
Nesse domingo, 19 de janeiro de 2025, o Brasil perdeu uma de suas vozes mais emblemáticas: o colega jornalista Léo Batista. Aos 92 anos, o jornalista deixou um legado inigualável em quase oito décadas de carreira.
Sua voz, símbolo de autoridade e paixão, marcou momentos históricos da sociedade brasileira. Paulista de nascimento assim como eu, Léo nasceu em 1932, em Cordeirópolis (SP), iniciou sua trajetória jornalística na Rádio Globo, em 1948. Sua primeira grande cobertura foi o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954.
Em 1963, Léo Batista se juntou à TV Globo, onde se tornou sinônimo de esporte. Alguns de seus marcos incluem a cobertura de dez Copas do Mundo, o anúncio da morte de Ayrton Senna em 1994, a apresentação do Fantástico, que foi marcada pela formosa ZEBRINHA da LOTERIA ESPORTIVA, atuou também na apresentação do Jornal Nacional e na grande parceria com o narrador Galvão Bueno, na cobertura das Olimpíadas.
Léo Batista recebeu inúmeros prêmios durante sua carreira:
* Troféu APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).
* Prêmio Esporte Brasil.
* Medalha do Mérito Esportivo.
Léo Batista deixa principalmente para nós jornalistas uma marca indelével no jornalismo esportivo brasileiro. Sua voz, paixão e profissionalismo irá inspirar gerações de jornalistas. Ele resumiu da seguinte forma as características necessárias para alcançar o sucesso:
— "Tem que ter gosto, tem que ter dom e tem que ter treino."
Seu legado permanecerá vivo em nossas memórias.
Obrigado Léo, Batista, descanse em paz.

Gilson Romanelli

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