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Revista do Villa

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Estreou Terminal no teatro Firjan Sesi Centro

O texto de Gustavo Vaz é dramático, relacional, problematizador, contemporâneo e crítico.


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Um casal está em processo de separação na vida real. Os dois são atores e ensaiam um espetáculo teatral em que interpretam mãe e filho num reencontro difícil. O filho é um jornalista progressista afastado da mãe viúva e conservadora, que mora numa casa antiga abalada pela passagem do metrô recém-inaugurado. Verdades e mágoas que são colocadas e esclarecidas. Níveis de realidade e ficção se confundem enquanto a relação tensa entre mãe e filho e as discussões entre os atores recém-separados se intensificam e se potencializam.

 

A dupla de atores constituída por Kelzy Ecard e Gustavo Vaz tem uma atuação de alta qualidade. Eles interpretam de forma correta, e emocionam. Eles deixam transparecer mágoas, desentendimentos e ressentimentos procurando retornar a uma situação anterior de harmonia, equilíbrio e amor. Eles estabelecem diálogos profundos e intensos. Estão unidos, entrosados e afinados. Eles dominam o palco, se movimentando intensamente naquela ribalta, e ocupando todos os espaços.

 

A direção de Cesar Augusto realizou as marcações certeiras e precisas, e deu um direcionamento à apresentação qualitativa da dupla de atores.

 

Os figurinos de Mauro Leite são de bom gosto e adequados. No início do espetáculo, os dois atores estão vestindo roupas pretas. Ela veste um macacão, e ele camisa, calça e tênis. Durante o espetáculo a atriz troca o figurino, e passa a utilizar um vestido vermelho.

 

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Por sua vez, a cenografia de Doris Rollemberg apresenta os elementos cenográficos com uma correta disposição pelo palco, e é constituída por um piso de linóleo com grafismos que delimita o espaço da cena, duas mesas pretas, balde, uma filmadora, e, ao fundo, três telas em formatos geométricos que servem como projeções.

 

A iluminação criada por Adriana Ortiz apresenta um bonito desenho de luz, intenso tom branco, e contribui para realçar a interpretação dos atores de seus personagens.

 

A trilha sonora de André Poyart é boa e musicalmente agradável.

 

Terminal é uma peça teatral com um texto potente, denso e problematizador; uma dupla de atores com uma atuação de qualidade; e, figurinos, cenografia e iluminação que se complementam e formam um bonito conjunto.

 

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Excelente produção cênica!

 

Alex Varela

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