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Revista do Villa

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Revista luso-brasileira de conteúdo sobre cultura, gastronomia, moda, turismo,

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  • Estúdio Cenográfico Rancho 065: o refúgio criativo que fotógrafos e marcas esperavam em Cuiabá

    Se você é fotógrafo e busca um espaço inovador para dar vida aos seus ensaios, ou se é marca, empresa ou pessoa que deseja imagens impactantes, o Estúdio Cenográfico Rancho 065 é o lugar ideal. Localizado em Cuiabá (MT), o espaço oferece estrutura versátil, ambientes planejados e cenários únicos para transformar qualquer projeto em experiência visual. Criado pela empreendedora Anielly Kirchesch, o Rancho é mais do que um estúdio: é um convite à criação sem limites. “Sempre fui movida pela estética, pela criatividade e pelo desejo de criar”, resume Anielly, fundadora do Estúdio Cenográfico Rancho 065, localizado no Jardim Shangri-lá, em Cuiabá. Formada em Direito, com passagens pela Publicidade e pela moda, Anielly deixou a advocacia para apostar no que sempre amou: o universo visual. Ainda adolescente, já maquiava clientes na clínica estética da mãe. Na faculdade, criou sua própria marca de roupas, vendendo peças autorais com apoio da família. "Eu desenhava, minha costureira executava, e minha avó bordava. Era um processo muito afetivo, e acho que essa ligação com o estético sempre esteve em mim", conta. Durante a pandemia, já formada, descobriu no trabalho como social media para lojas de moda em Campo Verde uma nova paixão: produzir imagens criativas. Mas faltava uma estrutura adequada. "Sempre esbarrava na falta de espaços versáteis para fotos. Quando queria algo diferente, precisava improvisar em floricultura, casa de amiga ou algum canto iluminado. A ideia do estúdio nasceu dessa necessidade." Cenários que contam histórias Inspirada por um modelo similar mantido por sua tia em São Paulo e atenta ao mercado em crescimento em cidades como Goiânia, Anielly construiu um estúdio com ambientes cenográficos diversos: da luz natural ao fundo infinito, do clássico ao vibrante. “Aqui a gente cria do zero. Cada vaso, cada peça do acervo, cada cantinho foi pensado com intenção. E o mais legal é ver os ensaios ganhando alma dentro dos cenários que a gente construiu”, diz. O estúdio atende desde ensaios corporativos e editoriais de moda até fotos de gestantes e conteúdos para redes sociais. A ideia é que o cliente tenha liberdade para adaptar o espaço à sua narrativa. “O Rancho é um refúgio criativo onde as ideias se tornam reais”, define Anielly. "Eu participo ativamente dos ensaios. Se vejo que posso contribuir, dou sugestões, penso junto com o cliente, mudo o cenário. Estou sempre por perto, porque eu amo isso aqui." Um novo espaço para noivas Em breve, o Estúdio também vai contar com uma novidade: uma sala exclusiva para noivas se arrumarem e fotografarem antes do casamento. "Conversei com muitos fotógrafos e percebi essa lacuna: faltam espaços pensados para o dia da noiva. Aqui, ela vai poder se arrumar com conforto, trazer maquiador, madrinhas, e ainda fazer fotos lindas no mesmo local." A voz de quem já experimentou Helena Bucaira, proprietária da marca de moda praia Lumière Beachwear, foi uma das primeiras empresárias a se encantar com o Rancho. “Quando conheci o espaço, fiquei em choque. Em Cuiabá, a gente não encontra estúdios assim. Com o Rancho, podemos criar cenários que conversam com o conceito da coleção. Eu vou fotografar aqui uma campanha inspirada no verão europeu, e sei que vamos conseguir entregar essa atmosfera mediterrânica mesmo estando em Cuiabá.” Serviços, estrutura e parcerias O Estúdio Rancho 065 opera por locação de horas e oferece pacotes mensais para fotógrafos que ainda não possuem estúdio próprio. Há também opção de pacote completo, com fotografia e cenários inclusos. Anielly oferece apoio na direção criativa, consultoria estética e elementos para ambientação. “A gente quer que cada pessoa encontre aqui um espaço que converse com sua identidade. Seja para um ensaio mais sóbrio, ousado ou sensível, a proposta é que o estúdio sirva de palco para o que ela quiser expressar.” O Estúdio Cenográfico Rancho 065 está localizado no bairro Jardim Shangri-lá, próximo à UFMT e Três Américas. O agendamento é feito via Instagram: @estudiorancho065 ou pelo WhatsApp: 66999338939. Formas de pagamento: pix, cartão de crédito ou dinheiro. “Só não fiado”, brinca Anielly. Alex Oliveira

  • A Casa do Pequeno Jornaleiro

    “Tomamos liberdade Num enredo de Carnaval Homenageamos  A primeira-dama nacional Porque compadeceu de um sofrimento Daqueles que dormiam ao relento Hoje vive feliz E veem agradecer a primeira-dama do país”.   “No Brasil inteiro Ninguém desconhece A Casa do Pequeno Jornaleiro Que a nossa primeira-dama Um conforto criou Compreendeu em sofrimento Que nunca passou.” (Escola de Samba “Depois Eu Digo”, [Acadêmicos do Salgueiro] - 1942. Enredo: “Uma Noite Feliz”. Samba de Carivaldo da Mota [Pindonga] e Iracy Antônio Serra) A história dos meninos vendedores de jornal é somente um dos capítulos de uma novela triste da nossa “Pátria mãe gentil”. Os problemas são os mesmos: pobreza, orfandade, maus tratos, alienação, desobediência e rebeldia. No “trabalho”, anunciavam nas esquinas disputadas da capital, aos gritos, as manchetes dos matutinos. Corriam e invadiam os bondes com os periódicos debaixo dos braços, sofriam quedas e se feriam, muitos eram atropelados. Entre uma jornada e outra, cometiam pequenos furtos, praticavam a mendicância, se envolviam em brigas e no infortúnio certo no malfadado “jogo das três tampinhas”, onde perdiam seus poucos cobres. No final do dia, nova correria, sujos e esfarrapados, era a vez de vender os jornais vespertinos. Os mais afortunados podiam voltar para casa, aos outros restavam as marquises das construções da cidade. Foto 1. Pequeno jornaleiro. 1936. Diário da Noite. Foto O Medina, editada pelo articulista. Acervo BNRJ. Sem a pretensão de dar conta de todas as iniciativas anteriores de resolução do problema, podemos mapear, na década de 1920, alguns marcos importantes. Em dezembro de 1925, o então secretário da ABI - Associação Brasileira de Imprensa, Aurélio Brito, propôs a criação de uma casa para o abrigo e educação dos pequenos vendedores. Apresentou o projeto no antigo Círculo de Imprensa, que contou com a presença do juiz de menores Dr. Mello Mattos. Foto 1.1. Estátua do Pequeno Jornaleiro. c. 1933. Foto Alfredo Krausz. Rio de Janeiro. Acervo Brasiliana Fotográfica. Foto 1.2. Estátua do pequeno jornaleiro. 2025. Foto do articulista. Um mês depois, já em 1926, reuniu-se na sede do Círculo de Imprensa, um comitê organizado por veículos jornalísticos, para a criação de uma sociedade protetora dos menores jornaleiros. O Dr. Barbosa Lima Sobrinho ficou encarregado de estabelecer os estatutos da sociedade. Outros membros entraram em entendimento com a Societá Auxiliari della Stampa , importante órgão na venda e distribuição de jornais da antiga capital. Novamente, se fez presente o juiz de menores Mello Mattos, que sugeriu a idade mínima de 14 anos para a “profissão”. O juiz fez uma longa exposição do problema sob a ótica de seu tempo. Destacou o estudo do Dr. José Ingenieros, de 1908, “Archivos de Psychiatria”, comentado nas obras de Guache Roberto, “ La delinquencia precoz ” e de Noé Azevedo, “Dissertações sobre tribunaes de menores”. Ingenieros dividia os vendedores de jornais em três categorias: o “grupo industrial", que trabalhavam de forma honesta e regulamentada, com supervisão e apoio familiar. Os “adventícios” formavam um grupo intermediário. Menores que fugiram por maus tratos ou foram expulsos de suas famílias, por indisciplina extrema. Para eles, a venda de jornais é uma atividade episódica. Apostavam seus parcos proventos e recorriam a pequenos furtos, se necessário. O terceiro grupo, de delinquentes, misturava-se com o grupo dos “adventícios”, usavam a venda de jornais para encobrir sua atividade ilícita. Foto 2. Juiz de Menores Mello Mattos. 1928. Revista Criminal. Fotógrafo desconhecido. Acervo BNRJ Foto 2.1. Círculo de Imprensa. Natal dos meninos jornaleiros. Revista da Semana 1928 . Fotógrafo desconhecido. Acervo BNRJ. O assunto esfriou durante uma década. O jovem talentoso e articulista do jornal Diário da Noite, Austregésilo de Athayde, publicou um dos seus artigos na capa daquele jornal no dia 5 de outubro de 1936, dia do aniversário do periódico. No texto, o jornalista chamava a atenção para o grave problema do trabalho infantil e da criança desamparada, tema já abordado em artigos anteriores. Foto 3. O jovem Austregésilo de Athayde. 1937. Anuário Bras. de Literatura. Foto de autor não identificado. Acervo BNRJ Sob inspiração daquele artigo, grande número de deputados, capitaneados pela doutora Carlota Pereira de Queiroz, feminista e deputada paulista, propôs um projeto (número 353), de 1936, concedendo auxílio de 100 contos à ABI para construção da “Casa do Vendedor de Jornal”. Por essa iniciativa, Carlota ganhou o apelido de “Madrinha dos Vendedores de Jornal”. Segundo o projeto, a casa receberia a subvenção de 100 contos anuais, pagos trimestralmente, em parcelas de 25 contos. O internato garantiria aos menores internos abrigo noturno, assistência médica e farmacêutica. Em outubro do mesmo ano, a Câmara dos Deputados considerou “objeto de deliberação”, dando parecer favorável. Em janeiro do ano seguinte, a Comissão de Finanças da Câmara deu aval ao projeto de financiamento. Foto 4. Deputada Dona Carlota. 1933. Revista Brasil Feminino. Fotógrafo desconhecido. Acervo BNRJ. Entretanto, o projeto sofreu dois reveses, sendo abandonado em 1937. O deputado Xavier de Oliveira pediu vistas do parecer. Segundo a opinião do Jornal do Brasil, Xavier, deputado cearense, teria usado o recurso protelatório, presumem, em represália aos jornalistas que o perseguiram com pequenas notas políticas desfavoráveis. No final do ano, em outubro, o deputado Luiz Sucupira deu parecer contrário ao projeto. Foto 5. Deputado Xavier sa Silveira. 1934. Revista da Semana. Fotógrafo desconhecido. Acervo BNRJ Dentro da política de criação de uma rede de assistência social, que incluía a LBA - Legião Brasileira de Assistência, criada em 1942, a ditadura Vargas abraçou a antiga iniciativa, por intermédio da primeira-dama, Dona Darcy Vargas. Em 25 de novembro de 1938, foi criada a Fundação Darcy Vargas, com cerimônia no Palácio Guanabara. A primeira-dama fez uma doação de 20 contos de réis. A partir de então, até a conclusão da obra, uma série de iniciativas populares ajudaram a arrecadar fundos para a empreitada. Foto 6. Assinatura da criação Fundação Darcy Vargas. 1938. Correio da Manhã. Fotógrafo desconhecido. Acervo BNRJ. Em 20 de janeiro de 1939 foi realizada a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da obra, na rua do Livramento, bairro da Gamboa, Rio de Janeiro. Estavam presentes os diretores da Fundação Darcy Vargas, Romero Estelita, e Herbert Moses, presidente da ABI. O primeiro secretário da fundação, Rubens Porto, assinou a ata que foi depositada em uma urna, enterrada com várias moedas e jornais da época. A primeira-dama recebeu das mães de alguns dos pequenos jornalistas, um missal feito em ouro, com uma oração gravada em relevo. Foto 7. Dona Darcy no dia do lançamento da pedra fundamental. 1939. Jornal A Noite. Fotógrafo não identificado. Acervo BNRJ. Em primeiro de fevereiro de 1939, reuniram-se no Palácio Guanabara a diretoria da fundação e as construtoras pretendentes. De início, a previsão era de oito meses de obras. Apresentaram-se as sociedades anônimas, Companhia Construtora Pederneiras, Climério de Oliveira e Dourado e as firmas, Freire & Sodré, e Alcides B. Cotia. Foto 8. Palácio Guanabara. Apresentação das propostas das construtoras. Na foto, a diretoria da fundação. 1939. Jornal A Noite. Fotógrafo desconhecido. Acervo BNRJ. A firma de Climério de Oliveira foi a vencedora. O contrato de construção foi assinado no dia 5 de abril de 1939, no Palácio Rio Negro, em Petrópolis. O prédio, com planta de Rubens Porto, deveria ter as seguintes características: grande  hall  de entrada com acesso ao refeitório “tipo americano” e ao salão de conferências, sala de cinema e de aulas, ambulatórios, consultórios médicos e dentários. Ainda no andar térreo, haveria um espaço de recreação e atividades esportivas para os não residentes. Foto 9. Palácio Rio Negro. Dona Darcy assina o contrato com o construtor Climério de Oliveira. 1939. Jornal A Noite. Fotógrafo desconhecido. Acervo BNRJ. No andar superior ficavam a capela e a residência dos irmãos educadores, dois grandes dormitórios com capacidade para 200 meninos, sendo um para menores de 12 anos e outro para de 14 a 18 anos. No terceiro andar funcionava a enfermaria e a lavanderia. Estavam ainda projetados mais dois dormitórios. O prédio tinha um custo estimado de 675 contos de réis. Sendo mais de 125 contos bancados pelo jornal A Noite. Enquanto a obra se desenvolvia, foi instalada em um dos andares do Palácio do Trabalho, no bairro Castelo, em junho, uma grande sala para confecção dos enxovais e uniformes dos menores jornaleiros. Foto 10. Dona Darcy Vargas na sala de costura. 1939. Jornal A Noite. Fotógrafo desconhecido. Acervo BNRJ. Foto 11. A Casa em construção. Construtor Climério de Oliveira. 1939. Agência Nacional. Fotógrafo desconhecido. Acervo ANRJ. Foto 12. A Casa do Pequeno Jornaleiro em construção. 1939. Agência Nacional. Fotógrafo desconhecido. Acervo Arq. Nac. do Rio de Janeiro. No dia 9 de setembro de 1940, com um ano de atraso, foi finalmente inaugurada a Casa do Pequeno Jornaleiro, na rua do Livramento, zona portuária do Rio de Janeiro. Dona Darcy Vargas foi recepcionada pelos primeiros meninos internos, pelo cardeal Dom Sebastião Leme, os ministros Gustavo Capanema, Ataulpho de Paiva e Salgado Filho. Estavam presentes também os presidentes da ABI, Herbert Moses e o da Fundação Darcy Vargas, Romero Estellita. Foto 13. A Casa do Pequeno Jornaleiro em construção. 1939. Agência Nacional. Fotógrafo desconhecido. Acervo ANRJ Foto 14. Dona Darcy no dia da inauguração do prédio. Jornal Gazeta de Notícias. 1940. Fotógrafo desconhecido. Acervo BNRJ. Foto 15. Internos da Casa do Pequeno Jornaleiro, dias antes da inauguração. Jornal A Noite. 1940. Fotógrafo desconhecido. Acervo BNRJ Hasteada a Bandeira Nacional, alguns internos implantaram uma grande cruz na entrada do abrigo, que foi abençoada pelo cardeal Leme, assim como a imagem de Nossa Senhora da Saúde, presenteada pela esposa de Herbert Moses. A pintora Lilian Ortiz Monteiro ofereceu um quadro a óleo, retratando um pequeno vendedor de jornal. O cardeal fez um pequeno discurso, do qual foi destacado pela imprensa: “Pequeno jornaleiro: aqui tendes o vosso lar; isto é vosso; tudo vos pertence. Nada vos faltará desde o conforto material ao conforto espiritual. E ali tendes vossa mãe! ” Ao dizer isso, apontou para Dona Darcy Vargas. Foto 16. Detalhes da fachada da Casa do Pequeno Jornaleiro. 1939. Agência Nacional. Foto de autor desconhecido. Acervo ANRJ Foto 17. Vistas exteriores da Casa do Pequeno Jornaleiro. 1942. Agência Nacional. Fotógrafo Tavares. Acervo ANRJ Foto 18. Celebração de Primeira Comunhão na Casa do Pequeno Jornaleiro. 1941. Agência Nacional. Foto de autor desconhecido. Acervo ANRJ A profissão de vendedor de jornal juvenil desapareceu com o tempo. Na década de 1990, foi promulgado o Estatuto da Criança e do Adolescente, provocando uma mudança de perfil da instituição. Hoje, ela promove atividades culturais, educacionais e recreativas para crianças da região portuária do Rio de Janeiro. Foto 19. Escola de Samba Depois Eu Digo, na redação do jornal Gazeta de Notícias. 1942. Acervo BNRJ. Foto 20. Propaganda do Cimento Mauá. Foto panorâmica do prédio. Revista Excelsior. 1940. Fotógrafo desconhecido, com alteração do articulista. Acervo BNRJ. ABNRJ: Acervo da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro; ANRJ: Arquivo Nacional do Rio de Janeiro.   Gostou? Dê um like, compartilhe.   #historia #history #rioantigo #oldriophotos #velhoriodejaneiro #riodejaneiro #ABI #imprensa #jornais #LBA #Vargas #FDV #fundaçãodarcyvargas #darcyvargas #herbertmoses #historiadobrasil #oldrio #velhorio #historiadorio #historyresearch #pesquisahistorica #memoria #samba #jornal #jornaleiro #pequenojornaleiro #trabalhoinfantil #salgueiro Flavio Santos

  • Romário celebra XVII Arraiá do Baixola com forró e clima nordestino

    Com produção de Leco Biagioni, o arraiá aconteceu no dia 28 de junho, na residência do ex-jogador e atual Senador no Rio, com e torno  d e 600 convidados, decoração temática com caricaturas da família, apresentações especiais — incluindo homenagem a Maria Bonita e Lampião — e arrecadação de alimentos para a obra social Dona Meca.   Romário realizou ontem (28) a XVII edição do tradicional Arraiá do Baixola , na Barra da Tijuca . A festa junina, que já faz parte do calendário da família Faria, reuniu familiares e personalidades, em uma noite marcada por música, comida típica, cenografia especial e solidariedade.  O f estejo  contou com uma  pegada social, os convidados tiveram que levar 2kg de alimentos não perecíveis, que serão doados à obra social Dona Meca, que acolhe crianças com deficiência.   A decoração foi um dos grandes destaques do evento. A casa foi transformada com cenografia típica em tamanho real, incluindo celeiro, vaca, cadeia, carroça, igrejinha e uma grande fogueira. Um dos pontos mais elogiados foram os banners de mais de 2 metros, personalizados com caricaturas dos membros da família Faria deram o tom bem-humorado do evento: abrindo com anfitrião Romário Carcará, Romarinho virou  " Davisinho do Agreste " , Bellinha se transformou na  " B e llinha Xodó " , Ivy virou  " Ivy do Luar " , Zoraide apareceu como  " Zoraid i  Mandacaru " ,  fechando com " Ronaldo e seus filhotes arretados " . Também foram criados personagens como Moniquinha Flor, Soso Amorosa, Dadá Paixão, Dudinha do Sertão, Rafa Buscapé e Dorinha do Nordeste. A ambientação encantou os convidados e ajudou a criar o clima acolhedor e divertido da festa junina.   A festa contou com pista de dança sobre a piscina coberta e apresentações do grupo de quadrilha Carcará, que arrasam no vestuário e na apresentação, além dos shows do grupo Chora me Liga, DJ Michell com o famoso baile charme de Madureira e DJ Fabiano Bove, que animaram o público até o amanhecer. Um dos momentos mais marcantes da noite foi a performance do grupo Os Elétricos, que interpretaram Maria Bonita e Lampião, trazendo ainda mais autenticidade ao clima nordestino da celebração.   Segundo Leco Biagioni, que assina a produção da festa pelo 15º ano consecutivo, o segredo está no cuidado com os detalhes: “A gente cuida de cada detalhe com muito carinho para que todo mundo se sinta realmente em uma festa de interior. Romário adora essa vibe, e o arraiá já virou uma tradição daquelas que todo mundo espera o ano inteiro.”   As crianças tiveram um espaço dedicado com brinquedos infláveis e brincadeiras coordenadas pelo animador Salsicha. Já os adultos foram recepcionados com drinks preparados pelo Rei dos Drinks e um verdadeiro banquete junino, assinado pelo chef Sergio Avelino, o Serjão. No cardápio, barraquinhas serviam caldos variados, como abóbora com carne seca e vaca atolada, angu com linguiça, além de canjica, quentão, cuscuz, milho na manteiga, pipoca, pastéis, cachorro-quente, baião de dois, espetinhos e bolos típicos.   O XVII Arraiá do Baixola teve hora pra começar, mas não para acabar. Embora estivesse marcado até às 4h da manhã, como já é tradição, o forró seguiu madrugada adentro, celebrando mais uma edição de sucesso da festa idealizada por Romário. Fotos: Vera Donato Vera Donato

  • Entrevista: Vera Donato (Fotógrafa)

    A badalada fotografa Vera Donato em momento de clique exclusivo para a coluna 1- Olá Vera! Vamos relembrar a sua infância?! Como era a cidade de Morrinhos, em Goiás, quando você era uma me-nina? Minha infância é digna de um livro. Sou de uma família pobre que veio do interior. Passei muito perrengue depois que perdi meu pai aos sete anos. Foi uma época de muita tristeza e sofrimento. Quanto a Morrinhos é uma cidade linda, romântica. No centro de Morrinhos, no alto de um dos morros que inspiraram o nome da cidade, tem uma estátua do Cristo Redentor. Aquilo sempre me fascinou e me fazia sonhar com o Cristo Redentor muito maior do Rio de Janeiro que eu via nas fotos das revistas. Acho que foi isso que me estimulou a me mudar para o Rio. 2- Quando você começou a se interessar pela fotografia? Desde sempre a fotografia me fascinou. Eu sempre insistia no meu sonho. Ainda garota eu costumava olhar fotografias de paisagens e me transportava para os lugares fotografados. Naquela época fazia muito sucesso as revistas de fotonovelas. Então eu olhava as fotonovelas e imaginava como aquelas fotos tinham sido feitas. Era fascinante. Queria fazer uma fotonovela como aquelas de antigamente. Pena que não se faz mais aquele tipo de revista. Aliás, não se faz mais quase nenhum tipo de revista. A fotografia de pessoas também sempre foi algo que me encantou. Ao ver uma foto, sempre tinha a sensação que a imagem fotografada revelava a alma das pessoas. 3- Como se deu a sua formação na área? Quando adolescente eu procurava ler e me informar sobre a arte de fotografar. Depois, quando me mudei para o Rio, fiz um curso de fotografia no SENAC que foi fundamental para minha escolha profissional. Agradeço ao SENAC por ter me proporcionado esse aprendizado técnico. Foi depois desse curso que me senti mais segura para abraçar a fotografia como escolha profissional. Porém, seria difícil começar. Também sempre procurei conversar com outros fotógrafos. Um deles é meu irmão de coração Bertrand Linet, que me deu a minha primeira máquina profesional, e me deu orientações. Fui em busca do meu sonho. E leio muito sobre fotografia, que muda, a cada dia. E sobre a vida dos fotógrafos que tenho verdadeira admiração. 4- Quais são os seus eventos favoritos para fotografar? Os eventos sociais, de um modo geral, são meus favoritos para fotografar. Gosto das pessoas em movimentos. Gosto do ser humano. Então gosto de registrar os encontros sociais, onde as pessoas se reúnem para prestigiar uma produção cultural ou um evento social como um lançamento de livro, a estréia de uma peça, o vernissage de um artista bacana, ou pré estréia de um filme, festivais, etc. Ou então um casamento, uma recepção, uma festa de quinze anos. Gosto de fotografar as pessoas, registrar aquele momento em que elas se produziram e se vestiram com suas melhores roupas. Além disso, existe a consciência de estar registrando um momento único da vida de cada um. Isso é belo e comovente. Donato em estilo exclusivo  5- Você curte fotografar a natureza? Justifique. Tudo que diz respeito à vida me provoca interesse em fotografar. Fotografar pessoas tem a ver com minha escolha profissional. Mas, fotografar a natureza é como escrever uma poesia. Adoro fotografar paisagens do campo, das montanhas, lugares desertos, praias vazias. E também pássaros, a mudança do tempo, uma tarde de verão, um dia chuvoso. Tudo o que vem de Deus me inspira a fotografar. 6- E os agentes sociais?! Apenas os ricos e importantes, ou os humildes também? Como disse na resposta anterior, tudo o que vem de Deus me inspira a fotografar. O ser humano é o meu principal material de trabalho. Costumo fotografar ricos e famosos, mas o homem comum também me permite realizar fotos relevantes. Faço fotos de pessoas anônimas com a mesma paixão com que fotografo celebridades. Através do olhar da minha câmera, transformo aquela pessoa comum num ser humano único. Em alguém célebre e encantador. 7- Você poderia comentar sobre o livro Nós e Nossos Cães? Como foi o processo de produção da obra? Eu sou apaixonada por cães. Tenho isso em comum com a Brigitte Bardot, uma personalidade que eu adoraria fotografar. Os cachorros me provocam encantamento pela vida. O amor por esses animais tão adoráveis foi a inspiração para o livro “Nós e nossos cães”, que publiquei em parceria com o ator e roteirista Cacau Hygino. Fiz as fotos, ele fez os textos que descrevem a relação das pessoas fotografadas com os animais. Cada pessoa tem uma história de vida com seus animais. Para alguns o cão é uma companhia, para outros uma pessoa da família, para outros uma necessidade física, como é o caso do cão-guia. Foi uma experiência incrível fazer esse trabalho. Os cães são ótimos modelos. Vera Donato se preparando para sessão de fotos em estúdio 8- Quais são os seus projetos futuros? Meu principal projeto para o futuro é continuar vivendo com saúde e paz. Buscar a paz em mim e torcer pela paz no mundo. Quero publicar um álbum com o que eu considero minhas melhores fotos. Um resumo de minha carreira. E continuar trabalhando muito, registrando a alma e a beleza das pessoas através das lentes da minha câmera. Frase que me define ”Corpo Mente, Espirito Santo”. Fotos e direção de Arte : Patrícia Nort Chico Vartulli

  • ‘Douro & Porto Wine Festival’, em Lamego, terá em palco Vanessa da Mata e James Morrison

    Shows serão realizados na região turística e histórica de Lamego. Foto Vanessa da Mata (Rodolfo Magalhães) e James Morrison (divulgação) O Douro & Porto Wine Festival retorna com a sua 4ª edição nos dias 4 e 5 de julho de 2025, a partir das 17h, com o propósito de unir música, gastronomia e vinho em um espetáculo de celebração idílica no Porto Comercial de Cambres, em Lamego, Portugal. Vanessa da Mata e James Morrison se apresentarão no festival, respectivamente, nos dias 4 e 5 de julho.   Conhecido como “o maior festival de vinhos da Península Ibérica”, os idealizadores prometem a participação de “dezenas de produtores de vinhos” e chefs preparando alimentos para que o público vivencie “experiências sensoriais” gastronômicas com vinhos da região e os “concertos memoráveis de artistas nacionais e internacionais”.   No dia 4 de julho, sexta-feira, se apresentam Vanessa da Mata, David Fonseca, Nena, Joana Almeirante com o projeto ‘2 Pares de Botas’ e S. Pedro. No dia 5 do mesmo mês, sábado, sobem ao palco James Morrison, Os Quatro e Meia, João Só com as convidadas especiais Carolina de Deus e Mónica Teotónio, e a jovem cantora e compositora de Vila Real, Margarida.   Os realizadores destacaram que o festival será realizado “entre as vinhas e o rio Douro, na margem de Lamego e com vista privilegiada para o Peso da Régua, um local único que, aliado ao vasto leque de produtores locais e boa música, proporciona uma experiência única de festival”.   O Douro & Porto Wine Festival já recebeu nomes destacados da música internacional, como Michael Bolton, Gipsy Kings, Joss Stone, Corinne Bailey Rae, Vance Joy, Judi Jackson e Sid Sriram.   Os ingressos para o festival estão disponíveis em https://www.bol.pt/  e em https://douroportowinefestival.pt/ , onde, em breve, serão disponibilizadas mais informações sobre o evento. Ígor Lopes

  • Dramaturgia em Leituras, projeto do Teatro Adolpho Bloch, apresente a história MARIA 3-8-3

    Teatro Adolpho Bloch celebra a essência do teatro com Dramaturgia em Leituras Projeto recebe no próximo dia 30 de junho a história MARIA 3-8-3 No Teatro Adolpho Bloch, a palavra ganha corpo, voz e respiração. O projeto gratuito   Dramaturgia em Leituras  convida o público a mergulhar no universo da dramaturgia em sua forma mais pura e sensível: o encontro direto entre texto, ator e plateia. Sem artifícios cenográficos, a cena se desenha na imaginação. Cada palavra dita, cada silêncio, cada olhar esboçado constroem mundos inteiros — efêmeros e potentes. As leituras dramatizadas celebram a força do teatro em seu estado mais essencial, onde o verbo se faz carne e atravessa a alma de quem ouve. Ao longo da programação, textos inéditos da dramaturgia contemporânea são apresentados, ou clássicos são revisitados, reinventados e reencenados, criando momentos únicos de emoção e descoberta. No próximo dia  30 de junho , o Teatro Adolpho Bloch recebe  Dramaturgia em Leituras: MARIA 3-8-3 . A história se passa em duas épocas diferentes, em dois aniversários de Maria, aos 38 anos, e aos 83. As velas do bolo se invertem. No passado, está cercada por amigos e aguardando seu grande amor. No presente, comemora com a família e com Evandro, o único que esteve nas duas festas, o que lhe traz recordações. Teatro Adolpho Bloch Localizada no histórico Edifício Manchete, na Glória, Rio de Janeiro, projetado por Oscar Niemeyer e com paisagismo de Burle Marx, o Teatro Adolpho Bloch é palco de momentos célebres da nossa cultura. Desde maio de 2019, o Instituto Evoé é responsável por devolver ao Rio de Janeiro esse espaço icônico, porém ainda mais moderno, transformado num complexo cultural. Graças à genialidade de Niemeyer, que criou um palco reversível, tornou-se possível, em um período desafiador, como a pandemia, promover espetáculos e eventos tanto na área externa, ao ar livre, quanto na interna. Ou nas duas ao mesmo tempo, em formato arena, proporcionando aos artistas, produtores, além dos cariocas e turistas, múltiplas formas de se criar e consumir arte e entretenimento. A construção é um ícone carioca – na arquitetura e na história que carrega.Único teatro na cidade do Rio de Janeiro que possui um palco reversível, permitindo que o público se acomode na área externa da casa de espetáculos, o Teatro Adolpho Bloch ganhou, em 2021, o formato arena, com capacidade para 359 lugares internos e 120 externos e um palco de 140m², equipado com a melhor estrutura. O espaço abriga ainda bistrô Bettina Café & Arte. Serviço Dramaturgia em Leituras: MARIA 3-8-3 30 de junho - Segunda-feira, 19h Entrada Franca Classificação : 12 anos Duração : 90 minutos Informações para a imprensa: MNiemeyer Assessoria de Comunicação -  www.mniemeyer.com.br Juliana Rosa:  juliana@mniemeyer.com.br  / (21) 97209-5898 Alex Varela

  • Elis Zerbinatto — Uma Vida de Palco, Superação e Amor à Arte

    Desde a infância marcada por desafios, até os holofotes dos palcos e das câmeras, a trajetória de Elisângela de Oliveira Nunes, conhecida artisticamente como Elis Zerbinatto, é uma verdadeira ode à arte como forma de cura, resistência e renascimento.   Nascida em Queimados, na Baixada Fluminense, Elis começou sua jornada artística aos sete anos, quando ingressou nas atividades de música e teatro da Paróquia de São Roque, na Igreja Católica. O canto se tornou sua forma de consolo e expressão diante das dores da violência familiar que enfrentava. Logo fez parte do coral mirim e passou a se apresentar nas missas todos os domingos. Aos 14 anos, continuou sua formação artística em outra paróquia, agora no grupo jovem, destacando-se nos corais e nas peças teatrais, principalmente nas encenações das coroações de Maria.   Aos 18 anos, enquanto trabalhava como doméstica em Ipanema, Elis alimentava um sonho: tornar-se atriz e cantora profissional. Esse sonho começou a ganhar forma em 1993, quando ela ingressou na tradicional Escola Estadual de Teatro Martins Pena, no Centro do Rio. Lá, teve seu primeiro contato com os textos de Nelson Rodrigues, encenando clássicos como O Beijo no Asfalto, Anjo Negro e Álbum de Família, sob orientação do renomado ator e dublador Luiz Carlos Persy. Essa vivência lhe deu a visceralidade cênica que marcaria sua atuação.   Em 2000, ampliou sua formação na Escola de Música Villa-Lobos, onde estudou percepção musical, leitura e escrita, além de prática vocal. Já em 2009/2010, voltou à Martins Pena para aprofundar seu conhecimento com o ator e diretor Anselmo Vasconcelos, estudando construção, desconstrução e reconstrução de personagens.   A carreira na televisão começou ainda na década de 1990, com participações em programas da TV Globo, como Comédia da Vida, Casseta & Planeta, Faustão, Você Decide, Linha Direta e Chico Anysio Show. Esteve presente também em novelas como Cara e Coroa, Que Rei Sou Eu?, Explode Coração (núcleo da tenda cigana) e A Cor do Pecado, onde contracenou com Maytê Proença. Em Cara e Coroa, esteve ao lado da veterana Arlete Salles. Na Rede Manchete, atuou em Tocaia Grande, contracenando com Denise Del Vecchio, e em 2011, participou da novela Rei Davi, da Record TV.   Paralelamente à atuação, Elis também atuou como produtora de elenco e fiscal da agência Sauna, recrutando talentos para gravações de novelas da Globo como Malhação (1ª e 2ª temporadas) e Salsa e Merengue, além de filmes e comerciais.   Em 1999, participou da caravana do show Clareando – Homenagem a Clara Nunes, com apresentação em Minas Gerais. No teatro musical, teve destaque em 2013, nas montagens de Só Dói Quando Não Rio e Alice – O Musical, com direção de João Batista Leite, coreografias de Daniela Cavanelas (do Dança dos Famosos) e preparação vocal de Paula Leal (grupo As Chicas).   Entre 2014 e 2018, brilhou nos palcos com espetáculos como Distorções do Amor, sob direção de Dennis de Paiva, e Depois do Fim, texto de Marcinho Fortuna e direção de Márcio Vieira, em temporadas por teatros importantes como o João Caetano, Gláucio Gil, Vannucci, Dulcina e Raul Cortez.   O nome artístico Zerbinatto, herdado da avó paterna que lhe dava proteção e afeto, foi escolhido após um sonho consolador que teve na semana da morte da avó, quando ainda era uma criança de oito anos. No sonho, ela lhe disse: “Use meu nome, estarei sempre com você.” Desde então, Elis carrega esse sobrenome como símbolo de força, inspiração e legado.   A história de Elis Zerbinatto é um testemunho emocionante de superação e amor à arte. Ela transformou as dores da infância em força criativa, usando a música, o teatro e a televisão como plataformas de expressão e libertação. Sua trajetória inspira todos aqueles que acreditam que o palco pode ser um altar de cura e resistência. Elis segue firme, com sua estrela brilhando e sua voz ecoando — como um lembrete de que a arte pode, sim, salvar vidas. Adriano Gonçalves

  • Estreia da peça “Irmãs” dirigida por Renato Carrera

    Montagem inédita de “Irmãs”, que estreia em 26 de junho, na Arena do Sesc Copacabana, apresenta nova versão para a narrativa da obra As Três Irmãs , de Anton Tchékhov, com atrizes negras nos papéis das três irmãs, buscando consonância com a contemporaneidade de hoje.   As atrizes Jamile Cazumbá, Alli Willow, Dani Ornellas, Isabél Zuaa, mesclam elementos fictícios e reais à encenação de Renato Carrera. Em “Irmãs”, nova montagem teatral do diretor Renato Carrera, partindo da obra As Três Irmãs , de Anton Tchékhov, três mulheres negras – Dani Ornellas, Isabél Zuaa e Jamile Cazumbá – e uma branca, a francesa Alli Willow, provenientes de vivências e realidades em ambiências e culturas diversas – Baixada Fluminense, Salvador, Lisboa, Lamu/Quênia, Paris e Nova Iorque –, em comum ancestralidades de resistência, conectam-se às suas raízes, misturando elementos da peça original de Tchékhov com questões pessoais, políticas e humanistas, rompendo paradigmas tradicionais do fazer artístico e ampliando as possibilidades da criação teatral, em meio a cenografia de um casarão em construção, buscando reflexões sobre a mulher nos tempos atuais. A estreia nacional de “Irmãs” será na noite de 26 de junho de 2025, na Arena do Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro. A temporada de “Irmãs” segue em cartaz no Rio até a semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.   As atrizes desta montagem são artistas comprometidas com a valorização da cultura afro-brasileira, narrativas de resistência e ancestralidade em projetos voltados à visibilidade de mulheres negras e às interseções entre arte, política e ecologia. Alli Willow é francesa, Dani Ornellas é carioca de Duque de Caxias, Isabél Zuaa é portuguesa e Jamile Cazumbá é soteropolitana, todas artistas com interlocução com o mundo.   O conflito das atrizes-personagens Dani Ornellas (Olga), Isabél Zuaa (Macha), Jamile Cazumbá (Irina) e Alli Willow (Natacha), ao ensaiarem um clássico do teatro mundial, explode em um metadrama psicológico trágico, aproximando ancestralidade e atualidade, destacando a dialética temporal das personagens-atrizes em contexto histórico de transição,  que proporciona reflexões sobre a vida fragmentada e as nuances do tempo.   “Essas três irmãs são vozes que ecoam do útero mítico dessa família, mas com questionamentos humanos femininos pertinentes a qualquer época e com a profundidade das nossas memórias e vivências”, destaca a atriz e dramaturga Dani Ornellas.   Clique aqui para ler as minibios das atrizes, diretor e equipe de “Irmãs”   Em cena, elas discutem colorismo, feminismo, regionalidades, amor, solidão e desejos não sucumbidos em busca de uma nova vida. São personagens que nos fazem refletir sobre a vida esfacelada, sobre o passado idealizado nunca reposto, sobre um futuro utópico que as resgate da vida vazia ou sobre as mudanças que parecem operar nos bastidores de um presente de inação.   Isabél Zuaa integrou a seleção oficial do Festival de Cannes 2025 com o filme O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, e a convite da World Woman Foundation foi uma das vozes no painel de debate sobre identidade, impacto e diversidade nas narrativas audiovisuais globais.   Como metadrama, a peça explora percepções do fluxo temporal e possibilidades históricas de transição. Baseada em afirmação-contraposição irônica, a ideia é unir ancestralidades e atualidades em um único tempo. A validade do discurso e a identidade de cada atriz-personagem é sempre colocada em questão. Sujeitos em crise que promovem uma luta sútil íntima, que para ganhar forma, põe em xeque não só as convenções do drama, como também a própria ideia de um presente de ações como a temporalidade estável.   Responsável pela trilha sonora do espetáculo, o músico e compositor brasileiro de jazz Jonathan Ferr, alcançou notoriedade internacional em festivais como o Rock In Rio e o Womex, na Inglaterra.   A versão cênica de Renato Carrera, que assina a dramaturgia junto a Dani Ornellas, acontece em três atos e em tempos diferentes. O primeiro ato é dividido em quatro cenas, enquanto acontece uma bateria de testes para a encenação de uma montagem de As Três Irmãs , no conflito entre atriz-personagem, as situações vêm à tona. O segundo ato acontece durante o aniversário de Irina, a irmã mais nova. No terceiro ato, final, é encenado o quarto ato da peça de Tchékhov. A encenação busca proporcionar uma experiência sensorial para o público pelas falas das atrizes, pelas projeções, pela trilha sonora, mas também quando os espectadores adentram o teatro atravessando e vivenciando a cenografia, o ambiente da cena.   “A encenação traz as vivências dessas quatro mulheres, amigas íntimas de longa data e que mesmo distantes, cada uma em sua cidade, estão sempre juntas, realizando uma sororidade muito forte com depoimentos pessoais que dialogam muito bem com o texto do Tchékhov”, comenta o diretor Renato Carrera.   “Irmãs” reúne um grupo de artistas, em sua maioria negros, consagrando o encontro das atrizes Dani Ornellas, Isabél Zuaa, Jamile Cazumbá e Alli Willow, sob a direção de Renato Carrera,  dramaturgia de Dani Ornellas e Renato Carrera, iluminação de Daniela Sanchez, cenário de Daniel de Jesus, figurinos de Biza Vianna e Dani Ornellas, trilha sonora de Jonathan Ferr, visagismo de Joana Seibel, direção de movimento de Johayne Hildefonso e direção de produção de Gabriel Bortolini.   “A gente precisa revisitar as histórias que nos contaram para poder escrever outras, novas. Narrativas que mostrem o que foi apagado, o que nos foi negado. Realidades que sempre existiram, mas o mundo escolheu não ver. Irmãs nasce desse desejo. E para isso, não basta ter pretos só no palco – é preciso ter pretos também na dramaturgia, na trilha, na produção. É preciso se aquilombar em todos os lados. Porque só assim a gente constrói, de verdade, um outro mundo possível”, comenta o produtor Gabriel Bortolini.   O espetáculo é uma realização da #pingoéletraproduções e REPRODUTORA. Fruto de patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – PCRJ, por meio da Secretaria Municipal de Cultura – SMC, através do edital Pró-Carioca Linguagens - Programa de Fomento à Cultura Carioca - edição PNAB e também contemplado no Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar 2024/2025. IRMÃS é o terceiro espetáculo da Brunzuncompany, precedido de FIDES = Fé em Latim e Bruzundangas, ambos de 2024.   Ficha técnica   Direção: Renato CarreraDramaturgia: Dani Ornellas e Renato CarreraElenco: Alli Willow (Natacha), Dani Ornellas (Olga), Isabél Zuaa (Macha) e Jamile Cazumbá (Irina)Direção de Produção: Gabriel BortoliniIluminação: Daniela SanchezTrilha Sonora: Jonathan FerrCenário: Daniel de JesusFigurino: Biza Vianna e Dani OrnellasVisagismo: Diego Nardes e Lucas Tetteo Assistente de Visagismo: Renata Terra Direção de Movimento: Johayne Hildefonso Assistente de Direção: Fernanda Sal Assistente de Direção de Movimento: Gisele BastosAssessoria de Imprensa: Ney Motta Programação Visual: Daniel de Jesus Fotos de divulgação: Dalton ValérioVisagismo fotos de divulgação: Joana SeibelInterlocução Teórica: Marília Guimarães-MartinsAssistentes de Produção: Gabriel Lopes e Patrick FélixProdução Executiva: Luiz Schiavinato ValenteRealização: #pingoéletraproduções e ReprodutoraUm espetáculo da Brunzuncompany   Sinopse   Quatro mulheres de diferentes origens e vivências conectam-se às suas raízes e ancestralidades em um casarão em construção, buscando reflexões sobre a mulher nos tempos atuais, enquanto ensaiam para uma montagem de As Três Irmãs , de Tchékhov.   Serviço   Temporada: 26 de junho até 20 de julho de 2025 Dias e horários: Quinta a sábado às 20h e domingo às 18h Local: Arena do Sesc Copacabana Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, Rio de Janeiro Informações: (21) 3180-5226 Ingressos: R$ 10 (associado do Sesc), R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira) Bilheteria: Funcionamento de terça a sexta das 9h às 20h, sábados, domingos e feriados das 14h às 20h. Classificação indicativa: 16 anos Duração: 1h40   Atendimento à imprensa   Ney Motta | Contemporânea Comunicação e Cultura assessoria de imprensa para artes e espetáculos 21 98718-1965 | neymotta@gmail.com   Rio de Janeiro | São Paulo | Brasil  Cristina Granato

  • Hermes Inocencio o jeito carioca de ser na moda masculina

    O Lifestyle da grife masculina descolada Hermes Inocencio, traz em suas peças a irreverência e criatividade, com uma pegada fashionista. O etilista traz para o jeito de ser, camisetas com desenhos exclusivos e irreverentes, assim como shorts, calças, bermudas criativas e coloridas, com estampas próprias e confortáveis, que fazem a diferença nesse estilo de vida do carioca. Nos tecidos: linho, algodão, viscose, microfibra e malha. Na modelagem:  peças amplas, confortáveis e despojadas no melhor do lifestyle carioca.   Modelo Ali Sulman @hermesinocencio Deborah Gonçalves

  • “À Primeira Vista” chega ao Porto e abre mais datas em Lisboa

    Em cena há um ano, “ À PRIMEIRA VISTA”  é um fenómeno desde que estreou, em Julho de 2024, tendo registado sucessivas apresentações esgotadas no Teatro Maria Matos . O espectáculo chega finalmente ao Porto , onde estará em cena no Teatro Sá da Bandeira de 21 de Novembro a 7 de Dezembro . Novas datas para Lisboa , a partir de 22 de Setembro , estão também já disponíveis.  Para assinalar a estreia do espectáculo no Porto a Força de Produção oferece aos seus subscritores um desconto de 20% na compra de bilhetes para as apresentações no Teatro Sá da Bandeira . O desconto já está em vigor e é válido para todas as compras efectuadas nos postos de venda físicos e online, mediante apresentação do código 1vista20 até ao dia 31 de Julho . Margarida Vila-Nova  brilha na versão portuguesa de  À PRIMEIRA VISTA , de Suzie Miller, com encenação de  Tiago Guedes . Simultaneamente um poderoso monólogo e um  thriller  jurídico de cortar a respiração,  À PRIMEIRA VISTA  (PRIMA FACIE) é uma das mais reconhecidas peças dos últimos anos. Uma examinação incisiva sobre poder, consentimento e lei que arrecadou vários prémios e nomeações, destacando-se os  Tony, Lawrence Olivier, What’s on Stage, Drama Desk, Evening Standard e Australian Writers’ Guild .   Sinopse: Teresa é uma brilhante jovem advogada. Proveniente de uma família humilde de classe trabalhadora, trilhou a sua ascensão por exclusividade do seu próprio mérito e trabalho, estabelecendo-se como uma dotada advogada de defesa. Defende, contrainterroga e ganha caso após caso consecutivamente. Um evento inesperado obriga-a a confrontar as linhas onde o poder patriarcal da lei, o ónus da prova e a moral divergem, num cruzamento onde a emoção e a experiência colidem com as regras do jogo. Teresa Sequeira | Força de Produção

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