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Revista do Villa

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Entrevista: André Aguiar

Na conversa a seguir, André Aguiar fala sobre o impacto da Inteligência Artificial no cotidiano, os riscos e oportunidades dessa tecnologia e o que as pessoas comuns podem fazer para se adaptar a esse novo cenário.


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O que é Inteligência Artificial e como ela já está presente no nosso dia a dia?


Inteligência Artificial nada mais é do que um conjunto de tecnologias que utilizam o conhecimento disponível na internet para responder perguntas e resolver problemas. Não se trata de um “cérebro humano” nem de uma “máquina que pensa” — isso ainda é bastante questionável.


E, na prática, ela já está muito mais presente na vida de todos nós do que imaginamos: quando a Netflix sugere uma série que provavelmente vamos gostar, quando o Google Maps mostra o caminho mais rápido para casa, quando o Spotify cria playlists personalizadas ou até quando recebemos recomendações de produtos em lojas online. Tudo isso já é IA atuando para nos poupar tempo e tornar a experiência mais personalizada.



Muito se fala sobre a substituição de empregos pela IA. Afinal, ela vai “roubar” empregos?


Não. A Inteligência Artificial não vai sair demitindo pessoas por aí. O que está acontecendo é que as empresas estão se tornando mais tecnológicas, e isso muda o perfil do mercado. Quem não se preparar para esse novo ambiente pode acabar ficando de fora.


A questão não é que a IA substitui empregos, mas que o mercado exige atualização. Quem não estuda, não se adapta e não entende o básico de tecnologia terá mais dificuldade. Já quem busca aprender, se reinventar e se adaptar vai encontrar novas oportunidades que antes nem existiam.



E como as pessoas comuns podem usar melhor a IA no seu dia a dia?


O primeiro passo é estudar. Mas calma: não precisa ser programador nem especialista em tecnologia. Uma boa base em matemática, português, história, filosofia e geografia já ajuda muito, porque o essencial é ter pensamento crítico.


Outro ponto importante é aprender a perguntar bem. Isso é o que chamamos de prompt engineering — mas, em resumo, é simples: quanto melhor a pergunta, melhor a resposta. Seja você advogado, médico, professor, dentista ou empresário, a interação com ferramentas digitais e com a IA já está se tornando parte da rotina de trabalho. Então, quanto antes começar a praticar, melhor.



Quais seriam os principais riscos do uso da Inteligência Artificial?


O risco não está na IA em si, mas em quem a controla. A tecnologia é como um martelo: pode servir para pregar um quadro de Picasso na parede ou para machucar alguém. A ferramenta, sozinha, não é boa nem má.


Os riscos reais estão no uso irresponsável, seja por indivíduos ou por empresas: espalhar fake news, manipular dados, violar a privacidade. Portanto, não precisamos temer a tecnologia, mas sim o mau uso que dela pode ser feito.



Para quem não tem formação técnica, qual seria o melhor caminho para começar a aprender sobre IA?


A primeira dica é: não tenha medo de experimentar. Se você já sabe usar um computador, abrir um navegador e pesquisar no Google, já tem o básico.


O passo seguinte é aprender a conversar com a IA: fazer perguntas, ajustar quando a resposta não for satisfatória e inserir isso na sua rotina — seja para estudar, trabalhar, planejar ou organizar tarefas.


E, para facilitar, preparei um material prático: “20 dicas para começar a usar o ChatGPT”, com exercícios simples e diretos que mostram como a IA pode ser útil mesmo para quem não tem nenhuma formação técnica.



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Delcio Marinho

 
 
 

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