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Revista do Villa

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Peter — o corpo que canta, o som que liberta


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Sua voz canta por elas, por eles, por elus, e por todos que buscam a liberdade de ser quem são. Sua arte é resistência em cada nota, em cada passo, em cada sonho que ousa realizar. A próxima performance já tem data marcada: 14 de novembro, em um tributo à Liniker.

 

Há artistas que sobem ao palco para entreter, e há os que o fazem para transformar. Cantor, ator e performer, Peter faz das próprias vivências matéria-prima de uma arte que grita doce ou vorazmente por liberdade. Negro, não binário e periférico de São Gonçalo, ele decidiu carregar em sua presença algo de sagrado, de encantamento ancestral. Um caminho que exige coragem, fé e reinvenção constante.

 

A história começou cedo. Aos seis anos, Peter já fazia da igreja o seu primeiro palco. Foram anos entre corais e celebrações, até que surgiu o desejo de profissionalizar-se e transformar em devoção em ofício. Passou a integrar o Coral HERMOM, gravando álbuns, participando de turnês e programas de TV. Mais tarde, criou e regeu o Coral Black Melody, revelando um talento natural para conduzir vozes e harmonias. Em 2018, subiu ao palco do Prêmio Multishow como tenor no coral da cantora IZA.

 

A transição para o teatro musical foi um salto e um reencontro. Peter descobriu que sua arte não cabia apenas na música: precisava também do corpo, da expressão, da cena. Vieram então produções como Ayrton Senna – O Musical, Rent, Vira-Latas, Assassinas e o aclamado Benjamin, o Palhaço Negro, espetáculo que lhe rendeu indicação ao prêmio de Ator Revelação pelo portal Musical.Rio.

 

Mais recentemente, encantou plateias em montagens como Nóia – Um Musical Moribundo (SESC Vila Mariana), Rio Uphill, primeira produção musical brasileira concebida em Nova York e Menino Mandela, onde deu vida ao protagonista de uma história que une infância, resistência e legado. Criador do Projeto CORPO, série multimídia de fotos, vídeos e performances que celebram o corpo negro como “corpo chave, corpo mel e corpo ouro”, Peter também estreou seu primeiro show solo, Canto das Águas, no Teatro Municipal de São Gonçalo. Apresentou-se ainda no projeto Toda Terça um Jazz, no Bourbon Street Music Club, em São Paulo, com um tributo vibrante a Liniker e Elza Soares.

 

“Liniker, pra mim, traz a ideia da possibilidade. Olhar pra ela e perceber quantos aspectos temos em comum: raciais, sociais e afetivos, me faz querer prestar essa homenagem em vida. Ter a oportunidade de fazer isso é um ato de humildade e gratidão. É um sonho que estou realizando.”

 

Atualmente, Peter trabalha em diversos projetos e prepara novidades. Entre elas, o álbum “Ouro”, ainda em fase de captação, reunindo 11 faixas de Pop, R&B e Black Music para falar de amor, afeto e autovalorização.

 

“A liberdade é nosso bem mais precioso e inegociável. Minha arte expressa um desejo profundo de voar livremente e alcançar lugares inimagináveis. Essa nova fase está apenas começando. No meu álbum, quero cantar sobre amor, saudade, vivência, sobrevivência. Tudo pra mim vira música. Uma das minhas marcas é ser libidinosa — coloco minha verdade pra fora e deixo fluir o misto de sentimentos que nos fazem humanos”, completa a artista.

 

Tributo a Liniker com Peter

📅 Data: 14 de novembro 🕡 Abertura: 18h30 🎤 Show: 20h30 📍 Local: Bar Caju — JW Marriott São Paulo 📫 Endereço: Av. Nações Unidas, 1440


Nando Andrade


 
 
 

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