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Revista do Villa

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Perfil: Ramon Botelho


Ramon Botelho é um grande artista: ator, diretor, produtor, artista plástico e cenógrafo. Formado em teatro na CAL e Literaturas na UFF. Começou a fazer teatro amador ainda criança, mesmo sem nunca ter visto uma peça em teatro, apenas em circos que circulavam pelo interior de São Paulo, onde morava.


Esse ano completa 40 anos de teatro, tendo estudado com grandes mestres, como Antunes Filho, Moacyr Góes, Gabriel Vilela, Grupo Galpão, Sérgio Brito, Aderbal Freire Filho, The Living Theatre (grupo americano), Tizuka Yamazaki (cinema), Walter Lima Júnior (cinema), Luis Carlos Ripper, Luis Carlos Vasconcelos, entre outros.



Começou a carreira como ator, fez “Par ou Ímpar”, com texto de Eber Inácio e direção do Wilson Belém; “Cantata do Rio de Janeiro”, com o grupo americano The Living Theatre, direção da Judith Malina, “Brinquedos, Jogos e Armadilhas” do Luiz Carlos Tourinho, “O Livro dos Cegos”, “A Farra dos Atores”, “A Alma Quando Sonha é Teatro” e “Meu Pai Voa!” do encenador Márcio Vianna, que marcaram o panorama teatral carioca dos anos 90, e o tornaram conhecido. Ramon Botelho e Adriana Rabelo se conheceram nessa época (1995). São parceiros há 30 anos.


Em 2004 a atriz Adriana Rabelo e Ramon Botelho se reencontraram durante a filmagem do curta-metragem “Arraiada” no interior de São Paulo. Então, Adriana convidou o Ramon para escrever, dirigir e dividir a produção com ela da peça “Visitando Camille Claudel”, que agora volta em cartaz no Teatro Laura Alvim em Ipanema, comemorando 20 anos de trajetória. Botelho fez cenário para outras duas peças protagonizadas por Adriana: “Afinidades Eletivas” do diretor Marcos Barreto e “Porque Deixei de Te Amar” de Fernando Philbert.


Ramon Foi produtor geral e recebeu o Título de Benfeitor do Real Gabinete Português de Leitura pelo projeto “O Real em Revista”, com lançamento de livros, filmes, exposições, simpósios, visitas guiadas e shows de Adriana Calcanhotto e Teresa Cristina. Motivo de orgulho para o artista.

Além de Camille Claudel, nos últimos anos, realizou outros sucessos sobre mulheres: escreveu e dirigiu “Carolina Maria de Jesus, Diário de Bitita” com Andréia Ribeiro, que segue em turnê pelo Brasil e exterior desde 2015; e dirigiu, junto com Sidnei Oliveira, a peça “As Sete Vidas de Alva”, que teve cinco indicações ao Prêmio nacional WeDo 2023, e venceu na categoria Melhor Atriz para Anja Bittencourt.


Atualmente mora em Niterói cidade que ama. “Não saio de casa para fazer qualquer coisa, projetos nos quais não acredita, arte precisa ter prazer, lirismo e divertimento.” - comentou ele.


Cheio de planos para o futuro, está adaptando um filme francês para a Adriana Rabelo protagonizar, buscando patrocínio para um musical sobre Linda Batista, que escreveu, tentando montar outra peça baseada em contos góticos feministas dos séculos XVIII e XIX, e uma Farra de Atores para homenagear o diretor Marcio Vianna. Ele sabe que não é fácil, mas não desiste.


Ramon Botelho um artista completo, plural, que segue há anos levando produtos artísticos de qualidade para todo o Brasil e exterior, um homem belíssimo que dedica muita energia aos trabalhos que desenvolve. Uma carreira brilhante, que vem sendo reconhecida e merece ser consagrada. Sucessos maiores, Ramon!


Créditos das fotos: Pablito


 

João Sousa


1 Comment


Guest
Apr 09

Como sempre em tudo que faz o João Sousa se expressa de forma linda, muito generoso em suas palavras e em seu trabalho de terapeuta, o João é um cara muito especial, possui uma energia que nos faz muito bem, Parabéns a Revista por esse Colunista.

Beijos 💋 João Sousa

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