O desafio de conquistar a Geração Z no novo marketing
- André Aguiar

- 6 de out.
- 2 min de leitura

Enquanto muitas empresas ainda tentam entender o comportamento do consumidor digital, a Geração Z já redefine o marketing em tempo real. Tenho observado que essa geração, nascida entre o fim dos anos 1990 e o início dos 2010, não apenas consome diferente: ela pensa diferente. E é justamente essa diferença que está obrigando empresários e gestores a repensarem suas estratégias.
Esses jovens cresceram em um mundo conectado, moldado por redes sociais e por uma nova forma de diálogo. São consumidores que não acreditam mais em propagandas mirabolantes nem em promessas vazias. Não compram status, compram significado. Valorizam causas, autenticidade e coerência entre o que uma marca diz e o que realmente faz. Quando percebem falsidade, desconectam-se com a mesma rapidez com que deslizam o dedo na tela.
Segundo pesquisa global da Deloitte, 77% da Geração Z afirmam escolher marcas que se alinham aos seus valores pessoais. Isso mostra o quanto o consumo passou a ser também uma expressão de identidade. Tenho visto muitos empreendedores frustrados tentando corrigir esse comportamento, quando o verdadeiro desafio é compreendê-lo. A Geração Z é prática, emocional e participativa. Quer se sentir parte do processo, quer conversar com as marcas, quer ser ouvida. É um público que reconhece manipulação à distância e valoriza quem fala de igual para igual.
Na prática, essa mudança se reflete em uma nova forma de planejar o marketing. O tempo das campanhas que interrompiam o consumidor acabou. Agora, o que gera resultado é o engajamento construído a partir da empatia e da escuta ativa. A tecnologia, inclusive a inteligência artificial, deve ser usada para personalizar experiências e criar vínculos mais humanos.
Projetos como o CouchWatch ilustram bem esse novo cenário. Ao permitir que os espectadores escolham desfechos e comentem o conteúdo em tempo real, a plataforma transformou entretenimento em diálogo. A Geração Z quer exatamente isso: interação verdadeira, experiências compartilhadas e senso de pertencimento.
Claro que nem toda marca precisa falar exclusivamente com a Geração Z, mas todas podem aprender com ela. É essa geração que está ensinando o mercado a ser mais ético, mais diverso e mais transparente. O empresário que quiser permanecer relevante precisa deixar de falar para a Geração Z e começar a falar com ela.
Com base nessa visão, preparei um artigo completo com 27 estratégias práticas para conectar marcas com a Geração Z. Nele, explico como aplicar neuromarketing, arquétipos de marca e inteligência artificial para criar experiências emocionais e autênticas que geram engajamento genuíno.
O conteúdo está disponível em:https://a2digitalhub.com.br/27-estrategias-para-conectar-sua-marca-com-a-geracao-z/?utm_source=revistadovila&utm_medium=artigo&utm_campaign=geracao_z
Acredito que o futuro do marketing será moldado por essa geração. Um futuro mais humano, colaborativo e transparente, em que as marcas que compreenderem a importância de pertencer, e não apenas vender, sairão na frente.
E agora?
Será que estamos prontos para parar de vender produtos e começar a construir relações com a geração que mais desafia e inspira o marketing moderno?
André Aguiar
👨🏽💼DMX Web Marketing | Agência Level | Professor Universitário
🎓Licenciatura em Matemática, MBA em Marketing Digital e Analista de Sistemas
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André Aguiar


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