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Revista do Villa

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Imaginação, Memória e as Vivências do Interior

Estreou O Barquinho Amarelo, no âmbito da Mostra Primeira Infância, uma ocupação teatral do Coletivo Eranos Círculo de Arte, no teatro do CCBB-RIO 3.

 

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A peça é realizada com dedicação, afinco, e muito carinho. Direção, dramaturgia e elenco competem a Sandra Coelho e Leandro Maman. O texto é voltado para a primeira infância, visual, imagético, uso da tecnologia digital, resgata a memória, viaja pela imaginação, lúdico e pedagógico.

 

A linguagem utilizada é bem simples, voltada para os pequenos. Busca colocar em evidência as crianças da primeira infância, ao lhe conferir um protagonismo, que vai desde o seu lugar na plateia, numa espécie de tatame na frente do palco, bem como na utilização de um conjunto de estímulos sonoros, ritmos, brincadeiras e um colorido das infâncias vividas no interior. A pipa não podia faltar!

 

A organização do espetáculo é impecável. Em tudo, os bebes e as crianças têm protagonismo. Na fila de entrada, eles são prioridades. E na plateia também. Como já informamos, eles sentam num tatame bem na frente. Mas não pode bagunçar. De pequeno que se aprende a se comportar. Sandra e Leandro estabelecem alguns “combinados”, para que tudo possa ocorrer da melhor forma possível. As ações se realizam no tempo das crianças. Aquelas que chorarem muito, solicitam-se aos pais que retornem numa próxima oportunidade.

 

O uso intenso da tecnologia digital é uma marca da peça. Na cena do barquinho amarelo fica bem nítida. A atriz (Sandra Coelho) realiza movimentos que amplia e reduz o elemento na projeção da tela inicial. Por sua vez, na tela traseira, projeta um vídeo que apresenta o processo de construção de um barquinho de papel. Este ainda aparece flutuando nas águas do mar.

 

A Companhia também utiliza bonecos, que são criados a partir de impressão em 3D. Na peça visualizamos o sapinho Ló, o cavalinho de madeira, e a “grande estrela”, a galinha Cocó. Ela rouba a cena! Excelente o trabalho de preparação vocal do ator (Leandro Maman) para imitar o som de uma galinha. Leandro leva Cocó ao público para com ela brincar e interagir.

 

Ao final do espetáculo, num momento de interação e troca com a plateia, a atriz doa barquinhos de papel por ela confeccionados, bem como convida aos interessados a se manter no espaço para uma pequena oficina de montagem de barquinhos.

 

Sandra Coelho e Leandro Maman têm uma atuação de qualidade, manejando os bonecos, bem como realizando movimentos que acionam as projeções digitais. Como o texto é predominantemente visual, a palavra falada é mínima.

 

A sonoridade criada por Hedra Rockenbach ajuda a reforçar esse momento mágico e de sonhos! 


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Excelente produção cênica voltada para a primeira infância!


Alex Varela

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