Entrevista: Sergio da Costa e Silva
- João Paulo Penido
- 27 de fev.
- 7 min de leitura

Sergio Reis da Costa e Silva, mais conhecido como Sergio da Costa e Silva completará 80 anos no dia 27 de março de 2025. É natural de Rio de Janeiro, morador de Ipanema. Denomina a profissão como advogado-empresário.
27 de março é o Dia da Música no Museu.
Música no Museu completa 28 anos de atividades ininterruptas em 2025 e é uma das maiores séries de música clássica do Brasil. É Patrimônio Cultural Imaterial do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro já recebeu cerca de 30 prêmios e honrarias nacionais e internacionais entre elas a Ordem do Mérito Cultural (federal), Golfinho de Ouro (estadual) e Mérito Carioca (Municipal).
Criado e dirigido pelo Empresário Sérgio da Costa e Silva, no dia do seu aniversário, 27 de março foi inserido no calendário oficial do Estado do Rio de Janeiro o Dia da Música no Museu.
A comemoração será iniciada no dia 21 de março em Lisboa no histórico Grêmio Literário dia 22 de março e em Sintra, no Lawrence´s Hotel - o mais antigo da Península Ibérica- no dia 22 de março com Música no Museu Internacional apresentando a pianista Fernanda Canaud tocando clássicos brasileiros.
E no dia 27, no Rio de Janeiro, programa duplo: Museu da Justiça, 12:30hs Teclas Sonoras e às 17hs no Palácio Tiradentes (Alerj) com o Oficina de Cantoria + 60, Coral do Cepel e Grupo Vocal Molho Inglês com um programa de clássicos brasileiros e internacionais.
Como surgiu a ideia do Música no Museu?
Nas minhas andanças profissionais em países da Europa e Estados Unidos visitava seus museus e via que paralelamente as suas atividades de artes plásticas, desenvolviam programas de música. Ao voltar ao Brasil em uma destas viagens, resolvi montar o projeto, registrei o título Música no Museu no INPI e ofereci a sua realização a Heloisa Lustosa, então diretora do Museu Nacional de Belas Artes e que aceitou de pronto e ai começou a escalada do projeto e que cresceu exponencial e geometricamente chegando agora a 80 espaços no Brasil e no exterior. Música no Museu é hoje a maior serie de música clássica do Brasil e Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro título que somente a OSB e o projeto receberam na música clássica.
Quando começou?
Em 1997 no Museu Nacional de Belas Artes.
Em quais lugares foi realizado?
Cerca de 80 espaços sendo 95% no Rio de Janeiro, nas capitais e cidades emblemáticas do Brasil de norte a sul (Olinda, Búzios, Tiradentes, São Joao del Rei, Parati, Petrópolis) e na versão internacional em cidades de países de todos os continentes com destaques para o Carnegie Hall, em Nova Iorque, a comemoração dos 725 anos e depois dos 730 anos da Universidade de Coimbra, a comemoração dos 25 anos das relações Brasil-Vietman, o primeiro evento brasileiro no Museu Guggenhein, em Bilbao entre tantos outros.
Como é a curadoria para a escolha dos artistas e repertórios?
Temos consultores musicais, músicos de excelentes currículos e também professores de escolas de músicas e que chamam a atenção sobre os músicos e ai, recebidos os seus currículos e propostas, os convidamos. Devemos muito ao jornalista e membro da Academia Brasileira de Letras, Luiz Paulo Horta, precocemente falecido, muitas das indicações de músicos e recebemos propostas de apresentações e que apreciadas geram convites também. Estamos atentos aos inúmeros concursos de música e atrás dos jovens talentos e aos ganhadores sempre abrimos espaços para se apresentar. Quanto aos repertórios deixamos por conta dos músicos selecionados sem qualquer ingerência mas pedindo, sempre, que seja um repertorio de músicas clássicas e ênfase na produção brasileira.
E os patrocínios?
Com muitas dificuldades que se renovam ano a ano, buscamos patrocínios que possibilitem realizar o programa que tem todos os eventos são gratuitos utilizando recursos captados através das leis de incentivo federal, estadual e municipal.
Há uma estimativa de quantas pessoas já prestigiaram o projeto?
Nestes 27 anos de atividades ininterruptas já registramos um público presencial e que supera a 1 milhão 200 mil pessoas, E temos cadastrados 160.000 e-mails e o nosso site, renovado há 18 meses, já tem quase 700 mil acesos aos quais enviamos a nossa programação constantemente.
Perspectivas para o futuro do projeto? O que está sendo planejado?
Manter o projeto no mesmo formato de sucesso que se verifica ano a ano. Dividido em concertos vinculados às estações do ano (Concertos de Verão, Outono, Inverno, Primavera) e em dezembro natal, privilegiando a cada mês um tema ou um naipe. Também dar sequência aos vitoriosos RioHarpFestival (julho) e RioWindsFestival (novembro) nas suas 20ª. e 15ª. versões respectivamente enfatizando a harpa e os instrumentos de sopros. E ampliar a versão internacional realizando mais concertos principalmente em países da Europa mas também chegar a América do Sul.
MÚSICA NO MUSEU: Informações básicas

Realizamos há 28 anos o projeto Música no Museu-Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro- concertos gratuitos cujas informações seguem abaixo. No seu âmbito o XX RioHarpFestival em julho 2025 e hoje com a manifestação de harpistas de 25 países e, assim, prenunciando um grande sucesso com estas importantes confirmações.
Trata-se do maior festival de harpas do mundo porque além do Rio e SP, estende-se para 10 cidades de países europeus- Versão Europeia- (Portugal, Espanha, França, Bélgica, Croácia, Itália, Áustria e Alemanha), Versão Americana- (México, Estados Unidos, República Dominicana) e Versão Africana (África do Sul) entre julho e outubro de 2025. O RioHarpFestival inseriu o Rio de Janeiro no circuito mundial da harpa.
De 1 a 31 de julho de 2025 Rio de Janeiro- BRASIL.
RIO - CAPITAL MUNDIAL DA HARPA
O RioHarpFestival é uma derivação do projeto Música no Museu, -Patrimônio Cultural Imaterial do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro- a maior série de concertos do Brasil em seus concertos de Inverno, informações abaixo. Ganhou importância internacional e hoje é o maior festival de harpa do mundo. Consolidado na agenda cultural do Rio, o RioHarpFestival amplia o espaço dedicado à música de boa qualidade. E chega à sua 20ª Edição.

Neste ano de 2025 como um produto cultural importante e vem desenvolvendo uma carreira sólida e continuada, apresentando ao público artistas conhecidos e famosos e promovendo sua jornada habitual pelo mundo da harpa, que é um dos instrumentos musicais mais antigos da história da humanidade.
PROGRAMAÇÃO/AGENDA
Os concertos são diários e gratuitos e assim é desde a sua primeira edição realizada durante todo o mês de julho, do primeiro dia até o dia 31 nos mais diversos e importantes pontos culturais e turísticos do Rio de Janeiro. Ressaltando a música de boa qualidade, independentemente de sua origem, escolar ou época, da medieval aos clássicos europeus, do romântico ao impressionista, do moderno ao contemporâneo brasileiro e mundial aos sons de harpas de vários estilos e modelos.
Estamos trabalhando muito para mais uma conquista bem-sucedida do nosso XX RioHarpFestival neste ano de 2025.

Sergio da Costa e Silva. Idealizador e Diretor do XX RioHarpFestival.
Telefone: (21) 999889332
MÚSICA NO MUSEU
Patrimônio Cultural Imaterial do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro.
Iniciado em 1997, tornou-se uma das maiores Séries de música clássica do Brasil, reconhecida pelo RankBrasil, versão brasileira do Guinness Book. Seus números são expressivos chegando a fazer mais de 500 concertos por ano, de norte a sul do Brasil, ocupando cerca de 2.500 músicos / ano, além de uma vertente internacional, desde 2006 em cidades da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Grécia, Itália, Portugal, República Tcheca, (Europa), Argentina, Canadá, Chile, EUA (inclusive no Carnegie Hall em Nova Iorque), (Américas), Marrocos (África), Índia, Vietnã (Ásia), Austrália, (Oceania ) além do Líbano (Oriente Médio) levando músicos e a música brasileira para o exterior. A Tal publicou ampla matéria em sua revista de bordo e que foi distribuída em todos os seus voos.
Público e mídia:

Nestes 28 anos de atividades já registra um público superior a 1.200.000 pessoas e uma mídia espontânea de registros em todos os veículos do Brasil, rádios, TVs, jornais, revistas, internet e até do exterior, com destaques para publicações no New York Times, Le Monde de lá Musiques, Pariscope, L´Officiel entre outras. Também a excelência do projeto, que já entregou inúmeros prêmios e honrarias nacionais (Ordem do Mérito Cultural, Golfinho de Ouro, Ordem do Mérito Carioca, Embaixador do Rio, Urbanidades do IAB, Mérito do Trabalho etc e internacionais (Cultura Viva da Unesco, Excelência em Cultura-Lisboa, Prémios Latino-americanos de Qualidade, Buenos Aires, Cultura Viva, Madrid e foi tema de Mestrado na Universidade de Berlim.
Festival de Harpas e Sopros:
Paralelamente e no seu âmbito, realiza um Festival Internacional de Harpas-RioHarpFestival, já na sua 20ª. versão e de Sopros- XV RioWindsFestival na sua 15a. e que colocou o Brasil no circuito mundial da harpa assim como o l com os instrumentos de sopros. Também renova o panorama da música clássica no Brasil através do Concurso Jovens Músicos-Música no Museu, já na décima versão e que recebe a cada ano uma bolsa de U$ 105 mil da James Madison University-uma escola Steinway- para o vencedor. Também criou a Orquestra Jovem Música no Museu e que já começa a ter vida própria.
Outras realizações:
Ao completar 15 anos em 2012, realizou uma programação especial que incluindo os melhores concertos da Série com destaque para a apresentação do pianista Nelson Freire em Tiradentes São João del Rei-MG.
Em 2013, além da Série normal de concertos, foi feito o lançamento do livro ¨Música no Museu- 15 anos depois além da exposição das pinturas das capas dos seus programas (cada mês feito por um artista plástico brasileiro) e doadas para a Academia Brasileira de Filosofia e que ora faz parte do seu acervo.
Outro grande diferencial da Série é a absorção de iniciativas sociais junto a Comunidades dando espaços para apresentações de suas orquestras em nossos espaços e sempre com o maior sucesso.
Mesmo com a pandemia mantivemos o projeto ativo e realizamos quatro grandes eventos: Música no Museu on line in concert- (distribuído em todo o Brasil e aos países de língua portuguesa), XV RioHarpFestival-virtual e SPHarpFestival-virtual (agosto / setembro 2020) e o XI RioWindsFestival (novembro 2020) e, em 2021, graças à Lei Aldir Blanc, o XVI RioHarpFestival-versão latino-americana e ¨Os Imortais da Música Brasileira e os Gênios
Internacionais:
Já Música no Museu Internacional concertos em cidades de Portugal e Espanha (janeiro / fevereiro 2020) e participante das comemorações dos 730 anos da Universidade de Coimbra (setembro 2020) complementando os dos 725 anos em 2015.
Música no Museu no Google tem milhões de registros e o seu site www.musicanomuseu.com.br , na sua versão nova, em 18 meses já tem mais de 650.000 acessos.
E em 2020 criou a Rádio Música no Museu (website www.radiomusicanomuseu.com) divulgando os seus concertos.
Em dezembro de 2023 no Rio de Janeiro e março 2024 em Lisboa, lançou o livro Música no Museu 25 anos, uma vida retratando a trajetória do projeto.
João Paulo Penido

Comentarios