top of page
FB_IMG_1750899044713.jpg

Revista do Villa

Revista do Villa

Revista do Villa

Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,

entretenimento, eventos sociais, bem-estar, life style e muito mais...

Estado do Pará e Portugal unem esforços na COP30 para “proteger o bioma amazónico”

ree

Imagem: Gualter Crisóstomo (à esquerda), João Weyl (ao centro) e Victor Orengel Dias (à direita). Foto: divulgação

 

No âmbito da COP30, o governo do estado brasileiro do Pará, através do secretário de Ciência, Tecnologia, Educação Superior, Profissional e Tecnológica, Victor Orengel Dias, e do Presidente da Fundação Guamá, João Weyl, assinou um Memorando de Cooperação Científica e Tecnológica com a empresa portuguesa CEiiA para desenvolver soluções tecnológicas avançadas para proteger o bioma da Amazónia.

 

A assinatura foi presidida por Victor Orengel Dias, que destacou a relevância estratégica do acordo para a ciência e inovação na região: “A parceria firmada com o CEiiA reafirma o compromisso do Pará em construir uma ciência conectada às exigências socioambientais da Amazónia, utilizando tecnologias avançadas que agregam valor económico às riquezas naturais da região”, sublinhou.

 

“Esse movimento fortalece o PCT Guamá como ambiente estratégico de inovação, pesquisa aplicada e negócios destinados à biodiversidade, impulsionando o desenvolvimento do Vale da Biotecnologia e ampliando oportunidades de integração entre conhecimento científico e crescimento sustentável”, acrescentou.

 

Gualter Crisóstomo, diretor executivo do Digital Innovation Hub do CEiiA, referiu as oportunidades da parceria para “potenciar as competências de cada parceiro para desenvolver conhecimento, produtos e serviços capazes de responder aos desafios da Amazónia - desafios que são, na verdade, globais”.


Neste sentido, a cooperação agora estabelecida prevê o desenvolvimento de projetos inovadores nas áreas climática, florestal, de saúde e logística, bem como na mobilidade urbana e cidades inteligentes, envolvendo atores locais, capacitação, treino e mobilidade técnica.

 

A primeira ação do acordo assenta num mapa avançado de ocupação do solo e carbono, ou seja, até janeiro de 2026, o grupo de trabalho irá definir o primeiro projeto conjunto: um sistema avançado de recolha e análise de dados sobre ocupação de solos e potencial de sequestro de carbono, integrando informação geoespacial e observação da Terra.

 

O objetivo passa por criar ferramentas científicas robustas que suportem políticas públicas, certificação ambiental e novos modelos de financiamento climático.

 

O memorando visa ainda mobilizar várias iniciativas assentes em tecnologia de ponta, tais como espacial, robótica, inteligência artificial e big data, tendo em vista a implementação de soluções tecnológicas de sustentabilidade e proteção do bioma amazónico.

 

A ação procura envolver instituições científicas, empresas e parceiros dos ecossistemas de inovação de ambos os países, promovendo a cooperação técnica e a transferência de conhecimento entre Portugal e Brasil.


Ígor Lopes


 
 
 

Comentários


©2024 Revista do Villa    -    Direitos Reservados

Política de Privacidade

bottom of page