois de nove anos para uma curta temporada no Teatro Vannucci , no Shopping da Gávea, entre 31 de outubro e 5 de dezembro de 2024, toda quinta, às 21h.   Escrito pelo dramaturgo, encenador e renomado psicanalista Antonio Quinet e dirigido por ele em parceria com Regina Miranda , o espetáculo é baseado na correspondência e nos escritos da poeta Hilda Doolittle sobre suas sessões com Sigmund Freud em Viena, na Áustria, nos anos 1930, num período conturbado em que a psicanálise estava florescendo e o mundo se deteriorava no período entreguerras. Em “Hilda e Freud”, o fundador da psicanálise é retratado pelo ponto de vista de uma paciente.   Em cena, Antonio Quinet dá vida à Freud e Juliana Teixeira à poeta Hilda Doolittle , uma mulher à frente de seu tempo, com vida afetiva libertária e conturbada, que busca na psicanálise um tratamento para seu bloqueio na escrita. A peça faz o espectador entrar no consultório de Freud e ver por dentro como é o processo de tratamento psicanalítico. Os medos, amores, lutas, sonhos e alucinações da paciente suscitam em seu analista intervenções geniais que mudam a vida da escritora, além de selar uma forte amizade entre os dois. “A análise da poeta Hilda Doolittle com Sigmund Freud, na Viena dos anos 1930, compõe um dos mais importantes testemunhos sobre a prática da psicanálise efetuada por seu fundador”, conta Antonio Quintet, diretor da Cia. Inconsciente em Cena, grupo fundado por ele em 2005, com nove peças de repertório que dialogam com o universo psicanalítico. Com vários livros publicados no Brasil e exterior, Quintet é referência ao unir a arte teatral a temas centrais da psicanálise, sobretudo o inconsciente. Quintet é ainda patrono do Freud Museum, de Londres, onde ministra cursos e encena peças de teatro. A peça mescla uma linguagem poética e culta com projeções contemporâneas que ambientam o espectador na imaginação e no inconsciente dos personagens. A direção de arte e cenografia, assinadas por Analu Prestes , transportam o público para o poder evocador dos versos e das imagens poéticas do universo imaginista, movimento literário inglês do qual Hilda Doolittle foi o símbolo. O espetáculo faz parte da pesquisa “Teatro e psicanálise”, desenvolvida por Antonio Quinet no âmbito do mestrado e doutorado da Universidade Veiga de Almeida, na qual pretende transmitir a psicanálise através do teatro, e assim levar ao público, artisticamente, às descobertas do inconsciente. Após as apresentações, haverá um bate-papo com o elenco e com uma personalidade convidada. (crédito das fotos:Marcelo Sáez) Trajetória do espetáculo “Hilda e Freud” estreou mundialmente em 2013 no Freud Museum, em Londres, casa original e consultório do psicanalista. Em 2015, foi apresentada em espanhol em Buenos Aires, na Argentina, e voltou para mais uma temporada em Londres. Em dezembro do mesmo ano, teve sua estreia no Brasil com Bel Kutner como Hilda Doolittle, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. Desde então, a peça já foi apresentada em várias cidades do Brasil e também no exterior, em Barcelona (Espanha), Medelín (Colômbia), Nova York (Estados Unidos) e Melbourne (Austrália). Recentemente, em maio deste ano, esteve novamente em Londres no Freud Museum para apresentações em inglês e em português. A montagem já foi vista por mais de 18 mil espectadores. Antonio Quinet Psicanalista com formação na Escola de Lacan, em Paris, doutor em filosofia pela Universidade de Paris VIII, professor universitário, dramaturgo, encenador atuando também como Freud na internacionalmente conhecida peça de teatro Hilda e Freud. Membro da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo lacaniano onde já ocupou diversos cargos internacionais. Tradutor de Lacan no Brasil.  Conferencista internacional com vários livros de Psicanálise publicados no Brasil e no exterior. Sua pesquisa sobre psicanálise e teatro tanto teórica quanto cênica é mundialmente reconhecida e inédita. Diretor da Cia. Inconsciente em Cena que tem como objetivo a transmissão da psicanálise através do teatro. Patrono do Freud Museum de Londres onde dá cursos e encena peças de teatro. Juliana Teixeira Atriz, formada no Rio de Janeiro em artes cênicas pela Casa das Artes de Laranjeiras (CAL). Viveu em Nova Iorque entre 1985 e 1988, onde estudou dança e técnicas teatrais na Actors Play House e no Terry Schrieber Studio. De volta ao Brasil, vem trabalhando em cinema, teatro e televisão. No teatro, trabalhou com prestigiados diretores e equipes em numerosas peças, dentre as quais se destacam “Anti-Nelson Rodrigues” e “Memória D'Alma”, vencedora como atriz do Prêmio Cenim 2018. Em Londres, sua atuação como Hilda Doolittle recebeu uma excelente crítica e aplausos em cena aberta.   Regina Miranda Premiada coreógrafa, escritora, diretora de teatro e cineasta. Foi diretora do Instituto Laban em Nova York por 20 anos, sempre mantendo o contato com o Brasil, criando e dirigindo espetáculos e instalações cênicas nos dois países. Por eles, recebeu inúmeros prêmios, sendo o mais recente o Prêmio Funarte 2024 - Mestra das Artes Brasileiras, pelo conjunto de obras. Tem sido parceira de Antonio Quinet por mais de uma década, com quem realizou diversas montagens de peças de teatro para a Cia. Inconsciente em Cena. (crédito das fotos:Marcelo Sáez)   Ficha técnica: Texto: Antonio Quinet Direção Compartilhada: Antonio Quinet e Regina Miranda Elenco: Juliana Teixeira como Hilda Doolittle Antonio Quinet como Sigmund Freud Assistente de direção: Joana Lima Silva Iluminação: Fernanda Mantovani Direção de arte e cenografia: Analu Prestes Videocenografia: Mídias organizadas Trilha sonora: José Eduardo Costa Silva Figurino: Beto de Abreu Técnico de som e vídeo: Túlio Fernandes Visagismo: Josef Chasilew Fotografia: Flávio Colker Assistência de produção: Wagner Uchoa Assistência de produção: Breno Costa Realização: Cia. Inconsciente em Cena     SERVIÇO   Espetáculo: “Hilda e Freud” Temporada: de 31 de outubro a 5 de dezembro de 2024 Apresentações: toda quinta-feira, às 21h Teatro: Teatro Vannucci | Shopping da Gávea Endereço: Rua Marquês de São Vicente 52 – 3° Andar Ingressos: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) Bilheteria online: https://bileto.sympla.com.br/event/98772/d/280442 Alex Gonçalves Varela Historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.

  • Promoção dos queijos da região Centro de Portugal com nova estratégia

    A região Centro de Portugal conta agora com uma nova estratégia de promoção dos queijos dessa região no mercado nacional e internacional. Trata-se de uma ação realizada pela InovCluster – Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro, com sede em Castelo Branco, com foco no Programa de Valorização Económica dos Recursos Endógenos (PROVERE) Queijos Centro de Portugal. O objetivo, segundo apurámos, é “atuar de forma coordenada e em proximidade com diversos agentes da fileira, com as Comunidades Intermunicipais das regiões associadas às 3 DOP da Região Centro e com a Entidade Regional de Turismo do Centro, numa governança articulada e concertada que valorize e potencie a promoção e o marketing, assim como o património cultural associado aos Queijos Centro de Portugal.   A novidade foi avançada durante a primeira edição do Summit Turismo Centro de Portugal, no último dia 16 de outubro, na Casa da Cultura da Sertã. O programa do evento incluiu diversas apresentações de outros líderes PROVERES, que se destaca por ser um instrumento territorial operacionalizado pelo Centro2030, onde se destacam as Aldeias do Xisto, as Estações Náuticas, Aldeias Históricas de Portugal, Aldeias de Montanha, Portugal Romano, Territórios Termais, iNature & Geoparks 2030 e Vinhos das Regiões Vitivinícolas da Região Centro, para além dos líderes dos Planos de Revitalização, nomeadamente, o Programa de Revitalização do Pinhal Interior e o Plano para a Revitalização da Serra da Estrela. O evento, que reuniu vários agentes regionais e o Secretário de Estado do Turismo de Portugal, Pedro Machado, teve como objetivo “a definição e o debate de estratégias conjuntas de articulação e concertação de projetos na premissa de alinharmos estratégias e complementaridades de ações”. “Estamos alinhados para trabalharmos numa governança articulada e concertada que valorize o desenvolvimento do turismo no nosso território”, afirmou Christelle Domingos, diretora-executiva da InovCluster, reforçando que já após a aprovação desta estratégia, o próximo desafio é “desenhar um plano de ação que identifique as respostas aos desafios e oportunidades relacionadas com a valorização dos queijos do Centro de Portugal, dinamizando com isso atividades que estimulem o surgimento de iniciativas empresariais dos agentes económicos no âmbito da fileira, mas também promover a atração de capital humano qualificado e a dinamização dos respetivos territórios”. Fotos cedidas pela entidade entrevistada. Ígor Lopes Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).

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