Entrevista: Juju Pallito Azaranys - Transformista & Embaixadora do Rio
- Delcio Marinho

- 31 de out.
- 2 min de leitura
Apresentação

Sou ator desde os 8 anos, quando participei da montagem A Bruxinha Que Era Boa pela USEERJ — ainda como amador. Depois disso, tomei gosto pelos palcos e nunca mais parei.
Como transformista, comecei no Club da Bolsa, casa montada em Copacabana, onde tive minha primeira experiência com a arte da transformação.
Fui convidado por Meime dos Brilhos e pela saudosa Lorna Washington a me apresentar nas casas Boite Sótão e 1140. Sou formada em Turismo e fui aluna do Mestre Bayard Boité. Anos depois, o reencontro com ele na internet me rendeu um grande reconhecimento: ao descobrir que eu dava vida à personagem Juju Pallito Azaranys, ele me indicou como Embaixadora de Turismo do Estado do Rio de Janeiro.
Recebi também o apoio dos meus padrinhos Eula Rochard e Mário Rochard, que me ajudaram a trilhar meu caminho entre as grandes estrelas da arte da transformação. Ah, e não posso deixar de citar: fui gerente do BoyBar by Gilles Lascar, do grupo Le Boy, por 11 anos.
1 — A transformação faz parte da sua essência artística. Quando percebeu que essa seria sua forma de expressão no mundo?
Desde muito cedo, o palco me chamou. Mas foi no Club da Bolsa, em Copacabana, que entendi o poder da transformação — aquele momento em que a arte ultrapassa o espelho e vira personagem. Ali nascia Juju Pallito Azaranys, e nunca mais parei.
2 — Você se tornou uma verdadeira porta-voz da alegria carioca. O que representa para você ser Embaixadora do Rio de Janeiro?
Ser Embaixadora do Rio é representar o brilho, a diversidade e o acolhimento da nossa cidade. Receber esse título pelas mãos do Mestre Bayard foi um presente. É uma forma de dizer: o Rio é plural, e a arte é para todos.
A rua, o palco, a praia… todos viraram cenário para suas performances. O que o Rio tem que inspira o seu movimento?
O Rio tem uma energia única. O povo carioca é o próprio espetáculo — tem humor, tem beleza, tem resistência. Cada esquina é um palco e cada noite é uma estreia.
4 — Sua arte traz coragem, liberdade e visibilidade. Que mudança social você sente que já ajudou a provocar através da sua presença?
Acho que minha trajetória ajudou a abrir espaço para artistas fora do padrão. Sempre ouvi que Juju era linda, só que gorda (risos). E foi justamente isso que me motivou a criar o Miss Fofa Brasil, do qual fui a primeira vencedora em
5 — Olhando para o futuro: quais são os próximos voos que você sonha alcançar com sua arte e representatividade?
Quero continuar transformando o palco num espaço de amor e respeito. Hoje, mantenho viva a parceria com Layla Riker, atual coordenadora do Miss Plus Size Gay, garantindo que o show continue — mesmo quando a vida tenta pausar.

Crédito: Delcio Marinho & ChatGPT
Imagens enviadas pela entrevistada.
Delcio Marinho

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