Revista do Villa
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Convidamos você a se juntar a nós nesta jornada, acompanhando as novidades e publicações
em forma de matérias, entrevistas e artigos realizados pela equipe de colunista.
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- A chuva molha a Semente Crescente
Ao amanhecer levo em minhas singelas mãos uma semente tão pequena, mas tão pequena e sem saber o que vai ser Cavo um buraco e enterro pra ver o que vais acontecer No jardim do fundo da minha casa ela ficou e o sol surgiu Pego a jarra de água da primeira vez para regar e molhar Sei do cuidar, mas a chuva vem também ao despertar do nublado no céu O fenômeno da natureza com tempo faz brotar e aparecer daquela semente Algo diferente, uma linda folhinha verde, brilhando e radiando Com passar do tempo vi um lindo pé de macieira, carregados de maçãs, vermelhas, lisas e redondas Meu sorriso e encantar em saber que pequenas sementes, agora uma grande árvore frutífera Não posso esquecer a chuva que molha a semente crescente Posso agora com todo cuidado desfrutar e sentir o habitar do jardim Tão maravilhoso ficou, que irei um momento para tirar foto especial Agora compartilho a natureza que Deus me deu...a Macieira no verão Agora me serve como sombra para descansar debaixo e ler um lindo livro Gratidão pela semente, chuva, árvore, sombra, leitura e fruta a saciar . João Paulo Penido Brasileiro, 43 anos, divorciado, tenho dois Filhos, sou natural de Monte Carmelo/MG. Atualmemte resido em São Paulo/SP, exerco atividades como Agente Escolar/Consultor Comercial/Tributário. Formado em Administração (Usf-Itatiba/SP), Cursando Pedagogia (Faculdade Anhanguera) e tenho como hobbies jogar futebol, tocar violão, ler.
- Claudia Abreu vem a Portugal apresentar espectáculo inspirado em Virginia Woolf
A reconhecida actriz brasileira traz finalmente a Portugal a sua primeira criação para palco. O poderoso monólogo, VIRGINIA , está em cena no Teatro Maria Matos nos dias 6, 7, 8 e 9 de Fevereiro . Imagens/press kit: https://9tiox.r.a.d.sendibm1.com/mk/cl/f/sh/1t6Af4OiGsGQ0yNReRbd3MMAJNIysn/fxhhnd4QlyCI Cláudia Abreu apresenta o seu primeiro monólogo, idealizado e escrito pela própria a partir da vida e obra de Virginia Woolf. Em cena, a actriz interpreta a genial escritora inglesa, cuja trajectória foi marcada por tragédias pessoais e uma linha ténue entre a lucidez e a loucura. A estrutura do texto apoia-se no recurso mais característico da literatura da escritora: a alternância de fluxos de consciência, capaz de ‘dar corpo’ às vozes reais ou fictícias, sempre presentes na sua mente. A dramaturgia de “ VIRGINIA ” foi concebida como inventário íntimo da vida da autora. Nos seus últimos momentos, ela recorda acontecimentos marcantes da sua vida, a paixão pelo conhecimento, os momentos felizes com os amigos do grupo intelectual de Bloomsbury, além de revelar afectos, dores e o seu processo criativo. " VIRGINIA" é o resultado dos vários cruzamentos que a obra de Virginia Woolf efectuou com a trajectória de Cláudia Abreu. A vida e a obra da autora inglesa são os motores de criação deste espectáculo, fruto de um longo processo de pesquisa e experimentação que durou mais de cinco anos. O primeiro monólogo da carreira da actriz, marca ainda a sua estreia na dramaturgia e o regresso da parceria com Amir Haddad, que a encenou em ‘Noite de Reis’ (1997). Estreado em 2022 o espectáculo teve desde então duas temporadas em São Paulo e no Rio de Janeiro, tendo ainda passado por mais de 20 cidades brasileiras e registado mais de 40.500 espectadores. A relação de Cláudia Abreu com Virginia Woolf começou em ‘Orlando’, encenação assinada por Bia Lessa, em 1989, aos 18 anos. Contudo, foi em 2016 que reencontrou e mergulhou profundamente de cabeça no universo da autora. Após ler e reler alguns livros, incluindo as memórias, biografias e diários, a vontade de escrever sobre Virginia falou mais alto. "Eu me apaixonei por ela novamente. Fiquei fascinada ao perceber como uma pessoa conseguiu construir esta obra brilhante com tanto desequilíbrio, tragédias pessoais e problemas que teve na vida. Como ela conseguiu reunir os cacos?", questiona a actriz, que vê ‘VIRGINIA’ também como um marco de maturidade na sua trajetória: "O texto também vem deste desejo de fazer algo que me toca, do que me interessa falar hoje. De falar do ser humano, sobre o que fazemos com as dores da existência, sobre as incertezas na criação artística, também falar da condição da mulher ontem e hoje. Não poderia fazer uma personagem tão profunda sem a vivência pessoal e teatral que tenho hoje", declara Cláudia. "Fazer um monólogo foi uma opção natural neste processo, pois todas as vozes estão dentro dela. Eu nunca quis estar sozinha, sempre gostei do jogo cénico com outros colegas, mas a personagem me impeliu para isso", analisa Cláudia, cujo processo de criação se desenvolveu a partir de uma série de improvisações que fez ao longo dos últimos anos, em especial durante a pandemia, já acompanhada por Amir Haddad. A chegada de Amir ao projecto veio ao encontro do desejo de Cláudia em encenar o seu próprio texto. "Ele tem como premissa a liberdade, permite que o actor seja o autor de sua escrita cénica, isso foi fundamental em todo o processo. O actor é um ser da oralidade, a maior parte do texto foi escrita a partir do que eu improvisava de maneira espontânea e depois organizava como dramaturgia", relata a actriz, que se aventurou na escrita pela primeira vez com o guião da série "Valentins", em 2017. Malu Valle, que assina a co-encenação do espectáculo, entrou no processo quando Amir se recuperava de covid e contribuiu em toda a etapa final de ‘VIRGINIA’. Revista do Villa
- “Acidente Aéreo na Algarvia” é tema de novo livro de Adélio Amaro
Obra será apresentada dia 27/10 no Centro Municipal de Atividades Culturais, na Vila do Nordeste, na ilha de São Miguel, Açores O investigador e escritor leiriense Adélio Amaro apresenta o seu novo livro “1949 – Acidente Aéreo na Algarvia” no próximo dia no dia 27 de outubro, domingo, pelas 18 horas, no Centro Municipal de Atividades Culturais, na Vila do Nordeste, na ilha de São Miguel, Açores. A entrada é livre. A obra será apresentada por José Andrade, diretor Regional das Comunidades do Governo dos Açores, e conta com o apoio da Câmara Municipal do Nordeste. Recorde-se que a madrugada de 27 para 28 de outubro de 1949 ficou marcada pela queda do avião Constellation F-BAZN da Air France, no Pico Redondo, na Algarvia, Nordeste, ilha de São Miguel, nos Açores, causando a morte aos 48 ocupantes. Entre as vítimas estavam figuras mundialmente conhecidas como Marcel Cerdan, campeão do mundo de boxe, Ginette Neveu, violinista de reconhecimento mundial, Boutet de Monvel, pintor francês de renome, Kay Kamen, colaborador do Walt Disney. Este acidente aéreo na Algarvia ocorreu há 75 anos (1949-2024). Dentre outras distinções, Adélio Amaro é membro correspondente da Academia Luso-Brasileira de Letras (ALBL), uma entidade com sede no Rio de Janeiro, Brasil, e que se destaca por ser referência no contexto literário e cultural entre Brasil e Portugal, reunindo renomados autores em língua portuguesa. Este escritor, que é também presidente do Centro do Património da Estremadura e consultor para a Cultura Popular na Câmara Municipal de Leira, foi também distinguido recentemente pela Academia de Filosofia e Ciências Humanísticas Lucentina – AFCHL, com sede no Brasil. ( Fotografia cedida pelo autor) Ígor Lopes Jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, pela FACHA Brasil; Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Especialista em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara; Especialista em Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela e Doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior. Foi professor convidado de MBA em Hard News nas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA Brasil).
- Salvador Menezes (Tipo) lança curta “Um dia de ‘Vigia’”
Editado em Março passado, Vigia , é o segundo álbum de estúdio de Tipo , projecto a solo de Salvador Menezes que lança agora a curta musical, “ Um Dia de ‘Vigia ’”. Gravado ao longo de um dia, entre as 8h18 e as 23h22, “ Um Dia de ‘Vigia ’” acompanha Tipo , no local onde o álbum foi criado num retorno à essência das composições que integram o disco, só voz e guitarra – tal e qual as demos originais. Tipo assina o conceito, produção, gravação e pós-produção da curta que gravou com smarthpones emprestados da família e dicas de captação de som de amigos. O resultado é uma viagem pictórica pelo litoral alentejano, o mesmo universo visual que serviu de pano de fundo e influência para a composição de " Vigia ". ”Vigia é nome de casa. Em Março de 2020, quando o nascimento da minha segunda filha coincidiu com o primeiro confinamento, foi para onde me exilei com a minha família. Foi também onde voltei, nos três anos seguintes, para continuar o que tinha começado. Toda a base do álbum foi composta na "Casa da Vigia", portanto, de todo um conjunto de decisões a que um processo de fazer um disco obriga, nomeá-lo foi a tarefa mais fácil e óbvia.” Salvador Menezes (Tipo) Link para video no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=KIpwfLvCwvQ Link pra descarregar Press Kit: https://9tiox.r.a.d.sendibm1.com/mk/cl/f/sh/1t6Af4OiGsGQ0yNReRbd3MMAJNIysn/uQB7dadJ7ZOU Agenciamento: Força de Produção] L ançamento de "Discos Submarino" Revista do Villa
- Roxy Dinner Show recebe embaixadores de Turismo do Rio de Janeiro
A nova casa de espetáculo, com uma proposta inovadora de jantar e show, Roxy Dinner Show recebeu um grupo de embaixadores de Turismo do Rio de Janeiro para experimentar um delicioso jantar e assistir ao show aquele abraço que nos leva para uma viagem pelos ritmos brasileiros. Foi uma noite de muita interação com um serviço de alta qualidade com um grupo de colaboradores bem treinados e amigáveis. ”É um Rio que nos orgulha é que precisava de um local central para turistas nacionais e estrangeiros e moradores da cidade para uma vivência única do folclore nacional e da alta gastronomia . Veja quem passou por lá! (fotos: divulgação) Revista do Villa
- Teatro Adolpho Bloch apresenta “Rio Uphill - O Musical”, primeiro musical brasileiro totalmente original criado em Nova York
Espetáculo que estreia em 27 de outubro conta a história do encontro de dois jovens cariocas de realidades bem distintas e seus desafios Link para imagens: https://drive.google.com/drive/folders/1rTlaJZ7_MA_2lNQzUpIywnwknQZLu7J9 Um evento inesperado na véspera de Ano Novo reúne Miguel, nascido e criado na favela fictícia Morro do Sol, e Daniel, um privilegiado jovem da Zona Sul do Rio de Janeiro. Durante esse encontro, Daniel se aproxima da comunidade e se apaixona pela irmã de Miguel, Júlia. Os problemas aumentam quando um vídeo comprometedor se torna viral na internet, colocando à prova os desafios e obstáculos pessoais de Miguel, Júlia e Daniel diante de uma sociedade parcial. Essa é a sinopse de Rio Uphill – o musical , que estreia no Teatro Adolpho Bloch , no próximo dia 27 de outubro. Com direção de Gustavo Barchilon , o musical é apresentado pelo Ministério da Cultura e Petrobras e tem coprodução da Barho Produções e JMP Produções Artísticas. Radicada há dez anos nos Estados Unidos, para onde foi estudar teatro musical, a produtora teatral e autora Juliana Pedroso alimentava a ideia de fazer uma obra original que levasse a cultura brasileira ao público da Broadway. Em parceria com o escritor e compositor premiado Matthew Gurren e do músico brasileiro de carreira inter nacional Nanny Assis , Juliana criou Rio Uphill – o musical . O primeiro musical totalmente original com temática e criação brasileiras desenvolvido em Nova Iorque, Rio UpHill estava pronto para iniciar carreira quando veio a pandemia. Sem poder ganhar os palcos, o espetáculo foi registrado como filme independente, o que lhe rendeu 22 indicações e prêmios internacionais, em especial por sua música, composta por Matthew Gurren e Nanny Assis . Antes disso, o musical já havia sido indicado ao prestigioso Richard Rogers Awards (2020), destinado a musicais em desenvolvimento em Nova Iorque. Sobre o filme independente RIO UPHILL - Parte I é um filme independente e de vanguarda que surgiu como resultado da pandemia de COVID. É baseado no musical teatral RIO UPHILL. À medida que o streaming online decolou como um canal para produções teatrais (Hamilton no Disney+), muitas dessas obras eram arquivos filmados de apresentações ao vivo. Queríamos dar um passo adiante e criar um híbrido entre teatro e cinema para uma experiência de visualização mais dinâmica nunca vista antes. Inspirado em Pass Over , de Spike Lee, e Dogville , de Lars von Trier, RIO UPHILL foi filmado em um único palco usando design de produção minimalista e técnicas cinematográficas, esforçando-se para ultrapassar os limites de como o teatro e o cinema podem ser vistos pelo público mundial. Sobre o Teatro Adolpho Bloch Localizada no histórico Edifício Manchete, na Glória, Rio de Janeiro, projetado por Oscar Niemeyer e com paisagismo de Burle Marx, o Teatro Adolpho Bloch é palco de momentos célebres da nossa cultura. Desde maio de 2019, o Instituto Evoé é responsável por devolver ao Rio de Janeiro esse espaço icônico, porém ainda mais moderno, transformado num complexo cultural. Graças à genialidade de Niemeyer, que criou um palco reversível, tornou-se possível, em um período desafiador, como a pandemia, promover espetáculos e eventos tanto na área externa, ao ar livre, quanto na interna. Ou nas duas ao mesmo tempo, em formato arena, proporcionando aos artistas, produtores, além dos cariocas e turistas, múltiplas formas de se criar e consumir arte e entretenimento. A construção é um ícone carioca – na arquitetura e na história que carrega. Único teatro na cidade do Rio de Janeiro que possui um palco reversível, permitindo que o público se acomode na área externa da casa de espetáculos, o Teatro Adolpho Bloch ganhou, em 2021, o formato arena, com capacidade para 359 lugares internos e 120 externos e um palco de 140m², equipado com a melhor estrutura. O espaço abriga ainda bistrô Bettina Café & Arte. FICHA TÉCNICA Diretor Artístico: Gustavo Barchilon Concepção: Juliana Pedroso Diretor de Produção: Thiago Hofman Autores: Juliana Pedroso e Matthew Gurren Compositores: Matthew Gurren e Nanny Assis Letras: Matthew Gurren Desenho de Luz: Maneco Quinderé Coreógrafos: Gabriel Malo e Nyandra Fernandes Figurinista: Wanderley Gomes Versionista: Talita Real Diretor Musical | Arranjador | Orquestrador: Carlos Bauzys Consultora de Representações Raciais e de Gênero: Deborah Medeiros Coordenadora Artística: Giselle Lima Cenógrafa: Natália Lana Cenógrafo Assistente: Victor Aragão Visagista: Feliciano San Roman Designer de Som: Paulo Altafim Assistente de Direção: Isabel Castello Branco SERVIÇO: RIO UPHILL – O Musical Local: Teatro Adolpho Bloch Endereço: Rua do Russel, 804, Glória Temporada: 27 de outubro a 17 de novembro de 2024 Quintas e sextas às 20h / Sábados às 17h e 20h/ Domingos às 16h e 19h Vendas online: https://bileto.sympla.com.br/event/97858/d/276098?_gl=1*v8ef8e*_gcl_au*MTYxMDgxNDE2OS4xNzI1Mjk4MjMy*_ga*NjgyMzg5NzguMTcyNDA4ODMzNg..*_ga_KXH10SQTZF*MTcyNTI5ODIzMi4xNy4xLjE3MjUyOTgyMzMuNTkuMC4xNDU0MjQ1MjI2 Valor: Entre R$20,00 e R$160,00 Classificação: 16 anos Duração: 110 minutos Capacidade: 359 pessoas Teatro com acessibilidade Alex Gonçalves Varela Alex Gonçalves Varela, historiador, professor do Departamento de História da UERJ, e autor de diversos artigos cientificos e livros. Atuou como pesquisador de enredo no universo das Escolas de Samba, sagrando-se campeao nos anos de 2006 e 2013. Amante das artes e da cultura.
- Entrevista com o Figurinista Chico Spinosa
Minha entrevista desta semana é com o figurinista, carnavalesco e comentarista de carnaval Chico Spinosa. 1- Olá Chico Spinosa! Você nasceu em Tabapuã, interior de São Paulo. Quais são as lembranças que você tem da sua cidade natal? Sou nascido em TABAPUĂ, interior do estado de São Paulo, uma cidadezinha que até hoje continua pequena. Minhas memórias estão nas coisas simples, família, brincadeiras no cafezal e nos terreroes de café e ir nadar no Rio que corta a fazenda... uma criança feliz. 2 - Você poderia comentar sobre os seus pais, infância e adolescência, e formação primária e secundária? Minha mãe era educadora do grupo escolar , filha de médicos e meu pai motorista de caminhão que vivia na estrada , fui muito mimado pela madrinha que vive até hoje na fazenda, saí da minha cidade aos doze anos e viemos para a cidade grande em busca dos estudos para os irmãos. Éramos quatro. A formação secundária se deu em plenos anos sessenta, anos da ditadura, na capital do estado, na cidade de São Paulo, que se tornou a grande paixão da minha vida. Tivemos uma infância e juventude com todas as facilidades que uma família abastada possa ter. 3- Quando você começou a se interessar pela criação de figurinos? Aos dezessete anos, conheci no mercado de tecidos da 25 de março um grande produtor da TV TUPI e me convidou para um papo e me ofereceu o meu primeiro emprego, na novela de Ivani Ribeiro, Mulheres de Areia, com Eva Wilma, juntamente com o figurinista antigo Paulo Varelli, uma proposta de modernizar o figurino e o comportamento dos núcleos jovens da novela. Em paralelo começamos a produzir uma próxima novela de época , se passava na década de vinte, O MACHÃO, com António Fagundes e Maria Izabel de Lizandra, para após o término do grande sucesso que foi Mulheres de Areia. E a partir daí veio o gosto, o carinho os estudos e as pesquisas sobre épocas em novelas. 4- Como se deu a sua formação como figurinista? Minha formação como figurinista foi autodidata, com muito estudos e pesquisas como faço até hoje, apesar de estar cursando a História da Arte com Dino Lovecchio. 5- Você ingressou na televisão brasileira na década de setenta na extinta TV Tupi. Como eram as condições de trabalho para um figurinista naquele momento? A TV Tupi foi uma grande escola, não só para mim, mas para a maioria dos profissionais que por lá começaram, grandes diretores, e atores, maquiadores, cabeleireiros, cenógrafos iluminadores, eu tive o prazer e o aprendizado de viver essa grande escola de televisão. No começo, em preto e branco, e depois com a televisão se tornando colorida, aprendemos testando cores e texturas até conseguirmos bons resultados. Em termos de criatividade foi um mar turbulento e fabuloso 6- A seguir, você ingressou na equipe de figurinistas da TV Globo. Como se deu o seu ingresso na emissora? Quem eram os figurinistas que integravam a equipe? Quando a teve tupi fechou (faliu), fiz incursões pela TV Cultura de São Paulo e depois acabei fazendo tres novelas na Rede Bandeirante entre elas a novela Cara Cara com Fernanda Montenegro, Débora Duarte, Luís Gustavo e David Cardoso....e aí veio o convite para a Rede Globo para fazer o figurino de Homem Proibido, com o David Cardoso. Acabei ficando trinta anos na Globo. Mas eu me apaixonei pela linha de shows, humor, fiz Jo Soares, Chico Anisio show, e especiais, e os grandes musicais como Criança Esperança, que fiz parte da equipe de criação por mais de quinze anos, Amigos, e os grandes musicais de final de ano como Rita Lee, Simone, Robeto Carlos, todos sobre a batuta de Aloísio Legei. Na Globo encontrei grandes nomes no figurino: Berardi um mestre, Marília Carneiro um exemplo, Beth Felipeck, Marco Aurélio Rodrigues, Elena Gastal, Paulo Lois um amigo, enfim os melhores do figurino no país em televisão. 7- Você realizou inúmeros trabalhos na emissora. Qual deles você mais gosta de destacar? Um dos trabalhos que mais gosto de me lembrar foi o Circo Rita Lee, especial de final de ano. Foi muito importante Rita na minha vida, foi o lisérgico que me faltava e que durou em quarenta anos de amizades e grandes parcerias, Marca da Zorra e por último a exposição no MIS. 8- Da televisão, você foi atuar no carnaval também. Existe diferença em criar um figurino para a televisão e para um desfile de Escola de Samba? Justifique. Da televisão, eu fui convidado por Mário Monteiro a fazer carnaval, um desafio maior, sair do vício de monitores e fazer grande desfiles em céu aberto, sem ensaios geral, mais aprendizados, proporções e volumes que me fizeram me apaixonar e ter grandes resultados entre Rio e São Paulo. Paulicéia Desvairada. 1992 Rio. Estácio de Sá; Banzai 1998 São Paulo. Vai Vai; Acorda Brasil, 2008 Vai Via ; Salve Jorge 2016 Estácio de Sá... e assim se passaram trinta e tres anos da minha vida acreditando, fazendo, e me surpreendendo com os resultados. Conhecer o samba e o carnaval foi mágico na minha vida até que um dia fui convidado para fazer parte do time de comentarista de carnaval junto com Maria Augusta, Haroldo Costa, Pretinho da Serrinha e Arlindo Cruz, foi uma honra e uma grande experiência que a televisão me concedeu. Durante toda a minha história no carnaval só me falta fazer uma homenagem carinhosa a Rita Lee. "Por isso não provoque é cor de rosa choque". 9- O que é ser um figurinista? Como você define o seu trabalho? Ser figurinista é adequar um guarda roupa para cada personagem dentro de uma dramaturgia. Na minha época eram elencos pequenos e fortes, com personagens e talentos. Hoje mudou muito. Elencos enormes, desinteressantes e muitos personagens que a profissão de figurinistas se delapidou e se tornaram para satisfazer o mercado em produtores de moda e sacoleiros de luxo. 10- Quais são os seus projetos futuros? Antes de falar em futuro, depois de cinquenta anos de trabalho, participei com o Grande Abel Gomes da abertura de duas olimpíadas, uma do exército como criação e construção, e a outra olimpíadas como colaborador e executor. Abel Gomes foi sempre um grande parceiro em grandes trabalhos desafiadores, e exemplo a vinda do Papa Francisco e a missa em Copacabana. Voltando um olhar para o futuro sempre estaremos com nossas raizes, "o Teatro" um lugar tranqüilo para novas experiências e novas memórias. Adoro músicas! Adoro teatro! Chico Vartuli Arquiteto, dedicado a interiores, com pós graduação em Berlim e curso de decoração em Londres, amante da arte e cultura. De um tempo para cá começou um hobby; escrever colunas, dedicando se a buscar pessoas, histórias interessantes voltadas ao mundo artístico.
- Roxy Dinner Show abre as portas em noite icônica em Copacabana
Novo ícone do entretenimento do Rio de Janeiro, totalmente repaginado, recebeu personalidades em noite de estreia O emblemático Roxy Dinner Show fez sua grande estreia na noite desta quinta-feira (17), em Copacabana. Com investimento de R$ 67 milhões, o antigo cinema de 1938, que agora abriga um espaço de 4.400m2, abriu suas portas com o espetáculo “Aquele Abraço”, criado pelo diretor artístico Abel Gomes. Em numa noite de gala, o empresário à frente do projeto, Alexandre Accioly, ao lado de Renata Padilha, recepcionou os convidados com um coquetel no novo e suntuoso foyer, e depois foram direcionados para o salão principal da casa e local onde acontece o serviço de jantar e show. Gilberto Gil e sua esposa, Flora Gil, a atriz Betty Faria, o cantor Belo, o ícone da televisão Boni, além do governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite prestigiaram a estreia do Roxy. A apresentação é uma viagem sensorial pelo Brasil, que celebra a diversidade e a alegria do nosso país. Os convidados assistiram em 1o mão o espetáculo que promete ser uma experiência sensorial completa, e trouxe um pouco do nosso repertório musical, com direito a funk, frevo, bossa nova e diferentes ritmos do Brasil Veja fotos do evento (por Vera Donato) Assessoria BT Comunicação Rozangela Silva-(21) 99998 1802 Email- rozangelasilva@btcom.com.br Vera Donato
- Sociedade Baiana no Século XIX - Parte III
Nesta edição chegaremos na terceira parte de nossa série, onde falaremos dos mais importantes adventos do século XIX. 1888 - Abolição da escravatura na Bahia O Brasil foi o último bastião da escravidão nas Américas. Estudos apontam que em 1886-87 na província da Bahia viviam 76.838 cativos ou cerca de 10% de toda a população escrava do país. Os proprietários baianos se aferraram ao trabalho escravo até “as vésperas da abolição”. A maioria das grandes fazendas mantinha ainda os cativos como mão de obra fundamental. Muitos daqueles escravocratas baianos foram surpreendidos pela lei que aboliu de forma imediata e incondicional a escravidão. Alguns consideraram a abolição “um ato arbitrário da representação nacional”. Sabiam das discussões no parlamento, mas não imaginavam que seria aprovada a abolição sem uma lei que obrigasse os libertos a trabalhar. É que a lei de 13 de maio significou uma ruptura na estratégia de emancipação gradual adotada pelo Brasil. A Lei do Ventre Livre, de 1871, garantia poder senhorial sobre os ingênuos até 21 anos e a Lei dos Sexagenários, de 1885, previa 13 anos para a extinção da escravidão. A chamada Lei Áurea foi aprovada às pressas, em resposta à deserção dos escravos das fazendas e ao movimento social de massa que o abolicionismo se tornou. Há quem diga que a Princesa Isabel, na ocasião como Princesa Regente (graças a uma doença de seu pai o Imperador Dom Pedro II), aproveitara a ocasião para assinar a Lei Áurea, que a tempos a sociedade e a Família Imperial almejavam. No entanto não previa, como queriam os proprietários de escravos; indenização ou dispositivos que forçassem os libertos a permanecer trabalhando nas fazendas. Na Bahia, a aprovação da abolição provocou diferentes reações. Muitos proprietários ficaram em choque, não só pela abolição, mas também pelas atitudes de autonomia e independência dos libertos no imediato pós–abolição. Para muitos “ex-cativos”, a extinção da escravidão ensejaria também o acesso à terra e o fim de hierarquias raciais. Um subdelegado escreveu informando que “o contágio das ideias perniciosas do comunismo queria surgir de chofre no distrito, depois da Lei Áurea”. Circularam várias notícias de invasão de terras, em geral pertencentes ao “ex-senhor”. Como nos Estados Unidos, aqui uma das expectativas de liberdade era possuir um pedaço de terra para plantar - “a distribuição de terra parecia ser uma consequência lógica da abolição”. Para muitos, ser livre significava trabalhar para si (na sua própria terra, na pesca, no trabalho ambulante), garantindo o controle sobre o tempo e o ritmo do trabalho. Vender a força de trabalho por um módico salário em condições semelhantes às vivenciadas no cativeiro, pode não ter sido o sonho de liberdade dos egressos da escravidão. O que explica um pouco a momentânea “perturbação”/desorganização do trabalho no imediato pós-abolição; alguns engenhos não concluíram a safra porque muitos libertos abandonaram as fazendas - se recusavam a trabalhar nos mesmos moldes da escravidão. Muitos se dirigiram para Salvador, Santo Amaro e Caravelas logo após a aprovação da lei - “na cidade, a liberdade é mais livre”. Os planos do Imperador Dom Pedro II para os escravos libertos após a abolição da escravatura incluíam: Acompanhar a Lei Áurea com leis que garantissem o direito privado à terra para os “ex-cativos”. Apoiar os planos econômicos de André Rebouças, que visavam a reforma agrária e a qualificação da população nativa para o trabalho industrial. Os anos de 1888 e 1889 foram marcados por conflitos entre ex-senhores, polícia e libertos e também por protestos e resistência individual dos ex-cativos que se expressaram no que os fazendeiros e autoridades chamaram de “desobediência e insubordinação”. As festas dos 13 de maio, em especial, tornaram-se objeto da atenção policial; vistas como espaços de desordem e confusão, aí se materializaram desafio a ex-senhores e autoridades locais. A festa tornou-se então um meio de protesto político em uma conjuntura de extrema politização e disputas sobre os significados que a liberdade deveria assumir. No pós-abolição, a Bahia experimentou a “politização da vida cotidiana” e os chamados 13 de maio, disputara palmo a palmo os significados da liberdade. Um liberto no sul da Bahia estava na porta de casa falando impropérios contra as autoridades e gritando para os policiais “que podia fazer o que quisesse, pois era livre”. Foi preso, mas não deixou por menos. Entrou com um processo judicial contra a prisão ilegal. Esses protestos e pequenas rebeldias dos libertos, a micropolítica do cotidiano, como resistir à prisão, afirmar-se livre, admoestar publicamente conhecidos escravocratas, assumir filiação partidária, questionar prisões arbitrárias ensejaram batalhas políticas e judiciais que desafiaram os limites da liberdade, e forjaram percepções de direito e cidadania no pós-abolição. 1889 – “Proclamação” da República na Bahia Em 17 de novembro de 1889 foi “proclamada a República na Bahia”, no Forte de São Pedro, dois dias após a data de referência nacional. O governo provisório foi chefiado por Deodoro da Fonseca. O vice chefe foi Ruy Barbosa. Pouco se produziu sobre a historiografia do movimento republicano na Bahia, sempre justificado pelo argumento de que a Bahia foi a última província a aderir ao novo regime ou de que, após o advento da república, os velhos políticos do antigo regime se reposicionaram no poder. Segundo Brás do Amaral, o primeiro clube republicano da Bahia foi inaugurado em 1876 e sofreu imediata repressão do presidente da Província, mas, naquele mesmo ano, apresentou candidatos às eleições municipais. Outros centros republicanos surgiam e despareciam com certa efemeridade, a exemplo do Clube da Academia de Medicina da Bahia e o Clube Republicano Federal, este último fundou o Partido Republicano com publicação do seu primeiro manifesto em 1889. Fontes : Arquivo Nacional Biblioteca Nacional IPHAN UFBA André Conrado - colunista da Revista do Villa Cidadão do mundo, carioca de nascimento e atualmente residindo em Salvador/Bahia; profissional de múltiplas habilidades. Hoteleiro de formação, com pós-graduação em Gestão de Turismo, estudou em Boston/USA. Apaixonado por artes, história e viagens, é apreciador de relíquias mundo afora. Com gosto e senso de humor apurado, busca incessante conhecimento em diversas Áreas e Gestão em Hospitalidade. Em sua coluna “ Relíquias da História “ na Revista do Villa, irá levar ao leitor uma verdadeira viagem pela história e o conhecimento.
- Sociedade Baiana no Século XIX - Parte II
Nesta edição continuaremos nossa viagem cronológica sociedade baiana no século XIX. 1859 – Visita do Imperador Os três mais ilustres membros da família de Bragança no Brasil visitaram a Bahia em momentos e circunstâncias diferentes, mas, somente Dom Pedro II fez um diário de viagem, com anotações de seu próprio punho, registrando as suas impressões no dia-a-dia de sua longa jornada, em 1859, pelas províncias do Norte. Seu pai Dom Pedro I, já estivera antes na Bahia, em 1826, com a esposa a Imperatriz Leopoldina e a amante Domitila - Marquesa de Santos - juntas. O soberano não teve nenhum escrúpulo em submeter a sua mulher a tamanha humilhação. Foi uma visita política, permaneceu apenas 19 dias e não fez qualquer registro. Antes, em 1808, o Príncipe Regente Dom João VI, demorara-se um mês e quatro dias em Salvador como citamos na matéria anterior, quando aqui fundou a Primeira Faculdade de Medicina do país, enquanto aguardava a Corte se estabelecer no Rio de Janeiro. Dom Pedro II demorou na Bahia menos do que seu avô, mas, se permitiu uma visita mais ampla. Aportou em Salvador em 06/10/1859, ventava muito, anotou no seu diário que não sabia como não se constipou e descreveu as ruas como “estreitas e enlameadas” e a iluminação das casas como “bonitas e principalmente a do Forte do Mar ”. Na hora de se recolher admirou o luxo de seu quarto: “nunca vi tanta prataria”. No dia seguinte o Imperador visitou o Arsenal da Marinha e a Catedral, onde compareceu ao “Te Deum” na Catedral, cujo segundo ele, “a música foi péssima”, e assistiu o sermão do Cônego Fonseca Lima que lhe pareceu “monótono” e com “elogios de mais”. Em seguida visitou igrejas e bebeu “agua boa”. No dia anterior queixara-se do gosto de ferro da água que lhe foi oferecida. Á noite foi ao Teatro São João, onde assistiu à uma Opera. Na sequência da viagem visitou os sítios históricos da Guerra da Independência, a Faculdade de Medicina, o hospital e asilo dos expostos da Santa Casa de Misericórdia que mandou confeccionar uma cadeira de jacarandá com emblema da instituição em alto relevo para o Imperador sentar. Visitou também conventos, quarteis, prisões, assistiu aulas e enfadonhos discursos e visitou a Biblioteca Pública. Em 28 de outubro o Imperador foi ao Bonfim, admirou a “bela alameda de palmas dendê” da avenida dos Dendezeiros. Fez inúmeras e vultuosas doações, uma delas para o arcebispo a quem solicitou repartir entre os vigários da cidade, para o asilo dos meninos abandonados da Santa Casa de Misericórdia, para funcionários de algumas instituições. A sua visita à Bahia, não se limitou à capital, andou pelo recôncavo e se permitiu declarar para si mesmo, já que o diário de viagem era íntimo, quando lhe desagradava, bajulação excessiva ou se entediava com enfadonhos e chatos discursos e oratórias sem graça. Parte do diário do Imperador se perdeu, deixando de registrar alguns dos momentos por ele vividos na Bahia. Um diário rico em informações e impressões, com um toque de bom humor e ironia, sempre que as circunstâncias exigiam . (Imagem 5) 1864 - Começou a Guerra do Paraguai . Os baianos tiveram grande participação na solução do conflito. Com a participação dos “Zuavos Baianos”, que foi um batalhão de soldados negros e mestiços que se alistaram nos Voluntários da Pátria e lutaram na Guerra do Paraguai; conflito que ocorreu entre os anos de 1864 e 1870. A guerra envolveu o Paraguai e uma aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai. O termo "zuavo" deriva das unidades de infantaria ligeira do exército francês, caracterizadas pelo uso de uniformes exóticos e coloridos, inspirados nas vestimentas dos soldados norte da África e do Oriente Médio. No caso dos Zuavos Baianos, eles adotaram esse nome em referência aos zuavos franceses, mas adaptaram seus uniformes ao contexto e clima do Brasil. O batalhão Zuavos Baianos se formou com negros livres e escravizados. Muitos desses homens enxergaram na oportunidade de servir ao exército uma chance de alcançar liberdade e conquistar algum bem. Juntamente com outras tropas brasileiras, enfrentou inúmeras dificuldades ao longo da guerra, como doenças, fome e condições precárias no campo de batalha. Os Zuavos participaram de batalhas importantes, como a Batalha de Tuiuti, e tiveram um papel significativo no conflito. Segundo Jolivaldo Freitas, a participação dos Zuavos Baianos e de outros negros na Guerra do Paraguai é frequentemente negligenciada ou esquecida na história oficial do Brasil. A contribuição desses homens muitas vezes não é reconhecida, apesar de sua valentia e dedicação à causa nacional. Em 1865 , o baiano Ângelo Moniz da Silva Ferraz era o Ministro da Guerra e negociou a rendição dos paraguaios em Uruguaiana. O Baiano Zacarias de Góis e Vasconcelos foi Presidente do Conselho de Ministros, de 1866 a 1868, durante a Guerra. Foi o baiano José Maria da Silva Paranhos, quem assinou o acordo de paz, pondo fim à Guerra, em 1870. De grande destaque, foi a heroína baiana Anna Nery, como enfermeira no Corpo de Saúde do Exército. O baiano André Rebouças, amigo íntimo da família Imperial, serviu como engenheiro militar durante a Guerra. Além de suas realizações como engenheiro, destacou-se como um abolicionista fervoroso. Ele usou sua influência e posição privilegiada na sociedade para advogar pela emancipação dos escravos. Na próxima matéria chegaremos à tão aguardada Abolição da Escravatura em 1888. Não percam! Fontes: Arquivo Nacional, IPHAN e UFBA. André Conrado - colunista da Revista do Villa Cidadão do mundo, carioca de nascimento e atualmente residindo em Salvador/Bahia; profissional de múltiplas habilidades. Hoteleiro de formação, com pós-graduação em Gestão de Turismo, estudou em Boston/USA. Apaixonado por artes, história e viagens, é apreciador de relíquias mundo afora. Com gosto e senso de humor apurado, busca incessante conhecimento em diversas Áreas e Gestão em Hospitalidade. Em sua coluna “ Relíquias da História “ na Revista do Villa, irá levar ao leitor uma verdadeira viagem pela história e o conhecimento.