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Revista do Villa

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“Aventuras no Sítio” — Inclusão, Arte e Resistência no Palco

Entrevista com o diretor Renato Tozo Sampaio

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DM — O que o motivou a adaptar a obra de Monteiro Lobato e como foi o processo de adaptação para o teatro?


Renato — Adaptar a obra de Monteiro Lobato é retornar à minha infância. Foi o Sítio do Picapau Amarelo que me impulsionou a enveredar pelo mundo das artes há 40 anos. Hoje, sinto que é necessário apresentar novamente a essa juventude os grandes autores da nossa literatura brasileira.


DM — Qual a importância de ter um elenco formado por pessoas com deficiência e como essa inclusão enriquece o espetáculo?


Renato — Trabalhar com pessoas com deficiência é provar à sociedade que elas são plenamente capazes. É fazer com que ocupem o lugar que lhes é de direito. Personagens com deficiência demonstram autonomia, coragem e uma visão única do mundo — o que enriquece qualquer história contada.


DM — Quais foram os maiores desafios na direção de Aventuras no Sítio e como você os superou?


Renato — O maior desafio foi fazer com que os atores decorassem seus textos e se sentissem seguros, sem medo do esquecimento ou do erro. A superação veio através do processo criativo e do desenvolvimento do espetáculo — com exercícios teatrais e, principalmente, com a construção da confiança na direção. Esse processo levou oito meses.

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DM — Qual é a mensagem principal que o espetáculo busca transmitir ao público?

Renato — Independente da história contada, a mensagem principal é que “inclusão é um direito”. O espetáculo reafirma que a arte inclui — e resiste ao capacitismo.


DM — Quais são suas expectativas para o futuro de Aventuras no Sítio e quais outros projetos estão em mente?


Renato — Desejo promover o acesso à cultura e fortalecer a luta por uma sociedade verdadeiramente acessível a todos. Em 2026, nosso objetivo é adaptar Sonhos de uma Noite de Verão, de William Shakespeare, e provar mais uma vez que pessoas com deficiência (PCDs) podem — só precisam de oportunidades.



Edição e produção digital com ChatGPT

Conteúdo criado para a Revista do Villa — Luis Villarino

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Delcio Marinho



 
 
 

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