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Revista do Villa

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Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,

entretenimento, eventos sociais, bem-estar, life style e muito mais...

Resultados encontrados para busca vazia

  • Anda Pacheco lança "Só Deus Sabe" o terceiro single do aguardado álbum de estreia

    A artista Anda Pacheco, nome artístico da actriz e cantora Mariana Pacheco, apresenta o terceiro single, “Só Deus Sabe”, parte do seu primeiro álbum de estúdio, com lançamento previsto para 2025. O tema sucede os sucessos “Barco Vazio” e “Mal Viver”, reafirmando a versatilidade e profundidade artística de Anda Pacheco. Uma canção profundamente pessoal e transformadora “Só Deus Sabe” destaca-se como um dos temas mais especiais na trajetória de Anda Pacheco. Com letra de sua autoria e composição partilhada com Syro e Lazuli, a música explora o conceito de escape e necessidade humana de evitar a realidade em momentos de grande pressão emocional. Curiosamente, o dia em que Anda Pacheco entrou em estúdio para gravar “Só Deus Sabe” foi o mesmo em que descobriu que estava grávida. Cantá-la "Foi como uma conversa comigo mesma, com Deus, sobre aquilo que estava dentro de mim. Tudo ganhou outra dimensão e sentido", revela a artista, destacando o impacto emocional que esta música teve no seu percurso. Uma nova promessa na música portuguesa Com um disco de estreia prometido para 2025, Anda Pacheco consolida-se como uma das vozes mais autênticas e cativantes da nova geração da música portuguesa. A honestidade lírica e a riqueza melódica das suas composições continuam a cativar o público. “Só Deus Sabe” está disponível em todas as plataformas digitais. Link para descarregar música e press kit: https://9tiox.r.a.d.sendibm1.com/mk/cl/f/sh/1t6Af4OiGsGsLgZs2nhYDcPzhCHiar/5v4cZoaunFLz Revista do Villa (Recomendado por Teresa Sequeira | Força de Produção)

  • De 5 a 7 de dezembro de 2024 o Centro Cultural do Banco do Brasil Rio de Janeiro será palco do “Kardum – Uma jornada coletiva”

    Com programação ampla voltada a temas como ESG, consumo consciente e responsabilidade das marcas, o evento, que oferece ainda workshops gratuitos no Parque Madureira, visa inspirar uma mudança real de comportamento, influenciando práticas empresariais e políticas públicas em prol de um futuro sustentável. DEBATENDO A SUSTENTABILIDADE EM COMUNHÃO COM A CULTURA, A ARTE E A ECONOMIA, EVENTO “KARDUM” ACONTECE DE GRAÇA NO CCBB RJ. FOTOS DE DIVULGAÇÃO / CRÉDITO: Disposto em cada arquivo https://drive.google.com/drive/folders/1_tUbYWRXbZfMjCqIRCOyO2hY4H07wHXK?usp=sharing De 5 a 7 de dezembro de 2024 o Centro Cultural do Banco do Brasil Rio de Janeiro será palco do “ Kardum – Uma jornada coletiva ”, uma mistura de conferência com festival de música que atua como um agente impulsionador em prol de um futuro mais justo, sustentável e regenerativo. Congregando sustentabilidade, cultura, regeneração, economia, mudanças climáticas e criatividade, o evento tem programação totalmente gratuita e permeada por debates, apresentações musicais, workshops e conteúdo audiovisual. O pontapé inicial do Kardum serão dois workshops na Arena Carioca Fernando Torres , no Parque Madureira , no dia 4 de dezembro , atendendo diretamente a população do bairro da zona norte carioca. O evento é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, IBAP-RJ (Instituto Brasileiro de Administração Pública e Apoio Universitário do Rio de Janeiro) por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS. Inspirado pela jornada coletiva em prol de causas que impactam positivamente a vidas de todos, o Kardum é um grande encontro de pessoas de diferentes searas que, juntas, pensam em soluções práticas no presente para transformar o futuro. Realizado pela Bz Soluções Criativas , de Rafael Bz e Daniel Mello , o Kardum é uma celebração transformadora que, concretizando o desejo de seus idealizadores, abriga diversas atrações que se complementam ao longo do evento, criando assim um ambiente propício para descobertas, diálogos e trocas. “O desejo de realizar o Kardum neste formato surge da visão de que unir cultura e sustentabilidade pode impulsionar uma transformação coletiva essencial. Esta edição consolida aprendizados das edições anteriores e amplia o impacto ao promover a colaboração e o ativismo cultural como forças para regeneração socioambiental”, explica Daniel Mello, reiterando que o principal diferencial do Kardum em relação às duas edições anteriores - quando ainda se chamava Kardume - é a expansão de sua programação e o alcance do impacto desejado. A programação no CCBB RJ se divide em espaços de painéis & palestras e cultura & shows. No Kardum Summits , seis debates envolventes promoverão discussões que visam apresentar soluções e ideias inovadoras para fortalecer a cultura como linguagem essencial no engajamento à sustentabilidade, a regeneração socioambiental e o conhecimento sobre esse assunto tão complexo. No Kardum Talks , grandes nomes compartilham experiências e ideias inspiradoras em seis palestras imersivas, promovendo uma conexão profunda com o público em torno da sustentabilidade, cultura e inovação. A parte musical do evento estará ancorada em dois espaços: no Kardum Musikaa , onde instituições e especialistas compartilham conhecimentos essenciais para apoiar e impulsionar a carreira de diversos artistas e profissionais da área através de cinco painéis dedicados ao mercado musical independente; e no Palco Kardum , em que haverá shows de artistas independentes que apresentam uma música brasileira contemporânea cheia de criatividade, inovação e engajamento socioambiental. No dia 7/12 haverá ainda uma parceria com a Junta Local , e as apresentações musicais acontecerão na área externa do CCBB. “A mesa ‘ Arte como Ativismo Climático ’ retrata bem um dos principais propósitos do Kardum , que é trabalhar com a arte e cultura como o meio de nossa mensagem.  Do mesmo modo, a mesa ‘ Mudanças Climáticas, Cidades, Sociedade e Patrimônio Cultural ’, que reúne vertentes com diferentes pensamentos e experiências de vida e de onde podem sair as melhores soluções. Temos que reaprender a debater com quem pensa diferente, precisamos sair da relação de bolhas que as redes sociais criaram para termos um futuro promissor para todos”, observa Rafael Bz. No Parque Madureira , o Kardum oferecerá na Arena Carioca Fernando Torres dois workshops com seus principais temas: cultura e sustentabilidade. “Um deles será dedicado ao mercado de produção cultural, com uma abordagem no que acreditamos - a cultura é a melhor maneira de reunir as pessoas em prol de uma causa. Logo em seguida, entra o outro workshop, que mostrará como as empresas buscam por iniciativas com impactos sociais e ambientais”, adianta Rafael Bz, realçando um outro ponto forte do evento, que é trazer uma perspectiva única sobre a inclusão da diversidade no debate ambiental, abordando como a comunicação e o ativismo ambiental podem dialogar com as realidades periféricas e populações vulneráveis. Embora sustentabilidade seja um assunto que está em alta nas discussões, a abordagem do Kardum trará o seu diferencial, fugindo do tom fatalista e elaborando uma programação inovadora que amplia a forma como os temas são discutidos. “Pensamos o evento não só para falar em reciclar lixo ou plantar uma árvore, mas, sim, de construir um sistema novo que não produza o lixo, e que faça uma regeneração socioambiental consciente, pois não adianta só recuperar uma área ambientalmente e protegê-la proibindo o acesso de humanos. Assim, vamos continuar com a visão humanos X natureza. Nós podemos criar um modelo de vida coexistente com o meio ambiente”, reflete Rafael. Para Daniel Mello, a verdadeira complexidade do assunto muitas vezes é subestimada. “O meio ambiente e a sustentabilidade vão além das práticas verdes superficiais e se conectam profundamente com questões sociais como diversidade, inclusão, combate ao racismo, direitos das mulheres e a proteção ambiental . Essas pautas, que parecem isoladas, fazem parte de um sistema interconectado de regeneração e transformação social”, equaciona Daniel, reforçando que o Kardum se propõe a “explorar essa complexidade por meio de discussões que conectam áreas diversas - como consumo consciente, cultura e direitos humanos - e mostrar que a sustentabilidade requer uma transformação coletiva e de longo prazo que vai muito além das práticas convencionais”, provoca o realizador. Deste modo, nos painéis de discussão temas como finanças sustentáveis conectam o impacto econômico à regeneração ambiental, abordando o papel dos investimentos na promoção de um futuro sustentável. Em todas as atividades, o Kardum incentiva uma visão coletiva onde esses setores se complementam para transformar o futuro. “ Não teremos ações práticas pontuais como a doação de sementes ou copos retornáveis, pois nosso objetivo é reunir pessoas para uma troca de ideias que vá além de medidas superficiais e momentâneas. Essas ações são importantes, mas queremos explorar o que acontece depois: para onde vai o lixo coletado? Onde e como as árvores devem ser plantadas para que contribuam efetivamente com a regeneração ambiental?”, pondera Daniel. Celebrando a criatividade da web, o Rio Web Fest ( RWF ), maior festival web do mundo, se junta ao evento com a exibição dos indicados ao Festival no Espaço Conceito do CCBB, mostrando o que há de melhor no audiovisual independente. Após o evento principal, serão lançados quatro Curtas-Documentários e dois Filmes-Concertos dos shows para o YouTube, com o objetivo de ampliar o impacto e perpetuar as experiências proporcionadas pelo Kardum . “ O evento está ampliado para oferecer um espaço robusto de debates e painéis que conectam o público a temas essenciais como ESG, consumo consciente e responsabilidade socioambiental das marcas, reunindo um público ainda mais diversificado e promovendo uma plataforma mais potente de engajamento e transformação coletiva através da cultura e suas diferentes linguagens”, finaliza Daniel Mello.   SOBRE O CCBB RJ : Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. São 35 anos ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante, diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples, inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a pluralidade das manifestações culturais e a inovação que a sociedade manifesta. Acessível, contemporâneo, acolhedor, surpreendente: pra tudo que você imaginar.   SERVIÇO : “ KARDUM – UMA JORNADA COLETIVA ”   Realização : 5 a 7 de dezembro de 2024 Quinta-feira a sábado – das 10h às 19h Entrada Gratuita, mediante retirada de ingressos disponíveis na bilheteria física ou no site do CCBB ( bb.com.br/cultura ) Classificação indicativa: 12 Anos   Centro Cultural Banco do Brasil Rua Primeiro de Março, 66 - Centro  –  RJ Tel. (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br Informações sobre programação, acessibilidade, estacionamento e outros serviços: bb.com.br/cultura Confira a programação completa também nas redes sociais: x.com/ccbb_rj | facebook.com/ccbb.rj | instagram.com/ccbbrj Assessoria de imprensa do CCBB RJ: Giselle Sampaio (21) 3808-0142 - gisellesampaio@bb.com.br    Assessoria de Imprensa de “Kardum – Uma jornada coletiva”: Bruno Morais – (21) 99136-2225 - brunomorais.assessoria@gmail.com Gisele Machado – (21) 99745-5237 - gisele@marromglaceassessoria.com.br     PROGRAMAÇÃO COMPLETA – PARQUE MADUREIRA 4/12 - QUARTA-FEIRA LOCAL : ARENA CARIOCA FERNANDO TORRES Rua Bernardino de Andrade, 200 - Madureira - Rio de Janeiro   10h às 11h30 – WORKSHOP “PROFISSÃO CULTURA” Um panorama de como é trabalhar com cultura no Brasil, explorando as diversas possibilidades com ênfase na a profissionalização, a captação de recursos para projetos criativos e como viver de cultura. Instrutor : Rafael Bz Sócio-diretor da produtora Bz Soluções Criativas, é gestor cultural e cineasta. Realizou projetos nas áreas de música, audiovisual e literatura para a Farm; Banco Bari SporTV; Canal Brasil; Centro Cultural Banco do Brasil; Caixa Cultural; Angela Ro Ro, Audio Rebel, QTV Selo; Instituto Tocando em Você; Câmara Ítalo-brasileira de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro; e curtas-metragens e programas de TV de produtoras independentes. Como roteirista e diretor, está em pós-produção de dois curtas.   11h30 às 13h – WORKSHOP “DAS CONSEQUÊNCIAS À RESPONSABILIZAÇÃO: UMA TRANSFORMAÇÃO NO MERCADO RUMO À SUSTENTABILIDADE CORPORATIVA” Um panorama sobre a evolução da consciência a respeito do impacto das ações de empresas e indivíduos na sociedade, com o surgimento da demanda por práticas responsáveis no mercado, e a consolidação da sustentabilidade corporativa como um valor essencial no cenário atual. Instrutora : Débora Maia Consultora de Finanças Sustentáveis, assessorando gestoras e Fundos a incorporarem aspectos ESG e de impacto em suas análises de investimento. Atua desde 2011 com temáticas integradas à sustentabilidade. Antes da migração para atuar com instituições financeiras, trabalhou com licenciamento ambiental, auditorias legais e certificações de meio ambiente, responsabilidade social e sustentabilidade em setores da economia real.   PROGRAMAÇÃO COMPLETA – CCBB RJ :   5/12 - QUINTA-FEIRA   ESPAÇO CONCEITO – RIO WEB FEST (RWF) 10h às 11h / 15h às 16h / 17h às 18h Exibição de filmes indicados ao maior festival web do mundo   AUDITÓRIO 3º ANDAR - KARDUM SUMMITS   10h às 12h - Riscos ESG e Oportunidades Socioambientais Desafios e Transformações Neste painel, discutiremos como empresas podem gerenciar riscos sociais, ambientais e regulatórios associados à transição para uma economia mais sustentável. E avançando na agenda, exploraremos as oportunidades na geração e mensuração de impactos positivos, aumentando sua reputação e sua resiliência no mercado. Mediador :  Vanilson Fragoso (Consultor e Especialista da Sig Consultoria) Palestrantes : Regiane Abreu (Ondas Sustentáveis), Victor Becker (Rede D'Or), Joice Portella (YDUQS) e Talita Uzeda (Grupo Cataratas).   13h às 15h - Finanças Sustentáveis: Impacto para um Futuro Regenerativo Os fundos de investimento desempenham um papel central na construção de um futuro sustentável e regenerativo. Neste painel, vamos explorar como esses fundos, ao direcionarem capital para projetos e empresas comprometidas com a sustentabilidade, podem impulsionar mudanças significativas. Discutiremos como a alocação consciente de recursos pode transformar setores, fomentar inovações verdes e apoiar iniciativas que regeneram o meio ambiente. Especialistas debaterão as oportunidades e os desafios de integrar práticas financeiras sustentáveis, destacando como os fundos de investimento podem ser catalisadores de um futuro mais justo e equilibrado. Mediador : Regiane Abreu (Ondas Sustentáveis) Palestrantes : Guilherme Teixeira (ERM), Luciana Teixeira (Executiva Sênior) e Alexandre Muller (Régia Capital)   15h30 às 17h30 - Cultura, Costumes e Consumo Consciente A cultura e os costumes moldam nossos hábitos de consumo, influenciando as escolhas que fazemos no dia a dia. O consumo consciente surge como uma alternativa para construir um futuro mais sustentável, equilibrado e justo. Mediador : André Carvalhal (Escritor, consultor e orientador de projetos em marketing, diversidade, inclusão e sustentabilidade) Palestrantes : Wagner Andrade (Menos 1 Lixo), Roberto Pessoa (Better Drinks) e Ana Leão (Jornalista e publicitária).   ESPAÇO CONCEITO - KARDUM TALKS   11h às 12h - Rafael Vieira (Instituto dos Sonhos) Rafael Vieira irá apresentar as ações em prol da inclusão social do Instituto dos Sonhos e seus impactos nas comunidades locais de São Gonçalo - RJ.   14h às 15h - Carlos Eduardo Marques (Presidente da Ambiafro) Carlos Eduardo Marques, presidente da Ambiafro e destaque global em sustentabilidade, vem ao Kardum para discutir como a inclusão da perspectiva negra pode revolucionar a comunicação ambiental no Brasil, conectando-a com as demandas reais das populações periféricas e vulneráveis.   16h às 17h - Liz Rejane Issberner Liz Rejane traz ao Kardum uma visão inovadora sobre o impacto das informações ambientais na sociedade, conectando economia, ciência e sustentabilidade com temas cruciais como o neoextrativismo e mudanças climáticas.   6/12 - SEXTA-FEIRA   ESPAÇO CONCEITO – RIO WEB FEST (RWF) 10h às 11h / 15h às 16h / 17h às 18h Exibição de filmes indicados ao maior festival web do mundo   AUDITÓRIO 3º ANDAR - KARDUM SUMMITS   10h às 12h - Mudanças Climáticas, Cidades, Sociedade e Patrimônio Cultural   As mudanças climáticas representam uma séria ameaça tanto ao modelo de cidade em que vivemos, quanto ao patrimônio cultural em todo o mundo. O aumento do nível do mar, eventos climáticos extremos e outros impactos podem danificar ou destruir sítios arqueológicos, monumentos históricos e outras formas de patrimônio cultural, que são a base da identidade e da história de uma cidade e a cultura da sociedade. Mediadora :  Camila Araújo (O Globo) Palestrantes : Hernani Heffner (Cinemateca MAM), Isabella Giesta (Arquiteta e urbanista, IEEA-RJ/PGE-RJ), Fernando Pereira (Arquitetos da Favela) e Caetano Mancini (Meteorologista, Tempo OK)   13h às 15h - Arte como Ativismo Climático A arte tem um papel crucial na transformação social, especialmente como meio de engajamento e ativismo. Exploraremos como ela conscientiza, gera empatia e mobiliza a ação para uma cultura mais sustentável. A arte é uma poderosa ferramenta para moldar a cultura em relação ao meio ambiente, promovendo conscientização e ação. A colaboração é essencial para ampliar seu impacto e construir um futuro sustentável. Mediadora : Giovanna Nader (Atriz, apresentadora, comunicadora socioambiental) Palestrantes : Marcele Oliveira (Perifa Lab), Lian Gaia (Atriz e performer indígena), Jéssica Evelyn Alves (Pesquisadora) e Luise Valentim (Especialista em ESG)   15h30 às 17h30 - Produção Cultural e Desafios Climáticos A indústria cultural enfrenta desafios crescentes devido aos impactos das mudanças climáticas. Eventos climáticos extremos, como calor intenso, tempestades e inundações, podem gerar transtornos para o público, patrocinadores e para a própria organização dos eventos. Mediadora : Louise Heine _ Agência Tecla Music Palestrantes : Nadja Oliveira (Especialista em sustentabilidade em eventos) e Liz Rejane Issberner (Pesquisadora do IBICT).   ESPAÇO CONCEITO - KARDUM TALKS   11h às 12h Daniel Archangelo - Fundador do Rio Web Fest, trará ao Kardum insights sobre o mercado de web séries independentes, abordando festivais competitivos, rodadas de negócios e oportunidades para criadores emergentes.   14h às 15h Simone Colucci - Cofundadora do Grupo Educart e pianista, trará ao Kardum o Favela Garden, projeto social do Instituto Tocando em Você que promove iniciativas de agricultura orgânica, unindo educação musical e sustentabilidade em comunidades.   16h às 17h Lucas Chiabi - Fundador do Ciclo Orgânico e engenheiro ambiental, traz ao Kardum sua paixão pela compostagem e o sonho de ver resíduos alimentares valorizados como recursos. Com mais de 4.500 famílias atendidas no Rio, ele transforma o 'lixo' em adubo para um futuro mais sustentável.   7/12 - SÁBADO   ESPAÇO CONCEITO - KARDUM MUSIKAA 10h às 11h - Rádio Samba Participa do Kardum Musikaa a Rádio Samba, um projeto multiplataforma idealizado com o intuito de promover a importância do samba, destacando todos aqueles que fazem parte dessa história.   11h às 12h – Mercado Musical Especialistas da indústria musical debatem os principais desafios e oportunidades em um mercado em constante transformação. O foco estará em inovação, independência artística e novas formas de consumo, abordando desde a produção até a distribuição de música.   13h às 14h – Musikaa na Base Musikaa na Base chega ao Kardum para fortalecer o espaço dos artistas independentes e trazendo as transformações sociais e econômicas que a arte pode produzir.   14h às 15h - Agência Tecla Music Com quase 20 anos de expertise em music branding, conecta marcas e pessoas por meio de trilhas sonoras únicas. No Kardum, ela traz a música como ferramenta de comunicação.     ÁREA EXTERNA - JUNTA LOCAL   PALCO KARDUM   15h às 16h30 - Pipa Menino Davi Canella, Rafael Lorga, Lucas Fidelis e Bessa Rodrigues são a PIPA MENINO. O show conta com um repertório principalmente autoral, trazendo canções dos 4 integrantes e parcerias com outros artistas. Além disso, a banda reverencia e interpreta composições de grandes nomes da nossa música, como Baden Powell e Milton Nascimento. Com forte presença instrumental, o palco da banda tem recebido vozes e instrumentistas da nova geração, proporcionando grandes encontros e shows sempre únicos. Pipa Menino aponta para o novo ao mesmo tempo em que expõe as suas referências e seus instrumentos, trabalha com a intensidade e com o detalhe. Canta um Brasil Latino, cheio de ritmos e raízes. https://www.instagram.com/pipamenino/   17h às 18h - Selva Lírica Uma canção tem a força de inventar um país. Mais do que uma conclusão sociológica, essa frase exprime uma intuição que os compositores e cantores Claudia Castelo Branco, Ilessi, Thiago Thiago de Mello e Demarca têm em comum. E talvez mais do que um faro curioso pelo universo da canção – sem dúvida um elemento presente entre os quatro - o que mais representa a SELVA LÍRICA é o encontro. Através de suas canções, é feita uma espécie de viagem pelo Brasil, atravessando suas diferentes paisagens e personagens em um roteiro escrito pelo sentimento. Com histórias pessoais e trajetórias artísticas que algumas vezes já haviam se encontrado, no entanto os quatro nunca haviam trabalhado juntos. Isso fez com que houvesse um frescor e, ao mesmo tempo, o desafio de pôr em diálogo compositores que já possuíam uma linguagem própria no campo da canção popular no Brasil. O tino pelos mistérios de uma nação submersa aliou-se à vontade de cantar junto, iluminando assim com suas vozes de timbres variados certos rincões do país, como já fizeram outros espetáculos brasileiros oriundos do encontro de compositores e cantores: Doces Bárbaros (1976), Cantoria (1982), Grande Encontro (1995), entre outros. SELVA LÍRICA entra numa floresta onde habitam as muitas veredas da tradição e os legados daqueles que vieram antes de nós, sem deixar de apontar para o futuro. O que há aqui é uma vontade de trazer novos olhares para a música e para o Brasil. Como, por exemplo, em “Quilombo curumim”, música de Demarca com letra de Thiago Thiago de Mello, em que vem à tona os quilombos na Amazônia e as resistências indígenas à colonização. Retrato musicado de nossa herança doce e violenta. https://www.instagram.com/selvalirica/ Alex Varela

  • FliParaíba: Governador João Azevêdo celebrou resultados da primeira edição do festival em João Pessoa

    “O FliParaíba é um festival extremamente importante para a cultura, para a literatura, em que ocorreu a celebração pelos 500 anos de nascimento de Camões, mas também a interação entre novos escritores, lançamentos de livros, apresentações musicais. Tivemos aqui três dias de festa para a cultura brasileira e portuguesa”. Foi desta forma que o governador do estado brasileiro da Paraíba, João Azevêdo, avaliou a realização da primeira edição do Festival Literário Internacional da Paraíba (FliParaíba), que decorreu entre os dias 28 e 30 de novembro no nordeste brasileiro. Este responsável participou no encerramento do festival, que contou com um extenso programa de três dias no Centro Cultural São Francisco, reunindo nomes de vulto da literatura e da cultura, como o escritor angolano José Eduardo Agualusa e a brasileira Maria Valéria Rezende. Com o tema “Camões 500 anos — uma nova cidadania para a língua”, o FliParaíba promoveu, ainda, a literatura paraibana e o intercâmbio do Brasil com outros países lusófonos, além de abrir espaço para novos talentos. Ao todo, foram lançadas 70 obras nesses três dias de evento. A última noite do evento ficou marcada pela apresentação dos cantores Chico César e Sandra Belê. Outro ponto alto foi a entrega da premiação do Desafio Nota 1000, com as cinco melhores redações sobre os 500 anos de nascimento do escritor português Luís de Camões. Acompanhado da primeira-dama Ana Maria Lins, o chefe do Executivo estadual ressaltou que, dado o sucesso da primeira edição do FliParaíba, o objetivo agora é ampliar o festival a cada edição. “A realização do Festival Literário Internacional demonstra, mais uma vez, a capacidade da Paraíba de sediar grandes eventos, e eu tenho certeza de que este é o primeiro de muitos. E o que a gente quer a partir de agora? A cada ano aumentar, ter mais participantes, envolver mais agentes dentro desse processo. É uma alegria muito grande poder celebrar esse momento e eu parabenizo todo o time de governo, mas quero fazer um agradecimento especial à Associação Portugal Brasil 200 anos, em nome de José Manuel Diogo, que pensou e sonhou esse festival junto com a gente”, ressaltou o gestor paraibano. O sucesso da primeira edição do FliParaíba também foi destacado pelo secretário de Estado da Cultura (Secult), Pedro Santos. “Por ser a primeira, foi uma edição muito desafiadora, que envolveu muitos ajustes, diversos entendimentos, mas estamos muito satisfeitos com o resultado. Conseguimos entregar um festival bem organizado, bem representativo, o público abraçou o evento. E a gente celebra também por ter sido aqui, no Centro Histórico de João Pessoa, um espaço tão relevante para a história da Paraíba”, comentou. Também na opinião do presidente da Associação Portugal Brasil 200 (APBRA), José Manuel Diogo, organizador do evento, o festival foi muito positivo. “Eu achei essa parceria tão boa que desejo muito continuar. Queremos agora fazer um evento maior, com mais tempo, com mais escritores. Sem dúvidas, um evento de muitos benefícios: divulgação da Paraíba, melhora a educação das pessoas e reforça os laços entre Portugal e o Brasil cada vez mais”, pontuou. Após cumprimentar o público e escritores, João Azevêdo foi até o camarote de Sandra Belê e Chico César. “Estou muito feliz por estar na Paraíba. E vamos celebrar. É preciso pensar a literatura brasileira, nordestina, a partir dos indígenas, a partir dos pretos. Estamos reinventando essa língua, porque estamos reinventando o sentido de liberdade, de cidadania. E eu fico muito feliz que isso ocorra aqui, no estado que me deu origem”, disse o cantor durante a visita do governador, da qual também participou a presidente da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), Naná Garcez. A primeira edição do Festival Literário Internacional foi uma iniciativa do Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Secretaria de Comunicação Institucional (Secom), Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), Fundação Espaço Cultural (Funesc), Secretaria de Estado de Administração (Sead), Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad) e Companhia de Processamentos de Dados (Codata), em parceria com a Associação Portugal Brasil 200 anos (APBRA). Ígor Lopes

  • Perfil: Dejair dos Santos

    Dejair dos Santos , que assina Deja em sua obras, é artista plástico, nasceu no interior de São Paulo. De desde criança demonstrava vocação para as artes. Em São Paulo/Capital, estudou na Escola Panamericana de Arte, onde cursou comunicação e publicidade. Como empreendedor esteve a frente de uma empresa de silkscreen. Desde o ano de 2001, ele expõe suas obras de arte no Bar des Arts, no bairro do Itaim Bibi, do amigo Giancarlo Bolla. Algumas imagens de suas obras: E aqui algumas fotos dele com celebridades: Luis Villarino (Especialmente para a Revista do Villa)

  • Relatos Selvagens: explosões humanas em seis atos

    Eu berrei quando vi que "Relatos Selvagens” está voltando aos cinemas em uma versão remasterizada. O longa mistura tudo: comédia, drama, suspense, tudo junto. São seis histórias diferentes e todas politicamente incorretas e nos mostram em que ponto nós, humanos, deixamos de ser, teoricamente, civilizados e nos voltamos aos nossos instintos mais primitivos. É aquela hora que você se analisa: e se fosse eu nessa situação?   Quando saiu, há dez anos, "Relatos Selvagens” foi indicado para o Oscar de melhor filme estrangeiro  em 2015  e selecionado para a Palma de Ouro  de Cannes porque é catártico. Todos nós já pensamos em perder os freios, nos vingarmos e fazermos o que estivermos a fim, mesmo que isto flerte com a barbárie. Poucos filmes capturam a intensidade dos instintos humanos como este. Sob a direção apaixonada de Damián Szifron, esta obra-prima argentina nos leva a um mergulho visceral nas profundezas da frustração, do desejo de vingança e da busca por justiça. Cada história é um soco no estômago, nos lembrando o quão frágil é o equilíbrio entre razão e emoção, é tudo colapso.   O primeiro episódio, “Pasternak”, abre o filme com um humor cruel e uma tensão crescente. Em um voo, até então, normal, os passageiros percebem que todos têm uma conexão com o misterioso Gabriel Pasternak. A montagem acelera o ritmo, criando um clímax que provoca nossos risos nervosos. O desfecho é cômico e trágico ao mesmo tempo, como um aviso do que está por vir. Já em “As Ratinhas”, uma garçonete e uma cozinheira enfrentam um cliente abusivo do passado da jovem. A moralidade entra em xeque e essas duas mulheres fazem o que julgam melhor. A direção trabalha o confinamento e a claustrofobia de um restaurante deserto e as sutilezas constroem a tensão moral.   “O mais forte” é talvez o mais visceral (e masculino) dos episódios. Dois motoristas se envolvem em uma disputa boba na estrada, que rapidamente descamba para uma batalha de orgulho e violência. Esta história combina enquadramentos dinâmicos e cortes rápidos para escalar a violência entre dois motoristas. A cinematografia captura a degradação física e emocional dos personagens, enquanto a narrativa satiriza uma vontade masculina de ser superior ao rival. Em “Bombinha”, um engenheiro de demolição, vivido pelo fantástico Ricardo Darín, enfrenta as armadilhas da burocracia, culminando em uma explosão literal e metafórica. A antiga luta de um homem comum contra o sistema é algo que acontece com todos nós e todos nos sentimos do mesmo jeito: de mãos atadas.   “A proposta” já mergulha em dilemas éticos e no uso do dinheiro como ferramenta. Quando o filho de um casal rico atropela uma mulher grávida, seus pais tentam usar sua riqueza para resolver o problema, A narrativa se concentra nos jogos de poder entre os personagens e nas implicações morais dessa tal proposta, mas as negociações trazem à tona ganância e degradação moral.   Finalmente, “Até que a morte nos separe” encerra o filme com uma dose explosiva de caos e redenção. Em plena festa de casamento, a noiva, Romina, descobre a traição do noivo e transforma a celebração em um espetáculo de vingança. O casamento de Romina é uma loucura deliciosa, parece que todos os sentimentos humanos foram batidos no liquidificador e colocados lá.   A direção de arte adapta ambientes aos estados emocionais loucos dos personagens. Damián Szifron une essas histórias com maestria, equilibrando humor negro e tragédia. A trilha sonora de Gustavo Santaolalla e a fotografia criativa (às vezes, kitsch) transformam Relatos Selvagens em um exemplo de como explorar narrativas fragmentadas de forma coesa e impactante. É um retrato sincero, ainda que exagerado, de como todos somos, em algum nível, movidos por nossas emoções mais primitivas. Assista e me conta no Instagram o que você achou. Cláudia Felício é roteirista, escritora best-seller traduzida e crítica especializada em cinema. Quer mais conteúdo sobre filmes e séries? Siga-a no Instagram @claudiafelicio www.claudiafelicio.com.br Cláudia Felício

  • Brasil: José Eduardo Agualusa apresenta “Mestre dos Batuques” durante a Fliparaíba

    Aos 63 anos de idade, o escritor angolano José Eduardo Agualusa prepara-se para participar em mais um evento literário internacional. Entre os dias 28 e 30 de novembro, estará na primeira edição do Festival Literário Internacional da Paraíba – Fliparaíba, em João Pessoa, nordeste do Brasil. A sua apresentação acontece durante a mesa “Harmonia e Sustentabilidade. Territórios da Palavra, Nossas Histórias e Identidades”, sábado, 30/11, pelas 16h, ao lado de José Manuel Diogo, responsável pelo evento, e Rui Tavares, investigador e deputado à Assembleia da República portuguesa. A viver hoje no norte de Moçambique, José Eduardo Agualusa sublinha que “estes encontros são sempre interessantes para um escritor, na medida em que são uma possibilidade de contactar o público, de ouvir os nossos leitores”. “A minha expetativa é escutar o que os meus leitores têm para dizer sobre os livros. E também é uma oportunidade para estar com outros escritores, alguns dos quais são meus amigos, que estarão presentes neste encontro”, disse. Neste festival no nordeste brasileiro, Agualusa irá apresentar o seu novo romance: “Mestre dos Batuques”, no qual o autor expõe os crimes e contradições do processo colonial português no continente africano. A obra foi recentemente lançada em Portugal e no Brasil. Sobre a organização do festival numa zona descentralizada das grandes cidades brasileiras, Agualusa considera que este tipo de evento “tem sido muito importante no Brasil para a formação de leitores” e também para a “sofisticação desses mesmos leitores”. “Ou seja, não só criam leitores novos, como ajudam a tornar os leitores mais sofisticados. Isto nota-se pelas perguntas, por exemplo. Quando se abre espaço às perguntas, percebe-se que essas perguntas vão ficando mais profundas, mais interessantes. Portanto, acho que este tipo de festivais ajuda, sobretudo, a formar leitores”, afirmou. Sobre a literatura lusófona, este escritor, nascido em Huambo, principal cidade da região central angolana, avalia que “o universo literário da língua portuguesa, neste espaço da língua portuguesa, (…) tem vindo a diversificar-se, ou seja, há cada vez mais propostas diferentes a todos os níveis, o que é um sinal de maturidade destas literaturas”. “Evidentemente, não falo do caso português, nem do caso brasileiro, que são literaturas mais antigas, mas isto nota sobretudo nas literaturas de Moçambique, de Angola, de Cabo Verde. Existem hoje propostas muito diversas, propostas literárias muito diversas, portanto talvez é a riqueza. Se eu tivesse que definir numa palavra, diria isso, a riqueza, a diversidade”, defendeu Agualusa, que não esconde a influência da sua formação em angola no seu trabalho literário. “A língua portuguesa é importante para mim, a língua portuguesa na sua diversidade, para mim, enquanto escritor, eu uso o português global, o português que se fala em todos os territórios da lusofonia, mas eu sou um escritor angolano, sou angolano, nasci angolano, formei-me em Angola, portanto, o meu olhar sobre o mundo é sempre o olhar de alguém que nasceu naquele território. Ainda que depois a minha vida me tenha levado a muitos outros espaços. A língua portuguesa é importante, sim, mas também é importante essa formação cultural. Tudo isso me transformou, me fez ser aquilo que eu sou hoje”, reiterou. Este autor africano confessa estar “curioso” em participar na mesa proposta pela curadoria da Fliparaíba, uma vez que acredita ser “interessante participar numa mesa com um autor que não é um autor literário, o Rui Tavares”. “É um homem da política, é deputado no Parlamento Português. É uma pessoa que eu admiro muito, há muitos anos. Uma pessoa brilhante, inteligentíssima, muito sensata. Estou curioso relativamente à esta mesa, porque é uma mesa um pouco inusitada. Normalmente, partilho mesas com outros escritores, com romancistas, com ficcionistas”, finalizou José Eduardo Agualusa. Recorde-se que o Fliparaíba terá em destaque as celebrações pelos 500 anos de nascimento de Camões, sob o tema: “Camões 500 – 10 Ideias para um Futuro Descolonizado”. Nomes de vulto da literatura lusófona marcarão presença no evento, com autores provenientes de países, como Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique e Portugal. A ideia é que estes escritores apresentem “perspetivas únicas sobre temas contemporâneos, inspirados na obra de Camões e no desafio de projetar um futuro descolonizado”. O festival literário, que conecta culturas de Brasil, África e Portugal num “diálogo transformador sobre a língua portuguesa”, correrá no Centro Cultural São Francisco, localizado no Centro Histórico de João Pessoa, estado da Paraíba. Ígor Lopes

  • Teatro Riachuelo recebe o tradicional Concerto de Natal Solidário realizado pela Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro

    No próximo dia 06 de dezembro acontece no Teatro Riachuelo o tradicional Concerto de Natal Solidário, realizado pela OSRJ ( Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro) . Além de proporcionar um concerto especial, a OSRJ se dedica a cumprir uma importante ação solidária recolhendo as doações de brinquedos e alimentos, em benefício de instituições idôneas que realizam um trabalho assistencial de excelência na cidade do Rio de Janeiro. Com um programa eclético e repleto de grandes sucessos apresentados ao longo da Temporada 2024, a OSRJ novamente celebra o Natal com a magia das tradicionais canções natalinas, passando por inesquecíveis temas do cinema, e reverenciando mestres da música brasileira como: Villa-Lobos, Pixinguinha, Tom Jobim, Ary Barroso e Luiz Bonfá. O Concerto de Natal Solidário tem direção musical e regência do maestro Rafael Barros Castro e produção de Suzana Queiroz. Teatro Riachuelo O prédio, tombado como patrimônio histórico-cultural, é imponente e se destaca na Rua do Passeio, número 40 , reunindo passado, presente e futuro em um só lugar. O ícone da belle époque brasileira ficou com as portas fechadas por dois anos até 2016, quando foi devolvido à população como Teatro Riachuelo Rio, sempre com uma programação plural e acessível. Desde então, foram realizadas diversas peças, musicais, concertos e shows.  Com uma área de aproximadamente 3.500 m², o teatro oferece uma estrutura completa para seus frequentadores, incluindo foyer, salas de ensaio, escritórios, camarins, área externa e uma grande sala com plateia para 999 pessoas. Mais do que um espaço físico, o teatro representa um compromisso com a promoção da cultura e da arte em suas diversas formas. O espaço conta ainda como o Bettina, Café & Arte, que além de abrir como bomboniere para atender ao público do teatro, funciona também para café da manhã e almoço. Serviço: Nome:     Orquestra de Solistas do Rio de Janeiro – Concerto de Natal Solidário Data:  06 de dezembro - Sexta-feira às 20h Vendas:  https://www.ingresso.com/espetaculos/osrj-concerto-de-natal-solidario   Classificação:  Livre Duração : 80 minutos Valores : Plateia VIP -R$100,00 Plateia - R$70,00 Balcão Nobre - R$70,00 Balcão Superior - R$42,00 Alex Varela

  • Harmonização de Vinhos e a Ceia de Fim de Ano

    Como escolher o vinho ideal para cada prato da festa. Harmonizar vinhos com os pratos das ceias de fim de ano é uma arte que eleva a experiência gastronômica, tornando-a memorável. Para escolher o vinho ideal, é importante considerar os sabores, texturas e intensidades das receitas tradicionais dessa época, criando combinações que realcem o melhor de cada prato. Meu intuito é apresentar um guia prático e abrangente para harmonizar vinhos com os pratos mais comuns nas festas de Natal e Ano Novo: 1. Entradas e Aperitivos As entradas costumam ser leves e variam entre tábuas de queijos, castanhas, frutas secas e saladas. Para essas opções, os vinhos ideais são frescos e fáceis de beber. Queijos suaves e frutas secas: Espumantes brut ou Prosecco são escolhas versáteis, equilibrando o leve salgado dos queijos e a doçura das frutas. Saladas frescas com frutas: Vinhos brancos jovens, como Sauvignon Blanc ou Chardonnay não barricado, harmonizam bem com a acidez e frescor. Petiscos fritos ou com oleaginosas: Um espumante rosé seco ou um vinho branco com boa acidez, como Pinot Grigio, ajuda a limpar o paladar. 2. Pratos Principais Os pratos principais de fim de ano são geralmente ricos em sabores, com carnes assadas, frutos do mar e acompanhamentos variados. Carnes Brancas Peru ou Chester: Essas carnes de sabor delicado harmonizam bem com vinhos brancos encorpados, como Chardonnay com passagem por barrica, ou tintos leves, como Pinot Noir. Presunto assado: Vinhos complexos, como Chardonnay ou Riesling, são ideais. O fundo de carvalho do Chardonnay, com sua boa acidez e notas frutadas quentes, complementa perfeitamente o sabor salgado e suculento do presunto. Evite vinhos altamente tânicos: Para carnes salgadas como presunto, evite tintos com muitos taninos, pois o sal pode acentuar a sensação áspera e amarga. Tender com molhos doces A doçura do tender e seus acompanhamentos (como abacaxi ou mel) pede vinhos levemente adocicados, como um Riesling demi-sec ou espumante moscatel. Outras opções interessantes incluem Prosecco, Moscato ou Ripasso, que equilibram sabores doces e salgados com frescor e complexidade. Bacalhau ou Peixes Assados Vinhos brancos com boa acidez, como Alvarinho ou Vermentino, são ideais. Tintos leves, como Gamay, também funcionam se o prato incluir acompanhamentos mais pesados. Carnes Vermelhas Pernil ou Paleta de Cordeiro: Essas carnes suculentas combinam perfeitamente com tintos encorpados, como Cabernet Sauvignon, Syrah ou Malbec. Lombo de Porco: Dependendo do tempero, um tinto médio como Merlot ou um branco aromático como Viognier pode ser excelente.   Frutos do Mar Camarões ou Lagostas: Vinhos brancos mais elegantes, como um Chablis (Chardonnay) ou espumantes brut, destacam a delicadeza do prato. Pratos com frutos do mar e molhos cremosos: Aposte em vinhos brancos encorpados ou espumantes com boa estrutura.     3. Acompanhamentos Os acompanhamentos das ceias de fim de ano são diversificados e pedem vinhos que complementem sua intensidade. Arroz com frutas secas e castanhas: Espumantes brut ou vinhos brancos aromáticos, como Gewürztraminer, equilibram a doçura e o toque salgado. Farofa com bacon ou linguiça: Tintos leves e frutados, como Tempranillo ou Beaujolais, harmonizam bem com o sabor defumado. Batatas assadas ou gratinadas: Vinhos brancos encorpados ou tintos de taninos suaves, como um Carménère. 4. Sobremesas As sobremesas de fim de ano costumam ser doces e intensas, como rabanadas, panetones e tortas de frutas. Rabanadas: Espumantes moscatel ou vinhos de colheita tardia, como Late Harvest, equilibram o açúcar e as especiarias. Panetone: Um vinho espumante demi-sec ou um Moscato d’Asti combina com a leveza e o toque frutado. Tortas de frutas ou mousses: Sobremesas leves vão bem com espumantes doces, enquanto sobremesas de chocolate pedem vinhos mais robustos, como um Porto Ruby ou Ice Wine. 5. Considerações Gerais Espumantes são coringas: De brut a moscatel, eles combinam com a maioria dos pratos e são especialmente festivos. Cava e Prosecco são opções que oferecem frescor e versatilidade. Equilíbrio é essencial: O vinho não deve sobrepor o sabor do prato, nem ser ofuscado por ele. Busque complementaridade ou contraste harmonioso. Exploração de tintos: Barbaresco, Chianti e Ripasso são escolhas sofisticadas para quem deseja tintos elegantes que equilibram bem com pratos diversos. Temperatura do vinho: Brancos e espumantes devem ser servidos frios (6-10°C), enquanto os tintos levemente frescos (16-18°C). Com essas orientações, sua ceia de fim de ano será uma celebração de sabores e aromas, garantindo que cada taça realce a magia dos pratos e das companhias. João Souza

  • Entrevista: Alex Palmeira

    Alex Palmeira e o estonteante universo do visagismo. Visagismo - Crédito Débora Diniz Alex Palmeira é cabeleireiro, visagista e também escritor. Mergulhado no mundo da beleza, conquistou espaço no teatro cuidando pessoalmente da caracterização de personagens. Tornou-se amigo de grandes estrelas e hoje cuida pessoalmente de seus looks. Ah, e faz do mundo das noivas algo especial para ambos! Confira a entrevista que o profissional concedeu à Revista do Villa e veja o quanto podemos transformar clientes em eternas amigas, levando-as conosco para a vida toda.   O universo dos cabeleireiros é, digamos assim, o alicerce da sua trajetória. Quando foi que despertou em você a vontade lidar com cabelos, maquiagem e coloração? Digamos assim: eu era criança e amava ver novelas e filmes e sempre aquilo me deslumbrada muito. Lembro minha tia Helena me levando para ver o ‘Holiday on Ice’, onde tinha o La Traviata. Aquilo me encantou, e minha mãe sempre muito vaidosa também... ou seja, ver aquelas maquiagens era para mim um sonho. Eu sabia que era isso que eu queria. Mas, na verdade, as coisas aconteceram mesmo por conta do destino. Tive um grande amigo, o Laurentio Igrejas, um grande maquiador. Ele foi a primeira pessoa a me apoiar na vida. Sou muito grato ao Laurentio! Pena ele não está mais aqui neste mundo pra me ver. Ele teria muito orgulho de mim!   Você se especializou no universo das noivas, ficando inclusive famoso e fazendo diversas capas de revistas. Como se diferenciar num nicho tão concorrido? As noivas! Tão divinas e tão sensíveis! Costumo dizer assim. Eu era criança e me encantava de ver os véus no vidro do carro e as latinhas amarradas. Era realmente assim (risos)! Sabe, elas, as noivas, vieram de boca em boca. Acabei fazendo várias revistas e fui considerado o ‘Mago das Noivas’. Lógico que fico lisonjeado com tudo isso, pois não tive pretensão e não tenho ego. A única coisa que me importa é elas olhando e sorrindo para mim. Tanto a noiva quanto a sua família espera por esse momento. E tenho que fazer o meu trabalho com amor e alegria. O mundo feminino abraçou você, principalmente pelo seu talento e vocação. Estar ao lado das mulheres aguçou, de certa forma, o seu trabalho como transformista? Pois é, mais uma vez o Lauro na minha vida e história! Foi ele! Certo dia estive na Boite 1140, eu tinha 18 anos. Era um domingo e, então, ei que começou um show com Lorna Washington. Nossa! Fiquei tão hipnotizado com tudo aquilo! Era ali no palco, era ali que eu queria estar. Falei para o Lauro: “Amigo, eu quero fazer isto!”  (risos). Tempos depois, teve o aniversário de um outro amigo e eu confeccionei um vestido marrom (risos). Lauro me maquiou, me penteou e fiz o show. Quando terminei, a Lorna me disse assim: “Quero você no meu elenco!”  Olha o destino aí de novo! Não pensei duas vezes, subi no palco e, para minha surpresa, comecei a ganhar todos os concursos de dublagem do Rio de Janeiro.  Acho eu sou o único que recebeu todos os títulos. É uma história que ficou para trás, mas sempre inspirado nas mulheres. Rita Hayworth era minha inspiração, e a Cláudia Ohana também.   Alex Palmeira -(foto Débora Diniz) / com Aisha Jambo e com Clara Santhana (Arquivo Pessoal) Você chegou a ganhar diversos prêmios com as performances. Existe uma personagem única nessa trajetória ou foram várias? Quem era ou quem eram elas? Tive dois números muito importantes: um era uma boneca que fazia vitrine viva com a música ‘Wuthering Heights’ da Kate Bush. E a outra era ‘Comme d'habitude’ da Mireille Mathieu. Eram sempre pedidas! Realmente, era lindo, um trabalho de estudo em movimentos, criatividade e dublagem com respiração. Tanto que fazia em todas as boates do Rio. Inclusive fiquei em cartaz na peça “Eles Juram que São Elas”, com a direção de Clóvis Gierkans, um grande diretor que valorizava os transformista e atores da época, como eu.   Lidar com a beleza das mulheres te levou a patamares gigantescos, como ser visagista em shows memoráveis. Sito aqui o ‘Mandou me Chamar’ da Zezé Motta, e mais recentemente o visagismo do desfile da Ana Botafogo, dentre outros. Como é criar todo esse contexto, valorizando ainda mais a beleza de um rosto? Criar a beleza de uma caracterização requer estudo do personagem, da época, da proposta. Tudo tem que ser bem avaliado, as escolhas dos cabelos ou perucas, a maquiagem. Para cada tipo de projeto existe um ‘porém’. É, na verdade, um ‘porquê’. Por exemplo: não dá para colocar um item moderno em uma peça que se passa em 1920. Ou seja, a gente tem de estudar aquela década. É um trabalho sério, temos que recriar o cenário dentro da linguagem perfeita para não ter erro, temos que passar a verdade de uma forma sutil. O público precisa ser surpreendido. O papel de um visagista é primordial em qualquer trabalho, seja ele cênico ou visual, ou até mesmo audiovisual. A construção tem que ser linear, é por aí! Mas, olha só: eu já ouvi falarem para mim: “Você não é essencial, não é o principal para estar dentro do crédito.”  Pois é! E o que é um trabalho sem a arte de transformar?   Hoje você está como consultor cultural e visagista da peça ‘A Vedete do Brasil’, com a Suely Franco e grande elenco. De quem partiu o convite e quais foram as principais pesquisas para retratar uma época tão deslumbrante? Ah, esta parte é um presente! Que linda pergunta! Eu estava fazendo a make da Zezé Motta em sua casa para o livro que vai retratar a vida dela e é escrito pelo Cacau Hygino. Sentado no sofá, por algum motivo, falei o nome da Virgínia (Lane). E veja só: o Marcus Montenegro havia sido empresário dela. Daí, saiu a ideia do espetáculo, pois a própria Virgínia me pedia para não ser esquecida. E Cacau, hoje um dos maiores escritores de biografia e de peças sobre famosas, me ligou e eu comecei a contar tudo para ele e pesquisar (risos). Enchi o escritor de informação e quase o deixei louco. Ele e a Renata Mizhari escreveram “A Vedete do Brasil” e eu fico honrado com tudo isso. Eu fui visagista e figurinista de algumas roupas da Virgínia, inclusive a que ela usou no Réveillon de 2000 no Copacabana Palace. Cuidei dela por muito tempo, até a última maquiagem da Virgínia eu fiz, isso com ela morta no caixão. Momento surreal de amor, amizade e saudade. Aisha Jambo (fot de Jhonnie) / Françoise Forton (foto de Janderson Pires) / Flávia Monteiro (foto de Thainá Fotos)   Como você mencionou, Cacau Hygino e Renata Mizhari assinam a dramaturgia do espetáculo. Claudia Netto estreia na direção. O musical retrata a vida da saudosa Virgínia Lane, que foi sua amiga. Como é entregar aos palcos algo que, de certa forma, você vivenciou com as histórias contadas pela própria Virgínia? Viver essa história é mágico, já que eu sou um personagem na peça. E cuidar de Suely Franco, Flávia Monteiro e Bela Quadros, nossa, foi uma construção muito incrível. E a direção da Cláudia Netto foi essencial. Ela, um dia, disse nos ensaios: “Essas mulheres abriram caminhos para estarmos aqui. Então, entregaremos uma peça espetacular para agradecer a memória delas!”  E foi assim que aconteceu! Hoje elas são um pedaço de mim, amigas da minha vida pessoal e profissional. E tudo isso devo à Virgínia, pois sei que, onde ela está, segue muito feliz!   Outros espetáculos contam com a sua participação, como o ‘I Feel Love – Um Tributo a Donna Summer’ que tem a Gottsha no papel principal e você assina o visagismo, e o musical ‘Deixa Clarear’ sobre a vida de Clara Nunes, com a Clara Santana e do qual você faz a maquiagem. Como é ser abraçado pelo teatro? O teatro é mágico! A magia acontece porque os deuses tomam conta. Eu me sinto feliz e privilegiado por cuidar das meninas, fazer o visagismo da Gottsha, de quem eu era fã, e fazer as makes da Clarinha. Poxa, a energia é límpida, estamos ali como amigos e profissionais por uma única verdade: fazer arte e levar alegria e cultura para nossa gente, porque como diz meu amigo Marcus Montenegro: “A arte educa!”   Você continua ao lado da Zezé Motta, Suely Franco e ainda faz o visagismo da Aisha Jambo. Em sua opinião, o trabalho pode se transformar em amizades eternas? A Zezé é como se fosse uma mãe para mim. É uma amiga, querida, e eu corto o cabelo dela. A Suely Franco eu cuido na vida pessoal e na personagem que ela vive no espetáculo ‘A Vedete do Brasil’. Ela também é como uma mãe. A amizade pode durar uma vida toda, pois isso aconteceu com várias, inclusive posso citar a Virgínia Lane, de quem eu cuidei como visagista e figurinista até o último dia dela aqui na Terra. E tem a Aisha, de quem sou coach e a ensaio para seus personagens.  Também sou cabeleireiro e maquiador dela, faço coloração, tudo! Ela é minha amiga de vida. Posso citar a Clara Santana, outra amiga pessoal que inclusive a arrumei quando foi se casar, a Narjara Turetta, são muitas. Tem a Flavinha Monteiro, que se tornou minha amiga amada. Adoro fazer o visagismo dela! Tem a Gottsha, outra amiga amada. Adoro brincar de boneca, e ela diz assim pra mim: “Faça o que quiser. Confio em você!” . O cabeleireiro e visagista, com as mulheres, acaba se tornando íntimo, confidente, um profissional que elas querem do lado. Vai além do dinheiro, entra na credibilidade que o cliente tem com o profissional e vice-versa. Tenho clientes com mais de 30 anos, e que se tornaram amigas, família de verdade! Costumo dizer que minha família são minhas amigas e clientes.   Você está viabilizando alguns projetos em São Paulo e Rio de Janeiro. Poderia nos adiantar quais são eles? Bom, São Paulo é um bom ponto cultural e o Rio também. Estou buscando levar minha arte a outros lugares. Temos que ser camaleões, e quem faz arte é assim mesmo, não para. Eu estou desenvolvendo um programa onde apresentarei os bastidores dos teatros, e com aqueles que não aparecem em cena, mas que fazem tudo acontecer, além de entrevistas como público e artistas. Lançaremos no final de julho. Já estamos gravando, eu com uma equipe incrível, figurino do Adilson Salu, na parte de filmagem o Waltinho Eduardo, e Thainá na arte. Minha direção fica por conta da atriz Aisha Jambo, via produtora Aisha Produções Artísticas.   As aulas de caracterização para alunos de teatro também são parte dos seus projetos. Como está sendo para você passar por esse processo como docente, ou seja, mergulhar na arte do ensinar? Essas aulas de caracterização para alunos de artes dramáticas são importantes, pois o conhecimento da preparação dos elementos cênicos do visagismo é algo que irá acontecer dentro da profissão. E aprender isso não deixa o artista no escuro. Você cria e recria a arte. Sempre dei aula de maquiagem e fico muito feliz por saber que vários alunos, hoje em dia, têm esta profissão. Devemos passar SIM o nosso legado aos outros. A vida é um ciclo e deixar nossa essência é mágico!   Apesar da agenda lotada, o universo das noivas nunca te deixou. Por quê? O universo noivas é meu legado de vida! Quando eu arrumo uma noiva é como se eu estivesse próximo de Deus, pois estou fazendo parte de uma transição de vida dessas meninas que entrarão em uma outra etapa da vida, ou seja, virão os filhos etc. Para vocês verem, eu já arrumei mãe e filha juntas (risos). Isso se chama confiança no meu trabalho. Para mim é uma honra, este é o meu legado!   Seu foco hoje é a caracterização e a escrita criativa. Ou seja, você também escreve. Em que momento rola o encontro, essa fusão, entre dar vida a um personagem no papel e moldá-lo no visagismo? Ah, é um momento mágico pra mim! A escrita sai entre pensamentos, reações e o lúdico. O Cacau Hygino me incentivou muito e abriu minha mente para isto. Ele tem um curso incrível e eu o acho um grande escritor. Cacau é humano em tudo o que faz, e eu aprendi muito com ele. Escrever para mim é um ato de FELICIDADE. E tem se tornado algo muito especial escrever e criar no visagismo o personagem que eu mesmo idealizei na escrita criativa. Eu faço uma fusão de emoções. e posso falar a verdade? Isto se chama ‘Deus’ dando oportunidade ao talento, dizendo: “Vai, não tenha medo! Você consegue!”   A arte está em tudo, em todos, em cada movimento e em cada lágrima ou sorriso. Viva a arte!   Algum agradecimento? Sim, a todas essas pessoas que citei, aos meus anjos da guarda Lorna Washington, Virgínia Lane, Beto Carramanhos (visagista), Erik Rzepecki (diretor de make da Rede Globo, in memorin), e à atriz Sandra Barsotti. Foram primordiais em minha vida. Ao Vinícius Belo, pois ele quem me apresentou a Zezé Motta.  Se não fosse ele, ‘A Vedete do Brasil’ jamais teria acontecido. É como se ele fizesse a Virgínia me colocar ali, na hora certa, para que eu conhecesse o Cacau. E gostaria de finalizar com um comentário e um pensamento: A vedete do Brasil foi um pedido muito especial, pois a Virgínia Lane morria de medo de ser esquecida.  Estou muito feliz com este projeto que foi feito pela WB Produções com Wesley Telles e Bruna Dornellas, tendo na direção a Claudia Netto e assistente de direção a Ana Luiza Folly. Na produção Clarice Coelho (que foi essencial), e parabenizar a equipe criativa: Karem Brustolinni, (figurino), Dani Canavellas (corpo), Alfredo del Penho (direção musical), Adriana Ortiz (iluminação), Natália Lana (cenário) e Gabriel D'angelo (som). Também ao Pino Gomes que fotografou lindamente, aos Bernardos, Lúcia, Sílvia, da equipe técnica e camarim!  E a todas as equipes que estiveram ali, agradecer ao Teatro do Copacabana Palace e ao Teatro da Faap. Além de todas as equipes física dos teatros. E um agradecimento especial ao Marcus (Montenegro Talents) que foi empresário e amigo da Virgínia, e à filha da Virgínia, Martha Lane, que foi uma rainha para todos. E finalizando, aos músicos que deram um show! O pensamento é o pedido realizado de uma amiga. É como estar perto da felicidade! Xandy Novaski

  • Embaixadores do Rio terminam o ano com happy hour

    O restaurante Capitu, no centro do Rio, do Chef Renan Ferreira, foi o local escolhido por Viviane Fernandes, presidente da Associação dos Embaixadores de Turismo do RJ para oferecer um happy hour para os Embaixadores do Rio de Janeiro. Um momento de brasilidade com petiscos típicos, drinks autorais e uma lembrança para cada participante. O vice presidente executivo, Bayard Boiteux fez um balanço das atividades: quinze campanhas promocionais quatro encontros com personalidades três projetos de descentralização da oferta turística dois livros uma assessoria de imprensa forte com 4000 inserções em 2024 uma reformulação da diretoria, do portal e do Instagram em prol do Rio Viviane deixou claro que a pluralidade de ideias e membros do grupo reforçam a visão real de um Rio que luta em prol da sustentabilidade e da criatividade. Veja quem passou por lá nas lentes de Messias: Revista do Villa - Recomendado por Divulgação Rio

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