A Borboleta que saiu do casulo para voar
- João Paulo Penido

- 15 de set.
- 1 min de leitura
Lá está pendurado em um caule entre as folhas verdes do pé de laranjeira
Um linho marrom parecendo sujeira
Mas da sujeira não tem nada nesta linda jornada
Um desabrochar em movimentos contornados, enrolados
Vai surgindo e saindo uma espécie de lagarta
Quem diria um bicho assim diferente e de repente vai surgindo
Com tempo em tempo e transformar dentro do seu labirinto
Se esconde da chuva e do vento, mas quando o tempo inicia novamente
Agora chegou o tempo, eis que aqui já vejo um azul que nunca vi igual
As asas voando para baixo e pra cima e lá se foi a lagarta, agora a linda Borboleta
Aquela que sim, estava no pomar
Voa Borboleta para amar e se admirar... voar e voar!

João Paulo Penido


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