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Revista do Villa

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Entrevista: Dorys Daher (Dorys)

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1. O que a levou a considerar a arquitetura como uma profissão capaz de expressar diferentes áreas de conhecimento e sensibilidade artística?


Dorys: Estudei Física, fui e sou apaixonada por Música e, ao mesmo tempo, pelas Artes Visuais. Procurei uma profissão que me permitisse unir tudo isso em uma só, julguei ser a Arquitetura, para mim a mais adequada. A Arquitetura tem essa qualidade, engloba várias áreas distintas do conhecimento e isso me atraiu bastante, me propiciou a possibilidade de trabalhar com rigor técnico associado às artes.


2. De que forma sua formação e experiência influenciam o equilíbrio entre estética, funcionalidade e emoção nos espaços que projeta?


Dorys: Meu olhar vem de muito estudo que tivemos na FAU-UFRJ, a escola de Arquitetura e Urbanismo, e da experiência que aos poucos fui adquirindo em cada trabalho que realizava. Tento levar aos projetos a criação de espaços que tenham lógica, fluxo e funcionalidade, mas que também emocionem, tragam beleza e criem uma atmosfera específica. Minha assinatura está justamente nessa busca pela harmonia entre proporção, tecnologia e sensibilidade estética.


3. Quais são os maiores desafios enfrentados hoje pelos profissionais de arquitetura atuando no Brasil?


Dorys: O maior desafio é equilibrar qualidade com orçamento, especialmente diante da instabilidade econômica e da alta de custos dos materiais. Além disso, há a necessidade crescente de integrar tecnologia, sustentabilidade e acessibilidade, tudo em prazos cada vez mais curtos. Outro ponto é lidar com legislações complexas. O arquiteto acaba tendo que ser também gestor, mediador e estrategista. Muitas vezes o cliente não entende muito bem o valor e o trabalho que envolve tudo isso.


4. Que tendências contemporâneas considera mais relevantes para a arquitetura atual e como elas interferem no seu processo criativo?


Dorys: Vejo uma busca por espaços mais limpos, flexíveis e tecnológicos — ambientes que dialoguem com o cotidiano contemporâneo sem excessos. O uso de materiais naturais, soluções sustentáveis e técnicas mais eficientes tem crescido muito. Também percebo uma valorização dos vazios, do silêncio visual e da luz natural, quase como a “pausa” na música. Essas tendências influenciam meus projetos ao reforçar a importância de criar ambientes acolhedores, funcionais e integrados ao nosso cotidiano.


5. Que orientação deixaria para jovens arquitetos que buscam construir um nome no mercado?


Dorys: Antes de mais nada, dizer que estudar sempre é fundamental! Não existe essa ideia de que tudo se encerra na formatura, esta é apenas o começo. Diria para explorarem referências fora da arquitetura: arte, música, ciência, literatura. Tudo isso alimenta o olhar. Também é fundamental aprender a comunicar bem o próprio trabalho, entender de gestão e, principalmente, ser curioso, o arquiteto precisa ser indagador, conhecer tudo sobre o que lhe foi encomendado. O mercado muda rápido; quem se destaca é quem consegue unir técnica, sensibilidade e adaptabilidade. E nunca esquecer que arquitetura é, antes de tudo, sobre pessoas.



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Texto criado para publicação por

Delcio Marinho & ChatGPT



Delcio Marinho


 
 
 

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