Revista do Villa
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Convidamos você a se juntar a nós nesta jornada, acompanhando as novidades e publicações
em forma de matérias, entrevistas e artigos realizados pela equipe de colunista.
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- Estreia Miró Estudo N° 2 no SESC Copacabana
INÉDITO, “MIRÓ: ESTUDO N°2” ESTREIA NO SESC COPACABANA EM CURTÍSSIMA TEMPORADA Criação do grupo de teatro Magiluth, de Recife, montagem reflete a vida e a obra do poeta nordestino Miró da Muribeca, apresentando o estudo da construção de um personagem utilizando o poeta como a figura central. Link das fotos: https://drive.google.com/ drive/mobile/folders/1CdFvn3OgNtyHyoHNDlC1J0kV12sIGvMS?usp=sharing_eip&ts=67a0d962 Levar o nome de Miró da Muribeca , homem negro periférico e um dos mais importantes poetas pernambucanos da contemporaneidade, com uma escrita dedicada à temática da periferia de Recife e ao cotidiano da população subalternizada , para além do Nordeste, era um grande desejo do grupo Magiluth . A partir do dia 06 de fevereiro o público carioca terá a oportunidade de mergulhar no universo do poeta no Sesc Copacabana – Mezanino, com a estreia do espetáculo “Miró: Estudo N°2” , que segue numa curtíssima temporada até o dia 16 de fevereiro , de quinta-feira a domingo , sempre às 20h30 . Com direção e dramaturgia assinadas pelo grupo Magiluth - formado pelos atores Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira e Giordano Castro – “ Miró: Estudo N°2 ” faz parte do segundo trabalho de uma trilogia onde se estuda os poetas de Recife. Em 2022, o grupo estreou o “Estudo n°1: Morte e vida” um trabalho com base na obra do escritor e poeta João Cabral de Melo Neto que explicitava os caminhos possíveis para a construção de um espetáculo teatral a partir do texto “ Morte e vida Severina ”. Ainda envolvido com essa pesquisa, o coletivo resolve dar continuidade a essa investigação com o trabalho que chega à cidade, onde o jogo proposto é a indagação sobre como fazer um personagem, onde a experiência usa o processo de criação para resgatar a obra do poeta. “Em ‘Miró - Estudo N°2’ a gente aborda como se faz para construir um personagem, utilizando o Miró como figura central. Quais as permissões temos para isso? Vamos mesclando toda essa discussão com a poesia dele e com o fazer teatral”, explica Bruno Parmera. Embora o universo desta obra tenha começado sua idealização em 2015, apenas com a instalação do grupo no edifício Texas, um espaço que funcionou praticamente como um centro cultural no coração do bairro da Boa Vista, no centro do Recife, proporcionou ao Magiluth um intenso fluxo de intercâmbio com vários artistas, de diversas linguagens, favorecendo sua realização. Dentre esses encontros, aconteceu a aproximação com o poeta Miró da Muribeca. E dos encontros frequentes com aquele homem em estado de ebulição poética é que começou a nascer a vontade de se aproximar ainda mais da sua obra e da sua biografia. “Miró é uma poesia muito forte, de rua, uma figura ímpar, tenho certeza que o público vai se identificar. Em nossas últimas peças temos flertado muito com o audiovisual, mesclando teatro e cinema, fazendo muito uso da tecnologia. Manipulamos tudo em cena, a luz, o vídeo, a câmera, o microfone, isso virou uma linguagem do grupo” conclui Giordano Castro. SINOPSE : Personagem é qualquer ser atuante de uma história ou obra. Normalmente é uma pessoa, mas pode ser um animal, um ser fictício ou um objeto. Uma locação, como o Castelo da Disney, pode ser um personagem também. Personagens podem ter nomes ou não, reais ou fictícios, tudo pode ser um personagem. Isso é o que diz o Wikipedia, mas o que dirá o Estudo N°2? Que comece o jogo! SOBRE O GRUPO MAGILUTH Fundado em 2004 na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), o Grupo Magiluth desenvolve um trabalho continuado de pesquisa e experimentação, tendo sido apontado pela crítica e pela imprensa como um dos mais relevantes grupos teatrais do país. Com nova sede no coração da capital pernambucana, realiza colaborativamente diversas ações nos eixos de pesquisa, criação e formação artística, em constante diálogo com o território em que está inserido. Possui em seu histórico 11 espetáculos, fundamentados em princípios da criação teatral independente, de realização contínua e com intenso aprofundamento na busca pela qualidade estética. SERVIÇO: “MIRÓ: ESTUDO N°2” Temporada : 06 a 16 de fevereiro de 2025 Horário : Quinta-feira a domingo, 20h30 Ingressos : R$ 8 (associado do Sesc), R$ 15 (meia-entrada), R$ 30 (inteira) Local : Sesc Copacabana – Mezanino Endereço : Rua Domingos Ferreira, 160 – Copacabana Bilheteria - Horário de funcionamento : Terça a sexta-feira - de 9h às 20h; Sábados, domingos e feriados - das 14h às 20h Tel .: (21) 3180-5226 Duração : 75 minutos Classificação Indicativa : 16 anos Instagram : @magiluth FICHA TÉCNICA : Direção: Grupo Magiluth Dramaturgia: Grupo Magiluth Atores: Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira e Giordano Castro Stand in: Mário Sergio Cabral e Lucas Torres Fotografia: Ashlley Melo Design Gráfico: Bruno Parmera Design de Luz: Wagner Antônio Assistência Luz: Dimi Luppi Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Comunicação Colaboração: Anna Carolina Nogueira,Giovana Soar,Grace Passô,Kenia Dias,Luiz Fernando Marques,Miguel Mendes Realização: Grupo Magiluth Alex Varela
- Beija-Flor de Nilópolis: O Voo da Majestade do Samba
Fundada em 25 de dezembro de 1948, a Beija-Flor de Nilópolis é uma das escolas de samba mais vitoriosas e emblemáticas do Rio de Janeiro. Suas cores azul e branco refletem a elegância e a força de uma agremiação marcada por desfiles grandiosos e impactantes. Entre os principais nomes da história da Beija-Flor, destacam-se o lendário carnavalesco Joãosinho Trinta , que revolucionou o Carnaval com enredos ousados e cenografias espetaculares, e Laíla , mestre da harmonia, cuja contribuição será homenageada no enredo de 2025: “Laíla de Todos os Santos, Laíla de Todos os Sambas” . Outro momento icônico da escola foi o encontro da passista Pinah com o então Príncipe Charles, em 1978, durante uma visita oficial ao Brasil, simbolizando a projeção internacional da cultura do samba carioca. Com uma trajetória marcada pela inovação, perfeccionismo e a força de sua comunidade, a Beija-Flor é um verdadeiro ícone do Carnaval brasileiro. Fontes : Delcio Marinho ChatGPT Revista do Villa | Delcio Marinho
- A Culinária Brasileira
Ao organizar os meus arquivos ontem, encontrei uma cartinha do Professor Antonio Houaiss, com o sobrescrito da Academia Brasileira de Letras. Essas cartinhas se tratavam de longas trocas de receitas, nas quais ele dizia ser a gastromologia o levantamento sistemático das práticas de comer e beber, com receitas, origens, componentes, dosagens, circunstâncias, intenções e efeitos. O segundo dos mais belos prazeres reservados ao homem – segundo palavras suas – que tanto maior será quanto mais aliado for a um sentido panteísta - encontra no Brasil uma vastidão de ingredientes e de origens que faz daqui um dos mais ricos centros de gastronomia do mundo. Do pato no tucupi paraense ao arroz de carreteiro gaúcho, viajamos num sem fim de cozinhas deliciosas, ultrassofisticadas, diferentes e superimaginativas. Baseada nas culturas indígena, portuguesa, espanhola e africana, a culinária brasileira tem seu início com o conhecimento das práticas dos índios. À Amazônia cabe a primazia do seu nativismo. É erro julgar que a típica cozinha brasileira é a mineira ou a baiana. É a cozinha indígena, na base de peixes e farinhas, com seus refrescos de frutas silvestres, menos colorida e menos requintada que a da Bahia, por exemplo. É comum na alimentação diária da população amazônica e foi a que menos sofreu influência europeia, devido ao distanciamento em relação aos índios. A cozinha baiana, de origem africana, chegou até os nossos dias depois de uma série de alterações, mas para alguns, como eu, é das mais deliciosas. Moqueca de siri mole; caruru; vatapá; efó, arroz de hauçá; banana frita em óleo de dendê – riquíssimo em vitamina A – frigideira de camarão; feijão de leite; erã-paterê; efum-oguedê; bobó de camarão; molho nagô; sem citar as ambrosias, os beijos de jenipapo, as babas de moça, os beijus de carimã, os bolos de iaiá, os pés de moleque, os papos de anjo, os quindins. É na Bahia que encontramos a melhor pimenta malagueta, a única rica em vitamina C. Em Salvador, à tardinha, tomando uma água de coco em Amaralina, admiramos as dezenas de mulheres negras e robustas, vestidas de branco rendado, sentadas em amplo círculo, levantando com escumadeiras de cabos longos os bolinhos superquentes, tirados de grandes bacias de amianto, fumegantes e a arderem nas espiriteiras prateadas. A cada ano se escolhe uma baiana como a representante do melhor acarajé do Recôncavo, e eu não sei e preciso saber a escolhida deste ano. Sei, todavia, que, na língua do Togo, “acarajé” significa “comer bola de fogo”. São Paulo, Minas, Goiás e Mato Grosso nasceram insulares, isolados do mar e voltados para o interior. Os bandeirantes de São Paulo tiveram papel importante na colonização das Minas Gerais, de Goiás e do Mato Grosso, o que aumenta os traços culturais culinários. É verdade que Minas hoje é mais conservadora em suas tradições culinárias que São Paulo, mas sabe-se que é em São Paulo, e em um único fim de semana, que se dá a volta ao mundo. Não há nada mais feliz que visitar os restaurantes de Moema, ou aquele fantástico Rubaiyat, o deleitável da Alameda Santos, no qual se afunda em um tapete quase mágico de tão macio, senta-se em uma poltrona de couro, de primeira classe de avião supersônico e passa-se a ser servido das mais nobres carnes por não menos nobres garçons. E o que dizer do Dom, que tem como proprietário Alex Atala? Um dos mais importante chefs do Brasil. “São Paulo é como o mundo todo”, o baiano reconheceu, perplexo, na avenida iluminada e fervente das noites de garoa da cidade monumento. O “buffet” de Pescados da Espanha e o Mediterrâneo, com o “Jamón” Pata Negra são a prova de que não só na carne brasileira o Rubaiyat é o máximo. E a Liberdade? Com seus restaurantes japoneses, nos quais se escuta, com frequência, o idioma e ouvem-se as músicas modernas de uma das pérolas da Ásia. A Culinária Brasileira é internacional também e cosmopolita ao máximo. A Liberdade é o Japão em Sampa, enfeitada por lamparinas brancas e redondinhas, cujo nome eu não sei, mas gostaria de saber. Já os italianos vão eleger o Bexiga seu Éden, mesmo porque o Bexiga fica pertinho do Paraíso. Para se escrever sobre culinária no Brasil é necessário fazer-se em palimpsesto. Há tanto para se dizer que meus amigos já devem estar com água na boca e cansados da leitura. Entretanto, faz-se mister não esquecer que em Minas, os doces são fartos e originalíssimos. Apresentam-nos em grandes tachos de cobre, e a couve à mineira, bem preparada, deve ter o alho colocado não na frigideira, mas na própria couve e por meia hora, antes de arremessá-la em uma frigideira quente de toucinho derretido, como uma grande chuva verde, fininha e delicada. Sobredoura-se a mesma com um apanhado de torresmos sequinhos e bem fritinhos. E viva o pão de queijo recheado! Igualável a Minas só mesmo os mineiros, pois encantadores, bondosos, silenciosos, respeitosos e bonitos. O bom de Minas é que está pertinho do Rio. E o bom dos mineiros é que adoram os cariocas. E no Rio de Janeiro? Quinto dos sete filhos de uma família de imigrantes libaneses, Antonio Houaiss era carioca, filólogo, enciclopedista, acadêmico, tradutor, crítico, diplomata, ministro da cultura e gourmet. Publicou livros sobre assuntos tão diversos quanto política e culinária, obras de referência e traduções. "Ele sabe tanto sobre tantas coisas pelo fato de se haver apaixonado perdidamente por cada uma delas", disse, certa vez, o escritor Antônio Calado. Em sua atividade diplomática, uma das épocas que mais se destaca é aquela em que foi ministro de segunda classe - o que quer dizer que era Ministro e não Embaixador, ao qual se atribui, no Itamaraty, o título de Ministro de Primeira Classe - na Organização das Nações Unidas (ONU). Lá, colaborou com o processo de negociação do armistício e da anistia de presos políticos em Ruanda e Burundi. Tornou-se referência para os líderes dos novos estados africanos, que nos anos 60 passaram a fazer parte da ONU. E foi compulsoriamente aposentado por invalidez, como o foi Vinicius de Moraes e outros, tradição que no Itamaraty representa uma honra até e sobretudo em nossos dias. Faço parte dessa lista de escritores banidos do Itamaraty! No Rio de Janeiro, terra de Antonio Houaiss, o simbólico é a feijoada, e, nos sábados, apreciamos, com mais calma e mais tranquilos, o mais típico dos pratos brasileiros: uma combinação de carnes e embutidos, como a carne-seca (o chamado “charque” dos nordestinos), o toucinho de fumeiro (o “bacon” dos que assim preferem), o chispe, o lombo, a costeleta defumada, a linguiça, o chouriço, o paio em um caldeirão de feijão preto. Semelhante ao “cassoulet” francês ou à maniçoba paraense, no Rio podemos apreciá-la, dentre outros inúmeros restaurantes que a servem majestosamente, na Casa da Feijoada em Ipanema, cujo chef Giba, foi responsável pela introdução da mesma na Bélgica. A couve, já acima descrita no preparo, é um dos acompanhamentos do prato que no Brasil foi executado pela primeira vez pelos escravos negros, assim como o arroz branco e a farofa, genuinamente brasileira. Mas a autêntica feijoada deve ser acompanhada das fatias da melhor laranja pera - muito embora a lima caia à perfeição - e de uma boa e bem dosada caipirinha. Ah! A Feijoada Brasileira! Melhor apreciá-la sob um forte temporal de verão, embaixo de um ombrelone, um grande guarda-sol colorido, de preferência amarelo. Sobre uma ampla toalha branca de linho fino e esvoaçante, em frente ao mar, ou em um belo sábado de sol no inverno, sobre uma toalha colorida de fundo azul-marinho, sob um ombrelone vermelho, nas montanhas de Mauá. Epicuro está tremendo na tumba. Revista do Villa | Aurea Domenech
- O craque Romário, seguiu as comemorações dos seus 59 anos com grande festa na Barra da Tijuca, a segunda noite dos festejos foi estonteante
Após iniciar a celebração em um jantar intimista no último dia 29, Romário deu continuidade às comemorações em grande estilo. O Senador recebeu cerca de 800 convidados (a segunda de três festas) para mais uma noite de festa em sua casa na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O evento, produzido pela WeEventos, foi um dos mais marcantes da temporada. Logo na chegada, os convidados foram recepcionados com um impactante túnel envelopado na cor preta, com contornos de LED azul, que criou uma atmosfera elegante e imersiva. O jogo de luzes trouxe um toque moderno e sofisticado, antecipando a experiência especial que os presentes vivenciariam ao longo da noite. O ambiente contou ainda com um decor exclusiva, agregando ainda mais requinte e imponência à decoração. Com um design sofisticado e iluminação cuidadosamente planejada, os lustres se tornaram um dos grandes destaques visuais da noite. A pista de dança foi aberta pelo DJ Roale, que aqueceu o público com um set envolvente. Em seguida, Jorginho Faria, conhecido como o queridinho dos jogadores de futebol, assumiu o comando do som e manteve a animação dos convidados. A noite contou ainda com a energia contagiante das Meninas do Pagodelas, que subiram ao palco para uma apresentação especial, embalando o público com muito pagode, grande marca delas. Como grandes atrações da noite, Thiago Martins e Naldo Benny também marcaram presença no palco, elevando ainda mais o clima de celebração. Thiago Martins apresentou um repertório repleto de sucessos do pop e pagode, enquanto Naldo trouxe toda a energia do funk para animar a pista de dança. O canto Suel também disse à que veio, e, mandou alguns clássicos no palco Além das apresentações, Romário surpreendeu os convidados ao subir ao palco para agradecer a presença de todos. Em um momento de descontração, interagiu com os artistas e até arriscou acompanhar a música, arrancando aplausos e animação do público. Leco Biagioni, da WeEventos, comentou sobre o desafio e a importância de produzir uma festa de três dias, para um público grande: “Organizar uma festa de tamanha magnitude para Romário, com 800 pessoas por noite, exige muita atenção aos detalhes e planejamento. A cada evento, buscamos oferecer uma experiência única e exclusiva, onde todos os aspectos, desde a decoração até a música, se combinam para criar uma atmosfera inesquecível. Esse tipo de evento é sempre um grande desafio, mas também uma enorme realização para a nossa equipe.” Com uma produção impecável assinada pela WeEventos, a festa reuniu sofisticação e entretenimento em um só lugar. O evento seguiu a tradição das icônicas festas promovidas por Romário, sempre marcadas por encontros de grandes nomes do esporte, da música e do entretenimento. Crédito de fotos: Vera Donato Bi&Ro Assessoria de Imprensa Bia Saldanha Arêas Tel. 21 98107 1450 bia@biroassessoria.com.br Rozangela Silva Tel. 21 99998 1802 rozangelas@gmail.com Rede social: Instagram: https://www.instagram.com/biroassessoria/ Facebook: https://www.facebook.com/biroassessoriadecomunicacao Revista do Villa | Vera Donato
- Entrevista: Steve Solot, o homem do audiovisual
Meu convidado é Steve Solot, presidente da Latin American Training Center. Um grande intermediador de lançamentos de filmes no Brasil, que faz grande pré-estreia de cinema no Rio de Janeiro. Steve Solot em foto exclusiva para coluna 1- Olá, Steve! Você é originário de Tucson, Arizona, mas escolheu a cidade do Rio de Janeiro para viver e trabalhar. Por que você fez essa escolha? Não escolhi morar no Rio por acaso. Me casei com uma brasileira nos EUA e nos mudamos para o Rio depois que ambos terminamos nossos mestrados em Boston. No entanto, minha esposa atual é a atriz americana Kate Lyra, que também é do Arizona, e nos conhecemos no Rio, o que é incrível! Pode ser meu destino? 2- O que mais lhe agrada na cidade? Como sou do deserto do Arizona, morar no Rio com praias lindas o ano todo é um luxo para mim. Na verdade, sou membro de um grupo de natação no posto 5 de Copacabana e nado lá quase todos os dias! 3- Quando você começou a se interessar pelo audiovisual? Embora minha formação acadêmica seja em economia, depois de me mudar para o Rio, fui convidado por Harry Stone, o famoso representante de Hollywood no Brasil, para ser seu número 2, e eventualmente substituí-lo, o que fiz, e trabalhei como chefe da Motion Picture Association-MPA na América Latina por 20 anos. Depois trabalhei na RioFilme na Prefeitura do Rio, e em diversas entidades internacionais ligadas à indústria audiovisual como Netflix, Olsberg SPI de Londres, e a Independent Film & Television Alliance (IFTA) de Los Angeles, entre outras. 4- Como você avalia a indústria do audiovisual no Brasil? O setor audiovisual brasileiro agora recupera seu espaço no cenário nacional e internacional, após o período difícil da Covid e do governo Bolsonaro. Graças a vários filmes e séries excelentes como “Ainda Estou Aqui,” “Senna” e novos filmes comerciais como “Auto da Compadecida 2”, a indústria está crescendo. E essa retomada tem sido possível graças a políticas públicas afirmativas e ao financiamento da produção de conteúdo audiovisual pela Ancine e pelo Ministério da Cultura. O empresário Steve Solot com sua esposa a linda atriz Kate Lyra 5- Você foi professor da Escola Internacional de Cinema e Televisão em San Antônio de Los Baños, Cuba. Comente sobre essa experiencia de ter vivido e trabalhado em Cuba. Minha experiência dando aula sobre "políticas de produção" em Cuba foi incrível. Foi um dos muitos cursos, workshops, conferências e seminários que organizei por toda a América Latina depois que deixei a MPA, já que meus anos de experiência na indústria me permitiram ajudar cineastas no México, Argentina, Peru, Uruguai etc., assim como no Brasil. 6- O Brasil tem uma legislação audiovisual? Claro, o Brasil tem um conjunto complexo de políticas públicas e legislação, e alguns projetos de lei importantes estão pendentes no congresso agora. Recentemente, publiquei artigos e me reuni com autoridades governamentais sobre a importância de criar incentivos nacionais para atrair produções internacionais. O Brasil precisa ter uma política dessas para poder competir com outros países, como a Colômbia, que se beneficiou de muitas produções internacionais por causa de seus incentivos nacionais. Por exemplo, a Netflix afirmou que as filmagens da série ‘Cem Anos de Solidão’ na Colômbia geraram um impulso de US$ 52 milhões para a economia do país. 7- Você poderia comentar sobre a sua produção “Fazendo meu Primeiro Filme”? Em 2023 comecei a desenvolver o curso “Fazendo Meu Primeiro Filme” como um projeto ESG voltado para a inclusão social, destinado a comunidades e municípios do Rio de Janeiro, utilizando o audiovisual como ferramenta de transformação. Cada turma oferece entre 15 e 20 vagas para jovens de 15 a 24 anos, que aprendem técnicas cinematográficas e produzem curtas-metragens usando seus celulares. O projeto é uma iniciativa do Conselho de Cultura da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) da qual sou membro, e estou iniciando a terceira turma esta semana em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Todas as turmas contam com parcerias estratégicas do setor público, mas o projeto é financiado inteiramente pelo setor privado. Turmas anteriores do curso já incluíram jovens de diversas comunidades do município do Rio de Janeiro e do interior do estado, como: Babilônia, Vila Isabel, Cidade Nova, Ilha Grande, Guaratiba, Santa Cruz, Santo Amaro, Bangu, Júlio Otoni, Cesar Maia, Tavares Bastos, Pereira da Silva, Fallet, Morro Azul, Ilha do Governador, Cidade de Deus e Campo Grande. 8- Quais são os seus projetos futuros? Tanto Kate Lyra quanto eu estamos focados agora na expansão do nosso projeto de inclusão social, “Fazendo Meu Primeiro Filme”, para outras cidades do estado do Rio, mas também estamos programando workshops de treinamento da indústria audiovisual em outros países. O próximo será em Buenos Aires, em parceria com a Câmara Nacional de Produtores de Cinema (CAIC) e a Universidade de Cinema, na primeira semana de março. Em pré-streia de filme, apresentando o lançamento ao público Fotos: Arquivo Pessoal/Divulgação Chico Vartulli
- Zizi Magalhães recebe no Blue Note
A empresária Zizi Magalhães, da Loja de Inverno, recebeu um grupo de Embaixadores de Turismo do RJ para um show no Blue Note, em Copacabana, no Rio de Janeiro. O evento de jazz teve a participação de Marcos Hasselmann e o convidado especial Felipe Fontenelle. A atividade foi organizada em conjunto com a Associação dos Embaixadores e cada convidado recebeu um brinde da loja de inverno. Os convidados foram recebidos com espumante e comidinhas. Vejam quem passou por lá, numa noite de interação e muita alegria. (Fotos: Divulgação) Bayard Boiteux e Zizi Magalhães Dorys Daher ,Luis Otávio Pinheiro e Matheus Oliveira Sylvia de Castro e Constança Carvalho Rawlson de Thuin ,Zizi e Eric Herrero Luís Villarino e Zizi Magalhães Bayard Boiteux e a cantora Hanna Alberto Sabino e Cecília Revista do Villa | Divulgação Rio
- Pecuaristas e especialistas debatem os benefícios da carne vermelha em evento na Nelore MT
Atleta e nutricionista defenderam o consumo da proteína no dia a dia e falaram sobre os resultados em provas de ultra resistência. Pecuaristas associados à Nelore MT participaram de uma palestra nesta segunda-feira (27.01), no Parque de Exposições, em Cuiabá (MT), cujo tema foi os "Benefícios da Carne para a Saúde Humana". A programação contou com a participação do ultra atleta Alessandro Medeiros e sua nutricionista, Letícia Moreira. Ambos compartilharam experiências e conhecimentos que reforçam a importância da carne na alimentação. Alessandro Medeiros, de 54 anos, é um defensor da dieta carnívora. Ele relatou como adotou o estilo alimentar durante a pandemia, inicialmente para perder peso, e acabou transformando-o em parte essencial de sua rotina e performance esportiva. Hoje, Alessandro compete em provas de ultra resistência, como o Ultraman Word Chlampionships em 2024, se consagrando campeão em sua categoria após jejum completo de 72 horas e ingestão de apenas água e sais minerais durante toda a competição. "Descobri que a carne vermelha, rica em proteínas e gorduras, me proporciona a energia e força necessárias para enfrentar desafios extremos. Hoje, minha composição corporal é muito melhor do que há 30 anos, e tudo isso com uma dieta baseada em carne", destacou Alessandro. A nutricionista Letícia Moreira, que também é sócia no projeto que os dois lideram, reforçou os benefícios nutricionais da carne. "A carne vermelha é um alimento de altíssimo valor biológico, rica em vitaminas, minerais e gorduras saudáveis. Além de fornecer energia, ela tem um papel fundamental na prevenção de doenças como obesidade, diabetes e até câncer", explicou. Para o presidente da Nelore MT, Alexandre El Hage, o evento foi uma oportunidade de fortalecer a imagem da carne vermelha, especialmente as da raça Nelore como um produto de qualidade excepcional. "Essa palestra mostra que estamos no caminho certo. Além de desmistificar fake news sobre a carne vermelha, reforçamos que a carne Nelore é um alicerce para a saúde humana e um orgulho para Mato Grosso e o Brasil", afirmou. O presidente também destacou a importância de promover eventos como este para valorizar o trabalho dos pecuaristas e mostrar que a carne não é apenas um alimento, mas um aliado para quem busca uma alimentação saudável e de alta performance. Sobre Nelore Cerca de 95% do rebanho bovino de Mato Grosso é da raça Nelore. A facilidade no melhoramento genético justifica a representatividade do Estado, que é o maior criador de gado nelore do país. São 27,265 milhões animais no Estado, considerando um o rebanho total de 28,7 mil cabeças. Dentro desse universo é possível destacar um grupo responsável por aumentar a representatividade da raça. Nesse caso, são 638 mil animais chamados de elite que possuem a genética superior em relação ao restante do rebanho. A Nelore de Mato Grosso é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1994, com sede em Cuiabá, que congrega criadores desta raça de animais. Alex Oliveira
- Portela: A Majestade do Samba
Fundada em 11 de abril de 1923, a Portela é a mais antiga escola de samba em atividade no Rio de Janeiro e uma das mais vitoriosas do Carnaval carioca. Suas cores azul e branco simbolizam a nobreza e a tradição que a consagraram como uma verdadeira instituição do samba. Entre os grandes nomes que marcaram sua história estão Paulo da Portela, um dos fundadores e referência na valorização do samba; Clara Nunes, a primeira cantora brasileira a gravar um disco dedicado ao gênero; e Monarco, guardião da Velha Guarda da escola. Com enredos grandiosos e um legado inigualável, a Portela é sinônimo de tradição e inovação, encantando gerações com sua elegância e musicalidade inconfundível. Fonte : Delcio Marinho ChatGPT Revista do Villa | Delcio Marinho
- O ator Guilherme Leme estreia a peça O Estrangeiro no CCBB RIO
“O ESTRANGEIRO_reloaded” . da obra de Albert Camus . direção de Vera Holtz . com Guilherme Leme Garcia Comemorando os 15 anos de criação, e mirando nas mudanças profundas no mundo e em si mesmos, ator e diretora recriam o espetáculo numa concepção inteiramente nova, com estreia carioca no CCBB . A peça é uma adaptação do livro homônimo do escritor, dramaturgo, jornalista e filósofo franco-argelino Albert Camus (1913-1960) lançado em 1942. Vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1957 , sua obra marcou o pensamento contemporâneo com reflexões sobre o absurdo inerente à condição humana , a liberdade e a responsabilidade individual. O livro – e a peça - contam a história de Mersault, um homem comum que se depara com o absurdo da condição humana. S ente-se arrastado pela correnteza da vida e da história. A lheio à importância das coisas ao seu redor, comete um crime quase inconscientemente, recebendo com indiferença as consequências dos seus atos. ESTREIA: dia 06 de fevereiro (5ªf), às 19h TEMPORADA: de 06 de fevereiro a 02 de março de 2025 ONDE: Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB RJ) Rua Primeiro de Março, 66 / Centro, RJ Tel: (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br (mais informações em bb.com.br/cultura ) HORÁRIOS: 5ª e 6ª, às 19h, sábado às 17h e 19h, domingo às 17h INGRESSOS: R$30e R$15 (meia), na bilheteria do CCBB ou no site bb.com.br/cultura / HORÁRIO BILHETERIA: de quarta a segunda, das 9h às 20h / CAPACIDADE: 145 espectadores / DURAÇÃO: 70 mim / GÊNERO: romance filosófico / CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos / ACESSIBILIDADE: sim / TEMPORADA: até 02 de março / sessão com Libras no dia 20/2 / @o.estrangeiro.teatro Siga o CCBB RJ nas redes sociais: x.com/ccbb_rj/ | facebook.com/ccbb.rj | instagram.com/ccbbrj | tiktok.com/ccbbcultura Assessoria de imprensa CCBB RJ - Giselle Sampaio: 21 3808-0142 / gisellesampaio@bb.com.br FOTOS: https://drive.google.com/drive/folders/15s_kkalMYJLLbVVdm_HREP_NJSKa9afp?usp=share_link “Quinze anos se passaram desde que desenhei (o personagem) Mersault na primeira montagem. Nesses anos, tanta história se passou no mundo e na minha vida que é quase impossível pensar essa peça e esse personagem sem contar com tantos novos desafios que se apresentam frente ao nosso pensamento. Uma nova encenação para mim e para Vera se fez necessária para que o conceito cênico viesse com mais vitalidade e atualidade, um Mersault ainda mais objetivo e ao mesmo tempo mais potente se torna imprescindível para que possamos pensar uma interpretação mais contundente” Guilherme Leme Garcia Essa foi a maior motivação para o reencontro de Guilherme Leme Garcia e Vera Holtz com o texto de Albert Camus , desde o distante Natal de 2008 quando, na Dinamarca, conheceram a versão do ator e diretor dinamarquês Morten Kirkskov para a celebrada obra de Camus. A dupla apresenta esta nova encenação depois de 15 anos da primeira e bem-sucedida montagem, sucesso de público e crítica que circulou por quatro anos pelo Brasil e se encerrou no Festival de Edimburgo em 2012. A temporada 2025 no Rio será realizada no tradicional e recém-reformado Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil, com patrocínio do Banco do Brasil. Esta obra de Camus faz parte de sua trilogia sobre o absurdo , junto com outras duas - “O Mito de Sísifo” e “Calígula”. Em “O Estrangeiro”, o personagem central Meursault leva uma vida banal até receber a notícia da morte da mãe, cometer um crime, ser preso, julgado e condenado. Em meio à controversa relação entre o indivíduo e a lei, se sente mais um homem arrastado pela correnteza da vida e da história. Na trama, Meursault não encontra explicação nem consolo para os acontecimentos em sua trajetória, tudo acontece à sua revelia e nada faz o menor sentido. Ele não acha explicação na fé, religião ou ideologia, não tem onde se amparar. Seu drama pode ser lido como o drama de qualquer pessoa que se depara com o absurdo . “O teatro é fruto de uma imensa repetição, como sabidamente batizaram os franceses o processo do ensaio. Isto desafia o tempo, impregnando a arte de eternidade: só a arte fica. A releitura de uma obra é um gesto de imensa significação, que atinge uma altura máxima. Tomar distância para poder ver, tornar “Estrangeiro”, como quis Camus, como nos ensinou Brecht, ao tirar os tijolos da quarta parede e colocar o teatro face a face com o espectador. É o que buscamos mostrar, ou ainda, o que aprendemos neste reloaded. Ultrapassar o limite com passos firmes, fincados no desconhecido. Vamos dar as mãos ao nosso menestrel, Meursault, e seguir, meu Deus, sem saber para onde. Vamos para frente, amor, até o fim!” Vera Holtz . SINOPSE Mersault é um homem comum que se depara com o absurdo da condição humana. S ente-se arrastado pela correnteza da vida e da história. A lheio à importância das coisas ao seu redor, comete um crime quase inconscientemente, recebendo com indiferença as consequências dos seus atos. FICHA TÉCNICA Texto: Albert Camus Adaptação: Morten Kirskov Tradução: Liane Lazoski Direção: Vera Holtz Atuação: Guilherme Leme Garcia Desenho de Luz: Aline Santini Trilha Sonora: Zema Tämatchan Figurino: João Pimenta Direção de Movimento: Renata Melo Identidade Visual: Roger Velloso Fotos: Gustavo Leme Assistência de Direção: Sofia Safira Papo Produtora Executiva: Sofia Safira Papo Direção de Produção: Silvio Batistela Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany SOBRE GUILHERME LEME GARCIA Como diretor, ator e produtor realizou, nos seus 40 anos de carreira , mais de 50 espetáculos teatrais , com destaque para “Decadência”, “Quartett”, “Medea Material”, “Trágica.3”, “Rockantygona”, “O Estrangeiro”, “Hamlet”, “Macbeth” e “Diadorim”. Dirigiu também os musicais “Romeu e Julieta, ao som de Marisa Monte” e “Merlin, ao som de Raul Seixas”. Dirigiu ainda shows de Mart’nalia e Ana Carolina. Atuou em várias novelas, minisséries e filmes, e desenvolve trabalhos e pesquisas na área das artes visuais. Em 2023, dirigiu a ópera Isolda/Tristão para o Theatro Municipal de São Paulo. Em 2024, estreou em São Paulo como ator a peça “O ESTRANGEIRO_reloaded” , dirigiu “Realpolitik”, atualmente em cartaz simultaneamente no Rio e em São Paulo, e prepara para 2025 o musical “Hip Hop Hamlet”. SOBRE VERA HOLTZ Vera Holtz é uma artista/pesquisadora que atua em variados campos de expressão artística. Com formação na música, nas artes visuais e na arte dramática, atua com ênfase no teatro, cinema e televisão, como atriz e diretora. Como atriz, responde por alguns dos maiores sucessos do teatro brasileiro, como Pérola , de Mauro Rasi; e, agora, Ficções , de Rodrigo Portella, a partir do livro Homo Sapiens, de Yuval Harari. No cinema, recebeu, recentemente, o maior prêmio brasileiro, o Kikito , por sua atuação em Tia Virgínia . Na televisão, teve atuações marcantes como Mãe Lucinda , em Avenida Brasil ; e Santana , em Mulheres Apaixonadas . No campo virtual, mantém o perfil Vera Viral , consagrado por mais de um milhão de seguidores. Vera Holtz vem sendo companheira de viagem de Guilherme Leme , tanto como parceira de palco, como dirigindo ou supervisionando espetáculos criados pela dupla. SOBRE ALBERT CAMUS Albert Camus (Argélia, 7 de novembro de 1913 – França, 4 de janeiro de 1960) foi um escritor, filósofo, romancista, dramaturgo, jornalista e ensaísta franco-argelino . Também atuou como jornalista militante envolvido na Resistência Francesa, situando-se próximo das correntes libertárias durante as batalhas morais do segundo pós-guerra. O seu trabalho profícuo inclui peças de teatro, novelas, notícias, filmes, poemas e ensaios , onde ele desenvolveu um humanismo baseado na consciência do absurdo da condição humana e na revolta como uma resposta a esse absurdo. Para Camus, essa revolta leva à ação e fornece sentido ao mundo e à existência. Daqui "nasce então a estranha alegria que nos ajuda a viver e a morrer". Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1957. A curta carreira de Camus como jornalista do Le Combat foi ousada . Atuando como periodista, ele tomou posições incisivas em relação à Guerra de Independência Argelina e ao Partido Comunista Francês. Ao longo de sua carreira, Camus envolveu-se em diversas causas sociais , protestando veementemente contra as desigualdades que atingiam os muçulmanos no Norte de África, defendendo os exilados espanhóis antifascistas e as vítimas do stalinismo . À margem de outras correntes filosóficas, Camus foi sobretudo uma testemunha de seu tempo. Intransigente, recusou qualquer filiação ideológica. Lutou energicamente contra todas as ideologias e abstrações que deturpavam a natureza humana. Dessa maneira, ele foi levado a opor-se ao existencialismo e ao marxismo, discordando de Jean-Paul Sartre e de seus antigos amigos. O humanismo de seus escritos foi fundamentado na experiência de alguns dos piores momentos da história. A sua crítica ao totalitarismo soviético rendeu-lhe diversas retaliações e culminou na desavença intelectual com seu antigo colega Sartre. ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Camus ) SOBRE O CCBB RJ Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. São 35 anos ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante, diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples, inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a pluralidade das manifestações culturais e a inovação que a sociedade manifesta. Acessível, contemporâneo, acolhedor, surpreendente: pra tudo o que você imaginar. Alex Varela
- Telmo Guerra, artista português entregou obra ao Papa Francisco no Vaticano
Telmo Guerra, artista português residente em Valangin, localizado no Cantão de Neuchâtel, Suíça, entregou pessoalmente, no dia 25 de novembro de 2024, uma obra a Sua Santidade o Papa Francisco, no Vaticano. Uma iniciativa que decorreu com o apoio da Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e do seu presidente, o português Jorge Viegas. “Esta obra é uma homenagem ao Papa Francisco, cuja liderança espiritual inspira renovação, esperança e uma visão de fé viva e transformadora para o mundo”, confirmou Telmo Guerra, natural da Covilhã, Portugal. De acordo com o autor, “a obra tem como inspiração central a férula papal criada por Lello Scorzelli, que foi usada por Sua Santidade na Santa Missa em Sarajevo, uma férula que, mesmo quebrada e reparada com fita adesiva, tornou-se símbolo de que a fé, diante das adversidades, pode ser restaurada e fortalecida com amor e humildade”. “Nela, retratei o olhar de contemplação espiritual de Sua Santidade, um gesto que traduz a dualidade entre poder e espiritualidade e a coragem necessária para guiar a Igreja em tempos desafiadores”, disse Telmo, que explicou que integrou também “sete azulejos azuis, que carregam um profundo simbolismo cultural e espiritual”. “O azul, associado à Virgem Maria, evoca a serenidade e a conexão divina, enquanto os sete azulejos remetem aos dias da criação, nos convidando a refletir sobre a harmonia entre o divino e o humano. Os motivos geométricos e azulejos portugueses celebram a riqueza cultural e a diversidade que une diferentes tradições ao redor do mundo”, comentou este artista. “A técnica do gravado em cerâmica foi escolhida pela sua durabilidade, simbolizando a força da fé que atravessa os séculos. A cerâmica é um testemunho da permanência dos valores cristãos, enquanto o gravado nos conecta às nossas origens, perpetuando histórias que moldam nossa identidade”, finalizou Telmo Guerra. Recorde-se que Telmo Guerra foi o primeiro português homenageado pelo Comité Olímpico Internacional (COI) com a medalha Pierre de Coubertin, numa iniciativa liderada por Thomas Bach, presidente da entidade, que teve lugar no dia 21 de junho na Maison Olympique, em Lausanne. Esta distinção é fruto do resultado do trabalho desse artista português, que apresentou algumas das suas últimas obras, incluindo um retrato de Coubertin em cerâmica, uma gravura em vidro que “representa a transparência do Movimento Olímpico”, além de uma obra com os nove presidentes do COI que “representa os 130 anos da sua história”. Recorde-se que Pierre de Coubertin foi um pedagogo e historiador francês, que ficou para a história como o fundador dos Jogos Olímpicos da era moderna. Ígor Lopes