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Revista do Villa

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Convidamos você a se juntar a nós nesta jornada, acompanhando as novidades e publicações

em forma de matérias, entrevistas e artigos realizados pela equipe de colunista.

Martina Farmbauer, correspondente internacional alemã

Minha entrevistada é Martina Farmbauer, correspondente estrangeira alemã, vice-presidente da ACIE e apaixonada pelo Rio de Janeiro.


A correspondente estrangeira Martina Farmbauer em pose para a coluna.

1-O que significa ser uma correspondente estrangeira?


Como costuma dizer Edmar Figueiredo, o presidente da Associação dos Correspondentes Estrangeiros (ACIE): os/as correspondentes estrangeiros/as são os olhos e os ouvidos do Brasil para o mundo. Eles/elas transmitem o que vem e ouvem da forma mais entendível possível através das matérias que fazem e enviam.


O desafio de alguns/algumas correspondentes no Rio muitas vezes consiste em monitorar não só o Brasil, que é um país de um tamanho continental, se não também a América do Sul e /ou a América Latina, e avaliar o que pode ser interessante para no meu caso o mundo germânico.


Verificar a informação no tempo dos fake news e ter boas fontes e bons acessos é uma parte importante do trabalho também. Mas quase todos/as correspondentes se encantam pelo Rio especialmente e pelo Brasil.




2- Como é a sua atuação na Associação dos correspondentes estrangeiros como vice presidente?


Organizo um encontro de jornalistas internacionais que foi iniciado por colegas anglo-saxões - entre eles o saudoso jornalista britânico Dom Phillips, morto na Amazônia dois anos atrás - uma vez por mês. A ideia é trocar ideias num ambiente informal, descolado, criando um clima de coleguismo.


Na ACIE, que fez 62 anos em setembro, apoio o presidente em juntar os/as correspondentes estrangeiros/as baseados/as no Rio e no Brasil. Os membros da diretoria sugerem pautas e participam de entrevistas - esse ano por exemplo uma série conduzida por Edmar Figueiredo com vista no G20 no Rio de Janeiro.


Na ACIE representa os interesses dos correspondentes internacionais para que todos possam fazer e enviar suas matérias em liberdade, cria laços e faz parcerias com outros setores da sociedade - como o turismo e a hotelaria - e promove o "Prêmio Imprensa Estrangeira“ e trabalha para retomar o  "Prêmio de Cinema“.

Martina Farmbauer recebendo o título Embaixadora de Turismo do Rio de Janeiro com a sempre elegante bailarina Ana Botafogo


3- Como recebeu o título de Embaixadora do Turismo do Rio de Janeiro?


Fui correspondente credenciada da “dpa - Agência de Notícias Alemã“ baseada no Rio de Janeiro durante alguns anos, também responsável pela cobertura da Colômbia, Venezuela, Bolívia, Guayana e do Suriname durante alguns anos.


Mas saí da dpa - entre outras razões - porque estava com a sensação de falar básica mal do Brasil (e da América do Sul) com as notícias que enviava. E tem tantas coisas maravilhosas para promover e ainda para descobrir.


Agora estou focando mais em temas e reportagens de turismo, viagens, arte, cultura, gastronomia e etc. Em esse contexto surgiu o convite para ser “Embaixadora de Turismo do Rio de Janeiro”.


Foi uma honra depois de oito anos de Brasil receber esse título e fiquei agradecida pela bela iniciativa e pelo belo evento. Curto participar dos eventos e me inscrevi para um curso de turismo também.



4- Como você faz a pauta de sua divulgação? Como o Rio de Janeiro é trabalhado?


Trabalho de forma independente e faço e envio matérias que considero relevantes para vários jornais e revistas do mundo germânico entre Berlim, Viena e Zurique, alguns mais divertidos, outros sereníssimos.


Com alguns clientes (como a maior revista de viagens da Alemanha e a versão alemã da Scientific-American). trabalho de uma forma mais exclusiva. O Rio de Janeiro com todo o imaginário que envolve muitas vezes funciona como gancho.



5-Qual é o grande diferencial do Rio de Janeiro? 


Viver no Rio significa uma vida leve, dias de sol e  encontros divertidos com amigos/as. Viver e deixar viver. O Rio de Janeiro tem perfeccionado o conceito do “Laissez-faire“ dos franceses.



6-Qual é o evento que pode ser considerado a cara do Rio?


O Carnaval é um momento de atenção do mundo e da imprensa internacional único e exclusivo para o Rio. Não tem como não cobrir. Mas os grandes momentos no Rio de Janeiro são pequenos (simples?) também. Uma roda de Choro no “BipBip” numa quarta-feira à noite, a festa de réveillon do Ernesto Neto na praia de Ipanema depois dos fogos…



7- Quais são seus projetos futuros?


Descobrir e promover cada vez mais as belezas e maravilhas do Rio de Janeiro em particular e do Brasil (além das minhas viagens entre a Ilha de Marajó e as Missões ainda tem muitas.


Martina Farmbauer com Edmar Figueiredo e Lucas Padilha, que preside o Comité Rio G20

Fotos:Arquivo pessoal/Divulgação 

 

Chico Vartuli


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1 Comment


Guest
Nov 10

Excelente entrevista !A jornalista Martina Farmbauer mostra um grande apreço pelo Rio de Janeiro .

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