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Revista do Villa

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Entrevista: Pedro Moncalvo

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Como você se apresenta para o público? Qual é seu nome artístico ou profissional?


Me apresento como Pedro Moncalvo, cria da Cidade de Deus, articulador de direitos humanos ONU e produtor cultural. Sou alguém que acredita no poder dos territórios e da juventude como motores de transformação. Minha caminhada é construída dentro das favelas, sempre conectando política pública, cultura e mobilização social.


Qual é a sua formação e experiência na área de políticas públicas e projetos sociais?


Sou estudante de Direito e, desde muito jovem, atuo no acesso à justiça nos territórios. (Dperj) Tenho experiência em advocacy junto aos ODS da ONU, conselheiro municipal de juventude, diretor de juventude da Faferj, produtor cultural e mobilizador em diversos projetos de impacto. Também atuei na criação da Frente CDD durante a pandemia, iniciativa que marcou profundamente minha visão sobre política pública e cuidado coletivo.


O que despertou seu interesse em atuar com causas sociais e comunitárias?


Meu interesse nasceu da vivência. Crescer na Cidade de Deus me mostrou cedo o que é a violência institucionalizada e como ela afeta corpos jovens, pretos e periféricos. Mas também me mostrou potência, união e capacidade de criar caminhos mesmo quando tudo diz não. Foi essa combinação — indignação e esperança — que me fez entrar na luta. Atuar com causas sociais, pra mim, não é escolha, é compromisso com quem veio antes e com quem está chegando agora.


Quais são os principais desafios que você enfrenta (ou enfrentou) ao implementar projetos sociais no Brasil?


Os maiores desafios são a burocracia do Estado, a falta de investimentos contínuos e o distanciamento entre quem formula políticas e quem realmente vive a realidade dos territórios. Outro desafio é manter a saúde mental e física diante de tantas urgências. Trabalhar com impacto social no Brasil é navegar entre o afeto e a resistência o tempo inteiro.


Que conselho você daria para quem deseja começar a trabalhar com impacto social e transformação de comunidades?


Comece escutando. Quem transforma de verdade primeiro aprende com o território. Não existe projeto social sem comunidade, sem respeito e sem ouvir quem está na base. E mais: não romantize a luta. Impacto social é coletivo, não é protagonismo individual. Busque alianças, fortaleça redes e entenda que cada passo, por menor que pareça, faz parte de uma construção maior.

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Entrevista por Delcio Marinho, em parceria com ChatGPT (IA Avançada OpenAI).


Delcio Marinho


 
 
 

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