Entrevista: Carlos Lopes
- Delcio Marinho

- há 15 horas
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Como você se apresenta para o público? Qual é seu nome artístico ou profissional?
Me apresento como Carlos Lopes. Sou ator, cantor e diretor de fotografia. Minha formação artística começou cedo, ainda adolescente, fazendo teatro amador e cantando em coral de igreja. Entre 2012 e 2014 estudei teatro na FEUC, no bairro de Campo Grande (RJ), com o professor Adriano Marcelo, e minha primeira peça profissional foi O Navio Negreiro, logo após me formar.
Sou integrante da Cia Fazart Produções desde 2022 e, desde o início de 2025, também faço parte do elenco da Cia Não Faço Ideia. Atuo, canto e danço em espetáculos musicais, sempre buscando entregar ao público experiências intensas, emocionantes e energéticas. No momento, me preparo para viver o personagem Corny Collins no musical Hairspray, em cartaz nos dias 6 e 11 de dezembro, às 20h, no Teatro dos Grandes Atores, na Barra da Tijuca.
Como você equilibra suas múltiplas funções como cantor, ator e diretor de fotografia? Cada uma exige uma entrega diferente?
Para equilibrar essas funções, precisei abrir mão de apresentações musicais em locais abertos, como bares e shows, porque exigiam muito tempo de ensaio e investimento financeiro. Hoje trabalho com formato tabelado por apresentação: desde o acústico voz e violão até opções mais simples com bases gravadas ou com banda completa, dependendo da necessidade do cliente.
Cada função demanda uma entrega distinta. A música exige uma postura, o teatro pede outra – completamente diferente – e, na produção, posso ser mais natural, com menos performance. Apesar de todas envolverem estudo, arte e dedicação, elas têm finalidades específicas e precisam de versões diferentes de mim.
Você está gravando uma web novela. Qual seu papel por trás das câmeras e como tem sido essa experiência?
Ser diretor de fotografia tem sido fascinante. Além das novelas com o diretor Moisés Bitencourt, já tive a oportunidade de gravar um programa de perguntas e respostas para o SBT Interior de São Paulo. Nesse projeto, ao lado da apresentadora Gisa Masser – que hoje está na RedeTV Brasília – eu apresentei parte do programa, fui diretor artístico e também produtor do quadro musical.
O que o público pode esperar das apresentações de Hairspray, nos dias 6 e 11 de dezembro?
Um espetáculo completo: música ao vivo, dança e atores incríveis em cenas emocionantes. Vai ser vibrante, divertido e tocante. Os ingressos são vendidos apenas antecipadamente, diretamente com os atores ou secretaria da Cia Fazart Produções.
Como foi sua trajetória até aqui? Quais foram os maiores desafios e aprendizados?
Minha trajetória começou aos 12 anos, brincando no quintal de casa. Eu pegava um pedaço de madeira como microfone e cantava para as plantas da minha mãe. Ela percebeu o meu talento e começou a investir em mim. Vendíamos juntos salgados e bolinhos nas ruas para pagar meus cursos de canto e teatro. Ela era minha agente, cuidava de cenários, figurinos e acreditava nos meus sonhos.
Em 2011, descobrimos o câncer de mama já avançado e a perdi em 2012. Fiquei afastado dos palcos por um tempo. Voltar sem ela foi o momento mais doloroso da minha vida artística – nas primeiras apresentações, eu só conseguia chorar. Levei bastante tempo para me reerguer emocionalmente. Esse foi o maior desafio da minha carreira.
O que te inspira a continuar criando e se reinventando em tantas linguagens diferentes?
Duas forças: o sonho da minha mãe – que sempre quis me ver brilhando na TV – e o meu desejo de alcançar uma grande produção, seja atuando, emocionando o público, ou por trás das câmeras, criando a magia. O que realmente move um artista é saber que está tocando a alma das pessoas, seja através da música, do teatro, do audiovisual ou nos bastidores. É isso que me mantém vivo na arte.

Entrevista por Delcio Marinho, em parceria com ChatGPT – IA Avançada OpenAI
Delcio Marinho

Sucesso 👏 👏 👏 👏 👏 👏
Parabéns pela matéria, ficou incrível