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Revista do Villa

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Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,

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  • Casa Gerson Pinheiro recebe talk show com Dorys Daher

    A casa do artista Gerson Pinheiro realizou o seu último talk show do ano com a arquiteta Dorys Daher. Mediado por Bayard Boiteux, o evento gratuito reuniu de forma intimista 20 convidados (a capacidade máxima) que puderam entender os bastidores da arquitetura e como a mesma tem papel fundamental na felicidade e na sustentabilidade. A atividade contou com um vin d‘honneur e com cases de sucesso que foram compartilhados com os presentes. Dorys inclusive trouxe para discussão a arquitetura hospitalar em que tem atuado. Veja quem esteve no evento. (Fotos: Matheus Oliveira) Revista do Villa | Divulgação Rio

  • 8º Festival Ópera na Tela ocupa o Parque Lage por 11 dias, a partir de 23 de novembro, e retorna a São Paulo depois de seis anos

    Evento celebra Puccini no centenário de sua morte com projeções de espetáculos inéditos da mais recente temporada lírica europeia e traz ainda obras de outros sete compositores, como Bizet e Verdi. Link para imagens: https://drive.google.com/drive/folders/1auPLHwcAyFUd7UkVXk234K3KwgVvWAvZ A já tradicional tenda com capacidade para 500 pessoas, que abriga o imenso telão de 14x8m, voltará a ocupar a área externa do Parque Lage  a partir de 23 de novembro , quando começa a oitava edição do festival Ópera na Tela . Até 3 de dezembro , serão onze dias consecutivos de programação – com destaque para as obras Turandot , La Bohème , Tosca  e La Rondine , de Giacomo Puccini , homenageado no centenário de sua morte –, além de uma seleção de grandes títulos de Bizet , Strauss , Verdi , Massenet   Offenbach , Delibes  e Ponchielli , apresentados em montagens recentes nas mais prestigiosas casas de ópera da Europa. A novidade este ano é a expansão do festival com seu retorno a São Paulo , que sediou uma edição em 2018 e este ano acontece de 26 de novembro a 1º de dezembro , na Sala do Conservatório , no Theatro Municipal .   Com a proposta de democratizar o acesso à ópera e tornar o gênero mais popular através de um evento marcado pela informalidade e uma programação de excelência, o festival Ópera na Tela  abre mão do rigor dos teatros e deixa a plateia livre e à vontade para este momento de contemplação, sem abrir mão da alta qualidade de imagem e som, além de um serviço de bar e restaurante que funciona durante toda a noite, assinado pelo chef Frédéric Monnier . As mais de 24 mil pessoas  que lotaram as edições passadas atestam que a ideia deu mais do que certo.   Todas as produções têm legendas em português  e cada sessão terá uma apresentação inicial, que explicará a obra em questão. Na sequência do Festival , os filmes são programados para exibição de 4 a 13 de dezembro , no CCBB Rio , e de  3 a 20 de dezembro  no Cine Marquise , em São Paulo, garantindo ainda mais acessibilidade para o gênero: “Ficamos muito felizes com nosso retorno a São Paulo no calendário do Ópera na Tela pela segunda vez, o que vai contribuir ainda mais para a popularização do gênero”, comemoram Emmanuelle e Christian Boudier , da Bonfilm , idealizadores e produtores do Festival.   As atividades formativas do projeto são compostas por ações realizadas em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura , incluindo quatro palestras  do professor e musicólogo Rodolfo Valverde , no Parque Lage  e CCBB Rio , e uma Masterclass de Canto Lírico gratuita com  Eleonora Pacetti , que acumula mais de 15 anos de experiência e é especializada no acompanhamento profissional de jovens artistas e na preparação de papéis para profissionais na França, Itália e Portugal.   Em São Paulo , a masterclass será ministrada pelo maestro e pianista Ramon Theobald , bacharel em Piano pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Cursou dois períodos do bacharelado na Hochschule für Musik Karlsruhe, na Alemanha, na classe do Prof. Dr. Michael Uhde, através de uma bolsa de estudos concedida por parceria entre CAPES e DAAD e integrou a Académie de l’Opéra national de Paris em setembro de 2021.   A artista convidada pelo festival este ano é a cantora lírica russa Kseniia Proshina . Formada pela Academia de Artes de Samara, a soprano já acumula diversos prêmios de prestígio em países como Espanha, Estônia e Itália. Ela será a atração de abertura do Festival, com um recital ao vivo no Parque Lage , no dia 23 de novembro .   Durante toda a programação, o Ópera na Tela  contará com serviço de bar, com drinks e um cardápio exclusivo composto de comidinhas e sopas assinadas pelo chef francês Frédéric Monnier .   O Festival tem patrocínio master do Crédit Agricole , patrocínio da Persol , Edenred  e Servier , Ministério da Cultura , Governo do Estado do Rio de Janeiro , Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro  por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura , Prefeitura do Rio  e Secretaria Municipal de Cultura ; Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo  e PROAC   CULTSP .   PROGRAMAÇÃO PARQUE LAGE :   Sábado, 23/11 - Recital de Kseniia Proshina (aprox. 1h), seguido de La Périchole  (2h) Domingo, 24/11 - Macbeth (2h26) Segunda, 25/11 - Os Pescadores de pérolas (2h) Terça, 26/11 - Elektra (1h47) Quarta, 27/11 - Don Quixote  (2h05) Quinta, 28/11 - Lakmé (2h15) Sexta, 29/11 - Palestra de Rodolfo Valverde (1h30) seguida de Turandot  (2h20) Sábado, 30/11 - Palestra de Rodolfo Valverde (1h30) seguida de La Bohème  (2h) Domingo, 01/12 - Tosca (2h15) Segunda, 02/12 - La Rondine (A andorinha) (1h56) Terça, 03/12 - La Gioconda  (3h20)   SERVIÇO Festival Ópera na Telawww.operanatela.com De 23 de novembro a 3 de dezembro, às 19h Local: Parque Lage Endereço : Rua Jardim Botânico, 414 – Jardim Botânico Ingressos  a R$ 40 e R$ 20 (meia) Vendas : no site sympla a partir do dia 10/11 e no local (Tenda do Festival - Parque Lage) todas as noites a partir de uma hora antes do filme começar. Classificação indicativa : 14 anos Informações: operanatela@bonfilm.com.br   Palestras   Rodolfo Valverde Endereço : Parque Lage Datas : 29/11, de 16h30 às 18h (Tosca e Turandot)             30/11, de 16h30 às 18h (La Rondine e La Bohème) Endereço : CCBB Rio Datas : 4/12, de 16h às 17h30 (O Apogeu da ópera romântica italiana: Verdi e Puccini)             5/12, de 16h às 17h30 (Ópera à francesa e o Modernismo germânico: Bizet, Delibes, Offenbach, Massenet e Richard Strauss) Entrada franca   SOBRE OS FILMES :   LA PÉRICHOLE , de Jacques Offenbach Filmada no Théâtre des Champs Elysées (2023) Duração: 2h Ópera-bufa em três atos Libreto de Ludovic Halévy e Henri Meilhac Inspirada na peça de Prosper Mérimée: Le Carosse du Saint-Sacrement Cantada em francês / Encenada pela primeira vez a 6 de outubro de 1868 no Théâtre des Variétés, em Paris, numa versão em dois atos, mais tarde adaptada para três atos e quatro quadros a 25 de abril de 1874 ainda no Varietés. Maestro: Marc Minkowski Direção e figurinos: Laurent Pelly Direção do coral: Salvatore Caputo Les Musiciens du Louvre Coro da Ópera Nacional de Bordeaux ELENCO: Marina Viotti (La Périchole, mezzo-soprano) Stanislas de Barbeyrac (Piquillo, tenor) Laurent Naouri (Don Andrés de Ribeira, vice-rei do Peru, barítono-baixo) Rodolphe Briand (Conde Miguel de Panatellas, tenor) SINOPSE: Em Lima, após diversas peripécias, um casal de cantores ambulantes indigentes consegue levar a melhor sobre o vice-rei do Peru, um obstinado falocrata.   MACBETH De Giuseppe Verdi Filmada no Festival de Salzburgo (2023) Duração: 2h26 Ópera em quatro atos / Libreto de Francesco Maria Piave e Andrea Maffei Inspirada na tragédia de William Shakespeare / Encenada pela primeira vez no Teatro della Pergola, em Florença, a 14 de março de 1847 / Cantada em italiano / Direção: Krzysztof Warlikowski Maestro: Philippe Jordan Orquestra Filarmônica de Viena Coro da Ópera do Estado de Viena dirigido por Jörn Hinnerk Andresen ELENCO: Asmik Grigorian (Lady Macbeth, soprano) Vladislav Sulimsky (Macbeth, barítono) Tareq Nazmi (Banco, baixo) Jonathan Tetelman (Macduff, tenor) SINOPSE: Três feiticeiras anunciam ao general Macbeth que ele está destinado a ser o rei da Escócia. Encorajado por sua mulher, ele mata o rei, assume o trono e, em seguida, movido por sua paranoia, assassina outras pessoas. Tem início uma guerra civil para depor Macbeth, provocando mais mortes.   OS PESCADORES DE PÉROLAS De Georges Bizet Filmada no Théâtre du Capitole de Toulouse (2024) Duração: 2h Ópera em três atos / Libreto de Eugène Cormon e Michel Carré / Cantada em francês Encenada pela primeira vez no Théâtre Lyrique, em Paris, em 1863 Direção: Thomas Lebrun Maestro: Victorien Vanoosten Orquestra Nacional do Capitole de Toulouse Coro do Capitole ELENCO: Anne-Catherine Gillet (Leila, soprano) Mathias Vidal (Nadir, tenor) Alexandre Duhamel (Zurga, barítono) Jean-Fernand Setti (Nourabad, barítono) SINOPSE: Situado na ilha do Ceilão, o libreto conta como o pacto de amizade entre dois homens se vê ameaçado pelo amor de ambos pela mesma mulher, ela própria dividida entre sua atração pelo pescador Nadir e seu voto de castidade como sacerdotisa.   ELEKTRA De Richard Strauss Filmada no Festspielhaus Baden-Baden (Festival de Páscoa) Duração: 1h47 Ópera em um ato Libreto de Hugo von Hofmannsthal, inspirado na peça do mesmo nome estreada em 1903. Cantada em alemão/ Apresentada pela primeira vez em 25 de janeiro de 1909 na Königliches Opernhaus, em Dresden (Alemanha) Maestro: Kirill Petrenko Direção: Philipp M. Krenn e Philipp Stölzl Orquestra Filarmônica de Berlim ELENCO: Nina Stemme (Elektra, soprano) Michaela Schuster (Clitemnestra, mezzo) Elza van den Heever (Crisotemis, soprano) Johan Reuter (Orestes, barítono-baixo) SINOPSE: Ao voltar da Guerra de Troia, Agamênon é assassinado por sua mulher, Clitemnestra, e pelo amante desta, Egisto. Elektra, filha de Clitemnestra e de Agamênon, leva seu jovem irmão para longe, para protegê-lo.   DON QUIXOTE De Jules Massenet Filmada na Ópera de Paris Bastille (2024) Duração: 2h05 Comédia heroica em cinco atos Libreto em francês de Henri Cain Apresentada pela primeira vez na Ópera de Monte-Carlo, a 24 de fevereiro de 1910. Adaptado de  Don Quixote , de Miguel de Cervantes, a partir da peça de teatro Le Chevalier de la Longue-Figure , de Jacques Le Lorrain. Cantada em francês Maestro: Patrick Fournillier Direção: Damiano Michieletto Orquestra da Ópera Nacional de Paris ELENCO: Christian van Horn (Don Quixote, baixo) Gaëlle Arquez (Dulcineia, mezzo-soprano) Etienne Dupuis (Sancho Pança, barítono-baixo) SINOPSE:   Obcecado pela busca de um amor ideal e apaixonado por Dulcineia, a quem na verdade jamais encontrou, Don Quixote decide lutar para libertá-la de um suposto encantamento lançado por feiticeiros. Acompanhado por seu fiel escudeiro Sancho Pança, ele se envolve em uma série de aventuras extravagantes.   LAKMÉ De Léo Delibes Filmada na Opéra Comique de Paris (2024) Duração: 2h15 Ópera em três atos / Libreto de Edmond Gondinet e Philippe Gille / Encenada pela primeira vez a 14 de abril de 1883 na Opéra Comique de Paris / Cantada em francês Direção musical: Raphaël Pichon Direção e figurinos: Laurent Pelly Coro e Orquestra Pygmalion ELENCO: Sabine Devieilhe (Lakmé, soprano) Frédéric Antoun (Gerald, tenor) Ambroisine Bré (Mallika, mezzo-soprano) Stéphane Degout (Nilakantha, barítono) Philippe Estèphe (Frederick, barítono) SINOPSE: Em uma Índia recentemente colonizada, o amor à primeira vista entre um oficial britânico e a filha de um brâmane desperta tensões entre as duas comunidades   TURANDOT De Giacomo Puccini Filmada no Teatro Alla Scala de Milão (2024) Duração: 2h20 Opera em 3 atos Maestro: Michele Gamba Diretor: David Livermore ELENCO: Ana Netrebko (Turandot) Raul Gimenez (Emperador Altoum) Vitalij Kowaljow (Timur) Yusif Eyvazov (Calaf) Rosa Feola (Liu) SINOPSE:   A princesa Turandot, por vingança contra estrangeiros por terem matado uma de suas ancestrais, não quer se casar e propõe que aquele que desejar desposá-la deverá responder a três enigmas.   LA BOHÈME De Giacomo Puccini Filmada na Arena de Verona (2024) Duração: 2h Ópera em quatro atos Libreto de Giuseppe Giacosa e Luigi Illica, baseado em Scènes de la vie de bohème , de Henri Murger. Estreia no Teatro Regio de Turim em 1896, sob a regência de Arturo Toscanini. Cantado em italiano Direção: Alfonso Signorini Maestro: Daniel Oren ELENCO: Vittorio Grigolo (Rodolfo, tenor) Juliana Grigoryan (Mimi, soprano) Lucas Micheletti (Marcelo, barítono) Fabio Previati (Schaunard, barítono) Eleonora Bellocci (Musetta, soprano) SINOPSE: Em Paris, em 1830, o poeta Rodolfo, o pintor Marcello, o filósofo Colline e o músico Schaunard levam uma vida despreocupada, típica de jovens artistas. Na véspera de Natal, Rodolfo conhece sua vizinha, Mimi, e é amor à primeira vista. Contudo, o romance apaixonado entre os dois se choca com a dura realidade, marcada pela pobreza e pela doença.   TOSCA De Giacomo Puccini Filmada na Arena de Verona (2023) Duração: 2h15 Ópera em três atos / Libreto de Giocosa e Illica, a partir da peça de Victorien Sardou / Encenada pela primeira vez no Teatro Constanzi, em Roma, a 14 de janeiro de 1900 / Cantada em italiano. / Maestro: Francesco Ivan Ciampa Direção: Hugo de Cana Orquestra e Coro da Arena de Verona ELENCO: Sonya Yoncheva (Floria Tosca, soprano) Vittorio Grigolo ( Mario Cavaradossi, tenor) Roman Burdenko (Scarpia, barítono) SINOPSE: Na Roma de 1800, a história trágica e tumultuada da cantora Floria Tosca ao tentar lutar para salvar seu amante, o pintor Cavaradossi, de convicções republicanas, do sádico chefe de polícia Scarpia.   LA RONDINE (A andorinha) De Giacomo Puccini Filmada no Teatro Alla Scala de Milão (2024) Duração: 1h56 Ópera em três atos Libreto de Giuseppe Adami Apresentada pela primeira vez na Ópera de Monte Carlo a 27 de março de 1917 Cantada em italiano Orquestra e coros do Teatro Alla Scala de Milão Maestro: Riccardo Chailly Direção: Irina Brook ELENCO: Mariangela Sicilia (Magda, soprano) Rosalia Cid (Lisette, soprano) Matteo Lipi (Ruggero, tenor) Giovanni Sala (Prunier, tenor) Pietro Spagnoli (Rambaldo, barítono) SINOPSE: Magda de Civry, num impulso frívolo, tenta escapar da sua condição de mulher da alta sociedade e de seu amante e protetor Rambaldo. Ela não hesita em satisfazer seu capricho, mesmo que às custas do jovem Ruggero, a quem ela acaba abandonando.   LA GIOCONDA De Amilcare Ponchielli Filmada no Teatro San Carlo de Nápoles (2024) Duração: 3h20 Melodrama em quatro atosCantado em italiano, baseado na peça Angelo, tirano de Padova , de Victor Hugo. Maestro: Pinchas SteinbergDiretor: Romain Gilbert Costumes: Christian Lacroix Orquestra, cor e ballê do Teatro di San Carlo ELENCO: Anna Netrebko (La Gioconda) Eve-Maud Hubeaux (Laura) Alexander Köpeczi (Alvise Badoèro) Kseniia Nikolaieva (La Cieca) Jonas Kaufmann  (Enzo Grimaldo) Ludovic Tézier (Barnaba) SINOPSE: A ação se passa em Veneza no século XVII. Enzo Grimaldi, um nobre banido de Veneza, retorna disfarçado de marinheiro. É amado pela cantora Gioconda, mas ama Laura, esposa do grande vereador Alvise. Barnaba, um espião que deseja Gioconda, mas que ela rejeita, reconhece Enzo e o denuncia ao conselho.   PROGRAMAÇÃO CCBB: Quarta, 04/12 10h– Sessão educativa16h – Palestra Opera18h – La Rondine Duração: 1h 55minDiretor: Nicolas JoëlSinopse: Magda, uma cortesã francesa, se apaixona por Ruggero, um jovem idealista. Eles tentam viver um amor verdadeiro, mas as diferenças sociais e o passado de Magda complicam a relação.Classificação indicativa: Livre   Quinta, 05/12 10h – Sessão educativa16h – Palestra Opera18h – La Bohème Duração: 1h 55minDiretor: Robert DornhelmSinopse: Na Paris de 1830, o poeta Rodolfo e a costureira Mimì se apaixonam. No entanto, a pobreza e a doença de Mimì colocam à prova o amor do casal.Classificação indicativa: 12 anos Sexta, 06/12 14h – Il Trittico Duração: 3hDiretor: Giacomo PucciniSinopse: Uma coleção de três óperas de um ato: “Il Tabarro”, uma história de ciúme e assassinato; “Suor Angelica”, sobre uma freira que busca redenção; e “Gianni Schicchi”, uma comédia sobre um testamento fraudulento.Classificação indicativa: 14 anos 17h30 – Turandot Duração: 2h 15minDiretor: Robert WilsonSinopse: O príncipe Calaf se apaixona pela fria princesa Turandot. Para se casar com ela, ele deve resolver três enigmas, sob pena de morte.Classificação indicativa: 12 anos   Sábado, 07/12 15h – Madame Butterfly Duração: 2h 10minDiretor: Frédéric MitterrandSinopse: Cio-Cio-San, uma jovem gueixa japonesa, se casa com um oficial da marinha americana, Pinkerton, que a abandona. Ela espera fielmente por seu retorno, mas enfrenta uma dura realidade.Classificação indicativa: 12 anos 17h30 – Tosca Duração: 2h 15minDiretor: David McVicarSinopse: A cantora Tosca e seu amante Cavaradossi se envolvem em uma trama de amor, traição e política na Roma do século XIX.Classificação indicativa: 14 anos Domingo, 08/12 15h – Romeo et Juliette Duração: 2h 30minDiretor: Baz LuhrmannSinopse: Uma adaptação moderna da tragédia de Shakespeare sobre dois jovens amantes de famílias rivais que lutam para ficar juntos.Classificação indicativa: 14 anos 18h – Don Quichotte Duração: 2h 5minDiretor: Ferdinand Zecca e Lucien NonguetSinopse: As aventuras do cavaleiro Don Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança, enquanto ele tenta reviver a era da cavalaria.Classificação indicativa: Livre Segunda-feira, 09 de dezembro 14h – Carmen Duração: 2h 50minDiretor: Benjamin MillepiedSinopse: Uma reinterpretação moderna da ópera de Bizet, focando na fuga de Carmen pelo deserto mexicano após o assassinato de sua mãe.Classificação indicativa: 16 anos 18h – Lakmé Duração: 2h 15minDiretor: Sanjay KhandelwalSinopse: Na Índia colonial, a filha de um sacerdote brâmane, Lakmé, se apaixona por um oficial britânico, Gerald, desafiando as barreiras culturais e religiosas.Classificação indicativa: 12 anos Quarta-feira, 11/12 14h – La Vie Parisienne Duração: 3h 15minDiretor: Christian-JaqueSinopse: Dois jovens parisienses, Raoul de Gardefeu e Bobinet, estão apaixonados por Metella, uma bela jovem aspirante à alta sociedade.Classificação indicativa: 12 anos 18h – La Périchole Duração: 2hDiretor: Patrice MonnetSinopse: A história de dois cantores de rua peruanos e um vice-rei lascivo que deseja fazer de La Périchole sua amante.Classificação indicativa: 12 anos Quinta-feira, 12 de dezembro 15h – Os Pescadores de Pérola Duração: 2hDiretor: Fernando MeirellesSinopse: Uma história de amor proibido, amizade traída e desejos de vingança, ambientada no Ceilão durante a Antiguidade.Classificação indicativa: 12 anos 17h30  – Rigoletto Duração: 2h 25minDiretor: Leo D. PaurSinopse: Durante a Grande Depressão, um recluso rico e desfigurado se muda para uma mansão abandonada, onde começa a dar aulas de música para uma jovem que trabalha para ele.Classificação indicativa: 14 anos. Sexta-feira, 13/12 14h30 – Macbeth Duração: 2h 25minDiretor: Joel CoenSinopse: Um senhor escocês se convence, por meio de uma profecia de três bruxas, de que se tornará o próximo rei da Escócia, e sua ambiciosa esposa o apoia em seus planos de tomar o poder.Classificação indicativa: 16 anos. 17h30 – La Gioconda Duração: 2h 50minDiretor: Romain GilbertSinopse: A história de Barnaba, que está obcecado por Gioconda e fará de tudo para tê-la, incluindo tentar prender sua mãe por bruxaria.Classificação indicativa: 14 anos.   Informações para a imprensa: Pedro Neves ( pedrohneves@gmail.com ) Leila Grimming  ( leilagrimming.imprensa@gmail.com ) Alex Varela

  • Entrevista: Pedro Alex

    Meu convidado é o Chef dos Chefs, o presidente da Abrachefs, associação brasileira dos chefs, o renomado Pedro Alex. 1- Como se deu sua formação na área de gastronomia? Escolhi o curso por afinidade com a cozinha. Sou pioneiro da primeira turma do curso de gastronomia na Universidade Estácio de Sá no campus Tom Jobim, Barra da Tijuca. Trabalhei em muitos restaurantes mas obtive meu destaque por conta da minha atuação nas forças armadas. 2- Quais os principais desafios de um chef? Relacionamento interpessoal, pelo fato de lidar com muitas pessoas, e habilidade para fazer várias coisas ao mesmo tempo. É preciso ser resiliente e amar muito a profissão. É um trabalho árduo, porém gratificante. Também é importante estudar, ler e conhecer outras culturas para agregar no repertório. 3- Como é ser presidente da associação brasileira dos chefs? Eu vejo como uma grande honra e um grande desafio estar representando essa classe em diversos Estados pois pretendo valorizar cada vez mais o profissional de cozinha através do meu cargo. 4- Como é seu trabalho no dia a dia atendendo a vice presidência da República? Foi uma experiência super gratificante em poder estar em um lugar que você cozinha para grandes autoridades. Minha passagem por lá serviu para me impulsionar e me qualificar como cozinheiro, o que me credenciou para novos grandes desafios. 5- Quais são os grandes diferenciais de um restaurante ? A gestão de pessoas e de estoque, além da mão de obra qualificada. Também é preciso estar atento às novas demandas da alta gastronomia. 6- Cozinhar é um dom ou requer aprendizagem ? É um mix dos dois. Você pode ter o dom, mas são os processos e aprendizados do dia a dia que contribuem para fazer o nome do cozinheiro. 7- Como você avalia os constantes concursos de gastronomia na televisão ? Muito positiva pois eles incentivam as pessoas a cozinharem, trazem a tona insumos diversos que as pessoas nunca ouviram falar e também enriquecem muito a cultura gastronômica como um todo. É difícil encontrar uma pessoa que não é apaixonada pelos realitys pois creio que é uma forma de entretenimento e de transmissão de conhecimentos que veio para ficar. 8-Quais são os seus pratos preferidos ? Como um bom carioca acho que a feijoada, o cozido à brasileira e a rabada com agrião e batata são pratos que eu mais aprecio. Fotos: Arquivo pessoal/Divulgação  Chico Vartuli

  • Copacabana, a princesinha do mar – Parte II

    A história de Copacabana começa de fato com a inauguração do Túnel de Copacabana , a 6 de julho de 1892 (hoje Túnel Alaor Prata , mais conhecido como Túnel Velho ), construído pelo engenheiro Coelho Cintra, gerente da Companhia Ferro-Carril Jardim Botânico. Por muito tempo Copacabana foi habitada apenas por humildes pescadores que viviam em palhoças. Muitos homens e companhias de empreendimentos anteviam as possibilidades do bairro e apostavam nelas lançando loteamentos. Foi o progressivo entrelaçar desses loteamentos que deu o aspecto geometricamente ordenado às suas ruas.   Um homem em particular, o Doutor Figueiredo Magalhães , acreditava muito no futuro de Copacabana.   Morador de uma chácara no bairro, desde o começo da década de 80, do século XIX, passou a apregoar os benefícios terapêuticos dos bons ares e mares da tranquila Copacabana a seus pacientes. Para motivar ainda mais o público, as companhias interessadas, como a do Jardim Botânico, alardeavam as qualidades do bairro, mas alguns acionistas da empresa achavam temerário fazer circular bondes sobre terreno arenoso. Seus diretores, porém, argumentaram que "as duas praias de Copacabana e Arpoador são dotadas de um clima esplêndido e salubre, beijadas constantemente pelas frescas brisas do oceano, constituindo dois verdadeiros sanatórios e que como parte de uma cidade periodicamente dizimada por epidemias, rapidamente seriam procuradas pela população como nas cidades balneárias da Europa".   Os primeiros anos do século XX foram de grande progresso para o bairro de Copacabana , quando foram instalados os primeiros bondes movidos a eletricidade para o ramal do Túnel de Copacabana  até a estação Malvino Reis (atual Praça Serzedelo Correia) . É construído um grande restaurante-balneário, no final da praia do Leme e criado o Grupo Carnavalesco o Prazer do Leme. Em 1906, 4 de março, é inaugurado o  Túnel do Leme (atual Engenheiro Coelho Cintra)    que ligava Botafogo à  Rua Salvador Correia (hoje Avenida Princesa Isabel ) , com bondes de tração elétrica até a  praça do Vigia (atual Praça Júlio de Noronha ).   Nesse mesmo ano, o prefeito Pereira Passos inicia as obras de construção da  Avenida Atlântica , que até então não passava de fundo de quintal das casas da  Avenida Nossa Senhora de Copacabana .   A pedreira de Inhangá é arrasada e as calçadas são revestidas de mosaicos pretos e brancos, com desenhos em ondas, trazidos de Portugal.  Com as facilidades de acesso ao novo bairro torna-se moda ir à Missa do Galo, na Igrejinha de Copacabana.   Uma grande novidade: é inaugurado o primeiro cinema do bairro, na Praça Serzedelo Correia.   Nessa época, os habitantes das cerca de 600 casas do bairro podiam divertir-se na Cervejaria Brahma, no final do ramal do bonde do Leme, e no Cabaré Mère Louise, próximo à Igrejinha, que funcionava dia e noite e lembrava um cabaré de far west. Em 1910, dezoito anos após sua existência como bairro, Copacabana tinha 20.000 moradores que enviaram um abaixo-assinado à Prefeitura reivindicando a instalação de escolas, sanatório e praça para recreação infantil.   Nessa época beber leite em estábulos era um hábito sofisticado entre os amigos moradores cultuadores da boa saúde. O Estábulo Mimoso Internacional, onde se podia beber o copo ao pé da vaca ou fazer encomendas, pertencia ao português José Marques e funcionava em 2 endereços: na  Avenida Nossa Senhora de Copacabana  e na  Rua Santa Clara , 52   A aviação estava em franco desenvolvimento e a  praia de Copacabana    era considerada um excelente campo de pouso, não só pela sua extensão de areia, como pelas ótimas condições de visibilidade para os pilotos dos aviões, que decolando da praia, iam fazer piruetas nos céus do Centro da cidade. Com a presença do presidente da República, marechal Hermes da Fonseca, em 1914, junto à Igrejinha é inaugurado o  Forte de Copacabana .  No ano anterior, eram iniciadas as obras de construção do   Forte do Leme (hoje Forte Duque de Caxias)  no início da praia do Leme, no Morro do Vigia do Leme.  Somente em 1915 foi assinado pelo prefeito Rivadávia da Cunha, o decreto determinando a separação de Copacabana do distrito da Gávea, apesar de sua criação em 1892.   Outro decreto de outubro de 1917 reconhece a denominação de Praia de Copacabana , nos seus mais de 4km de extensão, que tinha 45 ruas, 1 avenida, 4 praças, 2 ladeiras e 2 túneis.   Os banhos de mar entram na moda e a Prefeitura resolve regulamentar o funcionamento dos balneários. Em 1917 o prefeito Amaro Cavalcanti, baixou um decreto regulamentando o uso do banho de mar:   "O banho só será permitido de 2 de Abril à 30 de Novembro das 6h às 9h e das 16h às 18h. De 1 de Dezembro à 31 de Março das 5h às 8h e das 17h às 19h. Nos Domingos e feriados haverá uma tolerância de mais uma hora em cada período.""Vestuário apropriado guardando a necessária decência e compostura.""Não permitir o trânsito de banhistas nas ruas que dão aceso às praias, sem uso de roupão ou paletots sufficientemente longos, os quaes deverão ser fechados ou abotoados e que só poderão ser retirados nas praias.""Não permitir vozerios ou gritos, que não importem em pedidos de socorro e que possam alarmar os banhistas.""Prohibir a permanencia de casaes que se portem de modo offensivo à moral e decoro públicos nas praias, logradouros e nos vehiculos". Eram tempos bem diferentes dos dias atuais... Na próxima matéria, a inauguração da Avenida Atlântica. Não percam!   Fontes: @aclubtour Arquivo Nacional Brasiliana Fotográfica Instituto Moreira Salles IPHAN André Conrado

  • Almoço dos Embaixadores de Turismo do RJ de final de ano

    A vice presidente de projetos especiais da Associação dos Embaixadores de Turismo do Rio de Janeiro, Sylvia Faillace foi a anfitriã de um almoço para um grupo de embaixadores de Turismo do Rio de Janeiro, no bistrô da Glória. O evento contou com a colaboração do cerimonialista Walther Class, que cuidou dos detalhes operacionais. A presidente Viviane Fernandes fez um pronunciamento sobre o ano de 2024: o melhor da entidade. O menu superou as expectativas dos convidados. O vice executivo Bayard Boiteux agradeceu as parcerias vitais para o bom andamento do trabalho dos Embaixadores do Rio. Um evento que marca um ano exitoso para o Rio. Vejam quem passou por lá nas lentes de Ulisses Franceschi. Luis Villarino - Revista do Villa

  • InovCluster anunciou aposta na internacionalização, economia circular e digitalização até 2030

    Cerca de 15 projetos que possibilitaram abrir portas para 54 mercados internacionais. É este o balanço do trabalho realizado, nos últimos meses, pela InovCluster – Associação do Cluster Agroindustrial do Centro, considerada “uma das mais destacadas instituições no setor”.   De acordo com os seus responsáveis, esta entidade, localizada em Castelo Branco, Interior de Portugal, através da participação em feiras, missões empresariais e ações promocionais, “tem contribuído para a expansão global das empresas associadas”. Mas há espaço para novos projetos. No âmbito da internacionalização, a InovCluster pretende incidir, segundo apurámos, a sua estratégia em duas áreas emergentes: “sustentabilidade e economia circular”, até 2030.   “Temos olhado com muita atenção para duas áreas emergentes, que, pese embora tenhamos já um interessante trabalho a este nível, e sejam áreas em pleno desenvolvimento no setor, procuramos em sede da nossa nova estratégia para 2030, e a par com um conjunto de parceiros, incidir mais a nossa atuação”, revelou a diretora-executiva da InovCluster,  Christelle Domingos, que apontou, ainda, que o foco estratégico está em “inovação, internacionalização, cooperação, empreendedorismo, comunicação e financiamento”.  “Estou a falar na área da sustentabilidade e economia circular para sensibilizarmos os produtores e empresários para a adoção de práticas agrícolas e industriais sustentáveis, com foco na eficiência energética, gestão de resíduos e descarbonização da cadeia agroalimentar; e também a área da digitalização e indústria 4.0. de modo a fomentar a digitalização de processos produtivos, promovendo a integração de tecnologias digitais na indústria agroalimentar”, afirmou Christelle Domingos.   Na opinião desta gestora, a entidade destaca-se pelo impacto positivo em toda a cadeia de valor, além de ter a sua imagem muito ligada à “promoção e desenvolvimento do setor agroindustrial da região Centro” do país, com foco também no mercado dos países de língua oficial portuguesa.   A diretora-executiva da InovCluster recorda que a associação tem como missão central “potenciar a inovação e o crescimento do setor através de uma forte aposta em redes de cooperação entre empresas, academia e outras instituições”. Entre os pilares da sua atuação, a inovação e o desenvolvimento tecnológico ocupam um lugar de destaque.   “Apoiamos a criação de novos produtos e processos, sempre em parceria com universidades e centros de pesquisa, para garantir soluções que acompanhem as exigências do mercado”, explicou Christelle Domingos.   Através de diversas ações, com foco nas estratégias apontadas, Christelle Domingos sublinha que foi possível já concretizar mais de 15 projetos que abriram portas para 54 mercados internacionais.   Outro ponto forte é o apoio ao empreendedorismo e à comunicação, uma vez que a InovCluster “ajuda empreendedores a transformar ideias em negócios viáveis, enquanto reforça a imagem e a visibilidade dos associados no mercado”.   “Queremos que os nossos associados se destaquem pela qualidade dos seus produtos e serviços, tanto a nível nacional como internacional”, sublinhou Christelle Domingos, que aponta que o trabalho atual está formatado para “continuar a fortalecer o setor agroindustrial da região Centro, garantindo que este se mantenha competitivo, inovador e sustentável”.   “Estamos a sensibilizar os produtores e empresários para práticas sustentáveis, com foco na eficiência energética, gestão de resíduos e descarbonização. Paralelamente, queremos fomentar a integração de tecnologias digitais para modernizar os processos produtivos”, finalizou Christelle Domingos.   Ações internacionais, mas também locais, estão a auxiliar neste processo, como a segunda edição do InovFood Summit, que decorre entre os dias 26 e 27 de novembro, nas instalações do CATAA – Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar, em Castelo Branco.   Com este evento, a InovCluster terá a possibilidade de abordar temas como “Inovação, Sustentabilidade, Apoios e Financiamento & Internacionalização”, com foco nos empresários do setor agroindustrial, atingindo, também, o amplo mercado lusófono.   Entidades nacionais estarão presentes, como a Agência Nacional de Inovação, Centro de Inovação do Setor Agroalimentar da Região Atlântica, IAPMEI, I.P. – Agência para a Competitividade e Inovação, Centro de Formação Profissional de Castelo Branco – IEFP, além de parceiros e agentes económicos e empresariais locais, regionais e nacionais. Foto: Agência Incomparáveis Ígor Lopes

  • “Demasiado Juntas” chega ao CCBB Rio, após sucesso no Uruguai

    Em formato de falso documentário, o espetáculo apresenta a trajetória de duas irmãs siamesas, interpretadas pelas atrizes Leonor Chavarría e Florencia Santángelo. Depois de uma temporada de sucesso em Montevidéu, o espetáculo Demasiado Juntas , coprodução Brasil-Uruguai vencedora do programa Iberescena 2024, estreia em 5 de dezembro no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ). A temporada será no Teatro III, com apresentações de quinta a domingo – quinta, sexta e sábado às 19h; aos domingos, às 18h - até 22 de dezembro.   Dirigida por Richard Riveiro, com versão brasileira de Beatriz Sayad, a peça conta a história das gêmeas siamesas Yvonne e Mabel, nascidas em um circo criollo  do Rio da Prata, uma forma de espetáculo do início do século XX que combinava números circenses — como acrobacias, truques de mágica e apresentações com animais — com peças teatrais melodramáticas, semelhante ao circo-teatro no Brasil. Unidas em um só corpo, as irmãs enfrentam os desafios do crescimento pessoal e da carreira artística ao longo de suas vidas, revelando segredos e refletindo sobre sucesso e esquecimento. Em formato de falso documentário (mockumentary), o espetáculo apresenta a trajetória das irmãs por meio de depoimentos, entrevistas e números artísticos, intercalando cenas musicais e elementos circenses. “A escolha pelo falso documentário nos permite, de um lado, criar uma estrutura narrativa onde as memórias das irmãs possam ser inseridas. De outro, instauramos um jogo de linguagem que quebra a quarta parede e possibilita uma comunicação mais direta com o espectador. Em Demasiado Juntas , o público se torna testemunha da gravação ao vivo desse documentário, em que as irmãs siamesas contam sua história” , explica Florencia Santángelo, que divide a idealização e o palco com Leonor Chavarría.   O cenário evoca a imagem de caixas chinesas, com um carromato — uma espécie de cabine móvel usada em circos — no centro, criando uma atmosfera que transporta o público a um espaço entre o real e o imaginário.   “A peça foi inspirada na trajetória real das Irmãs Hilton, siamesas inglesas que brilharam nos circos dos Estados Unidos e atuaram no famoso filme Freaks, de 1929, antes de enfrentarem uma dura decadência. Além disso, referências como a história de Gypsy Rose Blanchard, retratada nas séries As Confissões de Gypsy Rose Blanchard e The Act, e o clássico O Que Terá Acontecido a Baby Jane?, filme de 1962 com Joan Crawford e Bette Davis, influenciaram nossa abordagem” , destaca Leonor Chavarría.   Este é o terceiro projeto da dupla de atrizes uruguaias, que compartilham uma trajetória artística desde 2001, unidas por afinidades estéticas e temas como teatro físico, comédia e autoficção. Em 2017, criaram o espetáculo Latência , também vencedor do Iberescena, e em 2020, durante a pandemia, apresentaram Dos Hermanas , uma peça em formato de minissérie sobre a distância e a comunicação afetiva. Demasiado Juntas , que estreou em Montevidéu em 2024, é o mais recente trabalho da dupla, agora exibido ao público carioca com apoio do Iberescena. Crédito das fotos: Matias Fabricio   Sobre o CCBB RJ   Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. São 35 anos ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante, diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples, inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a pluralidade das manifestações culturais e a inovação que a sociedade manifesta. Acessível, contemporâneo, acolhedor, surpreendente: pra tudo que você imaginar.     Ficha Técnica: Ideia original: Leonor Chavarría e Florencia Santángelo Direção e dramaturgia: Richard Riveiro Versão brasileira: Beatriz Sayad Atuação: Leonor Chavarría e Florencia Santángelo Voz-off: Luis Enrique Flores Música original e design de som: Agustín Flores Muñoz Produção musical: Nico Diab  Músicos: Martín Waisbrot / Anderson Oliveira Cenografia: Lucía Tayler Construção de cenário: Lucia Tayler, Claudia Acosta e Leandro Del Castillo Construção de cenário no Brasil: Dodô Giovanetti Iluminação: Leticia Martínez Operação de luzes Rio de Janeiro: Juliana Moreira Figurinos: Catalina Peraza Confecção de figurinos: Catalina Peraza e Ian Crossa Maquiagem e penteado: Fiorella Mornelli Design gráfico: Federico Gallardo Fotografia: Matías Fabricio Geração de imagens IA: Martín Perez Assessoria de imprensa: Lyvia Rodrigues/ Aquela Que Divulga Produção: Louisa Mari   Serviço: "Demasiado Juntas" Temporada: 5 a 22 de dezembro de 2024 Quando: de quinta a sábado às 19h, domingo às 18h (exceto 13 de dezembro) Duração: 60 minutos Gênero: comédia Classificação: livre Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (Meia)  - disponíveis na bilheteria física ou no site do CCBB ( bb.com.br/cultura )  Estudantes, maiores de 65 anos e Clientes Ourocard pagam meia entrada  Local: Centro Cultural Banco do Brasil - Teatro III Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 - Centro, Rio de Janeiro (RJ) Tel. (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br   Informações sobre programação, acessibilidade, estacionamento e outros serviços:  bb.com.br/cultura   Confira a programação completa também nas redes sociais:  x.com/ccbb_rj  | facebook.com/ccbb.rj  | instagram.com/ccbbrj     Assessoria de imprensa do CCBB RJ:   Giselle Sampaio (21) 3808-0142 - gisellesampaio@bb.com.br        Assessoria de imprensa do espetáculo Lyvia Rodrigues (21) 980615853 – contato@aquelquedivulga.com.br Alex Varela

  • Perfil: Randerson Santos

    O ator Randerson Santos como é chamado carinhosamente no meio artístico nasceu no Rio de Janeiro berço cultural do Brasil e de milhões de talentos artísticos. Randerson começou a despertar interesse pela arte de representar muito jovem, fez inúmeras peças teatrais e desde os 10 anos de idade nunca mais parou. Sua primeira aparição em novelas aconteceu em “Senhora do Destino” fazia uma participação como personagem menino de rua e os convites para atuar sempre foram constantes.   Seus últimos trabalhos na Rede Globo foram participações nas novelas “Pega Pega” e “A Força do Querer” ainda na mesma emissora de televisão fez participações em Malhação e no Programa humoristico Zorra Total. No cinema o ator Randerson Santos já emplacou: Horas de Fúria, 48 horas para morrer, Rocinha toda história tem dois lados entre outros.   Com uma presença cênica forte neste momento o Ator Randerson Santos está se dedicando a gravação da série “Escondidinho” do diretor Moisés Bitencourt e a Web novela “Cara a Tapa” do mesmo diretor. Um talento prodigioso, inúmeros projetos de sucesso, excelentes trabalhos realizados e uma carreira solidificada no talento, disciplina, muito estudo e técnica elaborada. João Sousa

  • Perfil: Hugo Corelli

    O Youtuber, apresentador, turismólogo e aventureiro Hugo Corelli é um dos homens mais privilegiados do planeta, natural de Mundo Novo no Mato Grosso do Sul onde possui casa própria até hoje, se dedica a desbravar horizontes nos mais diversos e encantadores lugares do mundo. Após 2022 Hugo Corelli pode passar a viver do YouTube. Facilitando bem mais sua vida de viajante. Hoje em dia contempla a marca de ter viajado em torno de 70 países e sem nenhum motivo para parar segue gravando seus vídeos virais em lugares incríveis. Hugo Corelli é uma alma livre, um pássaro que voa e descobriu na arte de viajar uma forma lúdica de fascinar pessoas do mundo todo que muitas vezes não possuem a mesma coragem. O vídeo o Caminho de São Tiago de Compostela é uma obra prima de beleza rara, com uma sonoridade que nos faz sentir a mesma magia dos lugares paradisíacos desse caminho tão místico e com tantos significados. Vídeos contemplativos de rara beleza e totalmente emocionantes, uma narração que toca a alma e fundo musical espetacular. João Sousa

  • Entrevista: Gabriel Spelta, múltiplos talentos nos palcos

    Gabriel Spelta  é ator, produtor, escritor e diretor. Dividindo-se entre as múltiplas tarefas nos palcos cariocas, ele está a frente do espetáculo “Sádico”, que tem feito enorme sucesso no Rio. Confira a entrevista que o artista concedeu à Revista do Villa, contando um pouco sobre sua trajetória e dando ótimas dicas para quem deseja ingressar no universo dos espetáculos, principalmente os musicais!   Sua trajetória nas artes cênicas começa aos 8 anos na Cia de Teatro Musical Marcello Caridade e depois no curso do lendário Tablado. Porém, além de atuar, você produz, dirige e escreve. Como é vivenciar esse mix de tarefas na arte de interpretar? Eu acredito que para o trabalho do artista é preciso abraçar todos os primos na arte, pois estamos sempre na logística de trabalho e desemprego. Por isso esse mix de produzir, atuar, escrever, dirigir… é preciso estar preparado para todas as oportunidades.   Você adaptou a obra Romeu e Julieta na instituição Salesiano. Roteirizar Shakespeare num novo molde foi complicado? Eu era muito jovem e sempre fui muito ligado à música por estudar piano desde muito novo. Não sabia ainda a fundo o gênero “teatro musical”, mas já pensava de forma musical tudo que consumia. Juntei uns amigos que estudavam comigo e montei de forma muito imatura um clássico numa versão resumida com músicas. Hoje vejo que esses momentos e processos são importantes para aprendizado, desenvolvimento de ousadia e confiança.   Como produtor, você montou textos conhecidos, como o “Ópera do Malandro”. Produzir um musical dá mais trabalho? Por quê? Musical é um gênero espetacular, pois reúne o canto, a interpretação e a dança… o mais importante é contar a história pro público, e quando tem a dança e o canto é muito fácil pra tirar o foco da história. Acredito que essa seja a maior dificuldade, casar as 3 áreas e deixar a história nítida e destacada no meio de tanta alegoria.   A peça “Sádico” conta não só com a sua assinatura no roteiro, mas também na direção. Quais são as vantagens nessa construção conjunta, ou seja, escrever e dirigir o mesmo espetáculo? É incrível, pois os atores conseguem tirar dúvidas do texto diretamente comigo. Eu tive uma assessoria filosófica da Cidah Duarte, pois foi e é um texto muito complexo em ser trabalhado. Ao escrever e dirigir, eu consigo ver o que funciona e o que preciso adaptar.   Vem cá: entre escrever, produzir e dirigir, você tem alguma preferência? Qual e por quê? Cada vez me encontro mais na direção. Para dirigir é preciso abraçar um grupo de pessoas “atores” e entender o temperamento de cada um, o que cada um tem pra me oferecer e começar a cuidar da pluralidade de todas as ideias que vão surgindo. É um processo lindo, rico em referências de bagagens culturais e de vida de um coletivo para virar um denominador em comum.   Um novo espetáculo enumerado pela sua escrita criativa e direção acaba de estrear no Rio. Conte-nos um pouco sobre a obra e o processo de produção! A peça fala de um grupo da nossa sociedade que resiste a todas as crises que o mundo passa, as mulheres de classe média alta. Elas sobreviveram à crise de 1929 mantendo sua figura de mulher, mãe e esposa. Essa classe de mulheres é vista, muitas das vezes, como fúteis por não ter ocupação, ou então pensamento crítico ou político. A história em particular narra quando uma mulher cogita a possibilidade de ter engolido a aliança, fazendo com que essa joia (que representa a vida externa dela) encontre seu próprio mundo interno. São mulheres eróticas que vão ao encontro do ‘eu’ sádico que todos nós temos.   Como você já havia mencionado, a peça conta com a consultoria filosófica de Cidah Duarte. Qual é a importância de ter uma consultoria na construção de um texto ou produção, seja na área da filosofia ou até mesmo histórica? A consultora foi de extrema importância tanto para o feedback segundo todos os filósofos que são explorados no texto, mas principalmente para os atores entenderem o caminho que vão percorrer.   Uma curiosidade: o trabalho de diretor acaba quando um espetáculo estreia? Eu sou um diretor novo ainda, estou presente em todas as sessões, fazendo anotações, pontuando os atores depois… é como se fosse um pai vigiando escondido o filho na festa pra ver se está se comportando.   Já tem novos projetos para um futuro próximo? Tenho! Estou escrevendo um novo texto dentro do gênero ‘teatro do absurdo’ e traduzindo um outro. Porém, “Sádico” vai rolar muito ainda… Nossa primeira temporada foi um sucesso com casa lotada em todas as sessões, vai ter a segunda agora no mês de maio e temos agenda a em negociação para até o fim do segundo semestre.   Qual é a dica que você deixa para aquela pessoa que, assim como você, tem múltiplos talentos na arte e esteja iniciando na carreira? Eu fico muito contente ao receber mensagens de pessoas que foram assistir e despertaram interesse no meio artístico. É um reconhecimento muito gratificante porque é muito difícil levantar tudo isso, muita dedicação, esforço, abdicar de muitas coisas. Eu sugiro sempre muito estudo sobretudo, o artista precisa saber o máximo que conseguir. Precisa consumir arte e se desprender do luxo e ego que é visto no palco. No geral é muito gratificante entrar no teatro e ver que aquele espaço é uma comunhão realizada há anos. ELENCO DO ESPETÁCULO SÁDICO Crédito das fotos: @fotografia.sancho Xandy Novaski

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