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Revista do Villa

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Entrevista: Carlos Motta, artista plástico internacional

Entrevista com o internacional artista plástico Carlos Motta.


O artista plástico em seu ateliê (Portugal)
O artista plástico em seu ateliê (Portugal)


1- Olá Carlos! Por que voce resolveu trocar o Brasil pela Europa?


Costumo dizer que não vim para Portugal. Fui trazido. No final de 2017, cheguei ao país para apresentar uma exposição sobre a rara Borboleta Azul, que havia realizado no Brasil. Curiosamente, essa borboleta tem hoje sua maior preservação justamente em território português. A partir dessa experiência, no início de 2018, acabei me mudando com a família para cá.



2- O que mais lhe fascina  no continente europeu?


Além das raízes — sou neto de português — sempre tive uma grande paixão por viajar pela Europa. Como um bom sagitariano, sou fascinado por conhecer novas culturas, pessoas e sabores. A diversidade cultural e gastronômica de cada lugar me encanta, e viver no continente europeu torna essa descoberta contínua ainda mais acessível.



3- Quando você começou a se interessar pelas artes plásticas?


Acredito que nasci artista. Desde pequeno já gostava de fazer "arte" — como diria minha mãe, eu realmente "pintava o sete".



4- Como se deu a sua formação como artista plástico?


Comecei muito jovem como freelancer, ilustrando livros infantis para uma editora. Estudei Artes Plásticas no Instituto Metodista Bennett, na década de 1990. Depois, atuei como diretor de arte e, por mais de duas décadas, mergulhei na arquitetura. No final de 2016, decidi encerrar esse ciclo e me dedicar integralmente às artes.



Um estilo único de Carlos Motta
Um estilo único de Carlos Motta

5- Quais são as suas referencias (teóricas e práticas) no campo das artes plásticas?


As artes visuais sempre estiveram presentes na minha trajetória. Tive a oportunidade de explorar diversas linguagens: trabalhei com cenografia, figurino e adereços para teatro, eventos e festas temáticas. Na década de 1990, criei roupas de papel, que chamo de "esculturas de papel", e produzi peças para o Jornal do Brasil e O Globo, assinando figurinos e cenários, incluindo o projeto da festa de 70 anos do jornal. Participei de inúmeros eventos, feiras e congressos, promovendo marcas através dessas criações únicas feitas com papel e embalagens recicladas.



6- Quais sao as características do seu "fazer artístico"?


Me entrego por completo a tudo o que me proponho a fazer, sem medo de arriscar. A criatividade é consequência desse exercício constante de criação: quanto mais se cria, mais ideias surgem. É assim que sigo - permitindo-me ir além, sem limites nem fronteiras. Assim como é a arte.



7- O que voce poderia nos adiantar sobre a sua nova exposição "Mar Eu - Um Mergulho nas Profundezas do Ser" que será inaugurada em breve?


A fase que intitulo "Mar Eu" é um mergulho profundo em um momento de intensa reflexão sobre tudo o que vivi e tudo o que sou. Faço uma analogia com o oceano: esse espaço vasto, misterioso e fascinante, que esconde segredos e magia. A cada descoberta sobre mim mesmo, sinto a necessidade de mergulhar ainda mais fundo, buscando o que ainda desconheço. Já produzi diversas pinturas em tela, estou desenvolvendo esculturas, aquarelas e atualmente me dedico à criação de obras sensoriais, com o intuito de integrar instalações imersivas à exposição. Ainda estou em busca de patrocínio e do espaço ideal para realizá-la — e quem sabe, futuramente, possa levá-la ao Brasil.



8- Quais são os seus projetos para o ano de 2025?


Neste momento, estou totalmente focado no desenvolvimento do projeto da exposição "Mar Eu". Estou preparando minha candidatura para a 15ª Bienal de Pintura do Eixo Atlântico. Em maio, terei uma obra na exposição coletiva no Carrousel du Louvre, em Paris. Para o segundo semestre, estão previstas exposições no Museum of Modern European Art, em Barcelona, além de participações coletivas em Londres e na Suiça.



Uma linda obra, destacando o Azul, bem característico de Motta
Uma linda obra, destacando o Azul, bem característico de Motta

Fotos:Aquivo pessoal/Divulgação 

Chico Vartulli


7 Comments


Ana Jardim
Jun 02

Pelo o que pude observar nas obras e fala de Carlos Motta, ele é um autêntico sagitariano. A liberdade que tanto valoriza o levou para a Europa onde mostra seus trabalhos que têm o azul como sua marca. O azul que reflete o infinito de possibilidades. O infinito sem fronteiras onde tudo cabe. Amei! Parabéns Chico, pela publicação.

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Guest
Jun 04
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Obrigado Ana, pelas palavras, e sim sou um legitimo sagitariano raiz 😊

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Rita Rocha
Jun 01

Para mim nenhuma surpresa toda essa trajetória fantástica do nosso querido Carlinhos. É muito talento numa pessoa só! Carlinhos sempre se destacou em tudo que fez e faz. Também não se pode deixar passar a pessoa especial que ele é; sempre amável, gentil, pronto para ajudar quem quer que seja, um ser humano adorável. Então, só nos resta aplaudir Carlinhos de pé! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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Guest
Jun 04
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Obrigado querida Rita, pelas palavras e carinho. Você é especial 🌹😘

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Guest
Jun 01

Incrível essa história! Que trabalho lindo e inspirador!!

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Guest
Jun 01

Muito bom, fico muito feliz por vc, vc é merece ,vc pintou o 7, fez as telas de árvore, achou a borboleta 🦋 azul, e agora mergulhando no fundo do mar, descobrindo a beleza da natureza no fundo do mar, que Deus continue te abençoando e luminando a sua vida 🙏 ❤️ 🇧🇷.

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Guest
Jun 04
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Muito obrigado 🙏

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