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Entrevista: Diego Cosac (diretor de cinema e empresário)

Meu convidado é  Diego Cosac, diretor de cinema e empresário.


Diego Cosac com os prêmios de menção especial do júri e certificado de excelência no Festival de Bangalore, na Índia e de melhor drama no Festival de Cinema de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, Brasil
Diego Cosac com os prêmios de menção especial do júri e certificado de excelência no Festival de Bangalore, na Índia e de melhor drama no Festival de Cinema de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, Brasil

1- Olá Diego! Você tem uma trajetória internacional notável. Qual é a importância para a sua carreira de ter conhecido mais de trinta países?


Acredito que a diversidade cultural e de costumes entre todas as nações em que estive visitando e/ou vivendo. A diferença entre Dubai, Austrália, Jamaica, Hungria e Argentina, por exemplo, é gritante. Enriquece qualquer pessoa mesmo e amplia horizontes.


2- A sua experiência internacional lhe abriu caminhos?


Certamente, foi morando na Inglaterra para finalizar meus estudos, que trabalhei como modelo para grifes como Giorgio Armani, Alexander McQueen e Ray Ban. A primeira vez que ganhei dinheiro na vida. Foi decisivo.


3- Desses países, quais foram aqueles que mais te marcaram, seja de forma positiva ou negativa? Justifique a sua resposta.


Foi certamente a Inglaterra, ali fiquei um bom tempo, morando sozinho, trabalhei e me tornei um homem mais maduro. No entanto estive recentemente em Londres e pude notar uma cidade pulsante porém mais decadente do que na época que vivia lá. Fiquei um pouco decepcionado. Já a Itália me deu a certeza que gostaria de trabalhar com arte pois se respira e vive arte em cada esquina. No entanto o saldo é muito positivo. Me influenciaram mais para o bem do que pro mal.


4- Vivemos num mundo global, cada vez mais uniformizado. Isso te incomoda ou não? Justifique.


Acho que tem dois lados, por um lado é incrível como hoje recebemos a notícia em tempo integral e podemos nos comunicar com alguém na China através de mensagens. A empresa do meu avô tinha uma máquina de telégrafo e lembro também do Telegrama. Nesse ponto o mundo avançou muito. Por outro lado creio que a individualidade de cada país ficou comprometida e às vezes as suas riquezas culturais, econômicas, sociais… ameaçadas por conta disso.


5- Por que o seu avô Nazir João Cosac é a sua grande inspiração?


Meu avô Nazir foi um grande empresário que exportou para dezenas de países, possuindo representantes comerciais em todos os continentes. Seus negócios abrangeram principalmente a mineração, mas ele investiu também no setor industrial com fábricas de vidro, plástico, tintas e de cristal artificial feito em laboratório, além do setor hoteleiro, madeireiro, de etanol, hospitalar, imobiliário, de educação e do agronegócio. Ele é minha grande inspiração, queria ter um décimo de sua capacidade de trabalho e visão empresarial, mas aprendi a fazer filmes e isso já é bom.


eu convidado em foto dupla com sua super amiga Luiza Brunet
eu convidado em foto dupla com sua super amiga Luiza Brunet

6- Qual foi a importância do filme Lay para a sua atuação na área cinematográfica?


Muito grande pois foi o primeiro projeto internacional com o selo da minha produtora de cinema Crystal Pictures Entertainment. Dirigi e fui produtor executivo do Lay, que participou de mais de 15 festivais em diversos países, levando prêmios em 5 deles: Brasil, Estados Unidos, Índia, Itália e Canadá. Nesse meio possuo um diploma da Academia Internacional de Cinema que é reconhecido em todo mundo.


7- Quais as dicas que você poderia nos dar para uma boa recepção de VIPS em grandes eventos?


Fiz da internacionalidade minha marca nos meus trabalhos, quando fui chefe de cluster no departamento de relações internacionais dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007 recebendo os VIPs do evento, como a princesa Anne da Inglaterra e a rainha Rania da Jordânia e no Hotel Copacabana Palace, organizando banquetes nas suítes presidenciais para personalidades como Madonna, Mariah Carey, Tony Bennet e o sheik do Catar. Acredito que o grande diferencial é sempre a diversificação, procuro sempre misturar um pouco de políticos, empresários, artistas, socialites, a imprensa… apliquei isso nas minhas festas que geralmente dou nos meus aniversários também. É uma fórmula infalível.


8- O que mais lhe incomoda na sociedade brasileira?


Eu acredito que a corrupção pois o Brasil é o país mais rico do mundo e se fosse bem administrado, sem a intenção de encher o bolso somente de meia dúzia de pessoas, seria a maior potência mundial.


9- Quais são os seus projetos futuros?


Tenho a intenção de firmar o bloco Okê no calendário oficial do carnaval do Rio de Janeiro como organizador e patrocinador.  A primeira versão este ano foi bem-sucedida e serviu como um teste, uma espécie de termômetro. É o primeiro bloco de karaokê no carnaval carioca. A proposta é muito interessante, o Vitor Medina comandou as carrapetas. Ele já tocou com nomes como Anitta e segura muito bem o evento. É um projeto que eu acredito. Gostaria de publicar uma biografia do meu avô que estou finalizando. Também pretendo liberar o filme “Lay” para o grande público no Brasil. Assim as pessoas teriam oportunidade de assistir esse que foi o meu trabalho mais internacional até hoje. É arregaçar as mangas e ir em frente!


om o fotógrafo internacional de moda Mário Testino.
om o fotógrafo internacional de moda Mário Testino.

Fotos: Arquivo pessoal/Divulgação 


Chico Vartulli

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1 comentário


Márcia Senna
31 de ago.

Meus Parabéns Diego você vive intensamente!

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